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21 países da CELAC manifestam preocupação com presença militar dos EUA no Caribe

Em comunicado, signatários como Brasil, Venezuela, Cuba, Chile e Uruguai pedem promoção de ‘ambiente seguro’ e reiteram compromisso com a defesa da paz e estabilidade na região

21 países que compõem a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) manifestaram preocupação com a presença militar dos Estados Unidos na costa da Venezuela. Em comunicado divulgado nesta quinta-feira (04/09) pelo presidente colombiano, Gustavo Petro, 21 países que compõem o bloco ressaltaram o compromisso da região com a paz e a soberania.

A declaração conjunta expressa “profunda preocupação com o recente destacamento militar extrarregional na região”. Segundo Petro, “a grande maioria dos membros da CELAC assinou pela paz na América Latina e no Caribe”. No entanto, destacou, não se trata de uma posição oficial da organização, já que “uma minoria se opôs” à acusação direta contra Washington.

O texto pede a promoção de “um ambiente seguro”. Também reitera o compromisso com a “defesa da paz, estabilidade, democracia e desenvolvimento em toda a região”.

Entre os signatários estão Antigua e Barbuda, Barbados, Belice, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, Dominica, Granada, Guatemala, Honduras, México, Nicáragua, República Dominicana, São Cristóvão e Névis, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas, Suriname, Uruguai e Venezuela.

Entre os países que se recusaram a assinar o documento, constam: Argentina, Costa Rica, Equador, El Salvador, Guiana Jamaica, Paraguai, Peru e Trinidad y Tobago.

O comunicado
O documento aponta que a América Latina e o Caribe foram proclamados como “Zona de Paz”. Também reafirma princípios como “a não ingerência nos assuntos internos, a solução pacífica de controvérsias e do direito inalienável dos povos à autodeterminação”.

Os países também evocaram o Tratado para a Proscrição das Armas Nucleares na América Latina e no Caribe (Tratado de Tlatelolco). Considerado “um marco histórico”, o acordo converteu a região “na primeira zona densamente povoada do mundo livre deste tipo de armamento”.

*Opera Mundi


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Ataques de Israel deixam 21 mil crianças com deficiência física em Gaza

Segundo a ONU, ordens de evacuação são ‘inacessíveis’ e civis com incapacidades são forçados a fugir ‘rastejando’

Pelo menos 21 mil crianças palestinas vivem com alguma deficiência física causada por Israel ao longo do genocídio televisionado em Gaza, de acordo com um comunicado divulgado nesta quarta-feira (03/09) pelo Comitê das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (CDPD).

A nota diz que cerca de 40,5 mil menores sofreram “ferimentos relacionados ao conflito” entre 7 de outubro de 2023 e 21 de agosto deste ano, com mais da metade deles tendo incapacidades. O CDPF cita ainda “ao menos 157.114 palestinos feridos, com mais de 25% [deles] em risco de deficiência permanente”.

Um detalhe apontado pela denúncia é de que as ordens de evacuação dadas por Israel durante as ofensivas de seu exército em determinadas regiões do enclave eram “frequentemente inacessíveis” para pessoas com deficiência auditiva ou visual, “tornando a evacuação impossível”.

“Relatórios também descreveram pessoas com deficiência sendo forçadas a fugir em condições inseguras e indignas, como rastejar na areia ou lama sem assistência para locomoção”, disse o grupo de especialistas da ONU.

Segundo o comitê, as restrições da entrada de ajuda humanitária ao enclave também impactaram, de modo desproporcional, as pessoas com deficiência, que “enfrentaram graves interrupções na assistência, deixando muitas sem comida, água limpa ou saneamento básico e dependentes de terceiros para sobreviver”.

Por fim, o CDPD cobrou de Israel para “adotar medidas específicas a fim de proteger crianças com deficiência de ataques e implementar protocolos de evacuação que levem em consideração as pessoas com deficiência”.

*Opera Mundi


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Reservistas do Exército de Israel rejeitam participar da tomada de Gaza

Capitão israelense classificou a decisão do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, de expandir a ocupação, como uma ‘ordem flagrantemente ilegal’

Um grupo de centenas de reservistas que se opõem aos planos das Forças de Defesa de Israel (IDF) de tomar a Cidade de Gaza anunciou que não irá mais se apresentar para o serviço, caso sejam convocados para lutar na guerra em curso contra o Hamas. Mais cedo o Exército anunciou a mobilização de 60 mil reservistas para ocupar o enclave.

“Somos mais de 365, e esse número continua crescendo, soldados que serviram durante a guerra e declararam que não se apresentarão novamente quando forem chamados”, disse o Sargento de Primeira Classe Max Kresch em uma coletiva de imprensa em Tel Aviv, reportou o jornal Times of Israel.

“Nos recusamos a participar da guerra ilegal de Netanyahu e consideramos um dever patriótico recusar e exigir responsabilidade de nossos líderes”.

Kresch, que é socorrista de combate, afirmou que o grupo de reservistas e soldados é o mesmo que correu para a linha de frente em 7 de outubro para proteger Israel. “É justamente esse mesmo senso de dever que nos leva a recusar“, declarou.

O sargento Dor Menachem afirmou que a ordem para ocupar a Cidade de Gaza “coloca em risco os reféns e os próprios soldados”, alegando que todo o estamento militar demonstrou uma “posição firme contra” essa medida.

Feiner também destacou que muitas famílias de reféns se manifestaram contra a ampliação da guerra, temendo que a pressão militar aumente o risco para seus entes queridos. “Por ideias messiânicas como essa, nós não iremos nos apresentar. Aqui e agora, estamos dizendo: basta” concluiu.

A mobilização faz parte de um plano de reocupação em fases aprovado pelo governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu em 8 de agosto. Segundo a emissora pública israelense KAN, a estratégia prevê forçar os residentes a se deslocarem para o sul, cercar a Cidade de Gaza e, em seguida, lançar incursões mais profundas em áreas residenciais.

*Opera Mundi


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Vídeo – ‘Raça maldita’: português oferece 500 euros para quem matar brasileiros em Portugal

João Oliveira fez oferta em um vídeo divulgado nas redes sociais

Nesta terça-feira (2), a Polícia de Segurança Pública (PSP) de Portugal abriu investigação contra João Oliveira, morador de Aveiro, que publicou um vídeo nas redes sociais oferecendo 500 euros (cerca de R$ 3,1 mil) para quem matar brasileiros que vivem no país e entregar a cabeça a ele.

Na gravação, Oliveira exibe uma nota de 500 euros e chama os brasileiros de “zukas” e “raça maldita”. Ele afirma que o pagamento valeria tanto para imigrantes em situação legal quanto ilegal em Portugal.

Segundo a PSP, o Núcleo de Cibercriminalidade do Departamento de Investigação Criminal já identificou o suspeito e encaminhou o caso à Justiça, por se tratar de crime público. O Código Penal português prevê pena de seis meses a cinco anos de prisão para casos de discriminação, incitação ao ódio e à violência motivados por raça, origem étnica, religião, gênero ou orientação sexual.

Após a repercussão, Oliveira foi demitido da padaria em que trabalhava. Em nota, o estabelecimento repudiou a conduta, destacou ter funcionários de várias nacionalidades e afirmou não tolerar práticas racistas.

Nas redes sociais, Oliveira costumava publicar mensagens de apoio ao Chega, partido de extrema direita português. Após a divulgação do vídeo, ele apagou os perfis nas plataformas digitais.

Veja o vídeo abaixo:

*BdF


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CELAC pede retirada de tropas dos EUA do Caribe: ‘ameaça à paz na região’

Segundo Caracas, há oito embarcações norte-americanas com mais de 1.200 mísseis e 4.200 soldados perto de sua costa

Os ministros da Comunidade dos Países Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) denunciaram, nesta segunda-feira (01/09), a presença de navios militares estadunidenses na costa venezuelana. Em uma reunião emergencial virtual convocada pelo governo colombiano, o grupo de países reforçou que essa mobilização representa uma preocupação para toda a América Latina e pediu que as tropas estadunidenses deixem a região.

Para a Celac, a defesa da região como uma zona de paz não significa ignorar as diferenças entre os integrantes e nem minimizar a atuação do crime organizado na região. A ideia é ter uma metodologia de enfrentamento que foque nas instituições dos países e uma cooperação judicial e policial.

A ministra das Relações Exteriores da Colômbia, Rosa Villavicencio, disse que o respeito entre os países é a “espinha dorsal” da ordem internacional e deveria ser cumprido por todas as nações. Ela reforçou que o direito à navegação deve ser usado por qualquer governo, mas que as declarações da Casa Branca criam um tom beligerante.

“Reconhecemos que a presença de navios de guerra em alto mar é protegida pelas liberdades de navegação garantidas pelo direito marítimo, mas também lembramos que toda atividade militar deve ser conduzida sem ameaças ou atos de força e, em segundo lugar, que o limiar entre a presença e a coerção pode ser facilmente ultrapassado quando prevalece a retórica beligerante”, afirmou.

A porta-voz do governo de Donald Trump, Karoline Leavitt, afirmou que os Estados Unidos usariam “toda a força” contra a Venezuela. Antes, o Departamento de Estado havia aumentado a recompensa pela prisão de Nicolás Maduro para US$ 50 milhões e, sem apresentar provas, reiterou que o mandatário venezuelano seria chefe do Cartel dos Sóis, uma suposta organização criminosa, sobre a qual não há informações oficiais.

Depois disso, agências de notícias internacionais registraram o envio de diferentes navios e até um submarino com propulsão nuclear para o sul do Caribe.

Zona de Paz
A ministra colombiana reiterou que a medida estadunidense desrespeita a própria Carta das Nações Unidas e pediu que as questões envolvendo os EUA com a região sejam resolvidas por canais diplomáticos.

“Rejeitamos a lógica da intervenção, reafirmamos a Carta das Nações Unidas, exigimos que todas as preocupações legítimas sejam canalizadas por canais diplomáticos e multilaterais e oferecemos nossas plataformas para facilitar soluções latino-americanas e caribenhas para os desafios da nossa casa comum”, afirmou Villavicencio.

A Venezuela também participou da reunião. O chanceler Yván Gil disse que a declaração do Caribe como uma zona de paz não é um “mero documento simbólico”, mas, sim, um “mandato coletivo” que precisa ser defendido. Ele também disse que a América Latina não vivenciava um problema tão grave na região desde a crise dos mísseis em 1960, com a ameaça de um conflito nuclear na região entre Cuba e EUA.

“Estamos vivendo uma situação sem precedentes. Desde a crise dos mísseis, a paz regional não foi significativamente ameaçada. Pedimos à comunidade que se manifeste em defesa da zona de paz. Qualquer conflito armado contra a Venezuela, usando um pretexto falso como o tráfico de drogas, significaria a desestabilização completa de toda a região. Isso não é um ataque à Venezuela. O que estamos vendo é o estabelecimento de uma narrativa que ameaça toda uma região. As consequências dessa ação seriam verdadeiramente inestimáveis”, afirmou.

A estratégia da Venezuela hoje é acusar os EUA de desrespeitarem o Tratado de Tlatelolco, assinado no México em 1967 e ratificado pelos próprios Estados Unidos. O acordo definia que os países da região não desenvolveriam esse tipo de armamento. As nações signatárias concordaram em não testar, fabricar ou desenvolver qualquer arma nuclear.

A denúncia da Venezuela é de que os EUA enviaram um submarino nuclear para a região. Militares venezuelanos ouvidos pelo Brasil de Fato, no entanto, afirmam que o submarino estadunidense que está vindo para a região é um submarino de propulsão nuclear, ou seja, ele se desloca a partir da energia gerada pela quebra de núcleos atômicos. Ele pode, ou não, usar armas nucleares. A possibilidade de que ele carregue armas nucleares, no entanto, já foi suficiente para a denúncia venezuelana.

Yván Gil também denunciou a presença de oito embarcações com mais de 1.200 mísseis e 4.200 soldados perto da costa venezuelana. Ele disse que esses militares estariam “treinados e de prontidão para invadir a Venezuela”.

Aliados se manifestam
Nicarágua e Cuba também estavam representados na reunião. Os dois países têm os governos mais próximos a Nicolás Maduro na região e manifestaram apoio à Venezuela neste momento. O vice-ministro das Relações Exteriores nicaraguense, Iván Lara Palacios, condenou a presença dos militares estadunidenses na região e disse que seu governo considera que o respeito à igualdade soberana e aos assuntos internos não são opcionais.

Ele rejeitou também qualquer ameaça de uso da força que “coloque em risco a paz”.

“Não podemos permitir que nossa região seja desestabilizada. Hoje é um país, mas amanhã podem ser outros países, e é por isso que precisamos ter unidade nesta comunidade, porque somos uma zona de paz”, disse.

Outro a participar da reunião virtual foi o ministro interino das Relações Exteriores de Cuba, Gerardo Peñalver Portal. Ele questionou os argumentos usados pela Casa Branca para essa operação e disse que os relatórios oficiais da Agência Antidrogas (DEA) que ligam o país a redes de tráfico de drogas “não têm base em fatos”.

*Opera Mundi


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The Washington Post: No julgamento de Bolsonaro, Brasil confronta Trump e seu próprio passado autoritário

Bolsonaro enfrenta julgamento histórico no STF, em processo que testa democracia e gera tensão com Trump

O jornal norte-americano The Washington Post publicou nesta segunda-feira (1) uma análise assinada pelo repórter Terrence McCoy sobre o início do julgamento de Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF). O processo é descrito como um marco inédito na história do Brasil, país que já enfrentou mais de uma dezena de tentativas de golpe, mas nunca havia levado generais ou políticos a julgamento por atentar contra a democracia.

Segundo o veículo, Bolsonaro — figura mais popular da direita brasileira — é acusado de articular um plano para subverter a ordem constitucional após a derrota para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022. Ao lado dele, também respondem militares de alta patente, incluindo um almirante e três generais, todos negando as acusações e denunciando suposta perseguição política.

O peso histórico do julgamento
Especialistas ouvidos pelo jornal norte-americano apontam que o processo representa um divisor de águas. Carlos Fico, historiador da Universidade Federal do Rio de Janeiro, destacou: “Por décadas, estudei mais de uma dúzia de golpes e tentativas de golpe, e todos resultaram em impunidade ou anistia. Desta vez será diferente”.

A acusação sustenta que Bolsonaro não apenas questionou, sem provas, a legitimidade das urnas eletrônicas, mas também teria redigido e apresentado a militares um decreto para “corrigir” o resultado eleitoral. O documento previa ainda a possibilidade de prender e assassinar Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes, segundo mensagens interceptadas pela polícia, lembra a reportagem.

Reação internacional e confronto com Trump
A análise ressalta também a crescente tensão diplomática entre Brasil e Estados Unidos. O presidente norte-americano, Donald Trump, aliado de Bolsonaro, classificou o processo como uma “caça às bruxas” e impôs tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, além de sancionar Moraes. Em entrevista ao The Washington Post, o ministro rebateu: “O Brasil não vai ceder à pressão. Todos aqui reconhecem e respeitam o poder militar e econômico dos Estados Unidos, mas o Brasil é independente e continuará independente”.

O impacto interno e os fantasmas da ditadura
O julgamento ocorre em um país ainda marcado por silêncios históricos: a escravidão e a ditadura militar. Ao contrário de vizinhos como Chile e Argentina, que processaram responsáveis por violações de direitos humanos, o Brasil optou pela anistia em 1979. Para a historiadora Lilia Schwarcz, da Universidade de São Paulo, o caso atual tem forte simbolismo: “O Brasil carrega dois pactos de silêncio. É por isso que este processo é tão simbólico”.

A análise do Post lembra que, ao longo da história republicana, o Brasil sofreu 14 tentativas de golpe, metade delas bem-sucedidas. A mais marcante, em 1964, instaurou 21 anos de regime militar, período de censura, torturas e assassinatos reconhecidos pela Comissão Nacional da Verdade em 2012.

Efeitos políticos e o futuro da direita
As audiências devem durar menos de duas semanas, com transmissão nacional, e podem redefinir a relação entre militares e política. Para o cientista político Matias Spektor, da Fundação Getulio Vargas, trata-se de um momento sem precedentes: “O país nunca colocou na prisão alguém que teve acesso ao aparato bélico do Estado. Isso é revolucionário”.


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Chefe das Forças Armadas do Iêmen alerta Israel após ataques: ‘abriram os portões do inferno’

Premiê Ahmad al-Rahawi e ministros morreram em bombardeios contra Sanaa

O Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas do Iêmen, Major-General Mohammed al-Ghamari, condenou o assassinato do primeiro-ministro iemenita Ahmad al-Rahawi e de vários ministros nas recentes ofensivas israelenses na capital, Sanaa. “Saibam bem que, ao cometer este crime hediondo, vocês abriram as portas do inferno sobre si mesmos”, alertou

O líder enfatizou que tais crimes não impedirão o Iêmen de manter sua posição firme de apoio à Palestina, segundo o jornal de Beirute Al Mayadeen.

O Major-General al-Ghamari enfatizou que a resposta iemenita será “dura e dolorosa”, apontando opções militares estratégicas eficazes em consideração. Ele garantiu à liderança e ao povo: “Vocês ouvirão em breve e verão com seus próprios olhos o que curará seus corações.”

Ele prometeu ainda que as Forças Armadas do Iêmen continuarão a aprimorar suas capacidades militares estratégicas para enfrentar a agressão sionista.

Al-Ghamari afirmou que o assassinato de autoridades iemenitas e o bombardeio de bairros civis de Sanaa não abalarão a posição do Iêmen. Reiterando o apoio à Palestina permanece firme, declarando que a retaliação continuará “até que a agressão cesse e o cerco seja levantado, independentemente dos sacrifícios”.

Houthis confirmam morte do primeiro-ministro em ataque de Israel
Os Houthis do Iêmen confirmaram que um ataque aéreo israelense no início desta semana matou o primeiro-ministro do governo do grupo, Ahmed al-Rahawi, durante um workshop na capital, Sanaa, junto com vários ministros, segundo comunicado divulgado no sábado (30/08).

O ataque israelense ocorreu em um momento em que as tensões na região continuam a aumentar em meio ao conflito em Gaza. O exército de Israel disse em um comunicado que suas forças atingiram na quinta-feira (28/08) “um alito militar do regime terrorista Houthi na área de Sanaa”.

*Opera Mundi


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Vídeos do NYT contradizem o Estado nazista de Israel em ataque mortal em hospital de Gaza

Os ataques ao Hospital Nasser, em Gaza, mataram pelo menos 20 pessoas. Uma análise visual do Times questiona o que os militares israelenses alvejavam inicialmente no local e por que suas tropas atacaram uma segunda vez, matando socorristas e jornalistas.

A análise visual publicada pelo The New York Times em 31 de agosto de 2025 questiona a justificativa de Israel para os ataques ao Hospital Nasser, em Khan Younis, sul da Faixa de Gaza, que resultaram na morte de pelo menos 20 pessoas, incluindo cinco jornalistas e quatro profissionais de saúde. As imagens e vídeos analisados mostram que o primeiro ataque, ocorrido por volta das 10h08 (horário local) em 25 de agosto de 2025, atingiu a escadaria externa do hospital, onde o cinegrafista da Reuters, Hussam al-Masri, estava filmando.

Cerca de nove minutos depois, um segundo ataque, descrito como parte de uma tática de “double tap”, atingiu o mesmo local, matando socorristas e jornalistas que haviam chegado para ajudar ou documentar o primeiro bombardeio.Israel alegou que o ataque visava uma câmera de vigilância do Hamas e militantes supostamente presentes no hospital, conforme relatório preliminar das Forças de Defesa de Israel (IDF).

No entanto, a análise do Times levanta dúvidas sobre o alvo inicial, destacando que a escadaria atingida era frequentemente usada por jornalistas para transmissões ao vivo devido ao bom sinal de celular.

Além disso, a decisão de realizar um segundo ataque, quando equipes de resgate e jornalistas já estavam no local, é questionada, especialmente porque hospitais, profissionais de saúde e jornalistas são protegidos pelo direito internacional humanitário.

A tática de “double tap” é controversa e pode configurar crime de guerra, segundo especialistas, por atingir deliberadamente civis e equipes de socorro.Entre as vítimas, estão jornalistas como Mariam

Abu Dagga (freelancer da Associated Press), Mohammed Salama (Al Jazeera), Moaz Abu Taha (freelancer da NBC), Ahmad Abu Aziz (Quds Feed Network) e Hussam al-Masri (Reuters).

A Reuters e outras organizações de mídia condenaram o ataque, exigindo investigações. A ONU também pediu responsabilização, destacando a falta de resultados em investigações anteriores de ataques similares.

O lider dos nazistas de Israel Benjamin Netanyahu, classificou o incidente como um “erro trágico”, mas não abordou diretamente a tática de “double tap”.


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Capa da Economist: Com o julgamento de Bolsonaro, Brasil dá lição aos EUA de maturidade democrática

O ex-presidente Jair Bolsonaro e o julgamento da ação penal na qual ele é acusado de liderar uma suposta tentativa de golpe de Estado são o foco da capa da revista britânica The Economist desta semana.

Na publicação, o ex-presidente é retratado com o rosto pintado com as cores do Brasil e com um chapéu igual ao que usava o “viking do Capitólio”, um dos apoiadores do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que ficou conhecido por ter participado assim da invasão ao Congresso americano em 6 de janeiro de 2021.

Em suas páginas, a revista traz uma longa reportagem sobre a trajetória política brasileira e a investigação contra Bolsonaro e seus aliados.

Em um segundo texto, com tom opinativo, a Economist discute ainda as diferenças entre a forma como os Estados Unidos lidaram com as ameaças contra a sua democracia, após os ataques ao Capitólio em 2021, e a conduta adotada pelo Brasil nos últimos meses.

Chamado de “polarizador” e “Trump dos trópicos”, segundo a revista, o ex-presidente brasileiro e “seus aliados, provavelmente, serão considerados culpados” pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A “The Economist” ainda afirma que “o golpe fracassou por incompetência, e não por intenção”.

“Isso torna o Brasil um caso de teste para a recuperação de países de uma febre populista”, diz a reportagem, enumerando exemplos de outros países como os EUA, Reino Unido e Polônia.

Entre os argumentos apresentados para justificar a manchete – “O que o Brasil pode ensinar para a América” –, a revista enumera ações recentes do governo Donald Trump.

*BBC/G1


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Aumenta exponencialmente o repúdio do mundo ao Estado terrorista de Israel

Dizer que terrorista é o outro não cola mais.

A colonização de europeus, sempre eles, na Palestina, tendo bebês e crianças como alvos, confessadamente, prioritários dos sionistas do Estado pirata de Israel, revolta qualquer ser humano minimamente decente em todo o planeta.

A miséria moral de Israel só não é pior que a miséria total de Gaza, imposta pelos sionistas, que mata indiscriminadamente por ordem de um comando de guerra contra a população civil desarmada, com o objetivo único de uma escancarada limpeza étnica, é pior que a do nazismo de Hitler contra os judeus.

Há uma indignação e repulsa cada dia maior no planeta contra os terroristas de Israel diante da desproporção entre as forças militares de Israel e a população civil de Gaza, especialmente considerando o impacto devastador sobre grupos vulneráveis como crianças, mulheres, idosos e doentes.

As Forças terroristas do colonialismo de Israel (FDI) são uma das mais avançadas do mundo, com um orçamento militar de cerca de US$ 46,5 bilhões em 2024, acesso à tecnologia de ponta (como drones, mísseis guiados e sistemas de defesa como o Domo de Ferro) e apoio de aliados como os EUA.

Essa superioridade militar é inegável, mas isso não basta para a perversidade dos sionistas, que saciam sua gana por extinguir o povo palestino.

A fome, usada como arma de guerra contra crianças, é crônica porque tem que ser lavada à inanição e morte de todas elas, inclusive dos bebês.

Não tem nada que se compare a isso na história da humanidade.

A população civil não possui meios de defesa contra os monstruosos bombardeios aéreos ou terrestres.

A situação em Gaza é uma tragédia humanitária de proporções extremas, com a população civil sofrendo desproporcionalmente em meio a uma ofensiva militar de grande escala, que só aumenta.

O mundo está assistindo ia sso tudo em tempo real e repudiando cada vez mais os terroristas de Israel

Crimes de guerra são cometidos pelos sionistas contra os palestinos como quem queima combustível para alimentar o ódio contra inocentes.

Tudo isso está produzindo na opinião pública mundial uma incontrolável revolta cada dia maior contra a existência do Estado terrorista de Israel.

O sofrimento da população civil em Gaza, crianças, mulheres, idosos, doentes, jornalistas, médicos e demais profissionais da saúde, é inegável e de proporções catastróficas.

A desproporção entre o poderio militar de Israel e a vulnerabilidade dos civis palestinos, somada à destruição de infraestrutura essencial e à crise humanitária, levou a condenações internacionais e a um crescente clamor por justiça e cessar-fogo.


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