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Acusado de corrupção, Milei fica mais enrolado e descabelado do que nunca

A frase de Javier Milei, o Bolsonaro argentino, dita em um comício em Junín, na província de Buenos Aires, onde ele afirmou que a oposição estava “irritada porque estamos roubando o roubo deles”, foi interpretada por adversários como uma admissão de culpa em meio a denúncias de corrupção envolvendo sua irmã, Karina Milei.

O escândalo, relacionado a áudios vazados sobre um esquema de propinas na Agência Nacional de Deficiência (Andis), foi explorado pela oposição, como o deputado Maximiliano Ferraro, que ironizou nas redes sociais dizendo que “o inconsciente o traiu”.

A declaração de Milei, feita durante um evento do partido La Libertad Avanza, intensificou as críticas e deu munição política aos opositores, especialmente às vésperas das eleições legislativas.


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Brasil não acolhe novo embaixador de Israel; ‘humilharam nosso lá’, explica Celso Amorim

Assessor presidencial recordou tratamento israelense dado a diplomata brasileiro em Tel Aviv, Frederico Meyer, após Lula comparar genocídio em Gaza ao Holocausto

O assessor especial da Presidência para assuntos internacionais, Celso Amorim, explicou nesta segunda-feira (25/08) que não houve veto ao nome indicado por Israel para assumir a embaixada em Brasília. “Pediram um agreement e não demos. Não respondemos. Eles entenderam e desistiram. Eles humilharam nosso embaixador lá, uma humilhação pública. Depois daquilo, o que eles queriam?”, disse Amorim, segundo o g1.

O pedido para que Gali Dagan fosse nomeado embaixador no Brasil foi feito em janeiro, para substituir Daniel Zonshine, que se aposentou na semana passada, relata o site israelense Haaretz. Dagan, que ocupava o cargo na Colômbia, deixou o posto em 2024, após criticar Gustavo Petro, que condenou as ações de Israel na Faixa de Gaza.

De acordo com o Opera Mundi, em resposta, o Ministério das Relações Exteriores de Tel Aviv anunciou que reduzirá o status diplomático de suas relações com o Brasil e que as relações bilaterais seriam agora tratadas em um “nível reduzido”.

Amorim afirmou que o Itamaraty deixou o pedido sem resposta devido à forma como o governo de Benjamin Netanyahu tratou o embaixador brasileiro em Tel Aviv, Frederico Meyer, no ano passado. Meyer foi chamado a dar explicações sobre declaração do presidente Lula comparando a guerra em Gaza ao Holocausto. Diplomatas brasileiros consideraram que a conduta do chanceler israelense, Israel Katz, foi uma tentativa de humilhação.

O assessor reforçou que o Brasil não é contra Israel, mas contra a política do atual governo. “Nós queremos ter uma boa relação com Israel. Mas não podemos aceitar um genocídio, que é o que está acontecendo. É uma barbaridade. Nós não somos contra Israel. Somos contra o que o governo Netanyahu está fazendo”.

As relações entre Brasil e Israel estão tensas desde fevereiro de 2024, quando Lula da Silva comparou o regime sionista israelense em Gaza às ações de Adolf Hitler contra os judeus. Na ocasião, Israel declarou Lula persona non grata. Em resposta, o Brasil retirou seu embaixador em Tel Aviv em maio de 2024 e não apresentou substituto.


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Israel bombardeia hospital em Gaza e mata ao menos 20 pessoas, incluindo 4 jornalistas e socorristas

Ataque contra unidade de saúde foi registrado ao vivo por TV palestina; ONU pede sanções após nova ofensiva

Em mais um capítulo do genocídio contra o povo palestino, Israel realizou nesta segunda-feira (25) um ataque aéreo contra o Hospital Nasser, em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, que deixou ao menos 19 mortos, segundo informações do Ministério da Saúde local. Entre as vítimas confirmadas estão quatro jornalistas, membros da Defesa Civil e equipes de resgate.

A TV palestina Al-Ghad transmitia ao vivo o trabalho de resgate e a atuação de agentes de saúde quando ocorreu o segundo ataque aéreo.

A Defesa Civil de Gaza afirmou que o ataque ocorreu em duas etapas. O porta-voz da organização, Mahmud Bassal, denunciou que a ofensiva israelense “quer destruir todos os aspectos da vida dos cidadãos na Faixa de Gaza”.

O Gabinete de Imprensa do Governo de Gaza confirmou a morte de quatro jornalistas: Hossam al-Masri, da agência Reuters; Mohammed Salama, da rede Al Jazeera; Mariam Abu Daqa, colaboradora de veículos como The Independent Arabic e Associated Press; e Moaz Abu Taha, da NBC. Outro fotógrafo da Reuters, Hatem Khaled, ficou ferido.

O médico Saber al-Asmar relatou à rede Al Jazeera que o bombardeio atingiu o hospital em pleno funcionamento. “Estudantes de medicina estavam em sala de aula, pacientes recebiam tratamento, médicos e enfermeiros faziam seu trabalho, enquanto jornalistas se preparavam para cobrir a situação nos hospitais de Gaza. O ataque provocou pânico e muitos pacientes estão fugindo com medo de permanecer internados”, afirmou.

ONU pede sanções
A relatora especial da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Palestina, Francesca Albanese, condenou o ataque e pediu a adoção de sanções internacionais contra Israel.

“Socorristas mortos em serviço. Cenas como esta se desenrolam a todo momento em Gaza, muitas vezes invisíveis e em grande parte não documentadas. Imploro aos Estados: quanto mais precisa ser testemunhado antes de agirem para impedir esta carnificina? Rompam o bloqueio. Imponham um embargo de armas. Imponham sanções”, escreveu em publicação no X (antigo Twitter).

A Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP) também repudiou o ataque, classificando-o como prova da “absoluta brutalidade e sadismo da ocupação”. O grupo responsabilizou Israel e seus aliados, em especial os Estados Unidos, a quem acusa de cumplicidade nos crimes de guerra cometidos em Gaza.

Em resposta às cobranças de agências internacionais, o exército israelense afirmou que está “investigando” o caso. O comunicado diz ainda que os ataques “não têm jornalistas como alvo”. Desde a intensificação do genocídio em Gaza, em outubro de 2023, ao menos 244 profissionais de imprensa foram assassinados pelas forças israelenses, de acordo com o Gabinete de Imprensa do Governo de Gaza. Os ataques israelenses, somados à crise humanitária instalada em Gaza, mataram mais de 62 mil palestinos, segundo o Ministério da Saúde local.

*AFP e Al Jazeera/BdF

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Mundo Política

O neoliberalismo globalizado de Reagan, Tatcher e Trump tenta devolver a pasta para o tubo

Não sei o que Trump de fato pode fazer de mal ao Brasil, já que o sujeito chuta para onde o nariz aponta.

Contra o próprio país que governa, a lambança lamacenta está afundando o afogado.

A suruba capitalista e o ataque neofascista são uma coisa só.

O fato é que a bagunça neoliberal berra o nome de Trump nas esquinas de todo o mundo.

Desemprego, fome, desamparo, desesperança, colapso ambiental, solidão, saturaram o planeta com a nova ordem neoliberalizante de Reagan e Tacther.

Nesse vácuo da desinformação, o fanatismo e o obscurantismo viveram o apogeu da riqueza à iniquidade em nosso tempo.

Agora, o desafio é elaborar agendas anti-imperialistas ou anti-trumpistas que mereçam a ritualização de conceito soberano.

Isso é urgente, e jamais poderá contar com qualquer pendura com os agressores.


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Mundo

Justiça italiana nega pedido de Carla Zambelli por prisão domiciliar

Corte considerou legítima a manutenção da prisão com base na lista vermelha da Interpol.

A Justiça da Itália recusou o pedido da representação da deputada Carla Zambelli (PL-SP) para cumprir prisão em casa. A negativa foi anunciada após audiência no Tribunal de Apelações de Roma, com base em documentos apresentados pelo governo brasileiro.

A defesa de Zambelli alegava que a prisão era ilegal, argumentando que não havia mandado internacional válido, que não existia pedido formal de extradição e que o sistema prisional italiano seria inadequado para seu estado de saúde. Os magistrados rejeitaram todas as alegações, considerando inclusive que seu nome estava na lista vermelha de procurados pela Interpol.

Resta ainda a conclusão da perícia médica solicitada pela defesa da deputada. Zambelli alega sofrer de múltiplos problemas musculares e cardíacos. De acordo com o Congresso em Foco, desde antes da condenação no Brasil, a congressista afirmava não haver condições de saúde para permanecer em uma unidade prisional. Na Itália, ela passou mal na última quarta (13) durante a audiência no tribunal.

Carla Zambelli foi condenada no início de junho pelo Supremo Tribunal Federal por orquestrar, junto ao hacker Walter Delgatti, uma invasão aos sistemas virtuais do Conselho Nacional de Justiça, onde tentou inserir documentos falsos. Ela recebeu uma pena de 10 anos de prisão e perda de mandato. Após a sentença, fugiu para a Itália, onde permaneceu foragida por pouco mais de um mês.


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O encontro de Putin e Trump e a volta da política das potências

Por Ricardo ueiroz Pinheiro

Putin recolocou a geopolítica no centro. Em meio a uma globalização que prometia anestesiar a história, ele reinscreveu o território, a força e a guerra como incontornáveis

A queda da União Soviética deixou um país despedaçado e muitas perguntas sem resposta. Nos anos 1990, a Rússia foi reduzida a campo de saque neoliberal, perdeu territórios, poder econômico, sofreu com a corrosão das instituições e viveu a humilhação de uma nação sem voz no tabuleiro global. Foi desse cenário de colapso que surgiu Vladimir Putin. Formado na KGB, soube mobilizar a herança de um Estado moldado pela disciplina e pelo segredo para recentralizar o poder e devolver à Rússia a promessa de soberania.

Sua trajetória concentra três fases da Rússia pós-URSS: a transição desordenada, a estabilização autoritária e o confronto direto com o Ocidente. E também revela três figuras distintas: o administrador pragmático que restaurou o funcionamento do Estado, o chefe de poder que concentrou em si as instituições, e o comandante em guerra que hoje testa os limites da ordem internacional. Mais do que um líder, Putin se confunde com a própria mutação do país ao longo de três décadas.

A reconstrução da Rússia sob seu comando teve como eixo a retomada da soberania. Essa escolha implicou centralização, repressão e conservadorismo, mas também devolveu ao país uma posição de potência. O ódio dirigido a Putin se explica em parte por esse repertório autoritário, mas também pela sua condição de obstáculo num sistema internacional que buscava naturalizar a hegemonia ocidental.

Para o Ocidente, Putin cumpre a função de antagonista perfeito. Sua figura legitima a narrativa de um mundo dividido entre democracia e tirania. Para a esquerda, os erros de leitura se multiplicam: setores ortodoxos o tratam como simples contrapeso ao imperialismo, liberais o demonizam como ameaça existencial à democracia e parte da esquerda trotskista insiste na analogia com Stalin. São formas de evitar a análise concreta de sua liderança, projetando sobre ela fantasmas herdados do século XX.

O resultado é que Putin recolocou a geopolítica no centro. Em meio a uma globalização financeirizada que prometia ter anestesiado a história, ele reinscreveu o território, a força e a guerra como variáveis incontornáveis. Sua permanência mostra que a história não foi encerrada e que o equilíbrio internacional é refeito pelo choque de potências.

Gostemos ou não, a imagem de uma Rússia isolada e de um Putin reduzido à caricatura de tirano solitário, inimigo declarado de minorias, como repete o discurso ocidental, é uma simplificação conveniente. Ele é de fato um conservador autoritário, cuja política interna reforça desigualdades e sufoca liberdades, mas a análise que proponho não se pauta pela moral e sim pela política, por mais fria que pareça. O que está em jogo é o peso de sua liderança nas alianças estratégicas, no mercado energético, nas dinâmicas militares e nas disputas diplomáticas que atravessam o século XXI. Putin não é nota de rodapé: é parte ativa da engrenagem que reorganiza a política internacional contemporânea.

O encontro com Trump no Alasca é mais uma prova disso. A mídia ocidental insiste em reduzir o episódio às bravatas de Trump, como se fosse mais uma excentricidade da sua eterna campanha. O que passa despercebido é a demonstração de força de Putin: enquanto o Ocidente ridiculariza, ele afirma sua centralidade, inclusive no coração do adversário histórico.

Não se trata de amar ou odiar. Putin é expressão de algo maior do que sua própria biografia: a volta da política de potências em sua forma crua. Ele é parte de um momento de reintrodução da força e da geopolítica na cena mundial, liderando uma Rússia capitalista que contesta a hegemonia ocidental e mostra que a história não obedece às ilusões do fim anunciado. Sua centralidade se mede também pela relação com a China, que transforma o embate deste século em disputa aberta entre blocos, redesenhando alianças e fronteiras de poder. A disputa segue aberta, e a figura de Putin é um dos sinais mais claros de que o século XXI será marcado menos por consensos fabricados e mais por choques de poder que ninguém pode ignorar.

(*) Ricardo Queiroz Pinheiro é bibliotecário, pesquisador e doutorando em Ciências Humanas e Sociais.

*Opera Mundi


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Avião misterioso, usado pela CIA, pousa em Porto Alegre em missão não revelada pelos EUA

A Fraport, concessionária responsável pelo terminal, confirmou o pouso do avião, mas não detalhou o motivo

Um Boeing 757 C-32B, aeronave operada pelo governo dos Estados Unidos e associada a missões especiais da CIA, pousou na tarde desta terça-feira (19) no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre. O voo decolou de Nova Jersey em 18 de agosto, com escalas em Tampa (Flórida) e San Juan (Porto Rico), antes de chegar à capital gaúcha às 17h13, segundo informações obtidas pelo jornal O Globo.

O jato, que não possui identificação externa na fuselagem branca, é utilizado pelo 150º Esquadrão de Operações Especiais da Força Aérea Americana, com base em Nova Jersey. Diferente do modelo C-32A, destinado a autoridades da Casa Branca, o C-32B é projetado para transportar diplomatas, militares de elite e agentes de inteligência em missões de rápida mobilização.

Avião usado pela CIA pousa em Porto Alegre em missão não revelada pelos EUA

A Fraport, concessionária responsável pelo terminal, confirmou o pouso, mas não detalhou o motivo da passagem pelo Brasil.

Avião para operações de crise
Apelidado de “Gatekeeper” (“Porteiro”), o avião C-32B já foi utilizado em operações de crise, como a explosão no porto de Beirute, em 2020, e em grandes eventos internacionais, incluindo os Jogos Olímpicos. O modelo é equipado com sistemas avançados de comunicação, sensores e capacidade de reabastecimento em voo, o que garante autonomia em operações sigilosas.

Até o momento, nem autoridades americanas nem brasileiras informaram oficialmente a finalidade da missão. A Força Aérea Brasileira, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil não responderam aos pedidos de esclarecimento.

*ICL


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EUA aceitam conversar sobre tarifaço com Brasil na OMC

Os Estados Unidos aceitaram o pedido de consulta do Brasil na Organização Mundial do Comércio (OMC) sobre as tarifas de até 50% impostas a produtos brasileiros, conforme solicitado no início de agosto de 2025.

No entanto, os EUA argumentam que as medidas tarifárias são questões de segurança nacional, baseadas na Lei de Emergências Nacionais e na Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional, e, portanto, não passíveis de revisão pelo mecanismo de solução de controvérsias da OMC. Apesar disso, concordaram em iniciar consultas e estão dispostos a discutir uma data para o diálogo.

O Brasil contesta as tarifas, alegando que violam regras da OMC, como o princípio da nação mais favorecida e os tetos tarifários negociados, além de discriminar produtos brasileiros ao isentar outros parceiros comerciais.

A solicitação brasileira também questiona uma investigação do Escritório do Representante Comercial dos EUA (USTR) sob a Seção 301, que aborda práticas comerciais brasileiras relacionadas a comércio digital, serviços de pagamento (como o Pix), tarifas preferenciais, anticorrupção, propriedade intelectual, acesso ao mercado de etanol e desmatamento ilegal.

Essa etapa de consultas é uma tentativa de mediação. Caso não haja acordo em 60 dias, o Brasil pode solicitar a abertura de um painel na OMC para avaliar possíveis violações às regras do comércio global. O governo brasileiro vê a aceitação das consultas como um passo positivo, mas reconhece que um acordo é desafiador devido à posição dos EUA de vincular as tarifas à segurança nacional.


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Maduro pede mobilização de 4,5 milhões de voluntários para defender Venezuela dos EUA

País tem cerca de 5 milhões de milicianos ativos; medida é resposta ao envio de tropas estadunidenses ao Caribe

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu a mobilização de 4,5 milhões de voluntários para defender dos ataques estrangeiros. A fala vem em resposta às decisões dos EUA de aumentar a recompensa pela captura do mandatário para US$ 50 milhões e de enviar tropas para o sul do Caribe.

“Esta semana ativarei um plano especial para garantir cobertura com mais de 4,5 milhões de milicianos em todo o território nacional, milícias treinadas, ativadas e armadas. Mísseis e fuzis para a classe trabalhadora, para defender nossa pátria”, disse Maduro.

A milícia bolivariana (brigadas populares) é uma organização formada em 2009 composta por civis e militares aposentados em seus quadros. Eles recebem treinamento para defesa pessoal e fiscalização do território em seus diferentes contextos (urbano e rural). A milícia passou a compor uma das cinco Forças Armadas da Venezuela, que tem uma estrutura diferente do Brasil.

De acordo com o governo, hoje estão ativos cerca de 5 milhões de milicianos no país. Maduro também agradeceu os esforços das Forças Armadas para garantir a segurança do país e a soberania nacional frente às ameaças estrangeiras.

“Os primeiros a se apresentarem para demonstrar sua solidariedade e apoio a este presidente da classe trabalhadora que está aqui são os militares deste país. Eles se apresentaram com seus fuzis, seus mísseis, seus tanques, seus aviões, as Forças Armadas Nacionais Bolivarianas, eles saíram vitoriosos”, disse.

Na semana passada, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, confirmou que enviaria tropas para o sul do mar do Caribe para realizar operações militares na região. Ele disse que o objetivo é prender traficantes latino-americanos e relacionou um desses grupos a Maduro.

Segundo a agência de notícias Reuters, os EUA já enviaram três navios equipados com mísseis guiados à região. De acordo com a publicação, eles chegarão entre esta quarta (20) e quinta-feira (21) à costa da Venezuela.

Rubio reforçou, sem apresentar provas, a narrativa da Casa Branca de que Maduro é chefe do Cartel dos Sóis, uma suposta organização criminosa. Em 25 de julho, o Departamento de Estado dos EUA classificou o grupo como um grupo terrorista internacional. Rubio afirmou que o tráfico de drogas é uma ameaça à segurança estadunidense e novamente chamou o governo de Maduro de “organização criminosa”.

A escalada das ameaças estadunidenses começou ainda durante as eleições municipais venezuelanas de 27 de julho. Na ocasião, o vice-presidente de Defesa e Soberania da Venezuela, Vladimir Padrino López, disse que as Forças Armadas venezuelanas identificaram o voo de uma aeronave de inteligência RC-135 da Força Aérea dos EUA “orbitando aproximadamente 80 milhas ao norte da Venezuela”.

Na semana passada, os EUA anunciaram o aumento para US$ 50 milhões (cerca de R$ 270 milhões) na recompensa por informações que levem à prisão do presidente Nicolás Maduro. A mensagem foi prontamente respondida pelo governo venezuelano. O ministro das Relações Exteriores, Yván Gil, disse que o anúncio é “uma operação de propaganda política ridícula e uma piada”.

*BdF


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O que a mídia nativa ignora, falamos nós: Putin ligou para Lula antes e depois do encontro com Trump

O presidente russo Vladimir Putin telefonou para o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva no dia 9 de agosto, antes do encontro com Trump e, hoje, 18 de agosto ligou novamente após sua reunião com o presidente dos EUA, no Alasca, em 15 de agosto.

Durante a ligação, que durou cerca de 30 minutos, Putin compartilhou detalhes sobre o encontro com Trump, que ele considerou positivo, embora não tenha resultado em um acordo de cessar-fogo na guerra entre Rússia e Ucrânia.

Putin também reconheceu a participação do Brasil no Grupo de Amigos da Paz, uma iniciativa conjunta com a China.
Lula reafirmou o apoio do Brasil a esforços para uma resolução pacífica do conflito e desejou sucesso nas negociações.

Esta foi a segunda conversa entre Lula e Putin em dez dias, uma antes do encontro com Trump e outra logo depois, indicando uma aproximação nas relações dos dois chefes de Estados que são grandes players da geopolítica Global

Na província midiática tropical, as redações de futricas brejeiras e presepe de pedra, acham que não precisam reportar esse telefonema de Putin a Lula após sua reunião com Trump. numa verdadeira obra de arte do primitivismo político que corre nas veias do baronato midiático.


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