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O traque de Ciro Gomes

Sejamos francos, o pronunciamento de Ciro foi um chulé.

Aquilo foi um rascunho borrocado, um abuso à inteligência alheia, uma quarta -feira de cinzas fora de época.

O trôpego Ciro, na sua 4ª e mais anêmica campanha presidencial, praticamente explicou seu mais retumbante fracasso.

Um sujeito perturbado pela vaidade, num conflito existencial de dar pena, pois comportou-se como um político de distrito, tal o provincianismo do pobre diabo.

Deselegante, como sempre, Ciro usou a internet como meio de comunicação para não dizer nada, depois de anunciar o envio de um sedex-10 que geraria uma mudança de rumos no resultado das eleições.

A carga chegou ao local de entrega e, dentro, a montanha havia parido um rato.

Foi um discurso particular, documentado pelas redes, em que Ciro, ao centro, parecia regar um jardim de capim seco com a quantidade de eleitores que ainda lhe restam. Ou seja, uma sessão eleitoral, se muito, principalmente se comparada ao exército que o boquirroto acha que tem.

Ciro fez um discurso de prestador de serviço, falou, falou, e não disse rigorosamente nada. A rigor, como diria o Brizola, Ciro foi Ciro, um traque.

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A Globo tem credibilidade para promover um debate político de presidenciáveis?

Não é preciso relembrar que o golpe em Dilma, pra lá de comprovado, foi uma farsa, sobretudo com carimbo do Ministério Público Federal, que concluiu que não houve crime de pelada fiscal, o que a mídia praticamente não noticiou.

Menos ainda é preciso relembrar a confessada farsa que Boni, da Globo, armou no último debato entre Lula e Collor.

Ou seja, Lula vai debater em um lugar que é golpe em pó, em estado puro, digamos que a Globo esteja alguns degraus acima de uma mídia  industrial tradicionalmente golpista, pelo seu tamanho, mas sobretudo por sua arrogância.

Pior, não há na historia dos Marinho um único episódio da vida nacional, que eles não tenham se posicionado e exercido um ativismo vil contra os pobres, os trabalhadores e os negros.

Se a Globo atende a interesses externos, isso é problema dela, o nosso problema é com ela, porque não há nada nesse país, nem mesmo Bolsonaro e sua falange de milicianos, que deteste tanto os brasileiros pobres e negros quanto a Globo. Isso é histórico, é uma das marcas da oligarquia brasileira.

Vou ainda mais longe, a Globo, com Lula, repetirá a mesma fórmula que usou contra Getúlio e Brizola, que até hoje ignora a existência deles. É como se quisesse enterrar e salgar.

O mesmo pode-se dizer de Jango e, com Lula, não será diferente. Para a Globo, mesmo não sendo formalmente um partido, não existe um adversário político, existe inimigo de vida.

Há um ódio encroado no DNA dos Marinho contra qualquer um que ouse beneficiar os mais pobres, os trabalhadores e negros. E é essa gente que promoverá o último debate do primeiro turno.

Para se ter uma ideia de que nada mudou no comando do império Globo, é só ver as perguntas feitas para Lula sobre aquelas falácias de corrupção e as que foram engavetadas por Bonner e Renata Vasconcellos sobre o esquema de formação de quadrilha e peculato dentro dos gabinetes do clã Bolsonaro, chamado, de forma eufêmica, de rachadinha, principalmente quando se descobre 107 imóveis comprados pela família Bolsonaro, sob a batuta de Bolsonaro, em que 51 desses imóveis, registrados em cartório, foram pagos com malas de dinheiro vivo, o que, na soma, daria mais do que aquela foto pornográfica do banker de Geddel Vieira Lima.

Poderia se perguntar, o que são R$ 26 milhões perto dos R$ 2 bilhões que o ex-juiz, ex-ministro de Bolsonaro, Sergio Moro, junto com Dallagnol, estava prestes a enfiar no bolso? Dinheiro de propriedade da Petrobras, devolvido pelo Departamento de Justiça Americano, que os dois ex-heróis da Globo usariam para montar, imagina isso, uma fundação privada de combate à corrupção.

O roubo só não se consumou, porque a PGR, Raquel Dodge e e o ministro do STF, Alexandre de Moraes abortaram a malandragem dos dois pilantras, elevados e premiados pela Globo com o prêmio de “Faz Diferença”.

Poderia aqui listar um número sem fim de razões para afirmar que a Globo não tem envergadura moral para promover qualquer debate, que fará o último debate presidencial a dois dias do primeiro turno.

E aqui vai a minha opinião, dependendo do resultado das pesquisas que apresentam mais confiabilidade, se Lula tiver avançado consolidando sua vitória no primeiro turno, ele não deveria ir ao debate, como fez no SBT, o que esfaziaria, como esvaziou a audiência da TV de Silvio Santos.

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Por que não deu certo para nenhum candidato que participou do debate do SBT?

Como ficou claro, Bolsonaro, o imbrochável, saiu do debate de vara curta.

O troço pegou tão forte nas redes, em nome do macho brasileiro, que os bolsonaristas atacaram até a ex-bolsonarista, Soraya Thronicke.

Bolsonaro mentiu como sempre e não conseguiu explicar sequer por que os militares usam cal para pintar meio-fio e árvores, que fará dar qualquer explicação técnica sobre a máquina do seu governo absolutamente colapsado.

Não há outro figurino possível para Bolsonaro que não seja a de um tapado de pedra.

Ciro Gomes, mais uma vez, provou que é o mais bem preparado para ser Ciro Gomes. Ciro é um Eymael rococó. Somando todos os votos que teve nas três eleições para a presidência que disputou, não daria para ir ao segundo turno.

Por isso, não me peçam pra levar Ciro a sério, ele acha que esqueci que, em 2018, ele foi o primeiro a correr atrás do apoio do Centrão?

Ciro não está à direita, nem à esquerda, está no centro do seu umbigo. O sujeito fala um javanês empolado como um produto de confeitaria que não tem qualquer conteúdo no recheio, só palavrório da rebimboca da parafuseta.

A metamorfose do Cirão para o Olavão, está cômica. Não demora o veremos  teorizar em defesa da cloroquina.

Simone Tebet é aquilo, três fases de efeito e depois passa a andar em círculos.

Soraya Throniche, que emplacou um meme ao chamar Bolsonaro de vara curta, conseguiu alguma visibilidade.

Felipe D’Ávila, no debate chatérrimo, destacou-se como o chato da noite. Esse privatizou até a alma.

Que padre é aquele com quem nem a feminista de ocasião, Simone Tebet se confessaria?

Como disse um amigo, “Provavelmente a equipe do Lula achou “muito estranho” o SBT convidar o tal padre Kelmon pro debate (e não chamar Sofia Manzano (PCB), Vera Lúcia (PSTU), Léo Péricles (UP)….). Tava na cara que o tal padre estava lá a pedido da campanha do Bolsonaro (em acordo com o SBT) para levantar a bola pra ele (de quebra tornar o padre conhecido) e atacar o Lula… Melhor ele não ter ido ao debate mesmo…”

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Na igreja que esse bagunça da foto diz que é padre, Roberto Jefferson é papa

O debate do SBT, que mostrou um nível dez degraus abaixo da crítica, conseguiu ser pior do que ele próprio.

Essa figura bizonha chamada padre Kelmon, é alguma coisa mais que demais que, de forma despudorada, sem o menor constrangimento, foi ao debate do SBT para servir de bengala do mula manca chamado Bolsonaro.

Justiça seja feita, seria melhor Roberto Jefferson mandar para o debate no lugar do padre, a sua filha “freira” dessa mesma igreja, Cristiane Brasil.

Fez muito bem Lula não aparecer nessa chanchada eleitoral de gosto pavoroso.

Espero, sinceramente que, se for esse mesmo pessoal ao debate da Globo, Lula não dê as caras.

Nunca se viu um debate de presidenciáveis tão baixo nível quanto o de hoje.

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Tudo indica que Lula vencerá a eleição no próximo dia 2

Este está sendo um setembro trágico para Bolsonaro, principalmente para quem imaginava fazer do dia 7 seria seu panteão, vê agora seu mundo de cabeça para baixo, enquanto Lula avança com o voto útil.

Assista:

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Na bacia das almas, campanha de Bolsonaro enfrenta tempestade perfeita após pesquisas

É a velha história, se tem tudo para dar errado, não há dúvida, vai dar errado.

Neste momento, o que se vê é somente a constatação da realidade, Bolsonaro, o gigante eleitoral de 2018, transformou-se num titanic encalhado com o casco furado, pronto para naufragar no dia 2 de outubro.

E, mesmo que isso não ocorra, já é tido por 100% dos analistas que sua reeleição babou. Não há a menor chance ou coelho na cartola que faça o Hércules imbrochável não brochar num segundo turno.

A derrota de Bolsonaro é tida como certa por qualquer um que tenha o mínimo de juízo.

Mas como não há nada de ruim que possa piorar em sua campanha, a lavação de roupa em praça pública não poderia faltar nesse pardieiro.

Então, o que se vê é Paulo Guedes culpando o Centrão pelo fracasso da reeleição de Bolsonaro e o Centrão culpando Paulo Guedes pelo mesmo resultado.

Ciro Nogueira, o cacique do Centrão, já deu a letra, abrindo a gaveta, retirando seus pertences, dando linha na pipa e pulando fora da campanha de Bolsonaro a uma semana do pleito para cuidar de sua própria costura no Piauí.

Arthur Lira, sem ter o que dizer, arrumou um jeito de lavar as mãos para o fracasso da campanha de Bolsonaro, revelada por todas as pesquisas oficiais.

O discípulo de Eduardo Cunha resolveu, de forma inadvertida, rotular as pesquisas como tendenciosas e virou chacota nas redes sociais 5 minutos após sua declaração.

No pepino familiar, que carrega traços emocionais mais beligerantes, a pinimba se dá entre Flávio, o 01, e Carlos, o 02. Enquanto Flávio busca una nova estratégia menos gordurosa e mais light de seu pai, Carlos quer o cabo do machado mais curto para Bolsonaro não perder uma suposta proteção do gado, no caso de derrota e prisão imediata, pelos crimes e processos que Bolsonaro enfrentará fora da presidência.

Ou seja, dose por dose, de tudo o que Bolsonaro plantou, agora se volta contra ele. Sem falar dos escândalos de corrupção como o do MEC, revelado pelo Estadão, que joga ainda mais lenha na fogueira em que Bolsonaro está sendo fritado em praça pública.

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Caindo em desgraça, não é só o capetão que vai para a cadeia, uma falange de diabos menores vai junto; Lira é só um deles

Sempre com a vassoura nas mãos, pronta para jogar a sujeira do governo Bolsonaro para debaixo do tapete, Arthur Lira parece ter se tocado que o lava roupas público venceu a batalha contra as suas vassouradas, dando de cara com a reeleição de Bolsonaro na bacia das almas.

Pra variar o ataque de Bolsonaro às urnas, Lira encampou a nova comédia perigosa de atacar os institutos de pesquisa, que alimentam ainda mais a violência política que o país tem assistido nos últimos tempos.

Nesta terça-feira (21), um rapaz, que fazia pesquisa para o Datafolha, foi agredido barbaramente por uma toupeira bolsonarista que, aos berros, disse para o rapaz entrevistá-lo, porque, segundo o animal de pouca monta intelectual, o Datafolha só entrevista petistas para metabolizar os números que auxiliam a musculatura de Lula, enquanto vende para o público o catabolismo muscular do mito dos tolos.

A questão central é que Lira não utiliza esse jogo baixo, trocando as luvas de pelica pelas de box por acaso. Conhecido como um dos generais da tropa de choque de Eduardo Cunha, quando presidiu a Câmara dos Deputados, Lira é o principal nutriente que mantém Bolsonaro de pé dentro do Congresso Nacional, mesmo sentando sobre um número que passa de 140 pedidos de impeachment de Bolsonaro.

O que Lira esqueceu é que, até sal rosa do Himalaia com dois mil anos, tem data de validade numa democracia. Ou seja, não existe este ou aquele produto que, diante de um sistema de consumo, possa se valer do A de eterno.

O problema de Lira, quando esqueceu disso, é que ele não se preparou para uma digestibilidade e essa dura realidade está com uma espinha de peixe atravessada na goela.

O seu problema está aí. Lira faz parte da mistura que produziu o governo Bolsonaro, utilizando-se de todos os recursos lícitos e ilícitos para facilitar a diluição de malfeitos e, portanto, numa tarrafada em que a justiça vai pegar de boiada, não só o capetão, mas os diabos menores, Lira certamente será colocado numa graduação de quem exerceu, como presidente da Câmara, um papel de gestor fundamental de tudo o que se viu de crime desse governo.

Lira faz parte da matéria prima que produziu essa tragédia que se chama governo Bolsonaro.

Daí que, atacar as pesquisas, foi a única coisa que lhe restou, o que, convenhamos, é o mesmo que meter o chamegão no recibo que está passando de derrota de Bolsonaro no dia 2 de outubro.

É desespero que chama.

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Bolsonaro está cada dia mais perecido com Ciro

CARA DE UM, FOCINHO DO OUTRO

Ciro, obcecado pelo poder, virou um estorvo de si mesmo.

Bolsonaro, sem ter o que mostrar em quatro anos de governo, trocou de guru.

Com a morte de Olavo de Carvalho, viu Ciro passando selado e não perdeu a oportunidade de montar nele para criar um personagem mais reacionário do que já é.

Na biografia dos dois o nascedouro político é o mesmo. Bolsonaro como um militar filhote da ditadura, e Ciro filiado à ARENA, partido dos ditadores.

Bolsonaro só aceita o resultado da eleição, se vencer. Ciro só aceita o resultado se concorrer sozinho para vencer por WO.

Ciro é tão de esquerda quanto Bolsonaro é patriota.

Ao fim e ao cabo, Ciro é um combo de Olavão com Malafaia.
Isso encanta Bolsonaro.

Em que buraco Ciro se meteu? Perguntam alguns que votaram nele em 2018. Nessas eleições, ele faz tabelinha com o nazistazinho Monark para atacar Lula.

Em 2018, Ciro já tinha escancarado seu caráter oportunista. Ele foi muito mais que ministro de Lula, frequentava o Palácio da Alvorada e gozava da intimidade da família de Lula.

No entanto, quando Lula foi preso, Ciro que, além de se negar a visitar Lula na prisão, foi o candidato que produziu os ataques mais baixos a Lula e, assim, nasceu a paixão de Bolsonaro por ele.

O problema do Ciro é que ele não contava com a candidatura no Lula. Não é esse o mesmo problema de Bolsonaro?

Por tudo isso e mais um pouco, o voto útil nunca foi tão urgente.

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Chão mole, cana dura

Na medida em que o tempo aperta o passo contra Bolsonaro, mais mole fica seu chão e mais o fantasma da cadeia, por seus inúmeros crimes, agiganta-se.

É esse encontro com a justiça, que Bolsonaro terá depois das eleições, quando perder o poder.

O fato é que é perceptível a alteração de sua musculatura política e a redução da massa muscular que, no passado o levou ao poder.

As pesquisas, mesmo com metodologias e resultados diferentes, apontam para duas  direções, reconfigurando, dia após dia, a imagem gráfica dos institutos de pesquisa e, em todas elas a boca do jacaré não para de abrir, mostrando Lula subindo e Bolsonaro estagnado, quando não descendo.

É certo que o jogo só acaba quando termina. Não dá para contar com o pão que ainda está para ir ao forno, mas o que se observa é que quanto mais se aproxima o dia 2 de outubro, menos oscilações são reveladas com menos chances reais de Bolsonaro reverter ou ao menos amenizar o quadro cada dia mais desfavorável.

Se Bolsonaro tentou utilizar eleitoralmente sua ida ao funeral da rainha e sua fala na ONU, que foram exclusivamente voltadas a transformar tudo num grande picadeiro, para personalizar sua imagem nos dois eventos, o resultado é  um desempenho pífio.

No caso da ONU, fez discurso totalmente eleitoral e sem conteúdo e o evento em que aproveitou a morte da rainha para se promover, produziram resultados opostos, projetando uma imagem não de um chefe de Estado, mas de uma figura sem noção que acreditou que pudesse conseguir alguns votos com aquela paspalhice nababesca regiamente patrocinada por verba pública.

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Bolsonarismo é o espelho da grande mídia

Essa Globolixo que os bolsonaristas vivem arrotando, é o próprio criadouro do gado. Basta ver quem a campanha de Bolsonaro usa para atacar Lula em sua propaganda eleitoral gratuita.

Aliás, como o tema é corrupção, a maneira que eles arrumaram de falar no assunto sem levantar lebre dos 107 imóveis, foi simplesmente varrer Bolsonaro de seu programa para que a borracha não acabasse acertando o próprio lombo.

Nesse programa, quem aparece falando de maneira inflamada para causar clima de escândalo, são os velhos personagens da mídia industrial, Bonner, Renata Vasconcellos, Josias de Souza e outras tralhas, todos mostrando a unidade da mídia para atacar Lula, dando a ele um tratamento rigorosamente imoral, porque simplesmente tentam destruir sua reputação sem apresentar qualquer prova.

Na verdade, essa gente rasgou a parte da constituição que diz “todos são inocentes até que se prove o contrário”.

É natural a irritação do mentiroso William Waack que, na hora de entrevistar Lula, condicionou a edição a sobrepor sua opinião sobre os temas discutidos sem que Lula o entrevistasse. E ainda disse que não queria parecer arrogante.

O resultado foi aquele espetáculo estéril em que não se viu jornalismo, mas ódio, produto de uma profusão de preconceitos de classe.

Não há como negar que a semente original, que sempre esteve na base dos reacionários brasileiros, que se fantasiam de verde e amarelo desde 2013 para ir às ruas e tentar impedir que a sociedade debata política de verdade e os rumos do país, foi convocada e cadastrada pela grande mídia.

E, se a validade de um candidato vence, porque sempre vence, como ocorreu com Aécio Neves depois do escândalo de corrupção em que ele aparece pedindo propina para Joesley, da JBS, Aécio caiu em desgraça e Bolsonaro passou a ser a bola da vez para tentar destruir a esquerda brasileira, com a mesma composição retórica do mesmo gado verde e amarelo da época de Aécio.

Então, não há como negar que essa cabeça flexível, que nada tem de discreta e é absolutamente impermeável para ideias minimamente progressistas, foi toda fabricada pelas redações da mídia industrial brasileira.

O que aqui se pontua é que, no dia seguinte em que Bolsonaro perder o poder, a facção bolsonarista o abandona e vai baixar em outra freguesia, certamente apontada pela mídia nativa.

Nesta segunda-feira, 19, um exemplo claro de unidade do bolsonarismo com a Globo num só produto, Enquanto as redes exibiam bolsonaristas na Inglaterra mandando os ingleses, que se opõem a Bolsonaro, para Cuba e Venezuela, numa das maiores vergonhas alheias que vimos nos últimos anos, Miriam Leitão e Eliane Cantanhêde alimentavam o ramerrão contra a Venezuela mostrando que as duas são uma espécie de adesivo mental que está pregado no cérebro dos bolsonaristas.

E assim sempre será, mesmo que o candidato da mídia mude depois de puído e surrado e não tiver mais serventia para o jogo dos barões da comunicação.

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