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Governo Lula: taxa de desemprego cai para 8,3% segundo o IBGE

Taxa de desemprego no país caiu para 8,3% no trimestre encerrado em maio. A informação é do IBGE.

Esses números representam a menor taxa de desemprego desde 2015, o que é mais um sinal da recuperação da economia em processo de rápida mudança de patamar.

Ou seja, esse é somente um dado que soma para um conjunto de sinais de prosperidade que o governo Lula, em apenas seis meses, apresenta com muito vigor.

“Esse recuo no trimestre foi mais influenciado pela queda do número de pessoas procurando trabalho do que por aumento expressivo de trabalhadores. Foi a menor pressão no mercado de trabalho que provocou a redução na taxa de desocupação”, explica Adriana Beringuy, coordenadora de Pnad.

Isso mostra que o país chegará em tempo recorde ao pleno emprego, quanto a isso não resta dúvida.

Essa, certamente, é uma das principais metas do presidente Lula.

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Fator Lula: IPCA-15 atinge 0,04%; variação anual cai pelo 12º mês consecutivo

Variação em 12 meses perdeu força pelo 12ª mês consecutivo, chegando a 3,40%; transportes e alimentação puxam queda.

A prévia da inflação oficial perdeu força e chegou a 0,04%, ficando 0,47 ponto percentual abaixo dos 0,51% contabilizados em maio, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em junho de 2022, a taxa foi de 0,69%.

O IPCA-E, acumulado trimestral do IPCA-15, ficou em 1,12%, menor que a taxa de 3,04% registrada no mesmo período do ano passado.

Nos últimos 12 meses, a variação do IPCA-15 foi de 3,40%, abaixo dos 4,07% observados nos 12 meses imediatamente anteriores – contabilizando assim sua 12ª queda consecutiva.

Seis dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados avançaram no período, sendo que a maior variação (0,96%) e o maior impacto (0,14 ponto percentual) vieram do grupo Habitação.

Tal variação foi puxada pelo aumento da taxa de água e esgoto (3,64% e 0,06 p.p.) aplicada em capitais como Curitiba, São Paulo, Recife e Belém, e a alta da energia elétrica residencial (1,45% e 0,06 p.p.) em Belo Horizonte, Recife, Fortaleza e Salvador.

Contudo, houve queda no gás encanado (-0,33%) diante das reduções tarifárias em Curitiba e no Rio de Janeiro.

*Com GGN

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Lula ataca taxa de juros do crédito consignado: “Me deixa indignado”

Alíquota atual é de 1,97%. Crédito consignado é um empréstimo com desconto na folha de pagamento dos assalariados e aposentados.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou, nesta terça-feira (27/6), a taxa de juros do crédito consignado, atualmente em 1,97%. O crédito consignado é empréstimo com desconto na folha de pagamento dos assalariados e aposentados, diz o Metrópoles.

Em participação no programa do governo “Conversa com o Presidente”, Lula disse que a alíquota o deixa “indignado”.

“Agora, o que me deixa indignado é que o crédito consignado, que é dado para pessoa que tem emprego garantido, que é descontado no salário e, portanto, não tem como perder, é de 1,97%. Juros sobre juros, dá quase 30% ao mês. Como o cara do crédito consignado vai pagar 30% ao mês, e eu estou emprestando dinheiro para os grandes a 10% ao mês?”, questionou.

A alíquota do crédito consignado já foi motivo de desentendimento no governo. Em março deste ano, o Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) reduziu a taxa para aposentados, de 2,14% para 1,7%.

A medida fez com que alguns bancos do país deixassem de oferecer essa modalidade de empréstimo. Após a repercussão, o conselho, então, recuou, e subiu a alíquota para 1,97%.

Lula volta a criticar Selic em 13,75%
Durante a conversa, Lula também voltou a criticar a taxa de juros do país. Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, decidiu pela manutenção da taxa Selic em 13,75% ao ano – patamar em vigor desde agosto de 2022.

Nesta terça, o colegiado reiterou as preocupações com a resiliência da inflação no Brasil, mas abriu caminho para a possibilidade de “um processo parcimonioso de inflexão” a partir do próximo encontro do comitê, em agosto.

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Lula lança plano Safra 2023/2024 com valor recorde de até R$ 430 bilhões

A expectativa é que poderão ser anunciados até R$ 430 bilhões para os agricultores. Se confirmado, será o mais alto valor já concedido ao setor.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lança na manhã desta terça-feira, 27, o Plano Safra 2023/2024, com foco na produção sustentável de alimentos e a agropecuária com baixa emissão de carbono. A expectativa é que poderão ser anunciados até R$ 430 bilhões para os agricultores. Se confirmado, será o mais alto valor já concedido ao setor, diz a Exame.

Segundo um interlocutor do governo, os recursos que serão anunciados mostram que há um esforço grande da parte do Palácio do Planalto em se aproximar do agronegócio — boa parte apoiadora do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Os principais pontos do Plano Safra foram discutidos na segunda-feira em uma reunião entre os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, da Agricultura, Carlos Fávaro, do Meio Ambiente, Marina Silva, e do Desenvolvimento Agrário ,Paulo Teixeira, e integrantes da Frente Parlamentar de Agricultura (FPA). Um dos participantes do encontro, o deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), disse esperar um plano robusto, mas reclamou das altas taxas de juros.

“A FPA reforçou a proposta de que o volume de recursos que possibilite o agro a voltar a se financiar para custear e investir na safra, com taxas de juros compatíveis para desenvolver a atividade. Há muita preocupação com os juros elevados. Precisamos de um plano robusto”, disse o parlamentar.

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Em três pontos, veja os principais recados do Banco Central sobre a condução dos juros

A reunião do Copom desta quarta-feira, que manteve a Selic em 13,75% pela sétima vez seguida, foi mais dura do que o esperado pela maior parte do mercado financeiro. Na equipe econômica, tanto a manutenção quanto o texto do comunicado foram muito mal vistos, porque não houve uma sinalização clara por parte do Banco de que os juros irão, de fato, cair no próximo encontro, em agosto, diz O Globo.

Confirma abaixo os três principais pontos da decisão:

1) SEM INDICAÇÃO CLARA DE CORTE: No comunicado, o Banco Central não fez nenhuma indicação de que irá de fato cortar os juros em agosto, como esperava o governo e parte do mercado financeiro. Embora essa hipótese não esteja descartada por vários economistas, o cenário provável mais otimista passa a ser por uma redução na reunião de setembro. “O Copom conduzirá a política monetária necessária para o cumprimento das metas e avalia que a estratégia de manutenção da taxa básica de juros por período prolongado tem se mostrado adequada para assegurar a convergência da inflação”, disse o Banco.

2) PACIÊNCIA E PARCIMÔMIA: O Banco Central votou a falar em paciência e parcimônia na condução da política monetária. “O Comitê avalia que a conjuntura demanda paciência e serenidade na condução da política monetária e relembra que os passos futuros da política monetária dependerão da evolução da dinâmica inflacionária, em especial dos componentes mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica, das expectativas de inflação, em particular as de maior prazo, de suas projeções de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos.”

3) SEM RISCO DE ALTA: Embora o BC não tenha indicado corte de juros iminente, um pouco do comunicado foi mais leve, em relação às reuniões anteriores. Saiu do texto o risco de alta dos juros, uma ameaça que vinha rondando o país este ano. “O Copom enfatiza que, apesar de ser um cenário menos provável, não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso o processo de desinflação não transcorra como esperado”. Esse trecho foi excluído.

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Petrobras investirá para gerar empregos e porá fim às remunerações de acionistas como se fosse Papai Noel, diz Rui Costa

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, comparou hoje (20) o volume de dividendos pago pela Petrobras nos últimos anos a presentes distribuídos pelo “Papai Noel”. Segundo ele, essa orientação mudou para que a estatal passe a investir para gerar emprego, segundo a Folha.

“Sobre Petrobras e dividendos, eu diria que é um atentado contra a população brasileira porque nenhuma empresa privada do mundo, de setor nenhum, distribui um montante desse de valor proporcional ao seu faturamento, ao seu perfil econômico”, afirmou durante almoço com a Frente Parlamentar do Empreendedorismo.

“Boa parte do resultado das empresas é reinvestido para que elas continuem sendo referência no setor em que atuam”, disse.

Em sua visão, caso as grandes empresas de tecnologia tivessem distribuídos dividendos como a Petrobras, elas não seriam companhias como hoje são.

“Qualquer empresa do mundo pega o maior volume para reinvestir e continuar sendo forte e valorizar os acionistas da sua empresa e não distribuir como se fosse Papai Noel distribuindo brinquedos no final do ano”, afirmou.

“Isso [volume de dividendos] é um desserviço à Petrobras, desserviço à nação. E repito, fizemos um estudo comparativo com empresas privadas no mundo, de capital aberto. Não tem referência no mundo de alguém que tenha feito isso que fizeram com a Petrobras”, disse. “Portanto, a orientação mudou e vai ser investir, a Petrobras vai investir para gerar emprego, se fortalecer e ser empresa de energia”.

A Petrobras foi a segunda maior pagadora de dividendos no mundo em 2022, segundo levantamento feito pela gestora de recursos Janus Henderson, com a distribuição de US$ 21,7 bilhões (cerca de R$ 100 bilhões, pelo câmbio atual) a seus acionistas.

Os elevados dividendos da estatal refletiram mudança na política de remuneração aos acionistas em 2019 e foram impulsionadas pela escalada dos preços do petróleo após o período mais crítico da pandemia. Foram alvos de críticas tanto do governo anterior quanto da oposição e, agora, estão na mira de Lula.

Em seu relatório semestral sobre remuneração aos acionistas, a Janus Henderson destaca que, em dólares, o volume de dividendos pago pela Petrobras cresceu 138% em relação ao ano anterior, “de longe a maior alta de dividendos no mundo”.

Além de remunerar os acionistas, a Petrobras também é a principal empresa pagadora de dividendos ao Tesouro. Em 2022, os pagamentos da estatal à União representaram 0,6% do PIB (Produto Interno Bruto). Em segundo lugar, ficou o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), com 0,2%.

Costa também aproveitou o evento para cobrar o Banco Central pela queda dos juros. “Todos nós estamos esperando pela queda da Selic [taxa básica] para que possamos comemorar números de crescimento ainda mais expressivos”.

Ele ainda defendeu uma mudança legal para que seja possível o governo trocar o presidente da autarquia. Ele citou o exemplo dos Estados Unidos dizendo que naquele país é possível a mudança após 12 anos de mandato do eleito nas urnas.

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Quanta sorte hein Lula!: vendas do comércio têm o maior crescimento em 15 anos

Segundo dados da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), as vendas do comércio varejista no estado de São Paulo atingiram a marca de R$ 281 bilhões no primeiro trimestre, registrando o melhor desempenho para o mês de março em 15 anos, segundo o Metrópoles.

O resultado do trimestre completo representa uma alta de 6,2% na comparação com o mesmo período de 2022, segundo a Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), realizada pela FecomercioSP.

O mês de março teve o maior volume de vendas mensal da série histórica da pesquisa, iniciada há 15 anos. O varejo paulista teve faturamento de R$ 101,26 bilhões no mês, alta de 6,8% na comparação com março de 2022.

Farmácias, supermercados e concessionárias são destaque

Quase todas as atividades pesquisadas apresentaram alta. Os destaques em março foram “Farmácias e perfumarias” (alta de 23,1% em março frente a 2022), “Concessionárias de veículos” (22,1%), “Autopeças e acessórios” (15,6%) e “Supermercados” (12,7%).

A atividade de supermercados também teve o maior faturamento do mês, chegando a R$ 34,2 bilhões em vendas.

“A melhora no poder de compra causou efeito imediato no segmento, uma vez que as pessoas voltaram a comprar marcas de melhor qualidade, cujo consumo foi limitado pela pandemia”, diz a FecomercioSP em nota.

Além do varejo, serviços batem recorde na capital

O bom resultado no varejo foi visto também nos serviços, segundo a Fecomercio. Outra pesquisa da instituição voltada somente à capital paulista mostrou que o faturamento do setor de serviços na cidade de São Paulo chegou a R$ 61,1 bilhões em março, o melhor desempenho em 13 anos.

Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Setor de Serviços (PCSS), indicador mensal de serviços no âmbito municipal. Um destaque foi o turismo, que chegou a quase R$ 1,7 bilhão em faturamento na cidade no mês de março e avançou 128% na comparação com o mesmo período de 2022.

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Lula: “presidente do BC precisa explicar ao povo por que mantém taxa de juros de 13,75% em um país com inflação de 5%”

“A inflação está baixando, o dólar está caindo. Apenas os juros precisam baixar, porque não tem explicação”, afirmou o presidente.

Na segunda edição do “Conversa com o presidente”, nesta segunda-feira (19), o presidente Lula (PT) voltou a criticar o atual patamar da taxa básica de juros do Brasil, mantida pelo Banco Central em 13,75% ao ano, informa o 247.

Ele exaltou as melhoras econômicas do país, principalmente a queda da inflação, e reafirmou não haver motivos para juros tão altos. “Durante a campanha eu falava: ‘nós vamos abrasileirar o preço dos combustíveis, porque não tem explicação o Brasil ter preço internacional’. Começou a acontecer. Vai acontecer no combustível, vai acontecer no gás e vai acontecer em muitas outras coisas. Os alimentos estão baixando, a carne abaixou – já abaixou 27% em alguns lugares a carne -, o ovo, o óleo de soja abaixou. As coisas estão abaixando e é preciso abaixar muito mais”.

O presidente cobrou que Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, explique à população as razões para o elevado patamar da Selic. “A inflação está baixando, o dólar está caindo. Apenas os juros precisam baixar, porque também não tem explicação. O presidente do Banco Central precisa explicar, não a mim, que já sei porque ele não baixa, ao povo brasileiro e ao Senado, que o elegeu, porque ele mantém essa taxa de juros de 13,75% em um país que está com uma inflação anual de 5%”.

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O que se sabia sobre economia global deixou de ser verdade, diz NYT

Para jornal norte-americano, caminhos para prosperidade e interesses compartilhados ficam cada vez mais obscuros

Do otimismo visto no Fórum Econômico de Davos em 2018 para 2023, as perspectivas para a economia global foram consideravelmente deterioradas, a ponto de se considerar uma década perdida tanto em termos regionais como na perspectiva global.

Em análise recente, o Banco Mundial alertou que “quase todas as forças econômicas que impulsionaram o progresso e a prosperidade nas últimas três décadas estão desaparecendo”, e o resultado pode ser uma “década perdida” não só em termos regionais, mas em nível global.

Apesar do volume de riquezas gerado, a globalização aprofundou as desigualdades e acelerou as mudanças climáticas – para saciar a demanda dos gigantes industrializados, se incentivou a pesca predatória e o desmatamento ilegal, e as instalações em mercados com mão-de-obra barata comprometeram nações sem padrões ambientais adequados.

O impacto econômico causado pela pandemia gerou uma onda global de crises de dívida, fortalecida pelo aumento das taxas de juros – e quando os EUA aumentam suas taxas de juros, os pagamentos de dívida ficam mais caros.

Sob o argumento de circulação livre de bens e de capital entre os mercados, os países mais pobres se viram obrigados a suspender restrições para a movimentação de capital dentro e fora das nações.

Fim de uma era
De acordo com o NYT, o ‘desconforto’ visto atualmente é um contraste à sensação de triunfo vista após o colapso da União Soviética em 1991, onde as chamadas ideias democráticas liberais poderiam representar “o ponto final da evolução ideológica da humanidade”.

O avanço da China
E o efeito foi o pior possível, ao ponto de diversos países adotarem uma austeridade muito rigorosa para conseguirem resgates do Fundo Monetário Internacional (FMI) e se afundarem na miséria generalizada – o que ajudou a China a se tornar credor em diversos países, da Argentina à Mongólia.

Com a guerra entre Rússia e Ucrânia, os Estados Unidos e seus aliados usaram de seu poder para remover os bancos russos da rede internacional de pagamentos (SWIFT), mas a retaliação veio por meio da restrição chinesa ao seu mercado de consumo – e as relações políticas não estão longe desse quebra-cabeças.

Agora, economistas dizem que a adesão a uma “eficiência de mercado simplificada demais” se provou um erro, e não se sabe ao certo o que virá no lugar. “Talvez a única suposição em que se possa confiar com confiança agora seja que o caminho para a prosperidade.

*GGN

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Governo anuncia redução de até 95% em tarifas nos portos do Rio e de Santos; objetivo é baixar os custos de produção

O ministro dos Portos e Aeroportos, Márcio França, anunciou que o governo Lula (PT) vai reduzir as tarifas de embarque e desembarque dos portos de Rio de Janeiro e Santos (SP) para baixar os custos de produção, segundo a Folha de S. Paulo.

Os descontos serão de até 65% em Santos e 95,5% no Rio de Janeiro. O percentual será definido com base no número de escalas que a embarcação fará, a pontuação no Índice Ambiental de Navios e o tipo de produto transportado.

O anúncio foi feito por França e Lula em vídeo publicado no sábado (17) nas redes sociais. “Nós, em seis meses, estamos fazendo a redução das tarifas dos portos do Rio de Janeiro e de São Paulo, de Santos, que é muito importante para reduzir a inflação porque os portos privados aumentaram os impostos”, disse o ministro.

O presidente disse que o caso mostra a importância de o Estado ter “ascendência” sobre alguns serviços e produtos.

“Veja o que o Márcio falou: os portos privados aumentaram os impostos e os portos que são administrados pelo Estado baixaram os impostos. Por que isso? Porque nós queremos baratear o custo da produção nesse país. Nós queremos facilitar que aqueles que produzem, aqueles que plantam, aqueles que colhem, aqueles que exportam, possam ganhar um pouco mais”, completou Lula.

O Ministério de Portos e Aeroportos elaborou uma apresentação para detalhar como serão estipulados os descontos para as embarcações. O texto diz que o objetivo da proposta é “aumentar a eficiência portuária, por meio da modernização e inovação, tornando os terminais públicos mais competitivos”.

As regras são diferentes nos portos do Rio de Janeiro e de Santos.

Em Santos, os descontos poderão chegar a até 65%. O cálculo terá como base o tipo de navegação e a frequência do uso do terminal pela embarcação.

 

Se a embarcação faz trajetos de longo curso, o desconto varia de 0% a 65%, com uma variação com base no número de escalas que o navio fará. Para os casos de transporte por cabotagem, a base de desconto será de 30%, e o teto, 65%.

Haverá ainda um adicional no desconto, a depender da pontuação ESI (sigla em inglês para Índice Ambiental de Navios). O percentual varia de 0% a 12% de acordo com o escore da embarcação.

Na PortosRio, autoridade portuária responsável pela gestão dos portos públicos do Rio de Janeiro, Itaguaí, Niterói e Angra dos Reis, os descontos podem chegar a até 95,5%.

Nesses portos, são considerados dois critérios para definir a taxa de desconto: a tonelagem e o produto transportado.

Em operações de longo curso, os descontos são para granéis sólidos (52,2%), granéis líquidos (44%), petróleo (61%), outros combustíveis (40,2%) e com outros fins (69,6%). O percentual varia ainda de acordo com a tonelagem de porte bruto da embarcação, com o desconto máximo (95,5%) para navios com mais de 80.001 toneladas.

Os descontos sofrem pequena variação para os casos de operação de cabotagem ou navegação interior.

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