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Ministro israelense fala em ‘extermínio de Gaza’ e defende que Palestina seja ‘inteiramente judaica’

Amichay Eliyahu negou que palestinos estejam passando fome e disse que Israel está em guerra para matar ‘esses monstros’

O Ministro do Patrimônio de Israel, Amichay Eliyahu, declarou nesta quinta-feira (25/07) que seu país está “avançando a todo vapor para o extermínio de Gaza” e que o enclave palestino será “inteiramente judaico”, segundo relatou o jornal Times of Israel.

Em declarações à estação de rádio Kol Barama, Eliyahu, membro do partido de extrema direita Otzma Yehudit, acrescentou que o território palestino seria “limpo” para permitir assentamentos judaicos, mas que “árabes leais a Israel seriam tolerados”.

Em meio às falas extremistas, o ministro do governo de Benjamin Netanyahu disse que Israel “não é racista”, apenas “combate aqueles que o combatem”.

Eliyahu ainda falou sobre as denúncias de fome na Faixa de Gaza. Enquanto a Organização das Nações Unidas (ONU) alerta sobre o estado preocupante de desnutrição no enclave, a autoridade israelense disse que tais alegações são parte de “uma campanha contra Israel”.

“Não há fome em Gaza. Mas não precisamos nos preocupar com isso, deixe o mundo com essa preocupação”, declarou. Ao mesmo tempo, reconheceu que Israel está em guerra tentar matar “esses monstros”, referindo-se aos palestinos.

Suas declarações ocorrem em um momento de crescente pressão internacional e condenação de Israel pela crise humanitária em Gaza e pela deterioração da situação no enclave.

Ao mesmo tempo, geraram reação na política interna de Israel. O líder da oposição Yair Lapid declarou, por meio de um comunicado, que as palavras de Eliyahu foram “um ataque aos valores e um desastre de relações públicas”.

*Opera Mundi


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Rede de Pedofilia: Vai se criando um clima terrível contra Trump

Ghislaine Maxwell ‘respondeu a todas as perguntas’ em dois dias de entrevistas, diz advogado.

Maxwell, ex-associada do falecido financista Jeffrey Epstein, se encontrou pelo segundo dia consecutivo com uma alta autoridade do Departamento de Justiça na Flórida, enquanto o presidente Donald Trump dizia a repórteres em Washington que não estava considerando um perdão para ela.

Um advogado de Maxwell disse que ela “respondeu a todas as perguntas” feitas por Todd Blanche, o procurador-geral adjunto.

Blanche encerrou a entrevista com ela no início da tarde de sexta-feira, disse o advogado, acrescentando que Maxwell não buscou nem concordou com nenhum acordo com o governo Trump.

“Não pedimos nada”, disse o advogado David Oscar Markus aos repórteres após a entrevista na sexta-feira. “Não houve pedidos nem promessas.”

Em declarações a repórteres no início do dia, Trump foi questionado se concederia perdão a Maxwell ou comutaria sua pena. Ele disse que não havia considerado essa possibilidade.

“É algo em que não pensei. É realmente… não é recomendado”, disse ele. “É algo que me é permitido fazer, mas é algo em que não pensei.”

Os comentários de Trump e a entrevista de Maxwell ocorreram em um momento em que o governo enfrenta críticas intensas sobre a forma como lidou com o caso Epstein, inclusive de muitos apoiadores e aliados do presidente.

Epstein foi indiciado em 2019 por tráfico sexual e cometeu suicídio em uma prisão federal no mesmo ano. Suas conexões com muitas figuras poderosas e proeminentes — incluindo Trump e o ex-presidente Bill Clinton — ajudaram a alimentar teorias da conspiração sobre as circunstâncias de sua morte e a possibilidade de outros terem sido cúmplices de suas ações.

Maxwell, ex-namorada de Epstein, foi condenada por tráfico sexual em 2021 e sentenciada a 20 anos de prisão. Ela entrou com uma petição na Suprema Corte dos EUA para ouvir um recurso de sua condenação, embora o Departamento de Justiça tenha instado os juízes na semana passada a negar seu pedido e manter a condenação.

Este mês, o Departamento de Justiça e o FBI afirmaram em um memorando que uma “revisão sistemática” não conseguiu encontrar outras evidências que justificassem uma investigação criminal de terceiros.

O anúncio desencadeou uma crescente crise política para o governo Trump, atraindo forte resistência de alguns aliados do presidente. Ele tentou culpar os democratas, ao mesmo tempo em que criticava seus apoiadores pelo foco na questão.

Trump, falando com repórteres ao deixar a Casa Branca na manhã de sexta-feira, criticou o foco contínuo em Epstein.

“As pessoas deveriam realmente se concentrar em como o país está se saindo bem”, disse ele, acrescentando mais tarde que não tem “nada a ver com esse cara”.

Enfrentando uma reação implacável, Blanche anunciou esta semana que se reuniria com Maxwell, que está detido em uma penitenciária de segurança mínima em Tallahassee. Ele disse que a reunião seria realizada para discutir qualquer outra pessoa “que tenha cometido crimes contra vítimas”.

Em uma atitude incomum, Blanche — a segunda autoridade mais alta do Departamento de Justiça, encarregada de gerenciar suas operações diárias — foi à capital da Flórida para realizar a entrevista, passando a maior parte da quinta-feira e a primeira metade da sexta-feira conversando com ela. Antes de ingressar no governo, Blanche foi advogada pessoal de Trump durante seu caso de fraude em Manhattan.

Markus, seu advogado, disse que Maxwell foi questionada sobre talvez “100 pessoas diferentes”, embora não tenha dado mais detalhes sobre quem eram.

“Ghislaine respondeu a todas as perguntas que lhe foram feitas no último dia e meio”, disse ele aos repórteres. “Ela respondeu a essas perguntas com honestidade, com a verdade, da melhor forma possível. Ela nunca invocou um privilégio. Nunca se recusou a responder a uma pergunta. Estamos muito orgulhosos dela e orgulhosos de como foi o processo no último dia e meio.”

Não ficou claro se Blanche ou outras autoridades federais solicitariam mais informações a ela. O Departamento de Justiça não respondeu a uma mensagem solicitando comentários. Markus não respondeu a um pedido de comentários adicionais.

Markus reconheceu os comentários de Trump sobre clemência e disse: “Esperamos que ele exerça esse poder da maneira correta e justa”. (Washington Post)


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Genocídio: ‘Estamos desesperadamente preocupados com nossos jornalistas’ afirmam

Em nota conjunta, agências apelam a Israel que permita entrada e saída de seus profissionais em Gaza e alertam para ameaça crescente da fome; 113 já morreram de inanição

As agências de notícias internacionais Agence France-Presse (AFP), BBC, The Associated Press (AP) e Reuters emitiram juntas um forte comunicado nesta quinta-feira (24/07) sobre a situação dos seus colaboradores na Faixa de Gaza. Elas apelam ao governo de Israel que permita a entrada e saída dos profissionais na região.

“Estamos desesperadamente preocupados com nossos jornalistas em Gaza, que estão cada vez mais incapazes de alimentar a si mesmos e suas famílias“, diz o texto.

“Por muitos meses, esses jornalistas independentes têm sido os olhos e ouvidos do mundo em Gaza. Agora, eles enfrentam as mesmas circunstâncias terríveis que aqueles que cobrem. Os jornalistas enfrentam muitas privações e sofrimentos em zonas de guerra. Estamos profundamente alarmados que a ameaça da fome seja agora uma delas”, complementa a nota.

“Mais uma vez, apelamos às autoridades israelenses para que permitam a entrada e saída de jornalistas em Gaza. É essencial que suprimentos alimentares adequados cheguem à população local”, cobram de Israel, as principais agências de notícias do Ocidente.

113 mortos por inanição
Na última segunda-feira (22/07), a AFP havia divulgado um forte apelo cobrando a evacuação imediata de seus jornalistas. “Nossos últimos repórteres em Gaza vão morrer de fome”, alertou a agência.

O comunicado conjunto das agências internacionais é divulgado no mesmo dia em que o número de mortos por inanição atinge 113 pessoas, segundo comunicado do Ministério da Saúde local, publicado no Telegram. O Escritório de Imprensa de Gaza afirmou nesta quinta-feira (24/07), que são necessários, urgentemente, 500 mil sacos de farinha por semana para evitar um colapso humanitário.

Nesta quarta-feira (23/07), em declaração coletiva, mais de 100 ONGs afirmaram que enquanto a população está morrendo de fome, “nos arredores de Gaza, em armazéns – e até mesmo dentro da própria Gaza – toneladas de alimentos, água potável, suprimentos médicos, itens de abrigo e combustível permanecem intocados, com organizações humanitárias impedidas de acessá-los ou entregá-los”.

O texto pede o fim do bloqueio de ajuda humanitária ao governo de Israel e traz uma contundente denuncia sobre o uso da fome como arma de guerra e os assassinatos contínuos nos centros de ajuda administrados pela Fundação Humanitária de Gaza (GHF) que já ceifaram a vida de cerca de mil pessoas.

*Opera Mundi


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Trump, um possível cafetão pedófilo na Casa Branca

Não bastasse ser pedófilo, Trump é cafetão de menores prostituídas para serem servidas, em bandeja de ouro, a grandes milionários e caciques políticos americanos.

Dá para imaginar quw, junto a isso, há uma rede de chantagem e extorsão também armada por ele para colocar tanta gente comendo em sua mão.

É esse o produto do imperialismo decadente.

Um pedófilo que se acha imperador do planeta, sem falar em financiamento do genocídio de Israel em Gaza.

O sujeito é tudo de ruim, ou Bolsonaro não seria apaixonado por ele.

Vai cair, é questão de tempo. Pouco tempo.

A repercussão do caso Epstein já apontava que Trump estava até o pescoço nessa rede de pedofilia e prostituição de menores. Esta é a minha opinião.


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Gaza: jornalista relata como Israel transformou centros de ajuda em armadilha mortal

Cerca de 70 mil palestinos têm apenas 10 minutos para pegar entre 300 e 400 pacotes de suprimentos disponíveis; finalizado esse tempo, os soldados abrem fogo contra a multidão

O uso da fome como arma de guerra de Israel na Faixa de Gaza, denunciado por mais de 100 ONGs nesta quarta-feira (23/07), soma-se aos brutais ataques das forças israelenses contra a população civil que busca alimentos nos centros de ajuda controlados pela Fundação Humanitária de Gaza (GHF, em inglês).

De acordo com a Assessoria de Imprensa do Governo da Faixa de Gaza, desde 27 de maio, 995 pessoas foram mortas e mais de 6 mil ficaram feridas em ataques israelenses nos falsos centros de distribuição de ajuda, controlados pela GFH, que assumiu o controle das distribuições, substituindo o sistema humanitário liderado pelas Nações Unidas.

Em relato contundente, postado pela jornalista Inés El-Hajj na plataforma X, o jornalista Motasem A Dalloul, que está em Gaza, conta como se dá a distribuição dos alimentos, considerada ‘armadilha mortal’ pela ONU, nestes locais.

Armadilha mortal
“Regularmente, a GHF publica o cronograma de distribuição no Facebook. A cada vez, cerca de 60.000 a 70.000 palestinos convergem para o local designado. Alto-falantes anunciam que quando a luz verde acende, as pessoas têm apenas 10 minutos para pegar entre 300 e 400 pacotes de ajuda, embora muitos dos suprimentos essenciais, como farinha, açúcar e sal, sejam arrebatados primeiro por gangues e colaboradores”, relata o jornalista.

“Após a janela de 10 minutos, a luz fica amarela, sinalizando que restam apenas 5 minutos para fugir antes que metralhadoras automáticas abram fogo indiscriminadamente contra qualquer um que ainda esteja na área”, complementa Dalloul.

Ele conta que essas zonas de distribuição são espaços abertos e áridos cercados por altos montes de areia. “Existem quatro desses pontos no sul de Gaza e, em alguns casos, as pessoas devem caminhar até 40 quilômetros apenas para alcançá-los”.

Como destaca a jornalista Inés El-Hajj em sua postagem, “o GHF criou a ‘área dos Jogos Vorazes’, eles brincam com as vidas dos palestinos como se não valessem nada”.

Ouça o depoimento:

https://twitter.com/i/status/1947424977268920403

Bloqueio
Enquanto isso, conforme denunciam mais de 100 entidades humanitárias, “nos arredores de Gaza, em armazéns – e até mesmo dentro da própria Gaza – toneladas de alimentos, água potável, suprimentos médicos, itens de abrigo e combustível permanecem intocados, com organizações humanitárias impedidas de acessá-los ou entregá-los”.

“Médicos relatam taxas recordes de desnutrição aguda, especialmente entre crianças e idosos. Doenças como diarreia aquosa aguda estão se espalhando, mercados estão vazios, lixo está se acumulando e adultos estão desmaiando nas ruas de fome e desidratação. As distribuições em Gaza chegam a apenas 28 caminhões por dia, longe do suficiente para mais de dois milhões de pessoas, muitas das quais estão há semanas sem assistência”, afirmam em nota.

A GHF é atualmente presidida pelo líder evangélico Johnnie Moore, conselheiro de Donald Trump para assuntos inter-religiosos e membro da Comissão dos EUA para a Liberdade Religiosa Internacional. Ele assumiu o cargo em junho deste ano, após a renúncia de Jake Wood, ex-fuzileiro naval dos EUA, que declarou que não poderia garantir a independência da fundação em relação aos interesses israelenses.

*Opera Mundi


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Escândalo: Trump está na lista de Epstein, que mantinha rede de prostituição e pedofilia

Jornal The Wall Street Journal revela que ele foi alertado por autoridades do Departamento de Justiça de que figura diversas vezes nos documentos do caso

Em reportagem publicada nesta quarta-feira, 23 de julho, pelo Wall Street Journal, foi revelado que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi informado pelo Departamento de Justiça de que seu nome aparece diversas vezes nos arquivos relacionados ao financista Jeffrey Epstein, que mantinha uma rede de prostituição e pedofilia nos Estados Unidos, voltadas para lideranças políticas e empresariais. A informação foi repassada ao presidente em maio deste ano, durante uma reunião na Casa Branca, pela procuradora-geral Pam Bondi e seu vice, segundo autoridades da própria administração ouvidas pela publicação.

A apuração do WSJ revela que, ao revisar uma grande quantidade de documentos – descrita por Bondi como uma “carga de caminhão” de papéis –, o Departamento de Justiça encontrou múltiplas menções a Trump. Ele também foi avisado de que outras figuras de alto escalão da política, dos negócios e do entretenimento constam nos registros. O fato de o nome estar presente nos arquivos, porém, não indica, por si só, envolvimento em atividades ilegais. Como ressalta a reportagem, a simples menção nos documentos não representa evidência de conduta criminosa.

Jeffrey Epstein foi um financista bilionário e figura influente no alto escalão social dos Estados Unidos, com conexões que iam de Wall Street à realeza britânica. Em 2008, ele foi condenado na Flórida por solicitação de prostituição envolvendo uma menor de idade, em um acordo judicial polêmico que o livrou de acusações mais severas. Já em 2019, foi novamente preso, desta vez por liderar um amplo esquema de tráfico sexual de meninas e adolescentes, muitas delas aliciadas por meio de promessas de dinheiro ou oportunidades de trabalho. Ele morreu em agosto daquele ano, em uma prisão federal em Nova York, em circunstâncias oficialmente tratadas como suicídio, embora envoltas em controvérsias.

Os arquivos citados pelo Wall Street Journal fazem parte de uma série de documentos apreendidos ou produzidos durante as investigações federais que se seguiram à prisão e morte de Epstein. Muitas dessas evidências estavam sob sigilo judicial, mas partes significativas começaram a vir a público recentemente, reacendendo o debate sobre os cúmplices e a rede de proteção que teria garantido impunidade ao bilionário por tantos anos.

A relação de Trump com Epstein já havia sido objeto de escrutínio público no passado. Há registros de encontros entre os dois em festas nos anos 1990 e início dos anos 2000. Em 2002, Trump chegou a afirmar que Epstein era “um cara muito legal” e que “gostava de mulheres bonitas tão jovens quanto possível”, em declaração à revista New York. Posteriormente, Trump afirmou ter cortado laços com Epstein e nega qualquer envolvimento com os crimes atribuídos a ele.

O conteúdo integral dos arquivos ainda permanece, em grande parte, sob sigilo. No entanto, a confirmação de que o presidente foi formalmente informado da presença de seu nome nesses documentos amplia a pressão por transparência. Com a corrida eleitoral das eleições de meio de mandato de 2026 se aproximando, o impacto político das revelações pode ser considerável, especialmente se novos trechos dos arquivos vierem a público. A reportagem completa do Wall Street Journal está disponível neste link.  247.


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Brasil Mundo

Tarifas de Trump abrem portas para o café brasileiro na China e no mercado interno

Tarifa de 50% anunciado por Trump sobre todos os produtos brasileiros, incluindo café, entra em vigor a partir de 1º de agosto, coincidindo precisamente com o pico de exportações de café do Brasil para os Estados Unidos. O café figura como um dos produtos mais importantes na pauta brasileira e representa item estratégico na lista dos principais bens que os americanos importam do país. Com os Estados Unidos sendo o principal comprador do café brasileiro, o timing das tarifas torna-se particularmente crítico.

A sazonalidade da colheita agrava o cenário. O grão colhido a partir de maio precisa ser secado e preparado, concentrando os embarques entre setembro e janeiro – justamente quando as tarifas estarão vigentes. Caso Trump não recue, essa dificuldade pode abrir oportunidade histórica para a China, onde preços mais competitivos e fretes vantajosos podem atrair os exportadores brasileiros, criando condições ideais para uma mudança estratégica de mercados.

Devastação na cadeia americana de café
O impacto das tarifas sobre a cadeia cafeeira americana será devastador. A cadeia completa do café movimenta US$ 343,2 bilhões na economia americana – valor que inclui desde a importação do grão verde até a venda final nas cafeterias e supermercados. Este montante representa toda a transformação e agregação de valor que acontece em solo americano: torrefação, distribuição, varejo e serviços.

O setor emprega 2,2 milhões de pessoas, representando 1,2% do PIB americano. Para cada dólar de café importado, são gerados US$ 43 na economia interna, demonstrando o poderoso efeito multiplicador da cadeia cafeeira. Esse valor elevado explica por que a cadeia americana (US$ 343 bilhões) supera até mesmo o mercado mundial de café como commodity (US$ 269 bilhões), já que inclui toda a transformação e serviços agregados.

Os pequenos estabelecimentos serão os mais prejudicados. Enquanto grandes redes como Starbucks, com faturamento de US$ 27,5 bilhões, têm margem para absorver custos adicionais, as cafeterias especializadas e estabelecimentos independentes operam com margens menores. O setor de cafés especiais, que representa 55% do valor do mercado americano, será particularmente vulnerável por depender de grãos de alta qualidade, frequentemente brasileiros.

Participação do café brasileiro nas importações totais de café dos EUA (2022-2025)

Oportunidade chinesa em expansão
A China emerge como a alternativa estratégica para o café brasileiro. As exportações brasileiras para o mercado chinês registraram crescimento explosivo de 867% entre 2021 e 2025, com aceleração de 75% apenas no último ano. O Brasil já conquistou a posição de maior fornecedor de café para a China, com 24% de participação nas importações chinesas.

O mercado chinês de café atingiu US$ 43,29 bilhões em 2024, com crescimento anual robusto de 18,1%. O consumo chinês cresceu 38,9% entre 2019 e 2023, superando qualquer outro grande país consumidor do mundo. Essa expansão é impulsionada pelas principais cadeias de cafeterias: a Luckin Coffee lidera com mais de 20 mil pontos de venda, enquanto a Starbucks mantém 7,3 mil lojas no país.

A Luckin Coffee representa o novo modelo de consumo chinês, oferecendo preços 30% menores que a Starbucks e focando na conveniência digital. Essa abordagem democratiza o acesso ao café e acelera a adoção de novos hábitos de consumo, especialmente entre consumidores de 25 a 44 anos, que formam o maior grupo de bebedores de café na China.

Evolução das exportações brasileiras para China e participação percentual (2021-2025)O cenário transformador: China com padrão americano
Se a China atingisse o consumo per capita de café dos Estados Unidos, o país asiático consumiria 114,1 milhões de sacas por ano – equivalente a 64,8% de toda a produção mundial atual. Os números revelam uma oportunidade de dimensões históricas que poderia revolucionar o mercado global de café.

A diferença de consumo per capita é abissal: cada americano consome 4,7 kg de café por ano, enquanto cada chinês consome apenas 0,15 kg – uma diferença de 31 vezes. Combinada com a população de 1,4 bilhão de chineses, essa disparidade cria um potencial sem precedentes. Para comparação, países escandinavos como Finlândia (12 kg) e Noruega (9,9 kg) lideram o consumo mundial, seguidos por Islândia (9 kg) e Dinamarca (8,7 kg).

Vantagens estratégicas para o Brasil
Instrumentos de resiliência
O Brasil possui ferramentas robustas para superar o impacto das tarifas americanas. O setor cafeeiro conta com o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), que oferece financiamento específico para produtores e exportadores. O Banco do Brasil mantém linhas de crédito especializadas, garantindo liquidez em momentos de crise.

O governo Lula, através do ministro Fernando Haddad, já sinalizou apoio aos setores atingidos pelas tarifas americanas. Essa promessa de suporte governamental adiciona proteção extra ao setor produtivo brasileiro, complementando os instrumentos financeiros já disponíveis.

*O Cafezinho


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Brasil ganha apoio internacional ao criticar as tarifas de Trump na OMC

Itamaraty denuncia uso político de tarifas por Washington; mais de 40 países apoiam posição brasileira em reunião do organismo

Em um movimento diplomático relevante, o Brasil criticou as tarifas impostas pelos Estados Unidos durante a reunião da OMC, recebendo apoio de cerca de 40 países, incluindo China e União Europeia.

O Itamaraty ressaltou o uso “arbitrário e caótico” das tarifas como uma ameaça à estabilidade do comércio multilateral. O embaixador brasileiro, Philip Fox-Drummond Gough, destacou que as sobretaxas com motivações políticas, como as aplicadas por Trump, representam um ataque aos princípios da OMC e prejudicam a previsibilidade do comércio, afetando especialmente os países em desenvolvimento.

Embora o Brasil não tenha aberto formalmente uma disputa comercial, a declaração deixou claro que está disposto a responder diplomaticamente e, se necessário, juridicamente.

A tarifa de 50% prevista por Trump sobre produtos brasileiros entraria em vigor em agosto, e o Brasil aguarda uma resposta oficial de Washington sobre um pedido de diálogo.

Considerando uma missão oficial a Washington, o governo brasileiro espera que empresas americanas pressionem Trump, estratégia já utilizada por outros parceiros comerciais, segundo o ICL.

Retaliações tarifárias estão, por ora, descartadas, mas o Brasil considera medidas no campo da propriedade intelectual, como a suspensão de patentes.

Apesar das críticas, o Brasil mantém uma postura aberta ao diálogo, mas sinaliza que não hesitará em utilizar os instrumentos legais da OMC para defender seus interesses.


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ONG denuncia abusos com migrantes nos EUA: ‘tivemos que comer como animais’

Relatório da Human Rights Watch (HRW) afirma que migrantes foram acorrentados, com mãos amarradas nas costas e forçados a se alimentar em pratos de isopor, de joelhos

Um relatório divulgado na segunda-feira (21/07) pela Human Rights Watch (HRW) alega abusos em três centros de detenção do Serviço de Imigração e Alfândega dos EUA no estado deda Flórida, no sul do país.

Na prisão de Miami-Dade, migrantes eram acorrentados, com as mãos amarradas nas costas e forçados a comer em pratos de isopor, de joelhos, segundo testemunhas. “Tínhamos que comer como animais”, disse Pedro, um detento, citado pela imprensa britânica.

No centro de processamento de Krome North, a oeste da cidade, as condições incluem superlotação extrema e falta de privacidade, e há relatos de que mulheres usaram banheiros à vista dos homens, sem acesso a cuidados médicos adequados, chuveiros ou comida suficiente.

Alguns migrantes permaneceram no ônibus, no estacionamento, por até 24 horas, com o banheiro saturado, o que gerava odores insalubres. “O ônibus tinha um cheiro forte de fezes”, disse outro detento.

O mesmo aconteceu com a “hielera” de Krome North, uma sala de admissão fria onde os presos dormiam no chão de concreto, sem roupa de cama, por até 12 dias.

No Centro de Transição de Broward, em Pompano Beach, a morte de Marie Ange Blaise, de 44 anos, foi relatada em abril passado. Lá, os detentos relataram atrasos no tratamento médico e respostas hostis da equipe.

Também em abril, guardas de uma prisão de Miami desligaram uma câmera de vigilância para agredir migrantes que protestavam contra a falta de atendimento a um detento que tossia sangue. Um homem sofreu uma fratura no dedo.

Todas as três unidades enfrentam superlotação grave, com uma média nacional de 56.400 prisões por dia no mês de julho, recentemente concluído, 72% das quais não tinham antecedentes criminais.

O relatório atribui a deterioração das condições às políticas de imigração implementadas desde janeiro deste ano sob o governo Trump, que intensificaram as detenções e deportações. Isso levou a Flórida a construir a prisão “Alligator Alcatraz” nos Everglades, projetada para 5.000 migrantes. Thomas Kennedy, porta-voz da Coalizão de Imigrantes da Flórida, descreveu esta última como um campo de concentração.

Enquanto isso, Katie Blankenship, advogada do Santuário do Sul, enfatizou que “a escalada anti-imigrante está aterrorizando comunidades e destruindo famílias”. As organizações pedem uma revisão das condições nos centros de detenção do ICE, citando uma crise de direitos humanos na Flórida. O ICE não ofereceu respostas para tudo isso.

*Opera Mundi


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Genocídio: ‘Nossos últimos repórteres em Gaza vão morrer de fome’, afirma AFP

Em apelo inédito a Israel, agência cobra evacuação imediata de jornalistas; França afirma que está ‘tratando do assunto’ e pede entrada da imprensa livre na região

A Agence France-Presse (AFP), uma das mais tradicionais agências de notícias do mundo, fez um alerta inédito nesta segunda-feira (21/07) sobre a situação de seus jornalistas que permanecem em Gaza.

Pela primeira vez desde sua fundação, a agência admitiu publicamente o risco de perder profissionais por inanição, em meio à escalada das operações militares israelenses e ao colapso das condições humanitárias no enclave palestino.

“Desde que a AFP foi fundada em agosto de 1944, perdemos jornalistas em conflitos, tivemos colegas feridos e prisioneiros em nossas fileiras, mas nenhum de nós se lembra de ter visto um colaborador morrer de fome. Nos recusamos a ver nossos colegas morrerem”, afirmou a Sociedade de Jornalistas da AFP (SDJ), que reúne os profissionais da agência.

“Nós nos recusamos a vê-los morrer. Seus pedidos de ajuda, de cortar o coração, agora são diários”, frisou em comunicado publicado nas redes sociais.

Evacuação imediata
A entidade apela para que seus repórteres locais sejam evacuados imediatamente, sob risco de morrerem de fome ou exaustão. De acordo com a nota, a AFP tem dependido exclusivamente de freelancers para cobrir a situação em Gaza desde o início de 2024, quando a equipe internacional foi retirada e a entrada de jornalistas estrangeiros passou a ser proibida.

“Desde 7 de outubro, Israel proibiu o acesso à Faixa de Gaza a todos os jornalistas internacionais. Nesse contexto, o trabalho de nossos freelancers palestinos é crucial para informar o mundo. Mas suas vidas estão em perigo, por isso pedimos às autoridades israelenses que permitam sua evacuação imediata, juntamente com suas famílias.”

O desespero dos profissionais aparece em relatos diretos. Bashar Taleb, fotógrafo freelancer que colabora com a AFP desde 2010, publicou no Facebook: “não tenho mais poder para cobrir a mídia. Meu corpo está magro e não consigo mais andar”. Ele vive hoje nas ruínas de sua casa na Cidade de Gaza com os irmãos e relatou que um deles já “caiu” de fome.

A AFP informa que não tem mais como fornecer um veículo, muito menos gasolina, para que seus jornalistas se desloquem para reportagens. “Andar de carro, de qualquer forma, é correr o risco de se tornar um alvo da aviação israelense”, afirma o texto.

“Toda vez que saio da tenda para cobrir um evento, fazer uma entrevista ou documentar um fato, não sei se voltarei viva”, afirma Ahlam, jornalista da agência. O maior problema é a falta de comida e água, confirma.

“Tento continuar exercendo meu trabalho, dando voz às pessoas, documentando a verdade diante de todas as tentativas de silenciá-la. Aqui, resistir não é uma escolha: é uma necessidade”, aponta

Governo francês
O jornal Le Monde informou que o ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Noël Barrot, pediu nesta terça-feira (22/07) que Israel permita a entrada da imprensa estrangeira em Gaza, alertando para o risco iminente de fome após 21 meses de guerra.

“Peço que a imprensa livre e independente tenha acesso a Gaza para mostrar o que está acontecendo e dar testemunho”, disse Barrot em entrevista à rádio France Inter. Ele afirmou que Paris está “tratando do assunto” e que o governo espera “poder evacuar alguns colaboradores de jornalistas nas próximas semanas”.

Barrot também exigiu o “cessar-fogo imediato” de Israel. “Não há mais justificativa para as operações militares do exército israelense em Gaza”, afirmou. “Esta é uma ofensiva que vai agravar uma situação já catastrófica e causar novos deslocamentos forçados de populações, o que condenamos nos termos mais fortes”, acrescentou.

*Opera Mundi


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