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Quaest: Lula segue forte no jogo rumo à reeleição

A Quaest publicou hoje mais dados da pesquisa que realizou nos últimos dias, com oito cenários eleitorais para 2026.

Lula empata ou vence em todos.

Creio que isso seja um sinal importante de que o presidente, até pelo fato de estar no poder e ter controle da “máquina”, se mantenha como favorito para as eleições de 2026.

Se consideramos também que os indicadores econômicos permanecem sólidos, com previsão de crescimento do PIB para este ano e o próximo, desemprego em queda, contas públicas em ordem e inflação sob controle, tudo indica que o presidente deve iniciar sua campanha pela reeleição em situação bastante competitiva.

A pesquisa apurou o voto espontâneo, no qual o entrevistado precisa apontar seu candidato em 2026 sem que lhe seja apresentado previamente nenhum nome. O resultado é um pouco bizarro, com Lula e Bolsonaro pontuando apenas 11% e 9% respectivamente, o que sinaliza uma atmosfera de baixíssima temperatura política no país.

Difícil saber quem se beneficia com essa baixa temperatura, mas suponho que não deve ser ruim para o governo. Quando a temperatura política se eleva fora do período eleitoral, isso costuma significar crise política e insatisfação popular. Se tão pouca gente sabe em quem votar em 2026 (ou, o que me parece mais lógico, finge não saber, ou prefere não responder), é porque as coisas estão calmas.

O primeiro cenário para eventual segundo turno em 2026 traz o presidente Lula matematicamente empatado com Bolsonaro, com 41% para ambos, o que reflete a mesma divisão do país que vimos em 2022.


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O cenário 2, que prevê uma disputa entre Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, e Lula, no segundo turno, também traz igualmente um empate: 41% x 40%.

A pesquisa deixa claro ainda que a preferência do eleitorado bolsonarista, no caso de Jair não conseguir reverter a decisão que lhe cassou os direitos políticos, é por Michelle: 44% responderam que a preferem, contra apenas 17% para Tarcísio e 10% para Eduardo Bolsonaro.

Entre o eleitorado de direita (mas não identificado como bolsonarista), o maior grupo (32%) é formado pelos que defendem a candidatura de Tarcísio de Freitas.

Conclusão

Apesar da divisão das opiniões, a pesquisa Quaest reflete uma atmosfera de estabilidade política e normalidade democrática, o que não é ruim para quem está no poder.

O presidente Lula mantém suas chances para 2026, e a oposição já encontrou nomes fortes para substituir Jair Bolsonaro.

O avanço das investigações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, por sua vez, deve criar uma série de dificuldades para a oposição ao longo dos próximos meses. Em parte, a emoção gerada pelo processo nem é de todo ruim para os aliados de Bolsonaro, pelo engajamento que produz. Para uma oposição sem projeto nacional, o vitimismo pode ser uma oportunidade para construir uma campanha baseada exclusivamente nisso. Mas no geral será ruim para a direita, ainda mais agora que seu ídolo internacional, o presidente americano Donald Trump, está cada vez mais enfiando os pés pelas mãos com seu caos tarifário.

*O Cafezinho

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Datafolha: Taxação dos super-ricos proposta por Lula e Haddad tem apoio de 76%

Pesquisa mostra que maioria da população aprova imposto mínimo para rendas acima de R$ 50 mil mensais, mas Congresso ainda é visto como obstáculo.

A proposta do governo Lula, liderada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para instituir um imposto de renda mínimo sobre os super-ricos conta com o apoio de 76% da população brasileira. O dado foi revelado em pesquisa do Instituto Datafolha divulgada nesta quarta-feira (9) e mostra ampla aprovação popular à medida que pretende aumentar a justiça fiscal no país. A informação foi publicada pela Folha de S.Paulo.

A iniciativa propõe que pessoas com ganhos mensais superiores a R$ 50 mil — o equivalente a R$ 600 mil anuais — passem a pagar um imposto mínimo, com alíquota progressiva que chega a 10% para quem recebe mais de R$ 1,2 milhão por ano. Atualmente, muitos desses rendimentos, principalmente os oriundos de lucros e dividendos, são isentos de tributação, o que permite que uma parcela da população com altíssimos ganhos pague proporcionalmente menos impostos do que trabalhadores com carteira assinada.

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Apesar do apoio majoritário, a pesquisa aponta uma percepção de ceticismo quanto à tramitação da medida no Congresso: 49% dos entrevistados acreditam que os parlamentares não aprovarão o projeto, enquanto 47% acham que a proposta será aprovada.

Outro ponto do mesmo pacote legislativo — a isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais, a partir de 2026 — também é bem recebido pela população: 70% aprovam a ideia. No entanto, apenas 50% acreditam que o Congresso dará sinal verde à mudança.

Segundo o Datafolha, 64% dos entrevistados disseram conhecer o conteúdo da proposta que visa aumentar o número de isentos e tributar as rendas mais altas — número que sobe em relação aos 53% registrados em dezembro de 2024. Entre esses, 29% afirmam estar bem informados, 28% se dizem mais ou menos informados e 6% admitem estar mal informados. Outros 36% não conhecem o tema.

O apoio à taxação dos mais ricos é menor entre empresários (54%) e estudantes (69%), mas sobe para 80% entre pessoas com mais de 45 anos. A rejeição à proposta é maior entre aqueles que avaliam negativamente o governo Lula: 32% dos críticos da administração são contrários ao imposto mínimo, contra apenas 10% entre os que consideram a gestão ótima ou boa.

Já a isenção para quem ganha até R$ 5 mil tem maior aceitação entre os mais velhos (75% entre pessoas com 60 anos ou mais) e entre quem tem ensino superior (84%). Também há mais apoio entre empresários (80%) e funcionários públicos (81%), enquanto os assalariados sem registro demonstram menor entusiasmo (56%).

A proposta de isenção foi anunciada pelo ministro Fernando Haddad em rede nacional no fim de novembro de 2024, como parte de um pacote de contenção de despesas. O texto foi enviado ao Congresso em março de 2025, e seu relator, o deputado Arthur Lira (PP-AL), estuda alternativas como a proposta aprovada na Câmara em 2021, que previa taxação de lucros e dividendos e redução do imposto sobre pessoas jurídicas (IRPJ).

A pesquisa Datafolha foi realizada entre os dias 1º e 3 de abril, com 3.054 pessoas com mais de 16 anos, em 172 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

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Datafolha revela crescimento de cinco pontos na aprovação Lula

Presidente interrompe ciclo de queda, avança na classe média e entre os mais escolarizados, e mantém força no Nordeste.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deu sinais de recuperação em sua popularidade após meses de desgaste. Segundo a mais recente pesquisa Datafolha, divulgada pela Folha de S.Paulo, a aprovação de seu governo cresceu cinco pontos percentuais, passando de 24% em fevereiro para 29% em abril. O resultado marca uma reversão na tendência de queda e demonstra que as recentes ações do governo, especialmente no campo da comunicação e da publicidade, começam a surtir efeito.

Entre os avanços mais significativos estão os verificados na classe média e entre os brasileiros com maior escolaridade. Na faixa dos que possuem ensino superior, a aprovação saltou de 18% para 31%. Já entre os que recebem entre 2 e 5 salários mínimos, a avaliação positiva subiu de 17% para 26%. O mesmo padrão de crescimento se repete nas faixas de renda mais alta: entre os que ganham de 5 a 10 salários, e também entre os que recebem mais de 10 salários mínimos, a taxa de aprovação passou de 18% para 31%.

No Nordeste, tradicional bastião de apoio ao presidente, a aprovação voltou a crescer e atingiu 38%, após uma queda registrada entre dezembro e fevereiro. No Sudeste, o avanço também foi expressivo: de 20% para 25%. Entre as mulheres, que haviam demonstrado forte queda de apoio no início do ano, o índice de ótimo ou bom subiu de 24% para 30%.

O levantamento foi realizado entre os dias 1º e 3 de abril, com 3.054 entrevistados em 172 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais. A recuperação da imagem do presidente ocorre após uma série de ajustes estratégicos, como a nomeação do marqueteiro Sidônio Palmeira para a chefia da Secretaria de Comunicação Social (Secom). Na última quinta-feira (3), o governo promoveu o evento “Brasil Dando a Volta por Cima”, com balanços positivos das ações do Executivo —marcando uma nova fase de atuação mais assertiva na disputa pela narrativa pública.

Embora a reprovação ainda seja numericamente maior (38%), caiu em relação ao pico de 41% registrado em fevereiro. A avaliação regular se manteve estável em 32%. Já a expectativa sobre o futuro do governo mostra um país dividido: 35% acreditam que Lula fará um governo ótimo ou bom, o mesmo percentual dos que esperam um desempenho ruim ou péssimo. Outros 28% projetam uma gestão regular.

A comparação com outros momentos históricos também coloca os números atuais em perspectiva. No auge da crise do mensalão, em 2005, Lula registrava índices semelhantes de aprovação (28%). Já em maio de 2021, no terceiro ano do governo Jair Bolsonaro, apenas 24% avaliavam sua gestão como ótima ou boa, enquanto 45% a consideravam ruim ou péssima.

Outro dado relevante é o da percepção sobre a vida pessoal da população: embora 29% afirmem que sua situação piorou desde a posse de Lula, 28% dizem que melhorou —oscilação dentro da margem de erro, mas que mostra uma tendência de equilíbrio. Já os que sentem que nada mudou caíram de 51% para 42%, sinalizando uma percepção de transformação, ainda que incipiente.

Com uma campanha publicitária em preparação e contratos que podem movimentar até R$ 3,5 bilhões em comunicação institucional, o governo Lula aposta na retomada do protagonismo político e da conexão com a população. A recuperação parcial registrada pela pesquisa Datafolha aponta que a virada pode estar em curso.

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Datafolha: Lula venceria Bolsonaro e os demais nomes da direita se eleição fosse hoje

Petista lidera cenários para 2026 e tem menor folga se disputa fosse contra ex-presidente, que está inelegível.

Com sinais de freio na queda de popularidade e diante da indefinição de seus adversários, o presidente Lula (PT) venceria todos os nomes apoiados por Jair Bolsonaro (PL) se as eleições de 2026 fossem hoje, indica pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (5).

O levantamento mostra que, mesmo se Bolsonaro recuperasse seus direitos políticos e entrasse na disputa, também seria derrotado pelo petista. O ex-presidente está inelegível até 2030 por decisão da Justiça Eleitoral e é réu sob a acusação de liderar uma trama golpista em 2022.

Faltando 18 meses para a eleição, o Datafolha testou cinco cenários de primeiro turno com o atual presidente. No confronto direto contra Bolsonaro, Lula tem 36% das intenções de voto, e Bolsonaro, 30%.

O instituto ouviu 3.054 pessoas com 16 anos ou mais em 172 municípios de terça (1º) até quinta-feira (3). A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

O cenário com Lula e Bolsonaro inclui também o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT), com 12%; o influenciador Pablo Marçal (PRTB), com 7%; e o governador gaúcho Eduardo Leite (PSDB), com 5%. Brancos, nulos e “nenhum” somam 9%, além de outros 2% que não souberam responder.

Já no quadro sem Bolsonaro, Lula lidera com 35% no cenário testado com os principais nomes da direita cogitados até agora. Atrás dele, vem um bloco que inclui o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, do Republicanos (15%), e Ciro e Marçal (11% cada um).

Depois, aparecem o governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), com 5%; e Eduardo Leite e o mineiro Romeu Zema (Novo), com 3% cada um. Único pré-candidato já declarado, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), tem 2%.

O petista lidera em quase todos os segmentos de faixa etária, renda e escolaridade. No recorte por região, no Nordeste ele vai a 50%.

Ainda considerando esse cenário mais amplo, entre os eleitores que avaliam o mandato de Lula como ruim ou péssimo, apenas 2% dizem que votariam no petista. Outros 29% votariam em Tarcísio.

Aliados do PL especulam que, mantida a inelegibilidade de Bolsonaro, o ex-presidente apoiaria um familiar —o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) ou a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro— e conservaria Tarcísio no Governo de São Paulo.

O desempenho de Lula pouco varia em qualquer um dos cenários testados com diferentes herdeiros políticos de Bolsonaro.

Contra Eduardo, que anunciou autoexílio nos EUA neste mês, o petista marca 35%, e o deputado, 11%, empatado tecnicamente com Ciro. Já contra Michelle, Lula mantém os 35%, e ela marca 15%, também em empate técnico com o pedetista.

Esses cenários projetam que, sem Bolsonaro, nomes como Marçal, Ratinho, Zema, Leite e Caiado ficam em um bloco entre 10% e 3% das intenções de voto.

Em uma projeção apenas com Tarcísio e Marçal, o petista chega a 43%, e o governador vai a 24%. Nesse caso, Marçal marca 15%, ficando fora de um eventual segundo turno. Votos brancos e nulos somam 16%, enquanto 2% não responderam.

Entre os eleitores que se declaram fortemente bolsonaristas, 40% votariam em Tarcísio contra Lula, em um cenário sem Michelle ou Eduardo. Já em uma disputa entre o petista e Eduardo, sem Tarcísio nem Michelle, o filho do ex-presidente teria 30% das intenções de voto desse grupo.

Por último, se a candidata fosse Michelle, sem Tarcísio nem Eduardo, ela receberia 41% dos votos dos bolsonaristas.

Caso queiram disputar a Presidência, os governadores Tarcísio, Ratinho Junior, Zema, Eduardo Leite e Caiado têm que renunciar até abril do ano que vem. Eles, no entanto, vivem situações diferentes.

Tarcísio nega publicamente que tenha interesse na disputa, mas segundo aliados já admitiu que concorrerá se Bolsonaro pedir. Ratinho é elogiado pelo presidente de seu partido, Gilberto Kassab —que apoia tanto o governo Lula quanto o de Tarcísio—, mas que diz que uma candidatura teria “um longo caminho a ser percorrido”.

Zema e Eduardo Leite, por sua vez, admitem participar da disputa. Desse grupo, apenas Tarcísio exerce o primeiro mandato e pode tentar a reeleição.

O levantamento do Datafolha divulgado indica que o interesse do eleitor pela disputa ainda é baixo. Em questionamento espontâneo —sem a menção aos nomes—, 52% dos brasileiros disseram não saber em quem votar.

Lula também lidera nessa sondagem, citado por 20% (além de 1% que respondeu “no atual presidente” e mais 1% que afirmou “no PT” ou “no candidato do PT”). Bolsonaro, mesmo inelegível, aparece com 14%. Tarcísio e Ciro têm 1% cada um, e os demais não foram citados.

No quesito rejeição, a aversão a Lula segue alta: 42% dizem que não votariam nele de jeito nenhum. Só não é pior numericamente que a de Bolsonaro, que tem 44%.

Entre os aliados próximos do ex-presidente, Tarcísio apresenta numericamente a menor rejeição: 13% dizem que não votariam nele, enquanto Michelle marca 27%, e Eduardo Bolsonaro, 26%.

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Lula segue imbatível para 2026, segundo pesquisa Quaest

Quaest: Lula derrota todos os adversários em 2026.

Pesquisa mostra que o presidente supera Michelle Bolsonaro, Tarcísio de Freitas, Ratinho Júnior, Pablo Marçal, Eduardo Bolsonaro, Zema e Caiado.

  • Contra Michelle Bolsonaro (PL): Lula tem 44% e a ex-primeira-dama, 38%
  • Contra Tarcísio de Freitas (Republicanos): 43% a 37%
  • Contra Ratinho Júnior (PSD): 42% a 35%
  • Contra Pablo Marçal (PRTB): 44% a 35%
  • Contra Eduardo Bolsonaro (PL): 45% a 34%
  • Contra Romeu Zema (Novo): 43% a 31%
  • Contra Ronaldo Caiado (União Brasil): 44% a 30%

Banho de água fria que chama.

Foi isso que a direita tomou hoje cedo, num acorda idiota!

A especialidade da direita com Tarcísio, Ciro Nogueira e Bolsonaro é jogar o povo no lixo, sobretudo os pobres.

Isso fica claro quando se lembra dos números e das filas do osso da era Bolsonaro e que Tarcísio e Ciro Nogueira prometem ser pior contra os pobres.

Lógico que isso também está na memória coletiva da sociedade. Fora o genocídio por Covid em que o governo Bolsonaro foi responsável pela morte de mais de 700 mil brasileiros.

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Quaest aponta Paes à frente de Flávio Bolsonaro para o governo do estado do RJ

Maioria dos cariocas acha que o governador Cláudio Castro (PL) não merece eleger um sucessor.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), é o candidato mais bem pontuado em pesquisa Quaest divulgada nesta quinta-feira (27) na disputa para governador do estado carioca em 2026 com 29%,. O senador Flávio Bolsonaro (PL) aparece em segundo lugar, com 20%.

Veja os resultados abaixo:

Eduardo Paes – 29%; Flávio Bolsonaro – 20%; Benedita da Silva (PT) – 7%; Washington Reis (MDB) – 5%; Rodrigo Bacellar (União Brasil) – 2%; Monica Benício (Psol) – 1%; Thiago Pampolha (MDB) – 0%; indecisos – 12%; branco/nulo/não vão votar – 24%.

 

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Pesquisa Genial/Quaest: Lula venceria todos os adversários se a eleição fosse hoje

Gusttavo Lima é o candidato da oposição que se sairia melhor na disputa com o petista, segundo o levantamento.

Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta segunda-feira (3) mostra que o presidente Lula venceria todos os seus adversários se a eleição presidencial fosse hoje. Em todos os cenários possíveis de primeiro e segundo turno o petista sairia vitorioso.

A pesquisa é parte do levantamento divulgado na semana passada e que mostrou a reprovação do governo Lula maior do que aprovação pela primeira vez. Também inclui os nomes do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) e do cantor sertanejo Gusttavo Lima (sem partido).

Os entrevistados foram confrontados com quatro cenários para o primeiro turno e seis para o segundo. No primeiro turno, a pesquisa listou oito candidatos: Lula, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), Gusttavo Lima, o influenciador Pablo Marçal (PRTB), Eduardo Bolsonaro, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União).

Lula tem entre 28% (cenário sem o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas) e 33% (sem Tarcísio, Marçal e Eduardo Bolsonaro). Tarcísio tem 13% das intenções de voto, seguido por Gusttavo Lima, com 12% a 18%. No segundo turno, a lista de candidatos exclui Ciro Gomes.

Contra Lula, melhor desempenho é de Gusttavo Lima
Lula tem mais de 40% das intenções de voto em todos os cenários. Gusttavo Lima é o candidato da oposição que se sairia melhor. Ele teria 35% dos votos, contra 41% do presidente, uma diferença de 6 pontos percentuais. Contra Eduardo Bolsonaro e Pablo Marçal, Lula abriria 10 pontos de vantagem (44% a 34%) e contra Tarcísio, 9 pontos (43% a 34%).

O índice de indecisos varia de 19% a 25%. Na pesquisa espontânea, 78% declaram-se indecisos. Apenas três nomes foram citados: Lula, que aparece com 9% das intenções de voto, empatado com o ex-presidente Jair Bolsonaro. Gusttavo Lima tem 1%, mesmo percentual de “outros”.

A pesquisa submeteu 12 nomes aos entrevistados para avaliar o grau de conhecimento, o potencial de voto e a rejeição de cada um deles. Além dos que compuseram a lista de candidatos, aparecem ali o ex-presidente Jair Bolsonaro, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD).

As maiores rejeições são de Haddad (56% o conhecem e não votariam nele) e de Eduardo Bolsonaro (54%). Lula é conhecido e apoiado por 47%, índice muito próximo dos 49% que dizem conhecê-lo e não votar nele. O ex-presidente Bolsonaro tem rejeição maior, de 53% e 41% de intenção de voto.

Gusttavo Lima é rejeitado por 50% e apoiado por 29%, enquanto 21% dizem não conhecê-lo – empate dentro da margem de erro com Michelle. A pesquisa foi realizada entre os dias 21 e 23 de janeiro, e ouviu presencialmente 4.500 brasileiros de 16 anos ou mais. A margem de erro é de 1 ponto percentual.

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Lula lidera em todos os cenários para 2026, aponta pesquisa AtlasIntel

Segundo a pesquisa, o presidente Lula venceria todos os outros possíveis candidatos, tanto no primeiro quanto no segundo turno.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se consolida como o grande favorito para as eleições presidenciais de 2026, conforme revela a pesquisa realizada pelo instituto AtlasIntel, em parceria com a Bloomberg, divulgada nesta sexta-feira (10). Segundo a Carta Capital, a pesquisa aponta que Lula lidera em todos os cenários apresentados, tanto no primeiro quanto no segundo turno, mostrando força em sua reeleição.

Nos números do primeiro cenário, com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), como principal nome da direita, Lula possui uma vantagem de 9,3 pontos percentuais. O petista alcança 42,5%, enquanto Tarcísio fica com 33,2%. Em um campo com múltiplos concorrentes à direita, incluindo o cantor Gusttavo Lima, que anunciou suas intenções políticas, a diferença se mantém considerável. Já Pablo Marçal, terceiro colocado, aparece com apenas 6,9%.

Cenário 1 – Primeira votação:

Lula: 42,5%

Tarcísio de Freitas: 33,2%

Pablo Marçal: 6,9%

Ronaldo Caiado: 2,9%

Simone Tebet: 2,1%

Sergio Moro: 1,4%

Gusttavo Lima: 1,3%

Marina Silva: 0,9%

Branco/Nulo: 8,8%

No segundo cenário, com a entrada de Eduardo Bolsonaro (PL) como principal nome da direita, a vantagem de Lula sobre o deputado federal é ainda mais robusta, chegando a quase 20 pontos percentuais. Lula se mantém com 42,5%, enquanto Eduardo Bolsonaro soma 23,5%. A pesquisa também apresenta a participação de outros nomes como Pablo Marçal (7,9%) e Ronaldo Caiado (6,2%).

Cenário 2 – Segunda votação:

Lula: 42,5%

Eduardo Bolsonaro: 23,5%

Pablo Marçal: 7,9%

Ronaldo Caiado: 6,2%

Gusttavo Lima: 4,3%

Simone Tebet: 2,4%

Marina Silva: 2%

Branco/Nulo: 7,9%

A pesquisa também simula diversos cenários de segundo turno, nos quais Lula mantém vantagem sobre os principais concorrentes da direita, incluindo Jair Bolsonaro (PL), que, embora inelegível, figura entre os adversários mais próximos, com 43% contra 49% do atual presidente.

Cenários de segundo turno:

Lula: 52% x Pablo Marçal: 35%

Lula: 52% x Eduardo Bolsonaro: 39%

Lula: 49% x Jair Bolsonaro: 43%

Lula: 49% x Tarcísio de Freitas: 39%

Lula: 48% x Ronaldo Caiado: 35%

Com uma amostra de 2.873 participantes, a pesquisa tem uma margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi realizada entre os dias 26 e 31 de dezembro, por meio de questionários online. O levantamento da AtlasIntel e Bloomberg é feito mensalmente, fornecendo um panorama constante das intenções de voto para 2026.

 

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86% dos brasileiros condenam atos golpistas de 8/1, aponta Quaest

Número é oito pontos percentuais menor que os 94% apontados pela Quaest há dois anos.

Pesquisa da Genial/Quaest, divulgada nesta segunda-feira (6), aponta que 86% dos brasileiros condenam os atos golpistas do dia 8 de janeiro de 2023. O número é oito pontos percentuais menor que os 94% apontados pela Quaest há dois anos.

Segundo o levantamento, a desaprovação aos atos aparece próxima dos 86% em todas as regiões do país, faixas de renda, escolaridade e idade. “A rejeição aos atos do 8/1 mostra a resistência da democracia brasileira e a responsabilidade da elite política brasileira. Diante de tanta polarização, é de se celebrar que o país não tenha caído na armadilha da politização da violência institucional”, explicou o cientista político e diretor da Quaest, Felipe Nunes.

O levantamento foi realizado entre os dias 4 e 9 de dezembro, com 2.012 entrevistas presenciais em todo o país.

A pesquisa mediu, ainda, a percepção sobre a influência do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na organização dos atos. 50% dos entrevistados acreditam que Bolsonaro teve algum tipo de influência, enquanto 39% defendem que não. Em 2023, eram 51%.

De acordo com a Quaest, 48% dos brasileiros acreditam que Bolsonaro participou do plano de tentativa de golpe, enquanto 34% defendem que não.

Avaliação de que Bolsonaro influenciou os atos cresce entre bolsonaristas e cai entre lulistas
O levantamento apontou, ainda, um aumento, entre os bolsonaristas (de 13 para 37%), da percepção sobre a influência de Bolsonaro no 8 de janeiro. O número caiu entre os lulistas (de 76% para 60%).

“Ao longo do tempo, os eleitores moderados de Lula, que enxergam algum exagero nas acusações que Bolsonaro vem sofrendo, tendem a relativizar suas posições. Ao mesmo tempo, os eleitores moderados de Bolsonaro, que enxergaram como graves as acusações contra o ex-presidente, tendem a ficar mais severos na avaliação sobre seus atos, para não se sentirem cúmplices de algo que acreditam ser errado”, explicou Felipe Nunes, da Quaest, em entrevista ao Estadão.

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AtlasIntel: Boulos sobe a 29% e consolida liderança; Marçal tira Nunes do 2º turno

Dados coletados entre os dias 24 e 29 de setembro mostram novo crescimento do psolista, que agora se distancia dos principais adversários.

A nova pesquisa do instituto AtlasIntel, divulgada nesta segunda-feira (30), mostra Guilherme Boulos (PSOL) se consolidando na liderança da corrida à prefeitura de São Paulo, com 29,4% das intenções de voto, seguido por Pablo Marçal (PRTB), que ultrapassou Ricardo Nunes (MDB) e agora aparece com 25,4%. Nunes, que até então assegurava vaga no segundo turno em outros levantamentos, caiu para a terceira posição, com 22,9%.

Os dados, coletados entre os dias 24 e 29 de setembro, mostram um novo crescimento de Boulos (1.3 ponto percentual), que agora se distancia dos principais adversários. O coach de extrema direita Pablo Marçal registrou avanço de 4.5 pontos percentuais em relação à última pesquisa.

Tabata Amaral (PSB) mantém-se estável, com 11,9%, enquanto Marina Helena (Novo) e José Luiz Datena (PSDB) aparecem com 4,2% e 3,2%, respectivamente. O número de eleitores que ainda não sabem em quem votar é de 2,1%, e os que afirmaram que pretendem votar em branco ou nulo somam apenas 0,4%.

A pesquisa foi realizada com 2.190 eleitores da cidade de São Paulo, utilizando o método de recrutamento digital aleatório (Atlas RDR), com uma margem de erro de 2 pontos percentuais e nível de confiança de 95%. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número SP-02567/2024.

Cenários de segundo turno – As simulações para o segundo turno revelam cenários de alta competitividade, mas com Boulos e Nunes levando vantagem em diferentes confrontos. Em um eventual embate entre Boulos e Marçal, o candidato do PSOL venceria com 48% contra 40% de Marçal. Já em uma disputa entre Nunes e Boulos, o atual prefeito superaria o líder das pesquisas, com 48% a 37%.

Caso o segundo turno seja entre Nunes e Marçal, o candidato do MDB também sairia vitorioso, com 46% contra 30% do candidato do PRTB.