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Estadão, como já era esperado, acende vela para Deus e para o Diabo

Estadão, como já era esperado, acende vela para Deus e para o Diabo.

Se assim faz, reforça a moral dos imorais, dos indecentes, numa falsa balança que, na verdade, pesa a favor de Bolsonaro contra Lula.

Para começo de conversa, não há luva de pelica possível que traga uma geografia em que Bolsonaro é vendido como um mero representante da extrema direita tropical, quando, na realidade, Bolsonaro faz parte do submundo do crime carioca, utiliza de um discurso de violência e intolerância da extrema direita para abarcar a maior parte possível de eleitores que sempre foram ligados à direita tucana, principalmente porque hoje não existe mais.

Bolsonaro faz o mesmo com a dita pauta de costumes ou morais, em nome da família, da religião e do conservadorismo, o que não deixa de ser uma gigantesca piada, quando, examinando os preceitos cristãos, bíblicos, Bolsonaro é um anticristo, que se une a pastores charlatães neopentecostais que fazem da fé alheia o segredo do Midas.

Bolsonaro, quando fala de família, pergunta-se qual?, já que ele trocou de mulher e de família três vezes como quem troca de roupa, com um adendo, agressão física a ex-mulher, Ana Cristina Valle, ameaçando-a de morte, o que a obrigou a sair do país junto com o filho, Jair Renan.

Sua fala recente “pintou um clima”, ao se referir às meninas venezuelanas, mostra que família é essa, além de classificá-las como “prostitutas”, certamente para justificar seu assédio.

Essa é a família tradicional. A mesma piada se dá no campo tido como conservador na economia, que perdeu a pose, quebrou o verniz e foi para a esbórnia da gastança, utilizando os cofres públicos para sustentar o apetite e a corrupção do centrão, para quem cantava, junto com Heleno, “se gritar pega ladrão, não fica um, meu irmão”.

Isso é o exemplo de como  camaleônico vive de discurso de ocasião, um tremendo malandro agulha. Isso nada tem a ver com extrema direita, mas sim com o Estado paralelo que as milícias cariocas representam.

Lógico, isso envolve o próprio rei da República, que faz o papel de monarca do centrão, o rei Arthur Lira, que tem na mesma corte peso alto, Ciro Nogueira e Valdemar da Costa Netto, somados a acessórios morais e outros dejetos políticos como Roberto Jefferson e a geleia formada por pastores lobistas, milicianos e outros Barrabares dessa santidade armada por um sujeito que, certamente, é o mais imoral dos brasileiros sob qualquer atividade humana no Brasil atual.

É esse troço que o Estadão, que o Estadão coloca com a mesma medida de Lula

O problema é que o Estadão ainda se sente no dever de entregar a encomenda para a falecida direita brasileira quando esta terceirizou para a grande mídia, a oposição aos governos Lula e Dilma. No mesmo editorial, as carpideiras do jornal, estão de joelhos na lápide do finado PSDB, clamando pela ressurreição do furúnculo neoliberal que foi enterrado com a saída de FHC em 2002.

Depois de tudo o que Bolsonaro fez, o Estadão passa mensagem com o requentado argumento maroto, que Lula e Bolsonaro são faces diferentes de uma mesma moeda.

O fato é que, como se diz por aí, Bolsonaro não vale o que o gato enterra, porque entrega a joia da coroa, ou seja, a pasta da economia, a um neoliberal inescrupuloso que tem pronto um projeto que vazou pela própria grande mídia de sequestro do salário dos trabalhadores, aposentados e pensionistas, desvinculando a inflação da reposição de seus vencimentos.

Ou seja, uma tragédia anunciada e aplaudida pelo Estadão que, no mesmo jornalão, em outra matéria, mostra a esbórnia econômica promovida por Bolsonaro e Guedes para tentar a reeleição, com o orçamento secreto do centrão e auxílios eleitorais que sugará do pescoço suculento dos trabalhadores, aposentados e pensionistas, o sangue que cobrirá o rombo deixado pela milícia de Rio das Pedras instalada no Palácio do Planalto.

Na verdade, a mídia, que foi esbofeteada com a fala despudorada do seu herói de barro, extraído do esgoto moral desse país, Sergio Moro, aceita tudo, contanto que a agiotagem, que os banqueiros e rentistas sigam ganhando rios de direitos, como ganham com Bolsonaro, enquanto o país é devolvido ao mapa da fome com 33 milhões vivendo na mais absoluta miséria.

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Como virei quatro votos para Lula em 30 minutos

Estou que é puro entusiasmo, porque ontem à noite, antes de dormir pensei que tinha que fazer algo objetivo para virar votos para Lula.

Hoje, pela manhã, a solução apareceu de estalão. Vendo um funcionário do supermercado explicando para o colega o que aconteceria com seu salário se Bolsonaro vencesse, já que tanto Bolsonaro quanto Guedes confessaram que vão desindexar o salário dos trabalhadores, aposentados e pensionistas da inflação, ou  seja, como ele vai acabar com a renda de milhões de brasileiros.

Pois bem, entrei no assunto e reforcei a fala, e o rapaz resolveu abandonar Bolsonaro e votar em Lula.

Mas não posso atribuir a mim essa vitória, mas sim ao funcionário consciente e munido da responsabilidade de avisar aos seus colegas sobre a bomba que cairia sobre cada um se Bolsonaro obtivesse vitória.

Imediatamente, senti necessidade de fazer o mesmo naquele local. Então, como quem não quer nada, puxei assunto com um senhor que estava ao meu lado, na banca de frutas em que a banana d’água está sendo vendida a R$ 9. Reclamei do preço e disse que, com o segundo aumento da gasolina, na segunda-feira a coisa estará pior para quem for ao supermercado.

Arrematei, imagina Bolsonaro ganhando a eleição e desindexando o salário dos trabalhadores, e o vencimento dos aposentados e pensionistas da inflação. Ele retrucou, Bolsonaro já explicou que isso não mudará nada. Respondi… Se não mudará, por que desindexar? E concluí… Ele está deixando um rombo de mais de R$ 300 bilhões gastos com questões eleitorais. Alguém vai ter que pagar isso. Bolsonaro e Guedes escolheram para pagar esse pato justamente com os trabalhadores, aposentados e pensionistas.

Ele parou uns 3 segundos e disse… Você tem razão, no Bolsonaro eu não voto mais. Continuei… Com Lula tanto trabalhadores, quanto aposentados e pensionistas tiveram aumento significativo em seus vencimentos durante todo o seu governo. Resposta dele… É, terei que votar em Lula.

As outras viradas de voto foram mais simples, mas com a mesma linha argumentativa. Funcionou 100%.

Então, impus-me uma meta, a de virar uns cem votos de Bolsonaro para Lula até o dia 30, e vou cumprir à risca.

Nenhum voto a menos para Lula.

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A maior fraude eleitoral da história do Brasil com o luxuoso auxílio do TSE

Sejamos francos, a crise no judiciário brasileiro é gigantesca e de longa data, por sua herança pró-escravidão e pelos interesses da oligarquia.

Nenhum país chega  por acaso ou de improviso a esse nível de desigualdade com dezenas de milhões de desvalidos e segregados em que a imensa maior parte da população é pobre.

Não é sem motivos que o país está dividido entre Lula, que governou para os pobres e foi perseguido e condenado politicamente pelo judiciário, e Bolsonaro, que sempre defendeu todo tipo de crime da ditadura, que foi uma parceria da elite com os militares, que hoje governa para os muito ricos.

E o mapa da disputa eleitoral mostra isso com clareza, de um lado, a condenação sem provas de crime contra Lula e, do outro, a impunidade de Bolsonaro e filhos diante de uma fieira de crimes dos mais variados

Bastaria isso para explicar a omissão do TSE diante do uso fraudulento, escandaloso e vergonhoso com Bolsonaro.

Qualquer pessoa minimamente sensata, que guarde ao menos um pouco do conceito de civilidade, que não é o caso dos bolsonaristas que vieram sendo moldados pela mídia brasileira, para chegar à conclusão de que o país foi jogado a uma selvageria política com uma fraude escancarada, sem encontrar qualquer resistência do TSE. Tudo acaba sendo naturalizado pela Corte, enquanto Bolsonaro avança, como fazem as milícias com a ausência do Estado de Direito

É exatamente essa a sabotagem que está sendo feita com a democracia diante dos olhos vedados do TSE, em que Bolsonaro faz o que bem entende com o dinheiro do povo para, depois, massacrá-lo numa eventual vitória, massacrar mais do que é massacrado, produzindo mais de 33 milhões de miseráveis.

O fato é que Bolsonaro, judiciário brasileiro e a mídia industrial servem aos mesmos senhores. Em alguns momentos divergem da metodologia, mas têm a plena convicção de que lado dessa luta de classes eles estão, ou melhor, eles representam.

O jogo do 2º turno segue aberto com vantagem ainda de Lula e falamos ainda, porque não sabemos quanto de dinheiro e máquina pública Bolsonaro usou, usa e usará até o dia 30 para comprar votos na cara do TSE totalmente omisso.

O que virá depois, ninguém sabe, mas não há outra fotografia possível do Brasil do que esta. O quanto a democracia está puída com esse sistema que beneficia cada vez mais os ricos e esmagam ainda mais os pobres que, na realidade, são os que pagam as contas do Estado.

Uma coisa é certa, o Brasil tem uma das elites econômicas mais atrasadas, incultas e egoístas do planeta e jamais terá qualquer noção de país, menos ainda qualquer grandeza social, será sempre o que é, uma herdeira da casa grande. O TSE é parte disso.

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O que não foi dito no debate: Lula inibiu baixarias de Bolsonaro

Helena Chagas – Boa parte da mídia decretou um empate. Afinal, Lula nocauteou Jair Bolsonaro no primeiro bloco, quando jogou na roda o tema da pandemia, mas administrou mal seu tempo no último, quando o adversário o atacava com corrupção, e deixou o presidente dar a última palavra.

As pesquisas feitas em tempo real junto a eleitores indecisos indicaram leve vantagem de Lula – ainda que não sigam critérios científicos de amostragem. Nas duas campanhas, o desabafo, ao final, foi: “Ufa!”. Afinal, ninguém morreu. E, apesar dos tantos palpites que se seguem a um evento assim, não se sabe como cada frase, diálogo ou embate vai repercutir entre os eleitores. Quase sempre, os efeitos são residuais.

Politicamente, porém, quase tão importante quanto o que foi dito, lembrado e acusado ali, foi o que não foi dito. Embora tenham se chamado mutuamente de “mentiroso” e feito acusações graves no debate da Band deste domingo, Bolsonaro e Lula não deram golpes abaixo da linha da cintura. Pareciam até duas ladies, se comparado o tom da discussão ao dos programas do PT e do PL no horário eleitoral da TV.

Por quê? Sabe-se que a campanha Bolsonaro mandou vasculhar a vida pessoal do petista e de seus parentes, além de cada vírgula dos governos petistas, para levar acusações constrangedoras ao debate. Só que os aliados de Lula, sabendo disso, buscaram chumbo com ex-bolsonaristas, como o empresário Paulo Marinho – e tudo indica que conseguiram, acuando os bolsonaristas.

Essa situação resultou num debate belicoso, mas travado sobre temas mais do que batidos e previsíveis – pandemia e corrupção – , sem surpresas para ninguém. Em julgamento, ali, esteve a capacidade de cada um de articular seu discurso e manter a calma. Nesse quesito, Lula superou em muito o atual presidente no primeiro bloco.

No segundo, o petista rebateu as acusações de corrupção na Petrobras, mas no terceiro já aparentava certo cansaço e fez mau uso do tempo. Bolsonaro cresceu do meio para o fim do debate, mas padece de uma crônica desarticulação verbal e certa falta de noção.

Ao falar, por exemplo, de banheiros separados por gênero nas alegações finais, o presidente ficou dentro de sua bolha. Falou pouco da vida real e de temas que atingem a maioria da população e, sobretudo, os indecisos.

Bolsonaro deu sorte de ter obtido, no próprio domingo, uma decisão favorável do presidente do TSE, Alexandre de Moraes, no caso do “pintou um clima” venezuelano – que leu na primeira oportunidade possível.

Mas se, na hora, isso terá sido positivo para o presidente, o mesmo não se pode dizer no médio prazo: ao exibir ao país uma decisão do ministro favorável a ele, Bolsonaro esvaziou o próprio discurso de perseguição por parte do TSE, que certamente tentará usar para tumultuar o ambiente em caso de derrota no dia 30.

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TSE determina que não pode afirmar que Bolsonaro disse que “pintou um clima”, mas Bolsonaro pode chamar as crianças de prostitutas

A frase “pintou um clima” ganhou uma repercussão muito grande no país inteiro porque foi dita por um velho asqueroso de 67 anos, referindo-se às crianças de 14 e 15 anos de idade. Mas não é esse o foco principal do crime maior de Bolsonaro, mas sim de, por duas vezes no podcast e na live que fez de madrugada, dizer que aquelas crianças se arrumaram para a prostituição.

Tudo feito para desqualificar a Venezuela, ele sequer respeitou a infância das crianças. Pior, como nada fez depois esteve com elas que, segundo ele, estavam ali para se prostituir, ele, como presidente da República, prevaricou, pois não acionou o Ministério Público, a Polícia Federal, não veio a público denunciar, não fez live para isso. Bolsonaro queria apenas atacar a Venezuela quando acusou as crianças venezuelanas de venderem seus corpos.

É um crime sórdido, vil, que não é a proibição do TSE de vincular o que ele próprio disse, que reduzirá o horror, principalmente das mulheres com esse monstro que se encontra na cadeira da presidência e ainda quer se reeleger.

A essa altura dos fatos, a própria sociedade já tem o juízo de valor daquela podridão saída da boca de esgoto de Bolsonaro.

Nenhum jornalista sério admite essa avaliação dúbia do TSE, que protege o agressor e não providencia um abrigo para as crianças vítimas de sua calúnia e difamação

Essa história macabra certamente provocará muito mais indignação na opinião pública que estenderá esse assunto nas redes e nas ruas até que o culpado dessa calúnia pague por esse crime horrendo.

Não adianta esse idiota aparecer no debate com um papelzinho dizendo que o TSE entendeu que sua fala foi tirada de contexto, pois a fala é nua e crua. A população tem capacidade suficiente de discernir o que de fato Bolsonaro disse, que certamente lhe custará caro nas urnas.

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Bolsonaro recebeu apoio de Gabriel Monteiro, réu por sexo com adolescente

Que Deus te abençoe! Escreve Gabriel Monteiro em apoio ao pedófilo Bolsonaro.

Amigo é amigo e vem logo correndo para dar as mãos salvadoras enfeitadas de pureza.

O comentário leitoso de Gabriel Monteiro diz tudo sobre as pegadas de bandidos que ficaram nus diante de suas hipocrisias.

Gabriel Monteiro, cassado, impedido de se candidatar e réu por sexo com adolescente, defendendo Bolsonaro, merece nota.

Mais do que próximos, vizinhos de atitudes pessoais contra adolescentes e crianças, os dois animais domésticos se entrelaçaram em perfeita harmonia, colocando Deus no foco, como é comum nessa religiosidade arrotada por bandidos.

O nome disso não é solidariedade, a coisa tem outro nome, formação de quadrilha de pedófilos.

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Lágrimas de um crocodilo genocida

Qualquer pessoa minimamente normal sabe que as lágrimas de Bolsonaro, derramadas na propaganda eleitoral da TV pelas criancinhas mortas por aborto, são mais falsas que aquele palhaço vestido de padre que Bolsonaro e Roberto Jefferson inventaram para o debate da Globo.

Nem lágrimas de crocodilo valem menos que as de Bolsonaro. O sujeito não vale nada.

Bolsonaro foi responsável pela morte por covid de mais crianças pequenas do que 14 doenças em 10 anos. Quem afirma isso é a Fiocruz. Crianças de 6 meses a três anos.

Quantas vezes nós brasileiros assistimos a Bolsonaro negar as mortes de crianças, porque esses monstros, que se dizem empresários, cobravam dele autoridade para a população voltar a trabalhar para produzir lucros para esses crápulas.

De todas as sujeiras que Bolsonaro cometeu contra o povo, a mais covarde, a mais fria, a inacreditavelmente desumana, foi contra as crianças.

Agora, na iminência de perder a eleição, o covarde, a quem importa somente os quatro filhos delinquentes, Bolsonaro forja lágrimas de quem é literalmente seco por dentro.

https://twitter.com/felipeneto/status/1581039680212049920?s=20&t=bHCOB-DtoydnEI7XZbIjOQ

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Sombra da ameaça militar valida vale-tudo da máquina bolsonarista

Jeferson Miola – A eleição deste ano está marcada por um sem-fim de práticas ilícitas, corrupção, desvios, banditismo político, usos e abusos da máquina pública pelo candidato situacionista. É um verdadeiro vale-tudo criminoso do bolsonarismo.

O governo militar aparelhou o Estado para fins eleitorais como nunca antes visto. Aviões da FAB transportam políticos, fundamentalistas religiosos, militares e celebridades de extrema-direita de ponta a ponta do país para eventos da campanha eleitoral.

Instituições de Estado são instrumentalizadas para viabilizar objetivos ilegais do governo –como se deu, por exemplo, com a atuação do CADE [Conselho Administrativo de Defesa Econômica] na investida para intimidar os institutos de pesquisas.

O orçamento secreto, abastecido com dinheiro desviado do SUS, das Universidades e de áreas essenciais, irriga um esquema bilionário e corrupto de clientelismo e compra de votos. Favores e auxílios demagógicos de última hora são criados magicamente para cooptar o eleitorado.

As repartições públicas foram aparelhadas e convertidas em comitês de campanha. O gabinete presidencial é uma usina de fabricação e disseminação de mentiras.

Empresários inescrupulosos e charlatães religiosos turbinam redes criminosas que atuam em variadas frentes, da coação a trabalhadores ao doutrinarismo vulgar nos cultos dos templos caça-níquel.

A escória bolsonarista “nada de braçada” no esgoto das redes sociais, um ecossistema sem-lei a partir de onde fazem circular impensáveis delírios e baixarias.

A chamada “família militar”, espaço ampliado da sociabilidade reacionária e ferozmente antipetista, fornece o substrato ideológico que concatena a ofensiva contra Lula de atores barra-pesada das polícias militares, das Forças Armadas, CAC’s, empresas de segurança e milícias.

Perto dos ilícitos e da montanha de crimes perpetrados por Bolsonaro e cúpulas militares na eleição deste ano, os esquemas fraudulentos da chapa militar Bolsonaro/Mourão na eleição de 2018 ficam parecendo coisa de amadores.

O candidato Bolsonaro, que coleciona mais de uma centena de pedidos de impeachment pela prática continuada de crimes comuns e de responsabilidade, também comete crimes eleitorais em série.

Bolsonaro e as cúpulas militares constantemente atacam as instituições e insultam ministros do TSE e STF para quebrarem as resistências às ofensivas autoritárias.

Em democracias minimamente funcionais e com o sistema de justiça funcionando livremente e sem intimidações explícitas ou veladas, a chapa do governo militar Bolsonaro/Braga Netto sequer poderia concorrer, pois já teria sido cassada.

Todo mundo – mas todo mundo mesmo – sabe o que está acontecendo na eleição brasileira, marcada por ameaças, corrupção, banditismo fascista e, ainda, pela intimidação e propagação do medo.

A débil democracia brasileira, tutelada pelas cúpulas partidarizadas das Forças Armadas, resiste o que pode para não sofrer o golpe fatal. A sombra da ameaça militar valida o vale-tudo da máquina fascista-bolsonarista.

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A nova disparada dos alimentos está ensandecida

No Brasil real, o preço dos alimentos, que são de uso geral da população, tornou-se algo indescritível. O que acontece nos últimos dias, dentro dos supermercados, é algo surreal, difícil até de descrever e atinge não mais somente os pobres, mas a classe média, sobretudo a remediada.

Os consumidores estão em pânico diante de um processo hiper inflacionado dos alimentos que vinha num crescente e que Bolsonaro dizia ser por culpa da gasolina. Bolsonaro mentiu miseravelmente outra vez.

A hiper inflação no Brasil tem vida própria e, nos últimos dias, virou um bicho solto, numa competição entre supermercados de quem impõe preços maiores, uma competição às avessas.

Esse quadro de orgia econômica só é possível em um governo que é a própria orgia, mas principalmente pela debilidade da pasta comandada por Guedes e exaltada por Bolsonaro, que vivem uma realidade paralela que nem de longe ou em pensamento tem capacidade de mensurar o tamanho dessa tragédia escancarada nas prateleiras dos supermercados.

Sim, eu sei que os preços estão pela hora da morte há muito tempo, mas esse sprint em que houve uma subida vertiginosa nos últimos dias, com aumento médio que passa e muito de 20% em três rotações da terra, nem na época do pior descontrole de Sarney e Collor, herdeiros da hiper inflação de Figueiredo, se tem notícia.

Não se trata de remarcação de preços diários como ocorria, é uma pancada violenta que ocorre de dois em dois dias ou, no máximo de três em três, sem qualquer pudor, explicação ou malabarismo retórico que dê conta da hecatombe econômica que vivemos nos preços dos alimentos.

É coisa que Bolsonaro não comenta e nem quer ouvir falar.

Possivelmente, Lula, no debate de domingo, na Band, focado na fome do povo, fará um cerco para que Bolsonaro explique a tragédia econômica e social em que enfiou o país, tema que Lula conhece como poucos, sobretudo com soluções concretas e viáveis que jamais foram consideradas por esse governo, que é incapaz de um gesto de grandeza social para amenizar o sofrimento da população.

A verdade é que os preços dos supermercados se transformou numa epidemia inflacionária jamais vista nesse país.

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Um plano nacional de fraude às eleições

“Bolsonaro conseguiu uma outra forma de fraudar as eleições. Agora, antes da apuração”, analisa Fernando Horta.

Passados quase doze dias do primeiro turno, já é possível falar com um pouco mais de informações a respeito do que teria ocorrido para explicar a discrepância entre as pesquisas científicas que medem as intenções de votos e os votos que saíram das urnas. Houve falhas que não eram aleatórias e, por isso mesmo, pouco se pareciam com “falhas metodológicas”. Não houve erro de estimação, por exemplo, para Lula, Tebet ou Ciro. Não houve erro com candidatos com menor representação nas amostragens, como o falso padre ou a senadora Soraia. O erro nas pesquisas para presidente foi apenas uma faceta do problema. Candidatos ao senado, que estavam em terceiro lugar distante, saíram eleitos. O mesmo fenômeno, aliás, de 2018, em que se elegeu um governador com esses “votos invisíveis”. Também muito estranho é o fato de que esses votos invisíveis nunca iam para a esquerda. Nenhum candidato de esquerda surpreendeu. O mesmo fenômeno de “brotamento” de votos nas urnas não aparecia em outros candidatos que não os de extrema direita.

Como se poderia explicar tais fenômenos sem se pensar em fraude? Como se pensar em fraude se a esquerda atestou a inviolabilidade as urnas?

Hoje, temos grandes indícios de que houve fraude. Um conluio de vários setores do governo para fraudar as eleições. O tipo de ação que não poderia ser pensada e colocada em prática por meios civis e que, no meu entendimento, é característico de ação militar de sabotagem.

Primeiro é preciso dizer que o termo “eleições” não se restringe somente à apuração de votos. Das variadas formas de fraude que vimos, por exemplo, na República Velha brasileira, as que tratavam de fraude no escrutínio (apuração) eram em números pequenos. Claro que houve, lá atrás, até quem levasse as urnas para a casa para “melhor contar os votos”, mas a eleição é muito maior do que o momento da contagem.

Eleição envolve o cadastramento dos eleitores e um aparato de Estado para defender o direito ao voto. Envolve estabelecer uma “paridade de armas” entre os candidatos. Envolve também o respeito aos direitos civis, eleitorais e humanos de todos os envolvidos, sejam candidatos ou não. Envolve dar condições iguais de acesso e segurança ao voto, e também que todos tenham informações suficientes para votar. A segurança das urnas e da apuração é apenas uma pequena parte disso tudo.

Se analisarmos esse quadro mais amplo, ficará claro que foi posto em prática no Brasil um enorme plano de fraude às eleições. Mais ainda, este plano – muito provavelmente – explica o “erro” dos institutos.

As fraudes ao cadastramento de eleitores, outrora comuns no Brasil, ocorreram em 2018. Quando o TSE impôs às vésperas da eleição a famigerada biometria, ela virtualmente impossibilitou que parcela mais pobre e sem recursos do eleitorado pudesse votar. Isso provocou um sem número de ações e reclamações dos partidos de esquerda, historicamente beneficiados pelos votos dos mais humildes. Em 2022 as ações não foram diretamente para dificultar o cadastro, mas as diversas mudanças de endereço e tamanho das seções eleitorais pegaram de surpresa até mesmo mesários. Não são poucos os testemunhos de seções superlotadas que implicava num aumento do tempo de cada voto individualmente. Estranhamente o sistema de biometria das urnas – em todo território nacional – apresentava problema e em todas as seções chegaram a requerer que o votante tentasse a biometria por 4 vezes para então passar ao reconhecimento “analógico”. Isso daria um atraso de, digamos, 5 minutos por eleitor? O resultado desse “erro” seria previsível. Demora nas filas e aumento da abstenção.

Sabendo-se que a abstenção historicamente é maior entre os mais pobres, cada ponto de abstenção favoreceria Bolsonaro.

A “paridade de armas” entre os candidatos foi fulminada já no início desta eleição. O STF e o TSE ainda fazem vistas grossas para toda sorte de estratagema que o governo Bolsonaro usa no sentido de liberal dinheiro federal APENAS para a eleição. Todos os auxílios, todas as diminuições de preço de tarifas controladas ou influenciadas pelo governo são exemplos disso. Prática não usual do atual governo. Aliás, o Guedes liberal que ajudou a colocar o país no mapa da fome como ministro da economia parece ter sido abduzido e no seu lugar colocaram um impostor paternalista justamente para os meses de eleição. Bilhões de reais distribuídos e até antecipação do calendário de presentes para que os votantes possam receber o dinheiro antes das urnas. Tudo bem debaixo do nariz do judiciário que não vê nada.

É possível tomar-se como dado certo que a derrama de dinheiro produzido pelo governo federal às vésperas da eleição diminuiu a rejeição de Bolsonaro e lhe concedeu uma não desimportante percentagem de votos.

A questão do respeito aos direitos dos candidatos e dos eleitores é antiga no Brasil. Desde a já citada República Velha que “ações policiais” às vésperas ou nos dias da eleição aconteciam nas regiões mais pobres das cidades e não raro com foco nos eleitores negros. Em alguns municípios chegava-se a prender negros e pobres “por atacado” no dia da eleição. Cadeias cheias, urnas vazias. Tão logo se resolvia o pleito e os presos eram liberados em menos de 24 horas. As razões iam desde o “álcool”, até denúncias de roubo e vandalismo que nunca se comprovavam. Na eleição de 2022 vimos isso acontecer. Jovens negros sendo presos e aviltados por “boca de urna”, enquanto cabos eleitorais da extrema direita enfestavam o entorno das seções inclusive adesivando os próprios locais de votação, bastante próximos às urnas. E tudo isso com a anuência de mesários que iam votar com as cores dos candidatos da mesma extrema direita.

Aliás, o voluntariado para atuar nessa eleição foi incomumente alto. Não é sem errado dizer-se que houve um movimento coordenado para povoar as seções com mesários lenientes com práticas ilegais perpetradas por apenas um lado da eleição.

Eis que chegamos ao ponto mais escabroso de todo o planejamento de Bolsonaro e seus apoiadores para a eleição. As informações disponíveis para o dia do pleito, seu significado e suas condições foram substancialmente alteradas para parcela da população. Olhando-se os números houve um aumento brutal do número de votantes com mais de 60 anos. A lei brasileira não impõe restrição de idade, mas sabe-se que o esforço de votar pode não estar à altura das condições físicas dos mais idosos. Ocorre que apurações da imprensa mostram que, desde janeiro de 2022, o governo informa que o voto serviria como “prova de vida” para a população mais velha.

A prova de vida é um procedimento desgastante que os recebedores de pensão, benefício ou aposentadoria precisam fazer. É literalmente provar que o beneficiário está vivo e que não houve apropriação indébita dos valores. Normalmente envolve comparecer até o local de pagamento do benefício ou uma das agências do governo. É chato, penoso e quase sempre implica em problemas para a saúde dessas pessoas, especialmente os acamados. A perversidade de fazer da eleição a “prova de vida” ganhou contornos quando se localizou disparos próximos à eleição que afirmavam que apenas o voto no número “22” (número do candidato do governo) daria essa prova de vida. São também numerosos os testemunhos de mesários afirmando um número não usual de idoso comparecendo às seções, no limite de suas faculdades civis para o voto. Muitos requerendo acompanhamento inclusive dentro da urna pois não conseguiam se lembrar dos números ou mesmo enxergar a tela que supostamente estavam votando.

Por pesquisas sabia-se que Bolsonaro tinha ampla vantagem nos votos das pessoas com mais de 60 anos. As informações criminosas prestadas por agentes do governo e disseminadas como forma de “ajuda ou incentivo” ao ato de votar foram direcionadas, portanto, a um setor da sociedade que se sabia de antemão votaria em massa num dos candidatos.

Se você somar a isso tudo a tentativa da campanha de Jair Bolsonaro de proibir o “passe livre” nas cidades no dia da eleição, é possível verificar um plano nacional de fraude à eleição. Usando todos os meios de Estado disponíveis para alterar significativamente o padrão de votação em benefício de um candidato, enquanto tomavam-se medidas explícitas para dificultar o acesso às urnas do eleitorado do outro candidato.

Bolsonaro conseguiu uma outra forma de fraudar as eleições. Agora, ANTES da apuração. Se as urnas são seguras, nossas instituições não souberam se proteger das fraudes contra a consciência do eleitor (as fake news, disparos e massa e financiamentos ilegais) e nem contra o planejamento logístico criminoso que visava alterar o padrão de abstenção da eleição para favorecer Bolsonaro. É certo que toda essa manipulação lhe rendeu a possibilidade do segundo turno. Em vez de incidir da forma histórica como sempre fez sobre a eleição, as abstenções puniram demasiadamente a candidatura Lula e foram tremendamente minoradas em favor de Bolsonaro.

O que é importante que se diga é que esta fraude foi conseguida com planejamento ativo e criminoso do governo federal, numa ação criminosa e organizada que não pode simplesmente ser vista como o exercício das funções executivas de forma equidistante e impessoal.

Se as eleições de 2018 foram fraudadas pelo judiciário, liderados por Moro e Dallagnol, prendendo o então líder nas pesquisas, as eleições de 2022 foram fraudadas pelo executivo com um rol concatenado de ações que podem ser entendidas sim como criminosas porque tinham o deliberado motivo de alterar os padrões de votação.

Minha aposta para isso tudo é que o TSE somente vai reagir se Lula vencer. Em caso de vitória do fascismo, teremos novamente uma fala como a Rosa Weber e Carmem Lúcia naquele fatídico domingo de 2018 quando, alegremente falsas, as ministras declararam que aquelas eleições tinham sido as “mais limpas e corretas” que elas já tinham presenciado. E, àquela altura, já se sabiam de todas as ilegalidade cometidas por Bolsonaro.

*Fernando Horta/247

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