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Não há nada mais esperado no Brasil do que a prisão de Bolsonaro

Bolsonaro tinha certeza da vitória na eleição, agora, tem certeza de sua prisão, tal o número de pessoas que repetem na mídia que, para o bem geral da nação, ele tem que pagar por todos os crimes que cometeu.

Sem a segurança e proteção que o poder ainda lhe confere, Bolsonaro se vê cada vez mais próximo de um julgamento integral dos seus crimes. E isso tem que ser pra ontem, e sem restrições.

A justiça tem que chegar ao criminoso sem que haja qualquer barreira imposta pelo poder que tinha antes da eleição. Bolsonaro jurava que venceria pela quantidade de votos que comprou e pela armação que montou com a cúpula da PRF para impedir que o povo do Nordeste tivesse direito a voto.

Os crimes já conhecemos, não todos, é claro, mas o que já sabemos precisam ter os caminhos desvendados que, com certeza, outros crimes derivados serão encontrados.

Sim Bolsonaro não está nisso sozinho e o braço da lei chegará aos braços de um sistema de corrupção montado pelo clã, dentro e fora do governo. E muita, mas muita podridão será revelada.

É imperativo que seja ele, Bolsonaro, o primeiro da lista a fazer companhia a Roberto Jefferson, seguido de Carla Zambelli e outros troços que fazem parte do  cordão de proteção no alto escalão de seu governo. O resto, vem na fieira do peixe graúdo.

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Bolsonaro precisa ser julgado e punido por crimes que cometeu

Futuro ex-presidente perderá foro privilegiado e não pode ser premiado com anistia.

Faltam 56 dias para a posse do presidente Lula. Jair Bolsonaro pode fugir da cerimônia, mas não poderá levar a faixa para casa. Também terá que deixar para trás o palácio, as mordomias e a proteção do foro privilegiado.

A lei brasileira não oferece blindagem a ex-presidentes. De volta à planície, eles ficam ao alcance de procuradores e juízes de primeira instância. Nos últimos anos, isso abriu caminho para as prisões de Lula e Michel Temer. Em 2023, poderá chegar a vez de Bolsonaro.

No poder, o capitão fez de tudo para evitar o impeachment e fugir da polícia. No front político, comprou a cumplicidade do presidente da Câmara com os bilhões do orçamento secreto. No jurídico, nomeou um procurador-geral omisso e subserviente. Sem a proteção de Arthur Lira e Augusto Aras, ele terá que responder por seus atos. Não faltarão motivos para processá-lo e julgá-lo.

Só a CPI da Covid propôs o indiciamento de Bolsonaro por nove crimes. A lista vai de infração de medida sanitária a uso irregular de verba pública, passando por prevaricação e charlatanismo. Somadas, as acusações poderão resultar em penas de até 65 anos. Em janeiro, deverão ser remetidas à Justiça Federal de Brasília.

O capitão também poderá ser responsabilizado por crimes contra o Estado Democrático de Direito. No ano passado, ele sancionou a norma que substituiu a velha Lei de Segurança Nacional. Agora arrisca ser enquadrado no texto por sua pregação golpista contra as instituições e o sistema eleitoral.

Lula anunciou que governará sem revanchismo, o que significa que a nova gestão não se mexerá para punir Bolsonaro. Mas uma de suas promessas mais repetidas, a revogação dos sigilos de cem anos, deverá expor o adversário a problemas com a Justiça.

O futuro ex-presidente distorceu a Lei de Acesso à Informação para encobrir sua participação em escândalos. Num dos casos mais rumorosos, negou-se a informar quantas vezes os pastores Arilton Moura e Gilmar Santos o visitaram no Planalto. A liberação desses registros ajudará a esclarecer sua ligação com o balcão de propinas no MEC. O ex-ministro Milton Ribeiro já confirmou à polícia que recebia os dois trambiqueiros a pedido do chefe.

A remoção dos sigilos também fornecerá detalhes sobre a interferência de Bolsonaro em órgãos públicos para fins particulares. Ele avacalhou a Polícia Federal, a Receita e a Abin para salvar a pele do primeiro-filho. Depois emparedou o Exército para impedir que o general Eduardo Pazuello fosse punido por indisciplina.

O capitão ainda terá que responder pela enxurrada de crimes eleitorais que praticou na tentativa de se perpetuar no poder. A delinquência poderá torná-lo inelegível nos próximos pleitos, obrigando a direita a apostar em candidatos mais civilizados.

Por fim, Bolsonaro terá encontro marcado com duas ações penais que já tramitavam no Supremo antes de sua posse e foram suspensas graças à imunidade prevista na Constituição. O futuro ex-presidente é réu por injúria e incitação ao estupro. Ao fim do mandato, os processos serão remetidos à primeira instância.

Aliados do capitão já discutiram diferentes manobras para evitar que ele seja punido nos próximos anos. Temer chegou a propor uma “anistia do passado”, a pretexto de pacificar o país. O perdão aos crimes da ditadura foi o que permitiu o retorno do golpismo fardado. Um perdão aos crimes de Bolsonaro não pacificaria nada — só serviria como prêmio e incentivo à reincidência.

*Bernardo Mello Franco/O Globo

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Em desespero, Bolsonaro tenta inutilmente segurar o gado pelo rabo

Todos sabem que, em última análise, o bolsonarismo é um aecismo piorado. O que significa que Bolsonaro vai virar um Aécio 2.0. Ou seja, um pano de chão ainda mais puído, sobretudo depois que a justiça levantar o tapete do seu clã e expor toda a sujeira guardada a sete chaves por Bolsonaro com o controle das instituições.

Estamos falando de um mesmo eleitorado que, trocando em miúdos, é um reacionário fundamentalista e está longe de ter nascido no período em que o PSDB foi governo.

Isso foi gestado na ditadura e nasceu como um bicho de sete cabeças na eleição de Collor.

Temos que lembrar que a educação, no período da ditadura, era desastrosa no ensino fundamental. Ou seja, o professor, de maneira geral, comportava-se dentro da escola como um militar em serviço avançado, sem que fizesse necessariamente parte de uma pedagogia militarista, do ponto de vista estrito. Mas em tese esse professor trazia consigo um autoritarismo latente herdado da nossa civilização escravocrata e patriarcal.

Dito isso, pode-se afirmar que Bolsonaro repetirá tanto a trajetória de Collor quanto a de Aécio. Digo isso sem grande risco de limitar a discussão sobre o crescimento do fascismo no Brasil, porque, na verdade, o eleitorado fascista de Bolsonaro significa, no máximo, 20% em valores absolutos. O restante se comporta dentro de uma lógica de democracia de mercado, mas indiscutivelmente o que lhe deu maior robustez eleitoral foi uma gigantesca e jamais vista no Brasil, indústria de compra de votos.

O que está aí de frente para os quartéis, pedindo golpe militar, é um caldo de estupidez intelectual incorporado no universo dos fascistas, racistas, nazistas, milicianos, homofóbicos e coisa que o valha.

O que se vê na rede chorando pitangas, são ex-mercenários da Jovem Pan, ricamente pagos com verba da Secom, ou seja, com dinheiro público. Essa gente tem calibre moral de um Augusto Nunes, de uma Ana Paula do Vôlei e de um Guilherme Fiuza, Rodrigo Constantino. Mas tem também diabos menores desses programecos como o Flow, aonde a indigência cultural também colabora para esse caldo de valores fascistas ou nazistas em que viveram de recursos primitivos, do ponto de vista intelectual, para atender a uma demanda de estupidez coletiva em que alguns se autointitulam conservadores, cristãos e outras baboseiras mais.

Esse sujeito mediano, que é uma espécie de zumbi social, não tem a mais remota ideia de onde veio, aonde está e muito menos pra onde vai, e só consegue viver em bando dentro de uma bolha restrita, aonde são formulados factoides “anticomunistas” idiotas para dar palco a imbecis.

O fato é que a participação de Bolsonaro nesse sistema em que habitualmente intelectuais são proibidos ou chamados de comunistas, produziu para ele o que tinha que produzir.

Aquele discurso político de Bolsonaro ficou instantaneamente ultrapassado com sua derrota no último domingo. O que sobrou foi uma emoção passada, como um pão dormido, na tentativa de promover um falso discurso para manter uma feição de hegemonia do gado, mas que, com o passar dos dias, veremos uma ampliação da dispersão em busca de um outro “mito” que possa servir de central dos discursos reacionários, fundamentais para a sobrevivência dessas figuraças na participação do debate político do país.

Daí que, sem base de apoio e diante de uma interminável fila de processos judiciais, que serão amplamente divulgados na mídia e nas redes, a eficácia desse projeto do segura o gado pelo rabo, será nula, porque isso não passa de desespero de quem se encontra a poucos passos de um presídio.

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Bye, Bye, Bolsonaro

Bolsonaro olha para Trump e a ex-presidenta da Bolívia e percebe os riscos que vai enfrentar.

Emir Sader – Prestou-se à operação monstruosa para impedir que o PT continuasse a governar o país. Colocou-se em prática o modelo neoliberal, para garantir o apoio do empresariado, incorporou-se o apoio dos evangélicos. Ele assumiu o discurso mais violento, ameaçando a oposição, o Judiciário, a mídia, os governos de outros.

Estabeleceu no país um clima de terror, agressão, insegurança, instabilidade. O Brasil continuou sem democracia, desde o golpe contra Dilma Rousseff.

Privatizou empresas públicas, isolou o Brasil no mundo, projetando a pior imagem que um país pode ter, desenvolvendo as piores políticas de proteção contra a pandemia.

A economia passou por um ciclo recessivo profundo, com altas taxas de desemprego. A grande maioria dos brasileiros foi trabalhar de forma precária, sem carteira de trabalho, sem nenhum tipo de garantia.

Multiplicou as fake news por meio de robôs, gerando uma realidade paralela, cheia de mentiras. Ele governa o Brasil autocraticamente, sem discussões, sem debates, sem consultas. Ele se tornou um governante sem partido, sem uma liderança coletiva do país.

Ele era um personagem odiado por setores cada vez maiores da população. Ele teve que montar uma gigantesca operação para falsificar o voto na tentativa de ser reeleito.

Mesmo assim, tornou-se o primeiro presidente brasileiro que não conseguiu ser reeleito. Tem pânico da situação que enfrentará a partir de 1º de janeiro, quando não terá mais as proteções legais de um presidente, sofrerá uma série de julgamentos para ele e seus filhos. Ele olha para Trump e a ex-presidenta da Bolívia e percebe os riscos que vai enfrentar.

Preocupado com isso, Bolsonaro tenta projetar uma imagem menos belicista. Faz referência positiva aos bloqueios de estradas, mas condena o uso da violência, inerente a essas manifestações. Ele queria se projetar como líder da oposição ao governo Lula, mas nenhum setor importante que esteve com ele está disposto a se alinhar com ele, optando por se aproximar de Lula.

O bolsonarismo veio para ficar, assim como acontece em outros países onde setores da classe média e do movimento popular se radicalizaram em direção a posições de extrema direita. Eles sofreram uma derrota e passarão por um processo de isolamento, à medida que as ilegalidades cometidas pelo governo vêm à tona e à medida que o governo Lula se consolida.

Mas Bolsonaro vai sair, vai sumir da vida política brasileira. A grande maioria dos partidos que apoiaram Bolsonaro estão cada vez mais próximos de Lula. Setores do grande empresariado, os evangélicos, também se reúnem com Lula.

Lula já ocupa o centro da vida política, como se já tivesse assumido a presidência do país. Recebeu convites para importantes reuniões internacionais, ainda em novembro, antes de assumir o cargo em 1º de janeiro de 2023.

Lula passou a organizar seu governo, que terá um núcleo de ministros do PT nos cargos mais importantes. Mas, pela frente ampla que Lula apoiou, mas os setores estão se juntando agora, eles precisam participar do governo que vai ter mais de 30 ministérios, para que Lula os incorpore.

A própria posse de Lula já será uma grande demonstração do prestígio internacional do novo presidente, que já recebeu cumprimentos dos principais líderes mundiais, alguns dos quais devem vir no próximo dia 1º de janeiro.

Brasil se despede de Bolsonaro, se livra do pior governo de sua história. Como dizem, o Brasil não chegou ao paraíso, mas já saiu do inferno.

*Forum

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Rombo de R$ 400 bi: Não foi Bolsonaro que escolheu o neoliberalismo, foi o neoliberalismo que escolheu Bolsonaro

Há uma grande diferença entre o neoliberalismo escolher Bolsonaro e Bolsonaro escolher o neoliberalismo.

Esta não é uma questão de grande dificuldade para se entender, até porque, na verdade, esse projeto já vinha se desenhando desde a farsa do mensalão. Neoliberalismo, fascismo e golpismo caminham de mãos dadas.

Para essa gente, ou o Brasil se rende à democracia de mercado e, com ele, todos os seus valores desumanos, enquanto banqueiros e rentistas enchem as burras, deixando migalhas ou resíduos para a maior parte da população brasileira, ou acontece o que aconteceu com Dilma e Lula, mas também com Zé Dirceu, Genoino, e por aí vai.

Nesse momento em que acontece a destruição de Bolsonaro pelas urnas, e é fundamental afirmar isso, porque mesmo sofrendo dois golpes seguidos, com o impeachment fraudulento de Dilma e a não menos fraudulenta prisão de Lula, o PT seguiu apostando na democracia e combinou com a própria sociedade uma luta contra tipos diferentes de golpes ou tentativa de, que aconteceram no Brasil desde 2005.

Dito isso, é preciso tomar cuidado com o debate falsificado que anda por aí. Não foi só Bolsonaro, mas sim o modelo econômico neoliberal imposto a ele em troca dessa baderna econômica de Paulo Guedes, que nos trouxe um rombo de aproximadamente R$ 400 bilhões nas contas públicas.

Todos os governos neoliberais, de Figueiredo a Bolsonaro, à exceção dos dois governos de Lula e um de Dilma, porque no segundo ela foi sabotada por três vigaristas, Temer, Aécio e Cunha, levaram o país à bancarrota.

O resto é narrativa para a pilhagem destruidora tanto da democracia quanto do país, chamada privatização, que é a única coisa que os coachs neoliberais sabem martelar. Justificativa, transformar o Estado brasileiro num Estadinho, devolvendo o país à condição de província das grandes nações.

E aqui não cabe especulação sobre qual modelo é melhor para o país. Todos os governos, Figueiredo, Sarney, Collor, Fernando Henrique, Temer e Bolsonaro, quando saíram do governo, tiveram reprovação absoluta do povo, porque adotaram a receita neoliberal, a famosa privatiza tudo e “redução do tamanho do Estado”.

Pode-se dizer que nenhum desses governos anteriores a Bolsonaro, teve um boquirroto como Paulo Guedes, que é a caricatura do não menos boquirroto, Roberto Campos, que produziu apenas frases de salão inócuas e tragédia econômica para o país.

O resultado está no aprofundamento do fosso entre ricos e pobres durante a ditadura e o exponencial, melhor dizendo, o favelamento espiral que tomou conta do Brasil com as barbeiragens neoliberais dos governos militares.

Citando aqui somente algumas questões que devem ser analisadas sobre um sistema político de colaboração ao sistema financeiro em que o mercado e não o ser humano é o ponto central da administração pública, para entender que esse rombo que foi produzido no governo Bolsonaro, porque ele é um fraco, um frouxo, um intelectualmente brochado, um nulo, como sempre fez questão de deixar claro.

Ou seja, Bolsonaro é assumidamente uma genuína cavalgadura. É um campo fértil para o podridão neoliberal deitar e rolar, como Guedes fez.

Então, o que está na mesa, apresentada como fatura de R$ 400 bilhões, é resultado desse “Estado eficiente” prometido pelo deixa que eu chuto, Paulo Guedes, anunciado como o último biscoito do pacote dos chamados Chicago’s Boys, mais anacrônico, impossível.

No caso de Guedes, um despudorado neoliberal, que confessou achar um absurdo, na era de Lula e Dilma, uma doméstica com carteira assinada ir a Disney e filho de porteiro frequentar universidade, é que produziu essa esbórnia fiscal, incluindo nessa espécie de bacanal econômico uma despesa inimaginável para se comprar votos.

A nossa sorte é que, nem assim os incompetentes conseguiram comprar a eleição, porque Bolsonaro foi rechaçado nas urnas pela maioria do povo brasileiro, o que acabou revelando o que já se imaginava, um rombo fiscal de R$ 400 bilhões.

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Militares no governo Bolsonaro provaram que são incompetentes na ditadura na democracia

Em política, vale o que está escrito pela história.

E o que a história nos conta sem rodeios e lero-lero retórico?

Que governo militar será sempre avaliado com a perspectiva de fracasso. Para isso serve a história. Nesse caso, as gestões militares no Brasil, são um fracasso, são terra fértil no ramo da gestão desastrosa.

Na verdade, toda essa pompa fardada de ordem e progresso que os militares sempre venderam, na prática, melhor dizendo, na batata, se comprovou o oposto.

21 anos depois da ditadura militar, em que se vendia o chamado “milagre econômico”, financiado com grana internacional, sobretudo do FMI, os militares deixaram um legado não só estrambótico, mas hecatômbico, seja no campo social, com a explosão do favelamento no país, em função de um desenvolvimento caolho, que só olhava para os ricos e, consequentemente manco para a nação, produzindo um fosso social que tinha o claro objetivo de promover uma limpeza étnica e de classe, seja no campo econômico em que a história conta sobre tragédia da hiperinflação.

Na economia, foram os militares que colocaram no bolso de Sarney a granada da hiperinflação em plena explosão.

Sim, foi uma espécie de bomba do Riocentro que já havia explodido no colo de Figueiredo, que abençoou o explosivo na hora de entregar o governo para Sarney.

O resto da história, nós sabemos, o país veio catando cavaco até a chegada de Lula no governo que, além de pagar a dívida com o FMI, produzir uma reserva internacional nunca vista no país, produzir o maior ganho real ao salário dos trabalhadores, transformar as classes C, D e E no 16º balcão de negócios do mundo, o Brasil se posicionou entre a 5ª e 6ª maior economia do planeta.

Esses são os fatos concretos, e o autor dessa façanha verde e amarela, é Lula. Daí o avassalador reconhecimento da sociedade brasileira e do mundo, sobressaindo-se diante de outros chefes de Estado.

Sim, se o governo Lula teve 87% de aprovação da população brasileira, o mesmo se transformou num símbolo de gestão exemplar, tanto que, conforme narrativa de Jamil Chade, correspondente internacional do Uol, foi recebido nesta terça-feira na ONU por todos com um cumprimento de parabéns, inclusive por porteiros pela volta de Lula, o que eles classificaram como a volta do Brasil como um dos grandes protagonistas do planeta.

Basta isso para dizer, sem o menor medo de errar, que, no estalar dos dedos, o Brasil, com a vitória de Lula, vai da água para o vinho, mas não é uma água qualquer, e de esgoto, do chorume da xepa militar da ditadura que poderia ser simbolizado, por exemplo, na gestão genocida de um general da ativa, Eduardo Pazuello à frente do ministério da Saúde, que provocou o maior morticínio por covid do mundo durante a sua macabra e corrupta gestão.

Sejamos francos, Pazuello é uma espécie de papel higiênico usado, mas de folha dupla. Não podemos esquecer a sua famosa frase, “Bolsonaro manda e eu obedeço”.

Bolsonaro é aquele que produziu um hálito tóxico dentro das Forças Armados, cujo bafo da onça estavam todas as bactérias de um odor terrorista. Daí que foi saído a pontapés do exército com a maior desonra que um soldado pode receber para não deixar que germes e bactérias contaminassem o resto da tropa.

O que aqui se deixa claro é que os Apolos fardados, seja na ditadura, seja na democracia, provaram, com uma eficácia de 100%, que são de uma incompetência bestial para governar o Brasil. Tomaram uma goleada de 7 x 0 quando se mantiveram no poder na base das baionetas, como tomaram outra goelada da realidade da mesma monta, quando enxertados no governo de Bolsonaro, produzindo esse resultado trágico que nem os bolsonaristas mais fanáticos conseguem defender.

Esta é a realidade. Qualquer outra firula verborrágica, sobretudo a patriótica, que beira a piada diante do caos instalado no país, não passa de um traque ou um arroto seco que não encontra eco mínimo nos quatro cantos do país.

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Arruaça bolsonarista fracassa, burguesia se irrita e Bolsonaro amarga outra derrota

Em live, Bolsonaro se confessa derrotado, mesmo que alguns vejam em sua fala uma manobra de resistência.

O motivo da manifestação de reunir milhões país afora, foi um gigantesco fracasso.

Concentraram esforços em algumas capitais na tentativa de fabricar um número de gado no mesmo pasto, depois que Eduardo Bolsonaro tocou o berrante com as mensagens do papai, como tivemos acesso nas redes sociais.

Bolsonaristas, todos sabem, têm um inegável talento para bancar o trouxa, qualquer porcaria que chega pelo zap, para eles, é verdade. Os bolsonaristas hoje passaram vergonha o dia todo, com um trote atrás do outro em que se viu gritaria e choros histéricos com a informação do zap de que Alexandre de Moraes teria sido preso, o que provocou gargalhada em toda a web.

O fato é que Bolsonaro estava literalmente brochado, pedindo para o gado sair da pista, como se enxota qualquer boi na estrada. Ou seja, aquele papo de parar as estradas e a economia se vê depois, criou um processo de desabastecimento.

Os bloqueios foram feitos por pequenos grupos, impedindo a circulação de produtos de todos os tipos, já que ficaram presos na estrada durante horas. Crianças idosos, pessoas doentes e um número incalculável de mercadorias, inclusive hospitalares e perecíveis.

Os protestos foram um caldo de paspalhice. A burguesia se irritou profundamente com Bolsonaro, que não teve outra opção senão a de jogar a toalha, mas manteve o pedido de mobilização, dizendo aos bolsonaristas para se manifestarem no aquém do além, onde vivem os mortos.

Trocando em miúdos, em três dias, Bolsonaro sofreu duas humilhantes derrotas, uma nas urnas e outra nas ruas, e teve que enfiar a viola no saco e chorar suas pitangas em outra freguesia, porque a farsa da paralisação de caminhoneiros flopou e azedou sua relação com os endinheirados que bancaram as suas aventuras golpistas, enquanto não tinham levado prejuízo. Como gosta de berrar o arruaceiro, acabou, porra!

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Vídeo: bolsonarismo é um hospício

Além dos bolsonaristas, quem seria capaz de acreditar que o mais fuleiro dos impostores da história do Brasil, o tal padre Kelmon, é de fato um padre?

Sim, aquele vigarista armado pela dupla dinâmica, Roberto Jefferson e Bolsonaro, para tumultuar o debate da Globo, foi uma das coisas mais picaretas da história da República para qualquer sujeito minimamente normal, mas para os bolsonaristas, essa regra não vale.

É lamentável tudo o que está acontecendo neste momento no Brasil, como mostra o áudio de Eduardo Bolsonaro incitando os acéfalos a irem para as ruas pedir intervenção militar para livrar a cara de uma família inteira de corruptos, porque simplesmente, mesmo depois de Bolsonaro produzir a mais escandalosa organização de fraude eleitoral de que se tem notícia nesse país, ele perdeu a eleição para Lula e, consequentemente, perdeu a blindagem que o cargo lhe conferia.

Na verdade, o que sobrou para Bolsonaro é isso que está no vídeo, uma parcela de celerados da sociedade, absolutamente doente, que não é de direita, de extrema direita ou coisa que o valha, mas de um hospício patriótico, um manicômio verde e amarelo que, ao mesmo tempo em que constrange provocando vergonha alheia a quem assiste a cenas como essa, produz gargalhadas.

Confira e ria

https://twitter.com/lazarorosa25/status/1587828113878163456?s=20&t=DB8lhnNpVGN1cTy2y-od-g

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Todos sabem quem está por trás dos protestos de “caminhoneiros”

A primeira vez em que Bolsonaro foi notícia na revista Veja, ele apareceu como soldado terrorista ameaçando explodir quartéis país afora, assim como a represa do Guandu.

Pra variar, diante do alto comando do exército, Bolsonaro, em busca de uma ressurreição dos militares, negou ter dado a entrevista, o que foi confrontado com uma investigação das próprias Forças Armadas que concluíram que Bolsonaro tinha de fato dado entrevista à Veja com o plano de explodir bombas em vários quartéis.

Então, essa figura tóxica foi expulsa dos quadros do exército, mas conseguiu, a partir de um fundamento tosco, manter sua patente e receber salário pago pelo povo até hoje. Fato ocorrido há 34 anos.

A confiabilidade de Bolsonaro é zero e não há dúvida de que quem está por trás dessa baderna que dizem ser paralisação de caminhoneiros, quando o próprio sindicato da classe diz que essa claque não os representa, é o próprio Bolsonaro, inclusive usando agentes da PRF, como vem sendo denunciado nas redes.

Se Bolsonaro está calado, ele não está imóvel e, a seu modo, depois que perdeu a eleição, tenta forjar um levante popular na busca por um alinhamento com as Forças Armadas, a mesma que, por vandalizar as instituições militares, Bolsonaro foi expulso há mais de três décadas.

Pau que nasce torto, morre torto.

Tudo tão longe, tudo tão perto.

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Rua!

Mesmo para os padrões de um governo canalha como o de Bolsonaro, não existiu nada mais velhaco, cafajeste, criminoso, abjeto, infame do que esse quarteto da Jovem Pan.

Não se pode chamá-los de qualquer palavra que signifique crime, especialmente durante a pandemia de covid que, a mando de Bolsonaro e por um bom cachê, foram, na mídia, os principais propagadores do coronavírus que matou quase 700 mil brasileiros.

Ou seja, qualquer palavra pode ser usada contra esse quarteto. Por isso, a palavra canalha para essa falange, é muito pouco, que usou e abusou do mau-caratismo e todo o seu significado para, de forma rastejante, defender a ferro e fogo todos os crimes praticados por Bolsonaro usando os argumentos mais cínicos.

Agora, foram mandados para o olho da rua em menos de 24 horas após derrota do deus supremo da Secom, que bancava a orquestra e definia o repertório que eles tocavam com gosto.

Cada um mais inescrupuloso que o outro. Hipócritas e sarcásticos, serão para o resto da vida desprezados pela sociedade, pelo jornalismo industrial ou independente e por quem guarda um mínimo de dignidade.

Isso significa não só a derrota de Bolsonaro, mas o fim do bolsonarismo.

 

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