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Gilmar Mendes diz que, após morte de menina no Rio, existência da PRF precisa ser repensada

O ministro do SFT (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes afirmou que a existência da Polícia Rodoviária Federal (PRF) precisa ser repensada, ao comentar a morte neste sábado (16) da menina Heloisa dos Santos Silva, de 3 anos, baleada em uma ação da PRF no último dia 7 de setembro.

O magistrado citou ainda a morte de Genivaldo Santos asfixiado em um ccarro da PRF e a atuação da corporação durante o segundo turno das eleições do ano passado, quando montou blitze em locais em que o presidente Lula (PT) tinha feito mais votos no primeiro turno —na época, o chefe da corporação era Silvinei Vasques, indicado do então presidente Jair Bolsonaro (PL), segundo o Uol.

Gilmar afirmou que, em casos de “violações estruturais”, é necessário pensar em “medidas também estruturais”.

“Ontem, Genivaldo foi asfixiado numa viatura transformada em câmara de gás. Agora, a tragédia do dia recai na menina Heloisa Silva. Para além da responsabilização penal dos agentes envolvidos, há bem mais a ser feito. Um órgão policial que protagoniza episódios bárbaros como esses —e que, nas horas vagas, envolve-se com tentativas de golpes eleitorais —, merece ter a sua existência repensada”, escreveu na rede social X, antigo Twitter.

Heloísa foi baleada na nuca e no ombro durante uma ação da PRF no Arco Metropolitano, na Baixada Fluminense, Rio de Janeiro.

A criança estava na unidade de tratamento intensivo do Hospital Municipal Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, para onde foi levada depois de ter sido ferida. Quando foi atingida pelos disparos, ela estava com a família indo para casa, em Petrópolis, na região serrana.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usou rede social para se manifestar sobre a morte da criança. No texto, disse que a pequena Heloisa foi atingida por tiros de quem deveria cuidar da segurança da população. “Algo que não pode acontecer”.

A dor de perder uma filha é tão grande que não tem nome para essa perda. Não há o que console. Meus sentimentos e solidariedade aos pais e demais familiares”, escreveu Lula.

O ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), publicou a nota de pesar divulgada pela PRF e lamentou o ocorrido.

“Quanto à apuração de responsabilidade administrativa, reitero que o processo administrativo foi instaurado no mesmo dia da ocorrência. Minha decisão só pode ser emitida ao final do processo, como a lei determina”, disse.

O ministro, que chefia a pasta responsável pela PRF, também mencionou que já está em curso um inquérito da Polícia Federal para apurar o caso e que o resultado da apuração será enviado ao MPF (Ministério Público Federal) e à Justiça.

Dino é o responsável pela nomeação do chefe da corporação, atualmente comandada por Antônio Fernando Oliveira.

O advogado-geral da União, Jorge Messias, também usou as redes sociais para lamentar a morte de Heloísa. “É preciso apurar com rigor as causas e as responsabilidades dessa tragédia. Determinei à Procuradoria-Geral da União que acompanhe imediatamente o caso para avaliar eventual responsabilização na seara cível”, escreveu.

A primeira-dama, Janja, também pediu justiça pela morte de Heloísa, e criticou a ação das forças de segurança. “Basta de ver nossas crianças morrerem. Quem deveria proteger, mata”, escreveu, nas redes sociais. Segundo relatos de parentes e testemunhas, uma viatura da PRF passou a seguir o carro em que a menina estava e os agentes abriram fogo após o pai da criança, William Silva, dar sinal de parada.

No carro, além de Heloisa, estavam seus pais, uma irmã de oito anos e uma tia. O caso é investigado pelo Ministério Público Federal, pela Polícia Federal e pela Corregedoria-Geral da PRF.

Nas redes sociais, políticos e organizações do Rio de Janeiro expressaram solidariedade aos familiares de Heloisa e também cobraram punição dos envolvidos na morte da criança.

A deputada estadual Renata Souza (PSOL-RJ) afirmou que o caso é “inaceitável”, “revoltante” e “dilacerante”. “Mais uma família dilacerada, mais um futuro exterminado. Muita dor!”, escreveu a parlamentar.

“A Lei Ágatha, de minha autoria, que garante a prioridade na investigação em assassinato de crianças e adolescentes, precisa ser cumprida”, disse.

A deputada federal Talíria Petrone (PSOL-RJ) questionou ações realizadas na área de segurança do Rio. “Que horror é esse que vivemos no RJ em que crianças são arrancadas desse modo? Que tipo de segurança é essa?”, publicou.

Ao se manifestar sobre a morte de Heloisa, a ONG Rio de Paz disse que “ninguém aguenta mais isso”. “Todo mês é uma criança morta em ação policial. Que lugar é esse onde isso virou rotina e ninguém faz nada?”, questionou.

De acordo com a organização, o estado do Rio registra 102 mortes de crianças e adolescentes de 0 a 14 anos desde 2007 por armas de fogo —a maioria por bala perdida. Só neste ano já são 11 casos, segundo a Rio de Paz.

A Prefeitura de Duque de Caxias manifestou solidariedade aos familiares e amigos de Heloisa na nota em que confirmou a morte da menina.

“Em nome da Prefeitura de Duque de Caxias e de todos os colaboradores da Secretaria Municipal de Saúde, lamentamos profundamente e nos solidarizamos aos familiares e amigos da pequena Heloísa”, afirmou.

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Jair Renan nega romance com Diego Pupe e vira chacota nas redes: “Bem vindo ao vale”

O ex-assessor do filho do ex-presidente Bolsonaro revelou que teve uma relação “amorosa” com Renan.

Após Diego Pupe revelar à imprensa que teve um relacionamento com Jair Renan, o filho “04” do ex-presidente Jair Bolsonaro, Renan foi às redes negar que tenha tido algum envolvimento com Pupe, diz a Forum.

Jair Renan se pronunciou por meio de suas redes sociais para negar o envolvimento “amoroso” com Diego Pupe. “Se um dia me ver agarrado com um macho, pode ter certeza que é briga”, escreveu Renan.

Porém, se o objetivo de Jair Renan era dar um fim à discussão, o tiro saiu pela culatra e ele foi saudado pela comunidade LGBT+.

“Bem-vindo ao vale”, escreveu um usuário. “Desejo sucesso ao novo casal”, declarou outro.

Alguns foram mais criativos em seus comentários. “Seja bem-vindo à comunidade, racha ?? Agora pare de falar das outras para não desconfiarem de você porque todo mundo sabe, tá? ?? Dá um filme a história de vocês: ‘Amor Perigoso – Diário Secreto de uma Paixão do Clube de Tiro”.

“Tamo sabendo que você manja de pegar na pistola”, ironizou um usuário com o fato de Jair Renan estar na foto segurando uma arma.

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Cozinha solidária do MST já entregou mais de 10 mil marmitas a desabrigados no Rio Grande do Sul

Brasil de Fato – A cozinha solidária do MST no município de Encantado, Rio Grande do Sul, já entregou mais de 10 mil marmitas nas comunidades mais afetadas pelas enchentes. Dezenas de pessoas do movimento, acampados e assentados, integrantes do Levante Popular da Juventude, se deslocaram para ajudar na produção do alimento.

“Viemos para essa tarefa humanitária com quantidade expressiva de produtos da reforma agrária, produtos orgânicos, vindos de cooperativas dos assentamentos do MST da região Metropolitana e ficaremos aqui”, conta o assentado Marildo Molinari.

A tragédia do ciclone e das enchentes provocou 46 mortes, enquanto outras 46 pessoas permanecem desaparecidas, gerando uma comoção que abrange 93 municípios gaúchos afetados. A situação deixou 4.794 pessoas desabrigadas, 820.498 desalojadas e 924 feridas. Os desabrigados estão recebendo assistência em ginásios e prédios públicos e privados.

A solidariedade faz parte do acúmulo histórico do MST: “Sempre recebemos solidariedade quando nossa turma está nas marchas e ocupações, agora estamos devolvendo para sociedade tudo aquilo que nós podemos fazer. Sabemos que é pouco diante da dimensão da tragédia que está ocorrendo aqui, chega ser difícil explicar a dimensão”, afirma Cedenir Oliveira, da direção nacional do MST no estado.

O Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional do Rio Grande do Sul (Consea-RS) criou duas cozinhas solidárias em Arroio do Meio, produzindo 1,5 mil refeições por dia. “A tendência é que o número de refeições diminua nos próximos dias a medida que as famílias retornem para suas casas”, afirma Juliano Ferreira de Sá, presidente do Consea-RS.

A entidade está construindo cozinhas solidárias em Lajeado, Cruzeiro do Sul e Roca Sales. “Nós estamos realizando uma mobilização de incentivo para que as cozinhas fiquem de maneira permanente nestes munícipios, como espaços de integração, de alento e de esperança. Hoje precisamos de voluntários para preparar os alimentos, além de proteínas, para realimentar a reconstrução do Vale do Taquari”, complementa Juliano.

Chegaram na manhã deste domingo (10), por volta das 9h, em Lajeado, as primeiras cestas de alimentos que foram doadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) às famílias atingidas pela cheia no Vale do Taquari. Foram entregues 1,2 mil cestas, de um total de 5 mil, com o apoio de integrantes do Exército na base de apoio logístico da Defesa Civil na região.

“Desde o primeiro momento da tragédia, o governo federal está mobilizado para ajudar o estado no que for preciso. Começamos a entregar as primeiras cestas de alimentos da Conab, e contamos com o apoio fundamental do Exército. Ao longo desta semana, mais cestas vão chegar ao estado para atender o básico da alimentação”, disse o presidente da Companhia, Edegar Pretto.

A doação das 5 mil cestas foi anunciada pelo presidente da Conab na quarta-feira (6), quando uma primeira comitiva do governo federal visitou as áreas atingidas. Entre os alimentos que serão entregues às famílias estão arroz, feijão, leite em pó, farinha de trigo, macarrão e fubá.

Com informações do Brasil de Fato.

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Chega a 21 o número de mortes no Rio Grande do Sul por causa de ciclone extratropical, confirma governador

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), confirmou na tarde desta terça-feira (5), que foram registradas 21, após passagem do ciclone extratropical que atingiu o estado na véspera. Somente em 15 óbitos foram na cidade de Muçum.

De acordo com a Defesa Civil estadual, o efetivo do Corpo de Bombeiros Militar foi vistoriar residências na cidade e localizou 15 corpos, nesta terça-feira (5), diz o G1.

Outras seis mortes foram confirmadas entre segunda e terça, em cidades do Norte do estado.

Os alagamentos e estragos por conta das fortes chuvas afetaram mais de 50 cidades. Foram registradas fortes rajadas de vento, aumento do nível dos rios. Por conta disso, pessoas ficaram desabrigadas.

Enquanto a frente fria avança em direção a São Paulo, o ciclone extratropical que se formou no Rio Grande do Sul deve se afastar do Brasil nesta terça-feira (5), como informa o Climatempo.

Mas os pontos altos das serras ainda podem ter rajadas em torno de 100 km/h, até o vento diminuir no decorrer da tarde.

Em Santa Catarina, um homem morreu após o carro em que estava ser atingido por uma árvore durante a tempestade e ventos de até 110 km/h. Outras três pessoas ficaram feridas em Balneário Camboriú e Itajaí, no Litoral Norte.

De acordo com o mais recente balanço divulgado pela Defesa Civil do RS, o número de desabrigados é de 426. São 215 desalojados. As cidades mais atingidas são das regiões Norte, Serra e Vale do Taquari.

Enquanto a frente fria avança em direção a São Paulo, o ciclone extratropical que se formou no Rio Grande do Sul deve se afastar do Brasil nesta terça-feira (5), como informa o Climatempo.

Mas os pontos altos das serras ainda podem ter rajadas em torno de 100 km/h, até o vento diminuir no decorrer da tarde.

Na live semanal, feita pela manhã desta terça, o presidente Lula falou sobre as chuvas no estado. “Queria dar um comunicado ao Rio Grande do Sul. Amanhã (quarta-feira, dia 6), o chefe da Defesa Civil irá ao Rio Grande do Sul. E mais uma vez, dizer ao povo gaúcho que estamos prontos para ajudar naquilo que for necessário”.

Com a melhoria das condições de voo, ainda pela manhã os helicópteros da Brigada Militar, Polícia Civil e Polícia Rodoviária Federal serão utilizados nas ações de apoio aos municípios afetados.

A Defesa Civil estadual informou que segue apoiando os municípios, no monitoramento dos riscos hidrológicos e, nessa etapa pós eventos, nas ações de ajuda humanitária que forem necessárias.

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Defensoria compara ação da PM em Guarujá a ‘Esquadrão da Morte’ e aciona Justiça para obrigar uso de câmeras

Órgão afirma que Operação Escudo se pautou por ‘vingança institucional’ e que governo reforça violações de direitos ao não obrigar que policiais usem o equipamento.

A Defensoria Pública de São Paulo e a organização da sociedade civil Conectas Direitos Humanos ingressaram na madrugada desta terça (5) com uma ação civil pública pedindo que a Justiça obrigue o governo de São Paulo a instalar câmeras corporais nos policiais que atuam na Operação Escudo, deflagrada em Guarujá e em outras localidades da Baixada Santista, segundo Mônica Bergamo, Folha.

Elas seriam necessárias para garantir às autoridades competentes, como previsto em lei, “o controle externo do uso da força”, afirmam os defensores.

No caso de impossibilidade de atendimento do pedido, o órgão defende que a operação seja suspensa.

Com 27 mortos, a ação policial já é considerada a mais letal depois do Massacre do Carandiru, chacina em que 102 presos foram assassinados por PMs em 1992.

O número de homicídios por agentes de segurança pública na Baixada já se iguala ao de mortos por policiais em todo o estado de SP nos meses de abril (26) e junho (27).

Houve relatos de execuções sumárias, tortura, invasão de domicílios, destruição de moradias e outros abusos e excessos das forças de segurança, de acordo com o Conselho Nacional de Direitos Humanos.

“Contudo, em apenas uma ocorrência há menção de um policial militar ferido e nenhuma outra traz qualquer referência a viaturas atingidas por disparo de fogo”, registra a Defensoria.

Na ação apresentada à Justiça, os defensores relatam uma série de evidências de abuso de poder e uso desproporcional da força por PMs deslocados para atuarem na Baixada.

De acordo o órgão, “a postura adotada pela administração pública estadual em relação ao uso das câmeras corporais durante a Operação Escudo reforça o cenário de violações de direitos”.

Segundo a própria Secretaria de Segurança Pública de SP (SSP), do total de ocorrências letais da operação, apenas seis envolveram policiais de batalhões que dispõem desse tipo de equipamento.

Em somente três delas, no entanto, as imagens teriam fornecido elementos suficientes para a análise das ocorrências. Em outras duas foram alegados problemas técnicos, e uma das câmeras não trouxe dados relevantes.

“Tal informação causa preocupação porque sabe-se que as nove primeiras ocorrências de morte por intervenção policial foram praticadas por agentes da Rota, batalhão já equipado com câmeras corporais, sendo necessário, portanto, que se esclareça a razão desses agentes não estarem com o equipamento durante as ações da Operação Escudo como medida de tornar mais transparente a atuação policial e garantir o controle externo do uso da força pelas instituições”, reforçam os defensores.

A Defensoria Pública afirma que não teve acesso, até o momento, às imagens das câmeras corporais disponíveis, e pede ao Estado que as envie ao órgão.

Os boletins de ocorrência registrados na operação, e consultados pela coluna, mostram que, em praticamente todos os homicídios, os investigadores ouviram como testemunhas apenas os próprios policiais envolvidos nas mortes.

“Não bastasse esse quadro de violações de direito, chama atenção a postura adotada pela administração pública estadual em relação ao uso das câmeras corporais durante a Operação Escudo. Apesar da mobilização de 600 policiais militares, a Secretaria de Segurança Pública descartou o uso de câmeras por parte dos agentes de segurança envolvidos na operação na Baixada Santista”, dizem ainda os defensores, citando entrevista coletiva da SSP.

Ofícios foram enviados à Secretaria de Segurança Pública do governo Tarcísio de Freitas recomendando o uso de câmeras corporais “para que as abordagens sejam capturadas e passem por controle pelas autoridades competentes”. Não houve sequer resposta, relatam os defensores.

Além disso, a Defensoria afirma que os esclarecimentos dados pelo governo a outros questionamentos sobre a operação reforçam que os órgãos de segurança se pautaram por uma “vingança institucional” pela morte do PM da rota Patrick Bastos Reis, de 30 anos. E não por uma atuação racional e técnica.

Patrick foi alvejado por tiros em Guarujá no dia 27 de julho.

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Após denúncia de agressão, Atacante Antony foi cortado da seleção brasileira nos próximos jogos contra o Peru e a Bolívia

O atacante Antony foi cortado da seleção brasileira nos jogos contra o Peru e a Bolívia depois das informações recentes sobre as agressões do jogador contra sua ex-namorada, a influencer Gabi Cavallin. O que o jogador nega as acusações.

“Em função dos fatos que vieram a público nesta segunda-feira (04/09), envolvendo o atacante Antony, do Manchester United, e que precisam ser apurados, e a fim de preservar a suposta vítima, o jogador, a Seleção Brasileira e a CBF, a entidade informa que o atleta está desconvocado da Seleção Brasileira”, disse a CBF em nota.

Para o seu lugar, o técnico Fernando Diniz chamou Gabriel Jesus, que estava pré-selecionado em uma lista de 36 jogadores, enviada à FIFA. Diniz demonstrou preocupação com o caso Antony após a repercussão da denúncia de agressão da ex-namorada do atacante.

Havia temor por parte do jogador e seus representantes que os efeitos da exposição do caso na mídia em momento de apresentação para as Eliminatórias gerassem um possível corte. Antony teria chegada em Belém para o jogo contra o Peru prevista para a madrugada desta segunda-feira. Ele se pronunciou sobre as novas denúncias nesta tarde e disse que era inocente.

Na convocação, Diniz também falou rapidamente sobre o caso. Depois dos desdobramentos, a preocupação com Antony ganhou novo foco. Antes, ele chamou o caso de incipiente e disse que deveria ser aguardada a investigação. Foi o mesmo discurso no caso de Paquetá, mas o meia foi cortado após investigação sobre apostas esportivas.

“É uma coisa ainda muito incipiente. Por ora, o que eu sei é isso, de uma acusação. Eu vou parar por aí. Não vou ficar discorrendo sobre esse assunto porque é tudo muito pouco para falar agora. Eu vou falar uma vez só. Todo mundo que comete alguma coisa errada tem que pagar por aquilo que comete. Mas a gente não tem que ficar levantando essas questões o tempo todo, só porque alguém levantou. Espera os órgãos competentes para apurar esse tipo de coisa”, disse o técnico da seleção, na ocasião.

Veja o que Antony disse:

“Em respeito aos meus fãs, amigos e familiares, me sinto na obrigação de me manifestar publicamente sobre as falsas acusações que tenho sido vítima. Desde o início, tenho tratado esse assunto com a seriedade e respeito, prestando os devidos esclarecimentos perante a autoridade policial. O inquérito policial está sob segredo de justiça, e, por isso, não posso tornar público o seu conteúdo.

Contudo, posso afirmar com tranquilidade que as acusações são falsas, e que a prova já produzida e as demais que serão produzidas demonstram que sou inocente das acusações feitas. Minha relação com a sra. Gabriela era tumultuada, com ofensas verbais de ambos os lados, mas jamais pratiquei qualquer agressão física.

A cada momento, seja em depoimento ou em entrevista, ela apresenta uma versão diferente das acusações. Assim, venho veemente negar as acusações feitas e informar que permaneço à inteira disposição das autoridades brasileiras para esclarecer o que for necessário. Confio que as investigações policiais em andamento demonstrarão a verdade sobre a minha inocência.”

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Vídeo – Violência homofóbica: Homem é preso por espancar ator Victor Meyniel em Copacabana

Yuri de Moura Alexandre também foi indiciado por ter proferido injúrias homofóbicas contra o ator. Caso está sendo investigado pela 12ª DP (Copacabana).

Um homem foi preso após agredir o ator Victor Meyniel em Copacabana, na Zona Sul do Rio. Um vídeo mostra o momento da agressão na manhã de sábado (2). O autor das agressões também foi indiciado por ter proferido injúrias homofóbicas contra o ator.

A agressão aconteceu por volta das oito horas da manhã. Victor saiu da casa noturna Fosfobox em Copacabana, na Zona Sul e foi para o apartamento de Yuri de Moura Alexandre, que tinha conhecido na boate, segundo o G1.

Victor diz que, já no apartamento, o comportamento de Yuri mudou depois que uma amiga dele chegou.

“Parece que virou uma chave, me botou pra fora, me empurrou. E aí nisso que ele me empurrou, como eu tava sem sapato, porque eu tirei pra ficar no sofá, eu tava no chão, ele me empurrou, foi e tacou o sapato [em mim]”, contou.

O ator conta que ele e Yuri desceram, então, para a portaria. Os dois teriam discutido antes das agressões.

“Na mesma hora que eu tava descendo, ele desceu. E ai eu comecei a ficar chateado com a situação, não entendi o porquê desse alvoroço todo, e falei: ‘A gente tava ficando, pelo amor de Deus, qual o problema da gente estar se beijando ali, entendeu?’

A partir desse momento, a agressão começou. As imagens das câmeras de segurança do prédio flagraram tudo. Yuri aparece dando socos em Victor, que está caído no chão. O ator até tenta se defender tapando o rosto, mas o agressor não para. O porteiro observa a cena.

“Eu lembro so do acesso de raiva dele, ele me pegar, me colocar no chão e me dar socos e socos e mais socos. Eu pedi pra ele parar e ele não parava. E o porteiro tava vendo tudo”.

Após as agressões, Victor fica caido no chao e Yuri vai embora. Com a ajuda de um morador, o ator chamou a polícia.

Yuri de Moura Alexandre foi preso em flagrante e trazido pra Delegacia de Copacabana, que investiga o caso. Ele vai responder por lesão corporal e injúria por preconceito, e pode pegar de 2 a 5 anos de prisão.

Segundo a delegada Débora Rodrigues, Yuri vai responder por lesão corporal e por ter proferido injúrias homofóbicas.

“Ele falou que bateu mesmo, não se arrependia e se achava no direito, que ele era médico e militar da aeronáutica. Nós já investigamos, ele parece ser residente, ele não é médico ainda, e faz uma residência, mas a gente não confirmou se seria no hospital da aeronáutica. Agora, militar ele não é”, diz

Segundo os investigadores, Yuri tem uma passagem pela polícia também pelo crime de injúria. Durante a tarde de sábado, ele passou mal e recebeu atendimento. A delegada responsável pelo caso vai pedir a conversão da prisão em flagrante para preventiva.

“A gente precisa se conscientizar que agora homofobia é crime, homofobia, qualquer ato violento contra raça, gênero, sexualidade é crime. E as pessoas respondem por isso”, diz Victor.

Ator Victor Menyel foi agredido em Copacabana — Foto: Reprodução

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Helicóptero UTI do Corpo de Bombeiros do Rio levará para São Paulo músico do Ultraje a Rigor baleado na cabeça em Paraty

O secretário de Defesa Civil do Rio de Janeiro e comandante-geral do Corpo de Bombeiros, o coronel Leandro Monteiro, informou que um helicóptero da unidade, equipado com UTI móvel, fará o transporte de Rinaldo Oliveira Amaral, o Mingau, baixista do Ultraje a Rigor, para um hospital particular em São Paulo.

Na noite do último sábado (2), o músico foi baleado na cabeça quando passava de carro perto da Praça do Ovo, na Ilha das Cobras, em Paraty, no Rio de Janeiro.

Segundo fontes ouvidas pelo g1, Mingau passou por um quebra-molas em alta velocidade e o carro saltou. Em seguida, vários tiros foram efetuados em direção ao carro.

Mingau foi levado ao hospital municipal Hugo Miranda. O estado de saúde é estável. Contudo, a unidade não conta com um neurocirurgião. Durante a madrugada, a família e conhecidos fizeram buscas por aeronaves com UTI móvel para o transporte e não tinham conseguido.

Na manhã deste domingo, o Corpo de Bombeiros do Rio informou que a corporação ficará responsável pela transferência de Mingau do hospital municipal Hugo Miranda, em Paraty, para o Hospital São Luiz Itaim, na Zona Sul de São Paulo.

Para que a transferência seja autorizada pelos médicos, o músico precisa seguir com estado de saúde estável.

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Vídeo – Passageiros em pânico: Avião da GOL faz pouso de emergência no Santos Dumont, após fumaça a bordo

Um incidente assustador ocorreu no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, quando o voo G3 1003 da Gol, que tinha como destino o Aeroporto de Congonhas, em São Paulo (SP), precisou realizar um pouso de emergência logo após a decolagem. O motivo do retorno imediato foi a presença de fumaça branca a bordo da aeronave, causando preocupação entre os passageiros. Um vídeo compartilhado nas redes sociais ilustra a situação, mostrando a fumaça no interior do avião e os passageiros usando suas roupas para cobrir nariz e boca, diz o Agenda do Poder.

A Gol informou que o pouso de emergência ocorreu sem intercorrências, proporcionando segurança aos 102 passageiros a bordo, além da tripulação, que foram desembarcados com tranquilidade pelas escadas. A companhia também esclareceu que quatro passageiros foram conduzidos ao posto médico, mas já receberam alta. Para garantir a comodidade dos clientes, a Gol rapidamente providenciou o reagendamento em outros voos, permitindo que continuassem suas viagens para seus destinos finais.

A origem da fumaça a bordo foi identificada como vapores de fluido hidráulico que entraram na cabine através do sistema de ventilação da aeronave. Alguns passageiros relataram que as máscaras de oxigênio não foram acionadas durante o incidente. No entanto, o procedimento de combate a fogo ou fumaça a bordo, conforme estabelecido no checklist dos Boeing 737, como o avião que retornou ao Santos Dumont, não prevê a liberação das máscaras de oxigênio para os passageiros.

Dentro de uma aeronave, os métodos de combate ao fogo são o resfriamento e o abafamento. A ativação das máscaras de oxigênio poderia criar dois problemas: aumentar a quantidade de oxigênio a bordo, o que poderia alimentar as chamas em caso de incêndio, e as máscaras usam tanto geradores de oxigênio próprios quanto o oxigênio da cabine para funcionar, o que poderia resultar em passageiros inalando oxigênio misturado com fumaça.

Os pilotos, por sua vez, são orientados a utilizar máscaras que operam conectadas a garrafas de oxigênio, em contraste com o sistema dos passageiros.

Durante o incidente, o aeroporto precisou interromper suas operações das 6h35 às 6h50 para permitir o pouso de emergência da aeronave da Gol. A companhia aérea informou que equipes de manutenção e segurança estão investigando as causas do incidente e reforçou que todos os procedimentos foram executados com foco total na segurança dos passageiros e da tripulação. O episódio deixou passageiros e funcionários em estado de alerta, destacando a importância da prontidão e da eficácia dos procedimentos de segurança em situações de emergência.

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Ecos do bolsonarismo: Brasil bate recorde de feminicídios e vê alta em outras violências de gênero

Ecos do bolsonarismo: Brasil bate recorde de feminicídios e vê alta em outras violências de gênero.

O feminicídio no Brasil atingiu um novo recorde em 2022. Cresceu em 6,1% o número de mulheres assassinadas no país em decorrência do gênero, ou seja, simplesmente por serem mulheres.

Os dados são do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, que revela um aumento de 1.437 vítimas a mais que no ano passado.

De acordo com o relatório “Visível e invisível: a Vitimização de Mulheres no Brasil”, estes foram os maiores números desde a primeira edição da pesquisa, em 2017.

Além de feminicídios, o anuário também apontou que os homicídios dolosos contra mulheres cresceram 1,2% em comparação com 2022.

Para a pesquisadora do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Amanda Lagreca, é possível atribuir o aumento da violência letal contra as mulheres à uma série de fatores.

Um desses fatores é, sim, o desmantelamento das políticas públicas de atendimento, atenção e acolhimento dessas vítimas. Porque a gente sabe que os feminicídios acontecem em um contínuo de violência. O que significa que essa mulher, que é morta, ela sofreu uma série de outras violências antes de sofrer essa violência letal”, explica Lagreca em entrevista ao Jornal GGN.

As mulheres vítimas de violência admitem que, em relação ao episódio mais grave sofrido um ano antes, 45% delas não fizeram nada.

“Quando a gente pergunta a razão pela qual não procurou a polícia, quase 40% delas indicam que resolveram o problema sozinhas. Isso significa que essa mulher, às vezes, não chega ao Estado. O Estado não sabe que essa vítima está sofrendo. E aí a gente pode, sim, atribuir a uma falta de políticas públicas efetivas de acolhimento.”

Amanda Lagreca, pesquisadora do Fórum Brasileiro de Segurança Pública

*GGN

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