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Vídeo: Bolsonaro é vaiado e expulso de churrascaria em São Paulo

Acompanhado de Luciano Hang, da Havan, Jair Bolsonaro foi expulso aos gritos de “fora vagabundo” da churrascaria Laço de Ouro, na capital paulista, neste domingo (7)

Ele estava acompanhado do empresário Luciano Hang, da rede de lojas Havan. Bolsonaro ouviu muitos gritos de “fora” e “fora vagabundo” e teve que sair do local.

Em um vídeo que registrou o momento, obtido pelo 247, é possível ver também Fábio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação do governo, além de seguranças.

Confira:

*Com 247

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Exército admite que liberou compra de fuzil para integrante do PCC

O Exército afirma que não havia impedimento para aprovar o certificado de registro de CAC (caçador, atirador e colecionador) para um membro da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) pelos documentos apresentados por ele.

Foi após esse processo que o suspeito teve autorização para comprar um fuzil.

A Força diz, por meio de nota, que usou a autodeclaração de idoneidade e a certidão criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais para a análise e que a responsabilidade pela documentação é do “interessado”.

Conforme mostrou a Folha, o membro do PCC conseguiu obter o certificado de registro de CAC no Exército mesmo tendo uma ficha corrida com 16 processos criminais, incluindo cinco indiciamentos por crimes —como homicídio qualificado e tráfico de drogas.

“Toda a documentação requerida para a entrada do processo foi verificada. Assim, seguindo o princípio da legalidade, as informações prestadas acerca da idoneidade e da documentação referente aos antecedentes criminais são de responsabilidade do interessado”, disse o Exército, em nota.

“No caso em questão, o cidadão apresentou a certidão criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais em conjunto com a autodeclaração de idoneidade, não havendo informações impeditivas para o prosseguimento do trâmite processual naquela oportunidade”, acrescentou a Força.

O Exército disse ainda que, sendo confirmada a ocorrência de irregularidade processual, as providências cabíveis serão tomadas por meio de processos administrativo e penal militar, sem prejuízo de outras medidas a serem adotadas pelos órgãos de segurança pública.

Bruno Langeani, gerente de projetos do Instituto Sou da Paz, diz que a portaria e a lei não fazem referência à primeira ou à segunda instância, mas aos tipos de Justiça e à inexistência de inquéritos. Dessa forma, a Força deveria conferir os documentos e verificar a veracidade.

“A manifestação do Exército passa a impressão de que a verificação é meramente formal, o que, além de preocupante, é um incentivo para que outras pessoas com antecedentes optem por esse caminho para obtenção de armas”, disse.

Ele diz ainda que houve redução da fiscalização do Exército no governo Bolsonaro, em muitos casos pela alteração das normas, o que facilitou a atividade de criminosos.

Para ser CAC era preciso, por exemplo, atestar frequência em clubes de tiro. Para avançar na categoria e poder comprar mais armas, precisava ser justificada a participação em competições regionais e nacionais.

“Tudo isso caiu com as novas normas. Quando há diminuição de requisitos que o Exército usa para fiscalizar, ocorre o incentivo para uma infiltração do crime organizado”, destacou.

Especialista em direito público, o advogado Ricardo Penteado afirmou que era uma das obrigações do Exército checar a veracidade do que constou na autodeclaração entregue pelo integrante do PCC. De acordo com Penteado, esse é o papel de órgãos de controle.

“A averiguação dos pressupostos previstos em lei para a concessão de uma determinada licença é uma obrigação do órgão que a concede”, disse o advogado.

“Quando se trata de uma atividade de risco [autorizar a compra de uma arma do porte de um fuzil], essa obrigação se impõe sobremaneira. Caberia ao Exército fazer essa checagem.”

O juiz que autorizou a Polícia Federal a fazer busca e apreensão contra um membro do PCC disse que qualquer busca no Google feita pelos militares poderia acender um sinal amarelo sobre o suspeito.

O registro foi obtido pelo membro do PCC em junho de 2021, já na gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL). O governo federal, por meio de novas portarias e decretos, tem flexibilizado o acesso a armas e munições no país. Algumas normas publicadas são destinadas a beneficiar especialmente a categoria dos CACs.

Segundo a polícia, para obter o certificado de registro de CAC no Exército o suspeito apresentou somente a certidão negativa de antecedentes criminais na segunda instância, emitida pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais.

A investigação aponta que o Exército não exigiu certidão negativa da Justiça de primeira instância, na qual o membro do PCC acumula 16 processos. Caso ele tivesse expedido o documento referente à primeira instância, sua ficha criminal seria exposta.

Para se tornar CAC, o Exército pede a comprovação de idoneidade, com a apresentação de certidões negativas de antecedentes criminais fornecidas pela Justiça Federal, Estadual, Militar e Eleitoral.

Após receber o registro de atirador, o homem comprou duas carabinas, um fuzil, duas pistolas, uma espingarda e um revólver. O valor das armas supera R$ 60 mil.

A PF apreendeu as armas no último dia 14, após cumprir três mandados de busca e apreensão na operação Ludíbrio na cidade mineira de Uberaba.

As armas compradas por CACs ficam registradas no Sigma (Sistema de Gerenciamento Militar de Armas). Questionado sobre os dados, o Exército não informou detalhes sobre os diferentes tipos de armas e calibres que compõem o acervo e disse que qualquer questionamento sobre o tema deveria ser feito via Lei de Acesso à Informação —que dá prazo de até 30 dias para a resposta.

Atualmente, cerca de 1,5 milhão de armas estão registradas no Sigma. Os CACs respondem por mais da metade desse acervo (884 mil), sendo que o restante é formado pelo armamento particular de militares, incluindo policiais e bombeiros.

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Tragédia na Caixa: diretor é encontrado morto na sede do banco

Diretoria que ele chefiava tem relação com apuração do escândalo de assédio na cúpula da instituição.

O diretor de Controles Internos e Integridade da Caixa, Sérgio Ricardo Faustino Batista, foi encontrado morto na noite desta terça-feira no edifício-sede do banco, na região central de Brasília.

O caso está sob investigação. Apurações preliminares indicam tratar-se de suicídio.

O corpo foi encontrado na área externa do prédio por vigilantes que estavam de plantão. A ocorrência foi registrada pela Polícia Civil do Distrito Federal. A Polícia Federal foi comunicada.

1A tragédia chama atenção porque a diretoria de Sérgio Faustino Batista tem relação direta com o mais recente escândalo a envolver o banco.

Em reportagem publicada pela coluna, funcionárias da Caixa acusaram o então presidente da instituição, Pedro Guimarães, de assédio sexual. Guimarães caiu após a publicação das denúncias.

A Diretoria de Controles Internos e Integridade, a DECOI, é responsável pelo recebimento e acompanhando de denúncias feitas por funcionários por meio dos canais internos do banco.

Após a eclosão do escândalo, a Caixa admitiu a existência de uma denúncia de assédio apresentada em maio por meio dos canais internos.

Há suspeita de que essa denúncia, antes de ser apurada, tenha sido levada ao conhecimento da cúpula do banco.

O diretor morto tinha 54 anos e seguiu no cargo mesmo após a mudança na presidência da Caixa. Funcionário de carreira, antes ele havia integrado a equipe que assessorava diretamente o gabinete de Pedro Guimarães.

*Com Metrópoles

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Vídeo: “Não imagino Jesus entrando numa festa de aniversário e dizendo ‘aqui é Jeová’ e pá”, diz pastor

Em forte sermão sobre o caso Marcelo Arruda, o pastor Ed René Kivitz, diz que há “um outro evangelho circulando pelo país, do ‘aqui nós vamos colocar as coisas nos devidos lugares e se a gente precisar matar você para fazer isso, a gente mata'”.

Em homilia durante culto, que teve trecho divulgado nas redes sociais, o teólogo, pastor e líder da Igreja Batista de Água Branca (IBAB), Ed René Kivitz fez um duro discurso sobre a violência política incitada pelo discurso de ódio de Jair Bolsonaro (PL) que, entre outros, levou ao assassinato de Marcelo Arruda, guarda municipal petista que foi morto em sua festa de aniversário pelo policial bolsonarista Jorge José Guaranho, que chegou ao local gritando “Aqui é Bolsonaro”.

“Esse assassinato do tesoureiro do PT no sul é escandaloso. E eu fui ao Instagram desse criminoso assassino e lá está escrito: Brasil acima de tudo, Deus acima de todos. Eu não imagino Jesus entrando numa festa de aniversário dizendo: ‘aqui é Jeová’ e pá [símbolo de tiro]. Não imagino Jesus no Getsemani, quando os soldados romanos chegaram, Jesus dizendo: ‘aqui é Jeová’ e corta a orelha de todo mundo. Você imagina Jesus diante daquela mulher flagrada em adultério dizendo: ‘aqui é ordem, dona, acabar com essa bandalheira de adultério’. Você não imagina porque a Bíblia diz inclusive que não foi isso que ele fez”, diz Kivitz.

Para o pastor, há um outro evangelho sendo pregado pela extrema-direita para incitar os cristãos à violência.

“Você entendeu que não pode matar pessoas, nem mesmo em nome de Deus e de suas ideias? Eu fico pensando, daqui a pouco levanta um sujeito, um evangélico, e diz: ‘pastor, aqui é Deus acima de todos’ e pá [tiro] em mim. Eu vou pregar ali no batera. Por quê? Porque existe um outro Evangelho circulando pelo nosso país. Um outo evangelho que é um evangelho das ideias, da ordem, do ‘aqui nós vamos colocar as coisas nos devidos lugares e se a gente precisar matar você para fazer isso, a gente mata’. Isso é outro evangelho”, afirmou.

*Com Forum

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PF agora nega localização de dois corpos que poderiam ser de Dom e Bruno; embaixada cessa informações

Polícia Federal diz que somente analisa analisa material biológico e itens pessoais encontrados na casa do suspeito do crime.

A Superintendência Regional da Polícia Federal no Amazonas informou no final da manhã desta segunda-feira, 13, que “não procedem as informações” dando conta da localização de dois corpos na região de Atalaia do Norte, nem que uma perícia seria feita para confirmar se as identidades pertencem ao jornalista Dom Phillips e ao indigenista Bruno Pereira, que estão desaparecidos desde o dia 5 de junho.

O desmentido da PF ocorre após o jornal The Guardian ter entrevistado um cunhado de Dom Phillips no Reino Unido. O homem relatou que a família já fora informada pela embaixada brasileira sobre a localização de dois corpos “amarrados a uma árvore” no meio da mata, mas que a Polícia Federal ainda iria confirmar a identidade dos corpos. A esposa de Phillips, Alessandra Sampaio, também foi comunicada pelos parentes.

Segundo a PF, somente “foram encontrados materiais biológicos que estão sendo periciados e os pertences pessoais dos desaparecidos. Tão logo haja o encontro [dos corpos], a família e os veículos de comunicação serão imediatamente informados”. A embaixada brasileira no Reino Unido só repassa informações aos familiares. As comunicações à imprensa devem ser concentradas pelo Ministério da Justiça.

A União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja) também informou que “não é verdadeira a informação de que foram encontrados corpos na área da busca. Acabamos de confirmar com nossa equipe em campo”, disse a organização que faz buscas autônomas.

*Com GGN

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Indígenas do Vale do Javari protestam contra Bolsonaro e em defesa de Bruno e Dom

Manifestação cobrou atuação do governo na região, com mais fiscalização contra invasores, segundo a Folha.

No mesmo instante em que policiais federais saíam para mais um dia de busca no rio Itaquaí, indígenas da região do Vale do Javari fizeram uma manifestação contra o governo Jair Bolsonaro (PL), contra as invasões à terra indígena e em defesa do trabalho feito pelo indigenista Bruno Pereira e pelo jornalista Dom Phillips.

Os dois estão desaparecidos desde o dia 5, após uma incursão pelo rio nas proximidades da terra indígena, a segunda maior do Brasil.

No último domingo (12), bombeiros militares encontraram pertences de Pereira e Phillips, afundados num igapó –uma região de mata alagada por água, na margem do rio– entre as comunidades ribeirinhas Cachoeira e São Gabriel. O material foi recolhido pela PF, que pericia o material

As equipes policiais saíram logo cedo para as buscas na área isolada onde foram encontrados os pertences. Indígenas são os principais responsáveis por essas buscas desde o início. Foram eles que identificaram a área que passou a ser periciada por policiais, cujo resultado principal até agora foi a localização de roupas, mochila e documento da dupla desaparecida.

Enquanto saía a equipe da PF, cerca de 200 indígenas davam início a um protesto pelas ruas de Atalaia do Norte, até o palco numa praça da cidade.

A manifestação foi organizada pela Univaja (União dos Povos Indígenas do Vale do Javari), que representa sete etnias e defende os indígenas isolados que estão no território.

Entre as etnias que vivem no Vale do Javari estão os povos Mayoruna/Matsés, Matis, Marubo, Kulina Pano, Kanamari e dois pequenos grupos: um de indígenas Korubo e outro de Tsohom Dyapá. ​

O protesto foi contra o governo Bolsonaro, contra a falta de fiscalização da atuação de invasores e uma forma de manifestação da indignação com o desaparecimento de Pereira e Phillips.

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Dois corpos são encontrados nas buscas por Bruno Pereira e Dom Phillips, diz esposa do jornalista

O jornalista André Trigueiro informou pelo Twitter às 8h50 desta segunda-feira (13) que o jornalista britânico Dom Phillips e o indigenista brasileiro Bruno Pereira, desaparecidos há dias na Amazônia, foram encontrados mortos.

A informação teria sido passada pela esposa de Phillips, Alessandra Sampaio. “Alessandra, mulher de Dom Phillips, acaba de me informar que foram encontrados os corpos do marido e do indigenista Bruno Pereira”, escreveu Trigueiro.

Na GloboNews, porém, Trigueiro afirmou que Alessandra entrou em contato novamente por volta de 9h05 para dizer que dois corpos foram encontrados, mas que ainda é necessário aguardar uma perícia para confirmar a identidade das vítimas.

No domingo (12), o Corpo de Bombeiros do Amazonas afirmou ter encontrado uma mochila com pertences de Pereira e Phillips. Eles desapareceram no domingo (5).

Os bombeiros também haviam desmentido a informação de que partes de corpos tinham sido encontradas.

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Foragido, Allan dos Santos participa de motociata de Bolsonaro nos EUA

O foragido da Justiça brasileira Allan dos Santos apareceu em uma transmissão ao vivo pelo perfil do Facebook do presidente Jair Bolsonaro (PL) participando de uma motociata neste sábado (11/6). O presidente está em agenda nos Estados Unidos.

O blogueiro aparece na garupa de um homem, a poucos metros da moto do mandatário brasileiro. Santos está à esquerda do vídeo.

Mais cedo, em uma fala à imprensa, em Orlando (Flórida), Bolsonaro não negou que poderia encontrá-lo. “Se estiver presente, eu falo com ele. É um cidadão. Falo com ele, sem problema nenhum. É um cidadão brasileiro. Se expressou, se foi bem ou mal, sua pena jamais poderia ser ameaça de prisão”, disse Bolsonaro, segundo O Globo.

No Instagram, Allan dos Santos ironizou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes: “O Xandão [em referência ao ministro Alexandre de Moraes] não queria que eu participasse de motociata no Brasil, hein. Aí o que Deus faz? Traz a motociata pra cá”, disse.

*Com Metrópoles

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Dom Phillips e Bruno Pereira foram vítimas de emboscada, denuncia indígena

Informação é de uma testemunha que faz parte da equipe de 13 vigilantes indígenas que circulavam com o jornalista e o indigenista no Vale do Javari, segundo o 247.

O jornalista britânico Dom Phillips e o indigenista Bruno Araújo Pereira, desaparecidos desde domingo na região do Vale do Javari, no Amazonas, foram vítimas de uma emboscada. É o que afirma uma testemunha faz parte de uma equipe de 13 vigilantes indígenas que circulavam com o jornalista e o indigenista.

Segundo reportagem de Elaíze Farias e Eduardo Nunomura, do portal Amazônia Real, os indígenas, segundo a fonte, alertaram sobre os riscos de Bruno e Dom seguirem sozinhos pelo rio Itacoaí.

“Pelo relato, por volta das 4 horas do domingo (5), o indigenista e o jornalista avisaram que iriam conversar com o ribeirinho ‘Churrasco’, presidente da comunidade São Rafael. Dias antes, eles já haviam cruzado com um outro grupo em uma embarcação de 60HP, considerada incomum para navegar em cursos d’água (furos e igarapés) mais estreitos. Eles fizeram questão de mostrar que estavam armados. Alertados e preocupados com a situação, os indígenas chegaram a pedir que Bruno, que já foi chefe da Coordenação Regional Vale do Javari e coordenador geral de Índios Isolados e de Recente Contato da Funai, não prosseguisse sem segurança. ‘Aí ele disse: ‘Não, eu vou baixar só, vou baixar cedo, vou pegar eles de surpresa’’”, diz a reportagem.

Segundo esse indígena ouvido pelo Amazônia Real, há ribeirinhos que trabalham para os criminosos que atuam nessa conflituosa região no entorno da Terra Indígena Vale do Javari, o segundo maior território demarcado do País. “São 4 cabeças, se não me engano, e todos trabalham com narcotraficantes. Eles pescam para alimentar o narcotráfico. São muito perigosos. Eles foram apreendidos com muito tracajá, pirarucu, que tiraram da área indígena”, disse o indígena aos jornalistas. Na região, atuam também narcotraficantes peruanos e colombianos.

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Jornalista do The Guardian está desaparecido na Amazônia

Em nota, o jornal inglês declarou estar “muito preocupado” com o desaparecimento de Phillips e que está em contato com as autoridades britânicas no Brasil, segundo a Forum.

O indigenista Bruno Pereira e o jornalista Dom Philips, correspondente do The Guardian no Brasil, estão desaparecidos há mais de 24 horas após saírem para uma missão de visitas a comunidades e trabalho de campo. Pereira era alvo de ameaças.

A UNIVAJA, a partir de informações colhidas, afirma que a equipe recebeu ameaças em campo. Além disso, também afirmam que outros membros da UNIVAJA também foram alvos de ameaças. Os relatos e a desaparecimento de Bruno Pereira e Dom Philips já oficializados para a Polícia Federal, ao Ministério Público Federal em Tabatinga, ao Conselho nacional de Direitos Humanos e ao Indigenous Peoples Rights International.

Natural de Merseyside, no Reino Unido, o jornalista Dom Philips atua no Brasil desde 2007. Atualmente ele está sediado em Salvador, na Bahia.

No Brasil ele faz produz matérias para o The Guardian, Financial Times, New York Times, The Intercept, The Obsrver, The Independent, The Daily Beast.

Entre os anos de 2014 e 2016 fez coberturas sobre o Brasil para o Washington Post. Atualmente, Dom Philips trabalha de maneira recorrente para o The Guardian.

Atualmente, Dom Philips trabalha na escrita de um livro sobre o meio ambiente que conta com o apoio da Fundação Alicia Patterson.

The Guardian manifesta preocupação

Em nota, o jornal The Gurdian manifestou preocupação. “O The Guardian está muito preocupado e está buscando urgentemente informações sobre o paradeiro e a condição do Sr. Phillips. Estamos em contato com a embaixada britânica no Brasil e autoridades locais e nacionais para tentar estabelecer os fatos o mais rápido possível”.

O jornal destaca o trabalho de Phillips em torno da Amazônia e que nos últimos anos ia constantemente à região para relatar a crise no meio ambiente brasileiro, bem como o assassinato de líderes indígenas.

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