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Autor de CPI contra padre Júlio teve campanha bancada por milionários

Rubinho Nunes é o criador do pedido de CPI contra ONGs na Câmara paulistana, que mira os trabalhos sociais de Júlio Lancellotti.

Autor da CPI na Câmara Municipal de São Paulo para investigar ONGs que atuam na região da Cracolândia, sobretudo os trabalhos sociais do padre Júlio Lancellotti, o vereador Rubinho Nunes, do União Brasil, teve boa parte de sua campanha em 2020 financiada por milionários.

Eleito pelo Patriota, Nunes recebeu naquele ano pouco mais de R$ 250 mil em doações à sua campanha à Câmara Municipal. Deste valor, R$ 170 mil vieram de nomes como os bilionários Helio Seibel, do Grupo Ligna, e Paulo Sérgio Coutinho Galvão Filho, da Klabin, os empresários Dimitrios Markakis, ex-sócio da Dicico; Luís Terepins, fundador da construtora Even; e Jorge Mitre, da incorporadora Mitre Realty.

O senador Eduardo Girão, dono de um patrimônio de R$ 36,3 milhões informado à Justiça Eleitoral na eleição de 2018, e o executivo do mercado financeiro Jean-Marc Etlin também fizeram doações eleitorais ao vereador.

Seibel, Markakis, Etlin e Girão doaram, cada um, R$ 30 mil a Rubinho Nunes. Terepins repassou R$ 25 mil ao então candidato, enquanto Mitre contribuiu com R$ 15 mil, e Galvão Filho, com R$ 10 mil.

Um dos fundadores do Movimento Brasil Livre (MBL), do qual saiu em 2022, Rubinho Nunes foi eleito em 2020 com 33.038 votos. O vereador ensaiou uma candidatura a deputado federal em 2022, mas desistiu de concorrer.

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Acampados em quartéis tiveram palestras sobre invasão de Poderes e plano de golpe, diz Moraes à CNN

Ataques de 8 de janeiro completam um ano na próxima segunda-feira (8).

Relator no Supremo Tribunal Federal (STF) das investigações sobre o movimento golpista de 8 de janeiro de 2023, o ministro Alexandre de Moraes disse à CNN que as apurações conduzidas pela Polícia Federal e pela Procuradoria-Geral da República identificaram que os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) acampados em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília passaram por uma espécie de treinamento sobre a invasão das sedes dos Três Poderes e sobre o plano de golpe.

“As investigações mostraram —e várias testemunhas e réus disseram isso— que nos acampamentos, inclusive no quartel de Brasília, aconteceram palestras [para os acampados], em que se dizia que eles deveriam invadir os prédios [dos três Poderes] e ficar, principalmente no Congresso Nacional, até que fosse convocada uma GLO [Garantia da Lei e da Ordem] e o Exército chegasse. A partir daí, o movimento seria o de fazer com que as Forças Armadas aderissem àquele golpe”, afirmou o ministro, que também preside o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Moraes faz questão de dizer, no entanto, que, “justiça seja feita, em nenhum momento, as Forças Armadas, enquanto instituição, flertaram com essa possibilidade”.

Embora integrantes do governo federal tenham discutido, naquele 8 de janeiro, o emprego em Brasília da GLO, em que militares passam a ter, provisoriamente, poder de polícia para atuar até que a normalidade seja restabelecida, a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi apenas pela intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal.

Autoridades dos Poderes em Brasília temiam que a aplicação da GLO naquele ambiente completamente desconhecido poderia dar aos golpistas exatamente o que eles queriam: militares armados.

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Lula responsabiliza Bolsonaro pelo 8/1: “Não aceitou nossa vitória”

Em entrevista ao Metrópoles, o presidente Lula defendeu a democracia e comentou sobre a responsabilização dos autores de 8/1.

Às vésperas de completar um ano dos ataques antidemocráticos de 8 de janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conversou com o Metrópoles e falou sobre democracia e responsabilização de mentores e participantes do episódio.

Para o chefe do Executivo, o ex-presidente e seu adversário direto, Jair Bolsonaro (PL), é o responsável por arquitetar a ação. O petista afirmou que Bolsonaro planejou e, “covardemente, se escondeu”, ao sair do país antes do término do mandato, em 2022.

“Eu acredito que tem um responsável direto, que planejou tudo isso e que, covardemente, se escondeu e saiu do Brasil com antecedência, que foi o ex-presidente da República”, disse, sem citar o nome de Bolsonaro.

“É sabido que ele não aceitou a nossa vitória. É sabido que ele tentou desmoralizar, o tempo inteiro, a Justiça Eleitoral. É sabido que ele tentou desmoralizar todas as instituições possíveis. Ele planejou isso, covardemente, e não teve coragem de assumir. Saiu e deixou os mandantes dele para cumprir o que fez”, completou.

Um ano após os atos golpistas de 8 de janeiro, o Metrópoles traz um documentário analisando o que a democracia brasileira viveu naquele dia. Assista ao especial, a partir da meia-noite da próxima segunda-feira, dia 8 de janeiro de 2023, no YouTube. A conversa com o presidente faz parte do material levantado pela reportagem.

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‘Judeus de esquerda são perseguidos por criticar genocídio em Gaza’, afirma entidade

Comunicado da Articulação Judaica de Esquerda repudia assédio da Polícia Federal contra jornalista Breno Altman e lembra que investigação é fruto de pedido da Conib, ‘entidade representada pelo advogado da família Bolsonaro’.

A investigação da Polícia Federal (PF) contra o jornalista Breno Altman foi alvo de mais um comunicado de repúdio, desta vez da Articulação Judaica de Esquerda, que divulgou mensagem neste sábado (30/12) em solidariedade ao fundador de Opera Mundi.

Na nota, a entidade afirmou que considera a ação da PF como uma “tentativa de censura”, e acrescentou que esse tipo de situação afeta não somente Altman como outras pessoas da comunidade judaica no Brasil que expressão opiniões críticas ao governo de Israel.

Vale lembrar que a investigação contra Breno Altman é resultado de um pedido da Confederação Israelita Brasileira (Conib) para que sejam apagados os comentários feitos pelo jornalista em suas redes sociais com críticas ao sionismo e à ofensiva militar israelenses que já causou a morte de mais de 21 mil civis palestinos na Faixa de Gaza.

“Forças ultraconservadoras insatisfeitas com a repercussão das críticas de Breno Altman, um dos intelectuais judeus e de esquerda mais conhecidos no Brasil, desistiram de debater com suas ideias e agora tentam censurá-lo”, manifesta a Articulação Judaica de Esquerda.

*Opera Mundi

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Evento do governo para relembrar o 8/1 terá vídeo sobre os atos golpistas e discurso de Alexandre de Moraes

Programado para acontecer no dia 8 de janeiro no Salão Negro do Congresso Nacional, o evento que marcará o primeiro aniversário dos ataques golpistas será curto. Com aproximadamente uma hora de duração, o ato “Democracia Restaurada” deve contar com discursos dos presidentes dos Três Poderes e também o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Alexandre de Moraes.

O evento deve começar com a execução do Hino Nacional. Em seguida, será exibido um vídeo com imagens dos ataques realizados por golpistas no dia 8 de janeiro nas sedes dos Três Poderes, em Brasília. Por fim, discursarão o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luís Roberto Barroso, além de Alexandre de Moraes.

Os serviços de segurança do Congresso, do STF, do governo federal e do governo do Distrito Federal têm se reunido para montar uma estratégia para evitar eventual novos ataques a Brasília no dia do evento e nas proximidades. Segundo integrantes do grupo, não há indicativo de manifestação no dia com potencial para alarmar as equipes.

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Vídeo – Lavrov: com mundo cansado do dólar, Lula impulsionou criação de sistemas de pagamento alternativos

“Os países definiram claramente a tarefa na última cúpula do BRICS em agosto, o presidente Lula foi o principal promotor da criação do banco para sistemas de pagamento alternativos”.

Nesta quinta-feira (28), o chanceler russo Sergei Lavrov dá uma entrevista à agência de notícias Sputnik e ao canal de TV Rossiya 24. O ministro russo é entrevistado pelo diretor-geral do grupo midiático Rossiya Segodnya, Dmitry Kiselev.

Sobre o papel de Lula na desdolarização do BRICS, Lavrov seguiu: Ele, Lula, apontou que isso aconteceu porque todo mundo já está cansado do dólar, que se torna um instrumento de influência e um instrumento para minar as posições legítimas de diferentes regiões.

Novo nisso tudo não é dizer que nossa direita é caricata e burlesca, Machado de Assis já havia cravado isso no século XIX. Novo é Lula que faz a geopolítica mundial dar um cavalo de pau para se livrar do cárcere do Dólar.

Tradução da fala de Lavrov: Lula é o cara!

https://twitter.com/sputnik_brasil/status/1740310348115419299

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Sucesso do governo Lula já atrai eleitores de Bolsonaro, diz Márcio Macêdo

O ministro-chefe da Secretaria-Geral do presidente Lula, Márcio Macêdo, afirmou em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo que eleitores de Jair Bolsonaro começaram a perceber a eficiência do atual governo.

Os avanços gerados pelo governo Lula quebram a resistência dos bolsonaristas, na avaliação do ministro. “As pessoas estão vendo que não tem discriminação contra ninguém, não tem perseguição a ninguém, que as políticas públicas estão sendo direcionadas para resolver os problemas da população, que a economia está sendo cuidada de forma muito eficiente”, disse Macêdo na entrevista, divulgada nesta quarta-feira (27).

“Uma série de coisas está acontecendo e é natural que as pessoas vão assimilando [as mudanças]”, tendo “acesso às informações” e “sentindo na pele” os efeitos, acrescentou.

 

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Partidos projetam que cassação de Moro pode acontecer no Paraná antes de chegar ao TSE

Os desdobramentos recentes nas ações de cassação de Sergio Moro, que tramitam no TRE do Paraná, transformaram as projeções de quadros do PL e do PT, autores dos pedidos, sobre desfechos possíveis. As informações são do colunista Lauro Jardim, do GLOBO.

Se antes existia receio quanto a um eventual corporativismo do MP e do Judiciário paranaense com o ex-juiz, agora, passados os depoimentos e o parecer da promotoria contra Moro, o jogo virou. Nas defesas das duas siglas, já há quem acredite na derrota do senador no próprio estado, antes do TSE.

Pesou para a mudança de percepção a atuação do relator Luciano Carrasco Falavinha, recém-chegado aos casos. Ele fez questão de ouvir Moro, mesmo após os partidos ensaiarem desistir da oitiva, e questionou com firmeza o milhão cobrado pelo suplente, Luis Felipe Cunha, para trabalhar como advogado de Moro e de outros filiados do União Brasil — o magistrado disse ao parlamentar que o valor “é alto” e supera o de cobranças feitas na advocacia por ministros aposentados do Supremo.

Também contribuiu para a suposta “mudança de ventos”, além da posição da promotoria, o fato dela ter sido assinado tanto por Marcelo Godoy, chefe do MP Eleitoral desde novembro, quanto por Eloísa Machado, substituta do órgão. O duplo endosso resultou em otimismo.

Nas previsões de quadros do PL e do PT, a expectativa é que o julgamento no TRE aconteça já após o fim do recesso do Judiciário, na segunda quinzena de janeiro. E que, até o início do segundo semestre, se esgotem os recursos em Brasília.

O cálculo tem como base a tramitação da cassação da juíza Selma Arruda, em 2019, pelo mesmo abuso de poder econômico de que Moro é acusado.

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Gustavo Gayer é condenado a pagar R$ 80 mil por coagir funcionários e pedir voto para Bolsonaro em empresa

Justiça do Trabalho de Goiás afirmou que o parlamentar cometeu assédio eleitoral nas eleições do ano passado; nas redes sociais, deputado reagiu: ‘Justiça relativa’

A 7ª Vara do Trabalho de Goiânia condenou o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) a pagar R$ 80 mil por suposto assédio eleitoral durante a campanha presidencial do ano passado. O parlamentar é acusado de ter ido a empresas do estado para coagir trabalhadores a votarem no ex-presidente e seu correligionário, Jair Bolsonaro. A defesa de Gayer afirma que ele esteve nos empreendimentos à convite de empresários para explicar o plano de governo dos candidatos e nega pedidos de voto expresso, segundo O Globo.

A condenação ocorre após o Ministério Público do Trabalho (MPT) ter aceitado uma denúncia anônima contra o deputado. De acordo com a procuradora Janilda Guimarães de Lima, Gayer apresentou “conduta acintosa e de total desrespeito ao ordenamento jurídico e pretensão de continuar utilizando-se de organizações comerciais (empresas) para fazer propaganda eleitoral e aliciar votos de seus trabalhadores ,através de assédio moral eleitoral, com apoio de empresários”.

Em seu pronunciamento nas redes sociais, o bolsonarista chamou a procuradora de “petista histérica” e caracterizou seu parecer como “esdrúxulo”. A procuradora alega que ele esteve nos empreendimentos durante o expediente e cometeu ilegalidades.

Em primeira instância, o juiz Celismar Coelho de Figueiredo acatou os argumentos do MPT e determinou a condenação em R$ 80 mil, 10% do valor pedido inicialmente. Na decisão, o magistrado sustentou que assédio eleitoral configura um ato ilícito e defendeu que houve dano moral coletivo.

“A Resolução nº 23.610/2019 do TSE, no artigo 20, proíbe a veiculação de material de propaganda eleitoral em bens públicos ou particulares, não se permite, assim, a distribuição ou exposição de propaganda eleitoral dentro das empresas, especialmente, com a exigência de uso de vestimentas em referência a algum candidato. A prática do assédio eleitoral constitui crime (art. 203, CP c/c art.301, Código Eleitoral), atenta contra direitos fundamentais do trabalhador, em especial a liberdade de consciência e de crença, além de atingir a esfera da intimidade e da vida privada”, escreveu o juiz.