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Mundo

Eleições para Parlamento Europeu: boca de urna aponta avanço da extrema-direita

Eleitores foram às urnas nos 27 Estados do Bloco Europeu.

Os eleitores da União Europeia foram às urnas em todos os 27 Estados do bloco entre quinta-feira (6) e este domingo (9). As autoridades devem divulgar os resultados em breve.

Ainda assim, pesquisas de boca de urna já mostram um avanço de partidos da extrema-direita entre os eurodeputados. Veja os principais levantamentos divulgados até o momento:

Na Alemanha, uma pesquisa mostrou o partido de extrema-direita da Alemanha, o AfD, com 16% dos votos registrados no país. Caso a previsão se confirme, o partido do atual primeiro ministro, Olaf Sholz, o SPD, vai ficar em terceiro lugar, com apenas 14% da preferência.

Já na Grécia, por outro lado, um levantamento aponta o partido no poder, o New Democracy, de centro-direita, com a preferência de 30% dos eleitores. O partido da esquerda grega, o Syriza, aparece com praticamente metade desse percentual (16%). E o centrista Pasok, 12% dos votos.

Uma outra pesquisa aponta que na Holanda o partido de extrema-direita PVV deve ficar em segundo lugar, com 17,7% dos votos. O que deve render à legenda 31 vagas no Parlamento Europeu.

Na Áustria o partido de extrema-direita FPO garantiu a liderança nas pesquisas de boca de urna, com 27% dos votos. O segundo que aparece melhor nas pesquisas, o OVP, também é de direita. Os socialdemocratas conseguiram apenas a terceira posição no levantamento, com 23%.

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Política

Telefonema revela plano de Bolsonaro para prender Lula, caso vencesse as eleições

A operação seria deflagrada uma semana após a eleição, caso o ex-presidente tivesse sido reeleito.

Trechos das conversas entre o ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL), e o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, indicavam um plano dos dois para prender o presidente Luiz Inácio Lula da Silva logo no início de 2023, caso o ex-presidente vencesse às eleições.

A ideia, de acordo com a coluna de Daniel Cesar no Último Segundo, era vencer as eleições e abrir um inquérito na Polícia Federal (PF) que acarretaria num pedido de prisão do petista, cumprido imediatamente no início do ano.

“O Bolsonaro queria que a PF investigasse o Lula e pedisse a prisão preventiva”, diz a fonte que enviou trecho dos diálogos. Segundo a mesma fonte, Torres seria o responsável por “encontrar um juiz que topasse assinar a prisão”.

De acordo com o raciocínio da dupla, uma vez derrotado, Lula não teria imunidade e nem poderia ser julgado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) e, por isso, um juiz de primeira instância poderia assinar o pedido de prisão. “A articulação estava adiantada até o final de setembro. A operação seria deflagrada uma semana após a eleição, caso Bolsonaro tivesse sido reeleito”.

Prisão política

No trecho da conversa acessado pela coluna, não é possível saber qual seria a denúncia ou mesmo se o caso seria de perseguição, mas os indícios são de que Bolsonaro pretendia levar seu maior adversário à prisão, independente de qual seria a acusação ou o suposto crime. Nos corredores da política, fala-se que seria uma prisão política.

A fonte do ministério da Justiça de Bolsonaro ouvida pela coluna confirmou que, entre o primeiro e o segundo turno, com a vitória parcial de Lula, houve recuo de delgados da PF para tocar a operação. “Mudaram de ideia e investiram em operações no segundo turno para impedir as pessoas de votarem”, afirmou se referindo às blitz que já viraram alvo de investigação também. “Se Lula perdesse, ele estaria preso hoje”, concluiu.

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Justiça

CGU vai auditar explosão de consignados da Caixa nas eleições de 2022

Caixa Econômica Federal usou quase toda a carteira de crédito no período eleitoral.

De acordo com Guilherme Amado, Metrópoles, a Controladoria-Geral da União (CGU) vai auditar o uso de empréstimos consignados pela Caixa Econômica Federal (CEF) no período da campanha eleitoral de 2022.

O banco usou 99% da carteira de crédito consignado de 2022 no período eleitoral, conformou mostrou a repórter Amanda Rossi em 14 de fevereiro.

O uso eleitoral da carteira de empréstimos do banco para beneficiar Jair Bolsonaro está, agora, na mira do órgão de controle do governo federal.

Técnicos da CGU ainda não definiram o formato exato da auditoria.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também investiga os empréstimos da Caixa como parte do uso da máquina pública para fins eleitorais por Jair Bolsonaro.

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Política

Luis Nassif: Campos Neto atuou na Covid e nas eleições

São dois bons elementos para reconstituir a biografia de um executivo comum que, de repente, foi jogado no centro de poder.

A informação de Guilherme Amado, no Metrópoles, sobre as conversas de Roberto Campos Neto no grupo de WhatsApp de Ministros bolsonaristas, mostra um papel essencial em duas estratégias desastrosas de Bolsonaro.

A primeira, ao apresentar estatísticas do Banco Central tentando comprovar que a imunidade de rebanho seria melhor para a economia do que o combate ao Covid, por permitir abreviar a pandemia, independentemente do número de mortos.

A segunda – revelada pelo Metrópoles – de que Campos Neto previa a vitória de Bolsonaro em função das projeções de abstenção. Foi essa ideia que levou Bolsonaro a mobilizar a Polícia Rodoviária Federal para bloquear ônibus no nordeste, supostamente com eleitores de Lula.

São dois bons elementos para reconstituir a biografia de um executivo comum que, de repente, foi jogado no centro de poder por um Ministro sem parâmetros e aderiu sem pudor à barbárie.

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Eduardo Bolsonaro quer derrubar eleições neste domingo

Eduardo Bolsonaro estimula a ala mais radical do bolsonarismo, quer a prorrogação das eleições e faz ato hoje.

Eduardo Bolsonaro estimula a ala mais radical do bolsonarismo a derrubar as eleições neste domingo (30), defendendo a prorrogação do pleito e convocou os apoiadores a se reunirem em ato nesta sexta (28), quando os comícios já estão proibidos.

“Se a eleição for no domingo já temos uma certeza: Jair Bolsonaro foi prejudicado e não teve direito a reparação”, disse o filho do mandatário e deputado pelo PL, em aceno golpista.

A fala foi feita nos últimos dois dias, quarta e quinta-feira. Ontem disse em duas entrevistas que “será necessário adiar as eleições desse ano”.

A tentativa de adiar as eleições pelo filho e um dos mediadores da campanha de Bolsonaro é o último dos passos da estratégia da equipe de campanha de contestar o sufrágio, que pelas pesquisas dará vitória a Lula.

O primeiro foi a denúncia protocolada pelo PL nesta segunda de que Lula foi privilegiado em propagandas em rádios do Norte e Nordeste. O caso é investigado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com as próprias emissoras negando as acusações e podendo configurar uma manobra do governo para prejudicar o processo eleitoral.

No dia seguinte, o álibi: um funcionário demitido do TSE vai à Polícia Federal (PF) e sustenta a denúncia da campanha de Bolsonaro. No terceiro dia da semana, Eduardo Bolsonaro aparece sustentando a tese de adiar as eleições para cumprir a suposta irregularidade nas transmissões de rádio.

“Tem um candidato que está sendo depreciado e um que está sendo favorecido. Isso está ferindo a democracia. Se fosse dado todo o direito de resposta a Jair Bolsonaro é tanto tempo que seria necessário adiar essa eleição”, afirmou, em entrevista à BNews, da Bahia.

Assim como outras estratégias do atual presidente, oficialmente, a própria campanha do PL não pediu o adiamento das eleições, na denúncia protocolada nesta semana ao TSE. O pedido é, antes, testado em falas de Eduardo Bolsonaro, nas redes. Após a propagação e dependendo do endosso de apoiadores, o partido assumiria a postura oficialmente.

Ao mesmo tempo, Eduardo também convocou os aliados e bolsonaristas para um ato na Praça dos Três Poderes, em Brasília, hoje. Pela legislação eleitoral, atos como este, configurando comícios, já estão proibidos. O evento é realizado com pastores pró-Bolsonaro.

*Com GGN

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Opinião

Um plano nacional de fraude às eleições

“Bolsonaro conseguiu uma outra forma de fraudar as eleições. Agora, antes da apuração”, analisa Fernando Horta.

Passados quase doze dias do primeiro turno, já é possível falar com um pouco mais de informações a respeito do que teria ocorrido para explicar a discrepância entre as pesquisas científicas que medem as intenções de votos e os votos que saíram das urnas. Houve falhas que não eram aleatórias e, por isso mesmo, pouco se pareciam com “falhas metodológicas”. Não houve erro de estimação, por exemplo, para Lula, Tebet ou Ciro. Não houve erro com candidatos com menor representação nas amostragens, como o falso padre ou a senadora Soraia. O erro nas pesquisas para presidente foi apenas uma faceta do problema. Candidatos ao senado, que estavam em terceiro lugar distante, saíram eleitos. O mesmo fenômeno, aliás, de 2018, em que se elegeu um governador com esses “votos invisíveis”. Também muito estranho é o fato de que esses votos invisíveis nunca iam para a esquerda. Nenhum candidato de esquerda surpreendeu. O mesmo fenômeno de “brotamento” de votos nas urnas não aparecia em outros candidatos que não os de extrema direita.

Como se poderia explicar tais fenômenos sem se pensar em fraude? Como se pensar em fraude se a esquerda atestou a inviolabilidade as urnas?

Hoje, temos grandes indícios de que houve fraude. Um conluio de vários setores do governo para fraudar as eleições. O tipo de ação que não poderia ser pensada e colocada em prática por meios civis e que, no meu entendimento, é característico de ação militar de sabotagem.

Primeiro é preciso dizer que o termo “eleições” não se restringe somente à apuração de votos. Das variadas formas de fraude que vimos, por exemplo, na República Velha brasileira, as que tratavam de fraude no escrutínio (apuração) eram em números pequenos. Claro que houve, lá atrás, até quem levasse as urnas para a casa para “melhor contar os votos”, mas a eleição é muito maior do que o momento da contagem.

Eleição envolve o cadastramento dos eleitores e um aparato de Estado para defender o direito ao voto. Envolve estabelecer uma “paridade de armas” entre os candidatos. Envolve também o respeito aos direitos civis, eleitorais e humanos de todos os envolvidos, sejam candidatos ou não. Envolve dar condições iguais de acesso e segurança ao voto, e também que todos tenham informações suficientes para votar. A segurança das urnas e da apuração é apenas uma pequena parte disso tudo.

Se analisarmos esse quadro mais amplo, ficará claro que foi posto em prática no Brasil um enorme plano de fraude às eleições. Mais ainda, este plano – muito provavelmente – explica o “erro” dos institutos.

As fraudes ao cadastramento de eleitores, outrora comuns no Brasil, ocorreram em 2018. Quando o TSE impôs às vésperas da eleição a famigerada biometria, ela virtualmente impossibilitou que parcela mais pobre e sem recursos do eleitorado pudesse votar. Isso provocou um sem número de ações e reclamações dos partidos de esquerda, historicamente beneficiados pelos votos dos mais humildes. Em 2022 as ações não foram diretamente para dificultar o cadastro, mas as diversas mudanças de endereço e tamanho das seções eleitorais pegaram de surpresa até mesmo mesários. Não são poucos os testemunhos de seções superlotadas que implicava num aumento do tempo de cada voto individualmente. Estranhamente o sistema de biometria das urnas – em todo território nacional – apresentava problema e em todas as seções chegaram a requerer que o votante tentasse a biometria por 4 vezes para então passar ao reconhecimento “analógico”. Isso daria um atraso de, digamos, 5 minutos por eleitor? O resultado desse “erro” seria previsível. Demora nas filas e aumento da abstenção.

Sabendo-se que a abstenção historicamente é maior entre os mais pobres, cada ponto de abstenção favoreceria Bolsonaro.

A “paridade de armas” entre os candidatos foi fulminada já no início desta eleição. O STF e o TSE ainda fazem vistas grossas para toda sorte de estratagema que o governo Bolsonaro usa no sentido de liberal dinheiro federal APENAS para a eleição. Todos os auxílios, todas as diminuições de preço de tarifas controladas ou influenciadas pelo governo são exemplos disso. Prática não usual do atual governo. Aliás, o Guedes liberal que ajudou a colocar o país no mapa da fome como ministro da economia parece ter sido abduzido e no seu lugar colocaram um impostor paternalista justamente para os meses de eleição. Bilhões de reais distribuídos e até antecipação do calendário de presentes para que os votantes possam receber o dinheiro antes das urnas. Tudo bem debaixo do nariz do judiciário que não vê nada.

É possível tomar-se como dado certo que a derrama de dinheiro produzido pelo governo federal às vésperas da eleição diminuiu a rejeição de Bolsonaro e lhe concedeu uma não desimportante percentagem de votos.

A questão do respeito aos direitos dos candidatos e dos eleitores é antiga no Brasil. Desde a já citada República Velha que “ações policiais” às vésperas ou nos dias da eleição aconteciam nas regiões mais pobres das cidades e não raro com foco nos eleitores negros. Em alguns municípios chegava-se a prender negros e pobres “por atacado” no dia da eleição. Cadeias cheias, urnas vazias. Tão logo se resolvia o pleito e os presos eram liberados em menos de 24 horas. As razões iam desde o “álcool”, até denúncias de roubo e vandalismo que nunca se comprovavam. Na eleição de 2022 vimos isso acontecer. Jovens negros sendo presos e aviltados por “boca de urna”, enquanto cabos eleitorais da extrema direita enfestavam o entorno das seções inclusive adesivando os próprios locais de votação, bastante próximos às urnas. E tudo isso com a anuência de mesários que iam votar com as cores dos candidatos da mesma extrema direita.

Aliás, o voluntariado para atuar nessa eleição foi incomumente alto. Não é sem errado dizer-se que houve um movimento coordenado para povoar as seções com mesários lenientes com práticas ilegais perpetradas por apenas um lado da eleição.

Eis que chegamos ao ponto mais escabroso de todo o planejamento de Bolsonaro e seus apoiadores para a eleição. As informações disponíveis para o dia do pleito, seu significado e suas condições foram substancialmente alteradas para parcela da população. Olhando-se os números houve um aumento brutal do número de votantes com mais de 60 anos. A lei brasileira não impõe restrição de idade, mas sabe-se que o esforço de votar pode não estar à altura das condições físicas dos mais idosos. Ocorre que apurações da imprensa mostram que, desde janeiro de 2022, o governo informa que o voto serviria como “prova de vida” para a população mais velha.

A prova de vida é um procedimento desgastante que os recebedores de pensão, benefício ou aposentadoria precisam fazer. É literalmente provar que o beneficiário está vivo e que não houve apropriação indébita dos valores. Normalmente envolve comparecer até o local de pagamento do benefício ou uma das agências do governo. É chato, penoso e quase sempre implica em problemas para a saúde dessas pessoas, especialmente os acamados. A perversidade de fazer da eleição a “prova de vida” ganhou contornos quando se localizou disparos próximos à eleição que afirmavam que apenas o voto no número “22” (número do candidato do governo) daria essa prova de vida. São também numerosos os testemunhos de mesários afirmando um número não usual de idoso comparecendo às seções, no limite de suas faculdades civis para o voto. Muitos requerendo acompanhamento inclusive dentro da urna pois não conseguiam se lembrar dos números ou mesmo enxergar a tela que supostamente estavam votando.

Por pesquisas sabia-se que Bolsonaro tinha ampla vantagem nos votos das pessoas com mais de 60 anos. As informações criminosas prestadas por agentes do governo e disseminadas como forma de “ajuda ou incentivo” ao ato de votar foram direcionadas, portanto, a um setor da sociedade que se sabia de antemão votaria em massa num dos candidatos.

Se você somar a isso tudo a tentativa da campanha de Jair Bolsonaro de proibir o “passe livre” nas cidades no dia da eleição, é possível verificar um plano nacional de fraude à eleição. Usando todos os meios de Estado disponíveis para alterar significativamente o padrão de votação em benefício de um candidato, enquanto tomavam-se medidas explícitas para dificultar o acesso às urnas do eleitorado do outro candidato.

Bolsonaro conseguiu uma outra forma de fraudar as eleições. Agora, ANTES da apuração. Se as urnas são seguras, nossas instituições não souberam se proteger das fraudes contra a consciência do eleitor (as fake news, disparos e massa e financiamentos ilegais) e nem contra o planejamento logístico criminoso que visava alterar o padrão de abstenção da eleição para favorecer Bolsonaro. É certo que toda essa manipulação lhe rendeu a possibilidade do segundo turno. Em vez de incidir da forma histórica como sempre fez sobre a eleição, as abstenções puniram demasiadamente a candidatura Lula e foram tremendamente minoradas em favor de Bolsonaro.

O que é importante que se diga é que esta fraude foi conseguida com planejamento ativo e criminoso do governo federal, numa ação criminosa e organizada que não pode simplesmente ser vista como o exercício das funções executivas de forma equidistante e impessoal.

Se as eleições de 2018 foram fraudadas pelo judiciário, liderados por Moro e Dallagnol, prendendo o então líder nas pesquisas, as eleições de 2022 foram fraudadas pelo executivo com um rol concatenado de ações que podem ser entendidas sim como criminosas porque tinham o deliberado motivo de alterar os padrões de votação.

Minha aposta para isso tudo é que o TSE somente vai reagir se Lula vencer. Em caso de vitória do fascismo, teremos novamente uma fala como a Rosa Weber e Carmem Lúcia naquele fatídico domingo de 2018 quando, alegremente falsas, as ministras declararam que aquelas eleições tinham sido as “mais limpas e corretas” que elas já tinham presenciado. E, àquela altura, já se sabiam de todas as ilegalidade cometidas por Bolsonaro.

*Fernando Horta/247

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As eleições começam no dia 16 com Lula na TV falando com o povo

Se o ditado popular diz, o jogo só acaba quando termina, então, ele começa quando inicia. No caso de Lula, a maior liderança de massa da história do Brasil, essa máxima vale mais do que qualquer outra.

Toda informação sobre o conteúdo do governo Lula será transmitido pelo próprio com uma narrativa feita de forma objetiva dando importância ao que de fato é vital para a vida do brasileiro.

A integração de Lula com o povo, numa troca mútua de sentimento, é o principal elemento de comunicação que o ex-presidente sempre teve. Ele próprio dará sua mensagem usando uma ferramenta que lhe é negada para que a grande mídia possa manipular as informações contra ele, sem que ele tenha direito de resposta.

É indiscutível que houve uma melhora substancial na vida do povo brasileiro nos oito anos de governo Lula, nem a oposição ousa discordar dessa realidade, o que certamente será muito bem explorado por ele, mas será uma mensagem direta de Lula com a sociedade.

A partir do dia 16, próxima terça, sua campanha ganhará um grande impulso.

Ou seja, Lula tem muitos ativos para serem usados e, consequentemente, fechar sim a fatura dessas eleições já no dia 02 de outubro.

A conferir.

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Opinião

Não há espaço para “isentões” nessas eleições

Se você é incapaz de se indignar com declarações racistas, com políticas públicas de perseguição aos negros, movidas por ódio racial em nome de uma suposta alergia à política, você não é isento, mas cúmplice dos racistas.

Não há como, diante dessa prática perversa, manter os músculos faciais imóveis. Isso não é isenção, e sim incentivo ao crime de racismo.

Quem tem uma opinião frouxa sobre o morticínio por covid, provocado por Bolsonaro, que beira a 700 mil vítimas, não é imparcial, ao contrário, é um fomentador entusiasmado de práticas criminosas que, indiscutivelmente, sobretudo no caso de uma pandemia, poderia ter sido mais uma vítima fatal junto com as centenas de milhares de brasileiros vitimados por essa vilania que o país sofreu, comandada pelo presidente da República.

Vir com uma resposta clássica dos “isentos” que não querem “tomar partido”, dos oprimidos, nem dos opressores é, na verdade, a expressão nua e crua de quem pretende azeitar o fascismo, porque imagina que tem algum tipo de benefício com a tragédia alheia.

Há um caso bastante emblemático na disputa entre Lula, que tirou 40 milhões da miséria em 8 anos, e Bolsonaro, que deve fechar seus quatro anos de governo, com 40 milhões de brasileiros na mais absoluta miséria e fome, enquanto 65% da população vive insegurança alimentar.

Não há argumentação possível para se dizer isento diante de um quadro tão escandalosamente oposto. De um lado, uma visão humanista, do outro, o que existe de mais perverso. E, se assim mesmo você discursa neutralidade em nome de uma isenção, você tem lado, e é o da perversão. Ou seja, pouco se importa com os famintos e miseráveis, quando não aplaude, de forma silenciosa e perfumada, esse tipo de política nefasta.

Como alguém pode se dizer neutro diante de um sujeito que se declara a favor da ditadura, da tortura, dos assassinatos promovidos pela repressão?

Quem se diz isento a uma tragédia como essa, presta? Está fazendo um discurso para proteger quem, que usa luvas de látex para não se contaminar com a disputa política?

Não há seda possível para amaciar o discurso do isentão, porque não há no dicionário uma palavra que substitua a velha malandragem dos que se fazem de ingênuos, mas posam para retratos de intelectuais e pensadores, empresários ou trabalhadores que não querem se envolver em disputas de classe, porque é de sua natureza aceitar como normal todos os crimes cometidos por um psicopata que ainda exalta seus feitos, como quem ergue um troféu.

Bolsonaro construiu, tijolo a tijolo, essa tragédia que o Brasil vive hoje, e não há isenção que apague isso.

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Brasil

Nova ‘Carta aos Brasileiros’ alerta para defesa da democracia e respeito ao resultado das eleições. Leia a íntegra, você pode assinar

Na noite de 8 de agosto de 1977, em plena ditadura militar, o professor Goffredo Telles Jr. leu ém evento na Faculdade de Direito da USP, no Largo São Francisco, um documento que se tornaria histórico: a Carta de 77.

“Das Arcadas do Largo de São Francisco, do ‘Território ­Livre da Academia de Direito de São Paulo, dirigimos, a todos os brasi­leiros esta Mensagem de Aniversário, que é a Proclamação de Princípios de nossas convicções políticas.

Na qualidade de herdeiros do patrimônio recebido de nossos maiores, ao ensejo do Sesquicentenário dos Cursos Jurídicos no Brasil, queremos dar o testemunho, para as gerações futuras, de que os ideais do Estado de Direito, apesar da conjuntura da hora presente, vivem e atuam, hoje como ontem, no espírito vigilante da nacionalidade.

Queremos dizer, sobretudo aos moços, que nós aqui estamos e aqui permanecemos, decididos, como sempre, a lutar pelos Direi­tos Humanos, contra a opressão de todas as ditaduras.

Nossa fidelidade de hoje aos princípios basilares da Democracia é a mesma que sempre existiu à sombra das Arcadas: fidelidade indefectível e operante, que escreveu as Páginas da Liberdade, na História do Brasil.

Quarenta e cinco anos depois a democracia está seriamente no Brasil.

Por isso, no próximo dia 11 de agosto, a Faculdade de Direito da USP, no Largo São Francisco, será palco da leitura de uma nova “Carta aos Brasileiros” (na íntegra aqui).

O documento já tem mais de 3 mil signatários.

Entre os quais, juristas, empresários, banqueiros, artistas, ex-ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), sindicalistas, professores, lideranças populares.

Aqui, a lista completa

Todas e todos nós comprometidos com a defesa da democracia e os direitos humanos podemos também apoiá-la.

Para assinar, clique aqui.

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No Brasil, parlamentares europeus sinalizam acompanhar eleições, mesmo com resistência do governo Bolsonaro

Políticos se reuniram com entidades em São Paulo.

Segundo Lauro Jardim, O Globo, às vésperas da fala golpista de Jair Bolsonaro a embaixadores, europarlamentares sinalizaram que pretendem acompanhar in loco as eleições brasileiras, apesar da resistência do governo em admitir oficialmente uma comissão europeia. O interesse foi expresso em uma reunião em São Paulo com entidades e grupos voltados à defesa da democracia, direitos humanos e clima.

O Ministério das Relações Exteriores já justificou que não é tradição do Brasil ser avaliado por organização internacional da qual não faz parte, como é o caso da União Europeia. Ainda assim, políticos estrangeiros estudam alternativas para visitar o país durante o processo eleitoral, principalmente depois dos ataques sem provas de Bolsonaro às urnas eletrônicas.

No encontro, estiveram presentes a alemã Anna Cavazzini e os franceses Michele Rivasi e Claude Gruffat. Embora a preocupação com o pleito que se avizinha estivesse em evidência, o trio debateu ainda sobre democracia, clima e meio ambiente.

Do lado das entidades, havia representantes do Observatório do Clima, Coalizão Negra por Direitos, Pacto pela Democracia, Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos, Observatório para Monitoramento de Riscos Eleitorais e Mídia Ninja.

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