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Moro, o nome da moda durante 5 anos no Brasil, hoje não empolga ninguém e está cada dia mais isolado e esquecido

Aquele juiz que causava frisson na mídia, que obrigava os repórteres a se engalfinharem para conseguir um espaço nas ultra disputadas aparições públicas do magistrado celebridade, não existe mais.

Aquela histeria frenética dos microfones e holofotes da grande mídia, deu lugar a um descaso inacreditável com a candidatura do ex-herói.

Moro, de cara nova, a do político sem conteúdo ou qualquer outra qualidade que possa trazer algum vento pra sua pipa, é um crepúsculo.

O algoz de Lula jurava que, pisando na cabeça do ex-presidente mais bem avaliado da história, estaria pisando num degrau sagrado que lhe levaria à gloria final sendo consagrado com posto mais alto da República, coroado pelo povo e pela elite.

Nada disso se vê. Moro está num não lugar na disputa para a presidência da República e Lula nadando de braçada isolado no 1º lugar em todas as pesquisas.
Moro é uma espécie de ornitorrinco eleitoral.

Pior, além de oco e fútil, tem uma péssima capacidade de comunicação. Pra piorar, produz material para servir de chacota contra si, como a sua publicação em rede social em conversa com o novo aliado, o Mamãe Falei.

Ou seja, Moro não tem tração para subir nem um pontinho. Seus apoiadores fieis não são tão fieis assim. Por isso oscila como caranguejo andando de um pra outro.

A mídia amiga já começa a “explicar” seu fracasso eleitoral, dizendo que ele não tem estrutura de campanha, que seu partido é pequeno, que não terá um tempo de TV adequado e toda aquela baba de quiabo de quem já não vê chances de sair alguma coisa dessa celebridade de papelão e pé de barro.

Suas alianças com Dória e Pacheco são dois abraços de afogados que mostrarão que ele caminha pra trás com candidatos não da 3ª via, mas da 3ª divisão. Isso não soma, só subtrai.

Moro é um fascista cordial, um tirano perfumado, um déspota de cristaleira, coisa que os mais extravagantes da direita vaca louca não gostam e a direita preguiçosa de pijama não se interessa.

Bolsonaro e Moro vieram do mesmo grupo fascista, que apenas foi dividido em dois por disputa política e projeto de poder. Estavam juntos até o ano passado e, agora, ele está ao relento, fascista, mas opaco e sem votos.

 

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Economia

Inflação fecha o ano a 10,42%, a maior taxa em seis anos

Pense no sentido da palavra descontrole, pois é isso que acontece no Brasil que está diante de uma pane econômica depois de um curto circuito que juntou dois fios que caracterizam a absoluta falta de governabilidade. Recessão e inflação juntas. Não há venda, mas os preços sobem. Não há demanda, mas a especulação não para de produzir aumentos.

Essa é a terra de ninguém, uma espécie de faroeste caboclo que a falta de regramento impõe aos brasileiros. É um processo completamente alheio à realidade, sem parâmetros, sem norte. E isso fica escancarado porque no mundo do próprio consumo há uma queda brusca provocada pela volta do país ao mapa da fome, pelo número recorde de desempregos e pela precarização quase total dos trabalhadores. O que significa que a sorte do Brasil a Deus pertence, porque, se depender de governo, esquece, pois o país há três anos não tem governo, tem um presidente que não promoveu uma única ação que trouxesse qualquer benefício ao país, aos trabalhadores, ao povo, à economia.

Ou seja, o Brasil ficou literalmente ao Deus dará. Pior, foi entregue nas mãos de um gigolô desse prostíbulo chamado sistema financeiro. O resultado é um desmando generalizado que custa à economia real taxas anuais de até 1000% para financiar o consumo.

Nem em estado de guerra acontece algo parecido. Lógico que essa taxa está muito aquém da realidade vivida pelos brasileiros. A inflação chegou de tal maneira que não há mais preços populares dos chamados produtos populares. Não há alimento barato entre o que antes se chamava de alimentos mais baratos. Tudo ganhou uma inacreditável dimensão nos preços que tira qualquer opção de escolha.

Assim, não há saída a não ser a redução drástica do consumo, o que deveria jogar os preços no chão, mas nem essa regra simplória no cenário de terra arrasada existe mais, porque o país perdeu seus parâmetros, porque não há índice confiável e, consequentemente, não há mais regra para nada.

Enquanto isso, Bolsonaro passeia e dança. E a mídia preocupada com a aliança Lula-Alckmin.

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Política

Nenhum maluco neofascista chegaria ao poder sem o apoio de uma imprensa tão neofascista quanto ele

Toda essa campanha feita pela mídia contra a possível aliança entre Lula e Alckmin, tem nos servido de memoriol para que não esqueçamos, em última análise, que Bolsonaro só chegou aonde chegou porque foi rebocado e colocado na cadeira da presidência pela grande mídia, o que, grosso modo, podemos dizer que todas as tragédias que se abateram sobre centenas de milhares de famílias que perderam seus entes queridos para a covid têm na mídia brasileira a principal culpada por toda a condução perversa de um fascista como Bolsonaro.

A economia em frangalhos, os 30 milhões de brasileiros na mais absoluta miséria, a precarização de um número incontável de trabalhadores e os 15 milhões de desempregados fazem parte do mesmo pacote de culpa da mídia por ter trabalhado intensamente e com as armas mais sujas para que Bolsonaro chegasse aonde chegou.

Essa obsessão estampada em manchetes e matérias dos Mervais da Globo sobre a aliança de Lula com Alckmin, numa tentativa de envenenar os caminhos para que Lula não volte ao poder e, consequentemente os pobres não voltem a fazer parte do orçamento, não é fruto de outra coisa senão o neofascismo que se confunde com o neoliberalismo do qual a mídia brasileira é a parte mais importante.

Moro, como fica cada dia mais claro, nunca existiu, não naquele formato heroico, destemido de um novo caçador de marajás, aquilo foi um bate-entope requentado de Collor de Mello e, como tal, apresenta todos os dias um exemplo claro de que o ex-juiz todo poderoso conseguiu ser bem pior do que seu inspirador.

Moro é de um analfabetismo intelectual insuperável, é de um provincianismo que vai muito além do manual de um jacu, de um bocó que revela o nível de fragilidade institucional e intelectual com que atravessa o sistema judiciário de Estado brasileiro.

A pergunta que se faz é como um sujeito desse teve tanto apoio dentro das quatro linhas do nosso sistema de justiça? E se não foi pelos seus ativos intelectuais, já que não os tem, a coisa se torna ainda pior, porque foi pela doutrina da mesma mídia neofascista que não faz outra coisa, senão tentar destruir o máximo que pode as instituições do Estado e, lógico, o Estado em si para que o setor privado na sua parte mais canibal e poderosa imponha suas regras, sobretudo naquilo que mais sova as costas dos brasileiros, o sistema financeiro que hoje encontra uma bandalha tão totalmente entregue aos espúrios banqueiros e rentistas nacionais e internacionais que a inflação que já chegou a dois dígitos, cobra taxas de juros anuais de 1000% sem que ninguém da grande mídia tenha coragem de escrever isso no rodapé de qualquer jornalão, mesmo na página mais esquecida do periódico.

Há uma nítida fotografia na nossa frente, diria mais, nunca essa fotografia foi tão explícita, tão explicativa, cabendo a cada um de nós denunciar essa pilhagem, esse saque diário que as elites produzem nesse país para fazer uma transfusão ininterrupta de todo o fruto da riqueza produzida no Brasil para os cofres do 1% dos mais ricos.

Isso não é nem capitalismo, é neofascismo direto na veia. E é esse sistema que a mídia brasileira opera diuturnamente para sustentar e ampliar, e não há limites, muito menos restrição de nomes, condutas ou práticas para isso, o que explica a ascensão de crápulas como Moro e Bolsonaro e tudo o que orbita em torno desses dois personagens nefastos da história da República brasileira.

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Política

Bolsonaro nunca teve ideologia, apenas ambição, por isso detonou os três mais parecidos com ele: Dória, Witzel e Moro

Como bem disse Glenn Greenwald, no Roda Viva: “se Bolsonaro conseguiu ser presidente, qualquer um pode se aventurar”.

Foi isso que os três ex-aliados de Bolsonaro pensaram e, como gambá cheira gambá, Bolsonaro deu um jeito de se livrar dos três decalques dele.

Qual a ideologia de Witzel, Dória e Moro, alguém sabe?

Não sabe porque, assim como Bolsonaro, eles também nunca tiveram qualquer ideologia a não ser a de chegar aonde a ambição pudesse lhes levar.

Bolsonaro é um bandalha. Ele sabe muito bem como a alta cúpula militar adora uma boquinha, sobretudo os velhos petequeiros. Foi só isso que Bolsonaro aprendeu no exército e aplica na sua vida política. Nem a ditadura quis saber desse moleque, pilantra que já estava no garimpo criminoso quando ainda vestia farda.

Assim como Bolsonaro, Witzel, Moro e Dória sempre viveram às custas das tetas do Estado e adoram falar em liberalismo e diminuição do Estado. Nunca praticaram isso na vida deles.

Claro que os três se aliaram a Bolsonaro para dar o bote nele. Bolsonaro sempre soube disso e, não só cortou as asinhas dos três, como atacou com o pelotão de fuzilamento do clã os seus três plágios, detonando um a um.

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Política

O mantra de que “Alckmin é a Carta ao Povo de Lula em 2022” é um slogan vazio

“A cultura do consumo, cultura do efêmero, condena tudo ao desuso midiático. Tudo muda ao ritmo vertiginoso da moda, posta ao serviço da necessidade de vender. As coisas envelhecem num piscar de olhos, para serem substituídas por outras coisas de vida fugaz. Hoje a única coisa que permanece é a insegurança, as mercadorias, fabricadas para não durar, resultam ser voláteis como o capital que as financia e o trabalho que as gera.” – (Eduardo Galeano)

O que se viu no governo Lula foi a inclusão do pobre no orçamento. O que não falta na sociedade de consumo é slogan vazio em busca de uma síntese de impacto que cause.

Lembro-me perfeitamente bem que, no auge da indústria cultural de massa do modismo que estava na frase que, mais que a qualidade artística, o artista tinha que ter uma atitude comportamental diferente “revolucionária” pela ótica dos mercadores da cultura.

Lógico que slogan político não nasceu hoje e nem vai morrer agora. O que se tem no horizonte é a inevitável busca por conteúdo concreto, menos palavrórios, mais bola no chão, porque a vida concreta das pessoas com essa dinâmica nova que a revolução digital provocou, é que vai cada vez mais reger a orquestra.

Não há slogan possível para transformar uma péssima arte em algo minimamente palatável. Os slogans vazios, de tão efêmeros, quando funcionam têm vida extremamente curta, como mostra a história da indústria fonográfica.

Por mais que os mercados queiram nos transformar em algoritmos com manipulações grosseiras, a fome continua sendo a fome para quem não tem alimento. O desabrigo e o desamparo continuam sendo os mesmos para quem não tem um teto para se abrigar e dorme ao relento.

A mortalidade infantil em decorrência da miséria segue matando crianças desnutridas, independente das frases de efeito que se possa produzir.

Números são números, realidade é realidade, pessoas são pessoas.

Os slogans cabem no universo da especulação quando não há parâmetro de determinada ação futura. E isso está longe de ser fato diante do histórico dos oito anos do governo Lula e mais quatro em que Dilma pôde governar.

Com ou sem carta ao povo brasileiro, com vice A, B ou C, com todas as verdades absolutas ditas pelos sábios de plantão, o que foi produzido em termos de revolução social nesse país durante os governos Lula e Dilma, não cabe no mapa de qualquer slogan, mas o sentimento profundo de cada brasileiro.

Por isso, não é sem motivos que, depois do massacre midiático criminoso durante anos a fio, na tentativa de assassinar a reputação de Lula, Dilma e do PT, Lula, que sequer aparece na grande mídia para dirigir uma palavra à população por uma censura sórdida, é um verdadeiro coqueluche nacional, confirmando o que as pesquisas já escancaram, porque seu nome, pelas ações que teve e não pela tal “carta ao povo” está tatuado no coração do povo brasileiro, sobretudo nas camadas mais pobres da população que não estão nem um pouco interessadas nessas avaliações rasas e de pouca inteligência que sentenciam de maneira medíocre algo de uma complexidade humana gigantesca com uma frase tão boboca quanto inútil diante da correnteza do rio que corre para o mar.

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Para fazer alianças com celebridades como “Mamãe Falei” foi que a Globo deu a Moro o prêmio “Faz Diferença”

Enquanto Lula aparece em filmagens sendo ovacionado pelo parlamento europeu, é recebido com honras de chefe de Estado em qualquer parte do mundo por onde passa, Moro, aquele juiz herói do Jornal Nacional, tem um magnífico encontro pra fechar a aliança do século com o magnânimo Mamãe Falei.

Um festival de mediocridade e provincianismo tosco.

A nossa classe dominante rococó não consegue se livrar do DNA de brega, minúscula, bocó.

Não é sem motivos que o ridículo da Globo manda os apresentadores do Oscar daqui do Brasil se vestirem cafonamente de trajes de gala.

Isso tudo é um caldo de vulgaridade.

Moro foi premiado pela Globo com o troféu “Faz Diferença” por isso, por esse talento para cumprir os papeis mais pichorrentos, aqueles que nem os mais ridículos dos seres cumpriria.

Essas duas imagens dizem muito sobre o momento atual que esse país vive e os desdobramentos nefastos que o povo sente na pele.

Foi um troço desse que a Globo empoderou através de um judiciário tão ordinário quanto ele, para destruir o país com as práticas mais baixas, torpes, sujas desse verme que desembocaram no golpe de uma mulher fantástica como a presidenta Dilma e a prisão de um símbolo mundial de liderança política como Lula, admirado em todo planeta.

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Política

Sobre a possível aliança Lula e Alckmin

Não entrei e nem entrarei nesse debate sobre a possível chapa de Lula e Alckmin.

É uma operação de guerra como qualquer disputa política. Isso está longe de determinar alguma coisa costurada, além de alianças nos estados.

O sangue começa a correr mais quente nas veias da militância que sonha com aquilo que ela idealiza, o que é absolutamente natural, o que não significa que seja eficaz para vencer uma eleição e até mesmo governar.

Por isso não entro nesse debate. Não conheço a dinâmica nacional de uma campanha presidencial, mas ela existe e, muitas vezes, revela realidades que não contemplam nossos desejos por inteiro, sobretudo num país com uma diversidade cultural tão grande quanto a nossa.

O medo de Lula se render ao neoliberalismo, representado por Alckmin, não faz sentido. Meirelles foi presidente do Banco Central no governo Lula e não o impediu de implantar os mais importantes programas sociais que esse país já viu.

José Alencar, o vice de Lula, nunca foi alguém que tivesse qualquer inclinação à esquerda, mas jamais quis melar os avanços sociais que o Brasil teve nos dois mandatos de Lula.

O PT não nasceu em uma grota, nasceu debatendo e negociando abertamente com todos os setores da sociedade e toda a sua história vitoriosa foi construída assim.

Vencer Bolsonaro não é simplesmente vencer uma eleição ou um candidato de direita. Bolsonaro rompeu todas as barreiras de civilidade e está enfiado até o pescoço num projeto fascista sonhado por ele e os generais boquinhas que têm um apego doentio pelo poder e, por isso, formulam todos os caminhos antipovo que Bolsonaro tem como bandeira principal.

Ou seja, é bola pro mato que o jogo é de campeonato.

Dito isso, reservo-me o direito de não opinar sobre o jogo de xadrez eleitoral que o PT tem que jogar, como é da natureza da democracia.

Lula e Dilma já nos deram exemplos de sobra que não são madeiras que o cupim neoliberal consegue roer.

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Marcando passo no mesmo lugar, Moro já busca uma saída honrosa para jogar a toalha

Merval Pereira, ontem, deu a sentença em seu artigo tóxico contra Lula, dizendo, com outras palavras, que Moro perdeu o bonde da história e que a terceira via foi somente um devaneio midiático.

A pauta de combate à corrupção que Moro usou como bandeira eleitoral não empolgou ninguém. Merval só não disse que, mais do que não ter a menor moral para se aventurar numa pauta dessa, depois que foi considerado pelo STF um juiz picareta, vigarista, o feitiço virou contra o feiticeiro e Moro está para a corrupção como Queiroz para a rachadinha. Aliás, os dois serviram ao mesmo patrão da milícia e pelo serviço receberam suas recompensas.

Moro já está em ponto morto. Até o carcomido Mainardi, chutado na bunda até por Dória, já desistiu de tentar encher um saco feito de filó. E Moro já entrou no modo ora veja, com platitudes do tipo, me ofereci como alternativa da terceira via, entre o ruim e o pior, ele só não disse que quem ele classificou como ruim só não venceu a eleição em 2018 já no primeiro turno, porque um certo juiz corrupto e ladrão fez acordo com o pior para ser ministro e serviu ao seu governo durante 17 meses.

Ou seja, mais metade do mandato do genocida até agora. Mas prestou grandes serviços ao clã para ajudar a livrar a cara dos filhos do homem, com episódios típicos de um feitor da casa grande.

Agora, o caranguejo de Curitiba sentiu que, por andar de lado, perdeu apoio dos seus criadores e, por isso, já está procurando o caminho da roça, mas de forma honrada para não ser humilhado mais do que a realidade já o humilhou.

Mas tudo indica que Moro, diante de uma campanha melancólica, não tem outra saída do que a saída da disputa eleitoral.

Sua candidatura não causou um traque sequer.

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O que sobrará de Bolsonaro até o fim de 2022?

Antes de falar no avançado estado de decomposição de Bolsonaro e perguntar o que sobrará dele até outubro de 2022, vamos a alguns detalhes: Datafolha: Lula é melhor presidente da história para 51%, e Bolsonaro, o pior para 48%.

Como se pode observar, Bolsonaro tem a coerência do histórico da direita no Brasil: Nenhum presidente de direita saiu com mais aprovação que reprovação. Sempre perderam pra eles mesmos.

A direita está sempre em disputa interna quando o assunto é o pior presidente. FHC, Collor, Figueiredo, Sarney, Temer e Bolsonaro estão sempre se estapeando pra ver quem foi o pior aos olhos do povo.

Diante dessa inquestionável realidade, a pergunta é inevitável, sobretudo porque a montanha de estupidez de Bolsonaro até lá deve dobrar de tamanho. O sujeito tem uma inteligência inferior à de um chimpanzé. E muita gente esquecerá, por razões óbvias, que um dia chamou esse animal de mito.

Mesmo que não haja um ponto de vista concreto numa diferenciação dos números de reprovação de seu governo em relação a outros presidentes de direita, resultante de verdadeiras hecatombes sociais e econômicas provocadas por gestões mórbidas, Bolsonaro ainda tem muito carvão para queimar até outubro e tem talento suficiente para ser coroado como a besta das bestas, como o estúpido dos estúpidos, o maior dos maiores imbecis da história do Brasil.

O sujeito tem luz própria quando o assunto é nulidade, incapacidade de um pensamento minimamente racional. Bolsonaro sempre teve orgulho de sua burrice, acompanhado de uma vagabundagem que não lhe permitiu em todos esses anos de vida pública produzir uma única centelha que pudesse ser chamada de trabalho, mesmo no sentido figurado.

Mas todos sabem que ele é um inútil orgulhoso. E aqui nem se fala no mar de corrupção e demais crimes cometidos por ele e todo o clã, muito menos comparando Bolsonaro a qualquer outro infame presidente de direita e seus retumbantes fracassos na gestão da coisa pública, é Bolsonaro com Bolsonaro, osso com osso.

E tudo indica, como já mostra seu arrastado mandato, que aquele que já foi um dia mito dos tolos, terá nesse ano de 2022 sua pior performance. E lógico, deixará o país numa situação gravíssima, tanto que a pergunta que mais se faz é, que resto de país Bolsonaro deixará quando for cuspido da presidência da República?

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Sentindo-se traído com a disparada de Lula nas pesquisas, Merval Pereira é um poço de mágoas

Hoje, voltei a gravar vídeo aqui para o Antropofagista, depois de um certo recesso.

O tema é o fracasso da mídia na tentativa de antecipar a campanha eleitoral para a presidência em 2022. Acreditem, não tinha ainda passado os olhos no artigo chorumela do desalentado Merval Pereira, que não deixa de ser um desalento dos próprios Marinho com o fracassado projeto da cômica vertigem chamada terceira via.

Afinal, Merval é o eterno Pazuello dos Marinho, eles mandam, ele obedece. O jornalista não se fez de rogado na hora de escrever seu artigo choroso em que joga a toalha assumindo o fracasso da terceira via e, depois, é a xaropada de sempre, Lula é um populista, FHC um estadista. E seguiu nesse caminho de boi repisando o barro para ver se reconstrói um rumo para os órfãos do finado PSDB.

Merval acha mesmo que as pessoas se esqueceram dele saltitante de alegria no Jornal das 10 ou coisa que o valha na GloboNews, numa indecorosa comemoração dupla pela vitória de Bolsonaro e pela derrota de Haddad, com os seguintes dizeres, PT fez uma campanha milionária e perdeu para uma campanha pobre sem recursos nas redes sociais feita de maneira artesanal pela própria população.

Mal sabia o romântico Merval que toda essa farsa, na verdade, era uma baita de uma milionária máquina de produção de fake news, que seria tão desmascarada que até o próprio Merval, logo após o início do governo Bolsonaro, teve que admitir que havia um jogo criminoso ricamente pago por milionários do agronegócio, mas também empresários como Luciano Hang, entre outros figurões da mesma estirpe.

Mas Merval, nesse artigo de hoje, é um homem nu com um machado de pedra nas mãos esperando a volta dos tucanos ao poder, farejando uma quimera enfeitada de sonhos até se encontrar com a realidade denunciada no próprio artigo em que o autor, depois de fazer o picadão, desaparece e, a partir de suas próprias palavras que nos comove, é obrigado a manter distância de um passado grandioso dos tucanos que só existe na caixola dele.

Ou seja, terminou descrevendo o próprio fracasso de um belo romance característico de um imortal que só foi parar na ABL (Academia Brasileira de Letras) através de uma posição intra-acadêmica tão moribunda quanto seu artigo de hoje em que, sem vacilaçao, reafirma seu amor imortal por Fernando Henrique que, longe de sua idealização, terminou seu governo praticamente com uma desaprovação inversamente proporcional aos 87% de aprovação de Lula.

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