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Política

Com 49 votos, Rodrigo Pacheco é reeleito presidente do Senado

Rodrigo Pacheco recebeu 49 votos e foi reeleito presidente do Senado ainda no 1º turno. O senador do PSD de Minas Gerais derrotou Rogério Marinho, do PL do Rio Grande do Norte, ex-ministro de Bolsonaro, que teve 32 votos.

Pacheco tinha o apoio da maioria dos partidos e do presidente Lula. Ele ficará mais dois anos no comando do Senado. Marinho representava a ala bolsonarista da Casa, que está na oposição, e teve apoio de alguns dissidentes do bloco de Pacheco.

A candidatura dele contou com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de seis partidos: PSD (15), MDB (10), PT (9), PSB (4), PDT (3) e Rede (1). No primeiro mandato, Pacheco também foi apoiado pelo Planalto, mas, na ocasião, Jair Bolsonaro (PL) era o presidente.

Marinho foi o candidato de oposição ao governo Lula e reuniu a ala bolsonarista do Senado a seu favor. Bloco PL (12), PP (6) e Republicanos (4) sustentou a candidatura do ex-ministro do Desenvolvimento Regional do governo Bolsonaro.

Marinho também angariou votos dentro dos partidos que oficialmente estavam do lado de Pacheco. Às vésperas do pleito, três senadores do partido do presidente do Senado, o PSD, afirmaram que votariam em Marinho.

Devido a essa falta de unidade as bancadas, a eleição foi acirrada. Rogério Marinho recebeu mais apoios públicos individuais porque Pacheco foi alvo de uma campanha de bolsonaristas nas redes sociais contrários à sua reeleição. Uma senadora relatou que recebeu mais de 2 mil e-mails em apenas um fim de semana com as frases: “mal elemento vota em Pacheco” e “você será expulsa da vida política”.

Como contraponto à rede bolsonarista, artistas, como Caetano Veloso, declararam nas redes apoio presidente do Senado.

A disputa no Senado refletiu a polarização política no país. De um lado, aliados do presidente Lula fecharam com Pacheco. Bolsonaristas apoiaram Marinho.

*Com G1

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Opinião

Bolsonaristas estão inconformados de Bolsonaro ter feito tanto mal ao país e não ter sido reeleito no 1º turno

Como pode, Bolsonaro, uma pessoa tão dedicada ao mal durante quatro anos de governo, não vencer no 1º turno? Aí tem marmelada, dizem os bolsonaristas.

O sujeito conseguiu ser o pior ser humano do planeta e, ainda assim, não se reelegeu no 1º turno, reclamam os minions.

Bolsonaro atrasou no que pôde a compra das vacinas, conseguiu promover o genocídio de 700 mil brasileiros, crianças, jovens, adultos e idosos e não foi reeleito no 1º turno? Como assim?

São 33 milhões de brasileiros jogados na mais absoluta miséria, pisados e humilhados por esse governo que devolveu o país ao mapa da fome, mas nem assim conseguiu foi possível superar a votação de Lula, que tirou 40 milhões da miséria.

No governo Lula, quando o país precisou vacinar a população contra o H1N1, simplesmente foram vacinados 80 milhões de brasileiros em três meses.

Como esse cara conseguiu ter 6 milhões de votos a mais que Bolsonaro no 1º turno? O “mito” que é a figura do requinte da maldade, chegou a imitar inúmeras vezes as vítimas da covid que sofriam com falta de ar.

Não há um só chefe de Estado ou organização internacional que não deteste Bolsonaro. Essa figura é malquista em todo o mundo, pela ONU, OMS, entre outras organização e, por isso, isolou o Brasil do resto do planeta.

Como esse portento não venceu de lavada no 1º turno? Explica isso! exclamam os bolsonaristas.

Bolsonaro, em quatro anos, conseguiu detonar o poder de compra dos trabalhadores, transformar o país num bicódromo em que a precarização quadruplicou e a carteira de trabalho virou sinônimo de palavrão.

A quantidade de famílias brasileiras endividadas, inadimplentes, é recorde absoluto.

Os combustíveis, como sabemos, depois da malandragem contábil, para manter o ganho dos acionistas americanos, dividiu os brasileiros entre os que têm carro e os que não têm, o preço pago em dólar.

A inflação dos alimentos nunca foi tão alta desde a redemocratização, sendo parelha apenas com, imagina isso, a tragédia econômica promovida pelos militares, tendo como auge a era Figueiredo.

Ou seja, por essas e muitas outras ações trágicas, como os incêndios na floresta amazônica com extermínio de milhões de espécies animais, a expansão incalculável do garimpo ilegal, o extermínio dos índios, dos negros das favelas, a expansão assustadora das milícias e um número sem fim de armas importadas legalmente que foi parar nas mãos da bandidagem, nem assim Bolsonaro conseguiu a reeleição no 1º turno.

Daí a revolta dos bolsonaristas mais fervorosos que não se conformam com, depois de encarnar todo o mal do mundo, Bolsonaro não tenha o êxito da vitória no 1º turno.

No quesito corrupção, não tem graça comentar, é peculato, formação de quadrilha pra cá, mansões e mais de cem imóveis pra lá.

Não há quem não reconheça grossa corrupção no Ministério da Saúde, da Educação e do Meio Ambiente, sem falar do famoso e inacreditável orçamento secreto. Mas nada disso levou Bolsonaro à reeleição no 1º turno.

Por isso mesmo bolsonaristas estão, nas redes e nas ruas, furiosos com o resultado da eleição no 1º turno.

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Política

Renan Calheiros não vê ‘risco’ de Bolsonaro ser reeleito: ‘Sob nenhuma hipótese’

Relator da CPI da Covid, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) disse hoje que não vê “risco” de o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ser reeleito em 2022. Para Calheiros, a comissão — que investiga as ações e eventuais omissões do governo federal na pandemia — ajudou a “erodir” a popularidade de Bolsonaro, e os constantes ataques do presidente à CPI são “consequência” disso.

“Avalio que, sob nenhuma hipótese, correremos o risco de ter a reeleição do presidente Jair Bolsonaro. O desespero dele é consequência disso”, disse o senador à jornalista Flávia Oliveira, durante participação no 16º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo).

A CPI [da Covid] cumpriu um papel importante nessa erosão de popularidade do governo. Não era isso que pretendíamos, mas vimos ao longo dos últimos meses uma completa erosão de popularidade.

Calheiros ainda afirmou que os atos bolsonaristas convocados para 7 de setembro são uma reação ao temor de Bolsonaro de responder na Justiça pela forma que atuou — ou deixou de atuar — durante a pandemia de covid-19.

“Essa coisa de golpe, ameaça, insinuação, pode continuar a acontecer, mas muito em consequência do desespero do presidente, que na medida que vê a possibilidade de reeleição evaporar, teme ter de responder penalmente pelo que fez com o país no enfrentamento da pandemia”, completou.

Pouco antes, em uma rede social, Calheiros já havia criticado Bolsonaro pelo que chamou de “coices autoritários” contra o STF (Supremo Tribunal Federal).

Na última sexta-feira (20), o presidente enviou ao Senado um pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes e anunciou que, “nos próximos dias”, ainda apresentaria um pedido contra o ministro Luís Roberto Barroso, que também é presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitor.

“Os coices autoritários de Bolsonaro não miram só o STF. Ameaçam o Estado Democrático de Direito. Desobediências às leis têm de ser enfrentadas pelo Congresso, que tem obrigação de agir. O medo da eleição, da prisão e do Tribunal Penal internacional desnorteiam o capitão”, escreveu.

*Com informações do Uol

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