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Saiba o que comissão de Bolsonaro propôs para pessoas com deficiência mental

Prática não tem qualquer fundamento científico para condições como o autismo e só é indicada para poucas situações, muito específicas, sob anestesia e com consentimento do paciente.

Na última terça-feira (18), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estava em reunião com os chefes dos três poderes, em Brasília, e quando surgiu na pauta a recente escalada de ataques a escolas que o país vem sofrendo, deu uma declaração infeliz, associando os autores dos violentos ataques a pessoas com deficiência mental e condições correlatas. Após uma enxurrada de críticas, Lula entendeu a razão pela qual a frase foi infeliz e, no último sábado (22), fez questão de se retratar publicamente.

“Gostaria de pedir desculpas sobre uma fala que fiz na semana passada, durante reunião sobre violência nas escolas. Conversei e ouvi muitas pessoas nos últimos dias e não tenho vergonha de assumir que sigo aprendendo e buscando evoluir. Quero me retratar com toda a comunidade de pessoas com deficiência intelectual, com pessoas com questões relacionadas à saúde mental e com todos que foram atingidos de alguma maneira por minha fala”, declarou o presidente por meio da sua conta no Twitter.

O episódio despertou o debate sobre como tratamos a saúde mental, tanto no âmbito privado e cotidiano, como em termos de políticas públicas. Após a fala infeliz e a retratação, Lula prometeu desenvolver políticas públicas que busquem incluir as pessoas com deficiência, seja física ou psicológica, fazendo com que tenham condições de viver e se desenvolver como qualquer outro cidadão, segundo a Forum.

A diferença para o último governo é gritante. Em dezembro de 2021, meses após escândalos referentes ao combate à pandemia virem à público, o então governo Bolsonaro atacou os autistas (Clique aqui e saiba mais sobre autismo). Uma comissão do governo defendeu o uso de eletrochoques em pessoas que convivem com tal condição. E assim como outros factoides bolsonaristas, a prática não tem qualquer fundamento científico para pessoas com autismo e só é indicada para poucas situações, muito específicas, sob anestesia e com consentimento do paciente.

Relembre a proposta ‘medieval’ do governo Bolsonaro

Na ocasião, um documento elaborado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), vinculada ao Ministério da Saúde, sugeriu o uso de eletroconvulsoterapia em pacientes com grau elevado de autismo, ou com comportamento violento em decorrência do transtorno, embora esse seja um procedimento psiquiátrico muito restrito e apenas possível em casos bem específicos, com anestesia e consentimento do paciente, sem qualquer indicação ou eficácia comprovada em casos de autismo.

A eletroconvulsoterapia, chamada nos meios técnicos também de ECT, assim como a estimulação magnética transcraniana, a EMT, são procedimentos em geral aplicados a pacientes com quadros gravíssimos de depressão e incontrolável ideação suicida, assim como para situações de catatonia, quando o paciente fica imóvel, sem esboçar movimento corporal algum.

A proposta constava no Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT), que admitiu claramente não haver indicação desse tipo de tratamento em pacientes com autismo, reconhecendo que a alternativa sequer aparece nas diretrizes e orientações internacionais, uma vez que não há resultados que comprovem benefícios para esse público. Ainda assim, a normativa deixa a eletroconvulsoterapia como uma possibilidade, baseada numa chancela de uma inespecífica e genérica “equipe especializada”.

Nos casos de pessoas diagnosticadas com o chamado Transtorno do Espectro Autista (TEA), os tratamentos indicados ficam restritos a medicamentos e acompanhamento e intervenção comportamental, jamais o uso da ECT, mesmo em casos de agressividade, autoagressividade ou perda e limitação de movimentos nesses pacientes, conforme assinalou, à época, o psiquiatra de crianças e adolescentes Ricardo Iugon Arantes, em entrevista ao portal Terra.

“Eles deram uma espécie de ‘salto duplo carpado’ para tentar justificar essa possibilidade

que nunca deveria constar num documento oficial. Não discordo que haja indicações precisas e técnicas para a ETC e EMT, mas autismo certamente não é o caso”, falou Arantes.

Também é época, a Fórum ouviu o então deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP), médico e ex-ministro da Saúde do governo Dilma Rousseff. Padilha explicou que, quando a Conitec foi criada, a intenção era justamente permitir que um colegiado e representantes de vários setores ligados à Saúde discutissem as terapias aplicadas a pacientes, por meio de evidências científicas, não deixando o tema nas mãos do governo. Ele frisa que não há, de fato, evidência sobre a eficácia desse tipo de procedimento em pessoas com autismo.

“Mesmo sem evidências científicas, o Ministério da Saúde colocou para consulta pública uma atualização do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para o Comportamento Agressivo no Transtorno do Espectro do Autismo. No documento, o MS propõe a ‘aplicação da eletroconvulsoterapia para controle de comportamento agressivo de autista’. Quando criamos a Conitec por lei, quando fui ministro, era exatamente para que a decisão sobre uma terapia no SUS fosse debatida e sustentada com evidências científicas, não ficasse na mão do governo de plantão. Por isto temos que nos posicionar tecnicamente sobre este tema enquanto estiver na fase de consulta pública. É preciso se mobilizar contra qualquer decisão de cuidado com a vida humana sem evidência científica. O histórico do uso da eletroconvulsoterapia nos transtornos mentais p’re SUS é um histórico de agressões aos direitos dos pacientes e suas famílias. Um governo que nega a ciência e ameaça técnicos da Anvisa favoráveis a vacina, não tem a menor condição de fiscalizar adequadamente o uso de terapias como essa. Já estou em contato com as entidades e associações da pauta de saúde mental e me somo à nota técnica que eles divulgaram. Como deputado federal, nosso mandato convocará Audiência Pública para debater esse tema tão logo a Câmara volte do recesso”, disse Padilha.

Entidades se manifestam

Uma nota de protesto à Consulta Pública do Conitec foi emitida dias depois do anúncio da proposta por um grupo de entidades contrárias ao uso da eletroconvulsoterapia. Nela, mais de 200 organizações da sociedade civil se manifestam contrariamente às orientações constantes no documento proposto pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS.

“Nesse sentido, é preocupante notar que as expressões “consentimento“, “autorização”, “licença” e “concordância” não aparecem no documento da Conitec, o que sinaliza o risco de naturalizar intervenções sobre o corpo de pessoas autistas sem que sequer se cogite o seu consentimento”, destaca um trecho da nota.

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Petista que encontrou general Dias no Planalto dia 8/1: “Transtornado”

Wadih Damous esteve com o general, diz que Dias não foi conivente com os atos, mas “não esteve à altura dos acontecimentos”.

Um dos primeiros petistas a chegar no Palácio do Planalto após os atos de vandalismo do 8 de janeiro, o ex-deputado Wadih Damous, do PT, contou ao Blog do Noblat como foi o encontro com o general Gonçalves Dias, então ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), naquele dia, na sua sala.

Damous estava acompanhado do ministro da Comunicação Social, Paulo Pimenta e os dois chegaram a fazer vídeos da destruição de salas, móveis, objetos e instalações do Planalto (na foto acima). O secretário relatou que encontrou Dias “prostrado e absolutamente transtornado” e o isenta de envolvimento com os atos.

Trechos da entrevista:

Blog do Noblat – O sr. esteve no Planalto naquele dia logo após aqueles atos e como encontrou o general Dias?

Wadih Damous – O ministro Pimenta me chamou para ir lá no Planalto e percorremos as instalações do Planalto para constatar o grau do estrago. E passamos pelo andar da sala do general Dias. Ele estava sentado, sozinho, transtornado. O Pimenta o interpelou sobre o que aconteceu, se ele tinha feito alguma coisa. Ele repetia que vinha gente de todo o lado, gente de 360 graus.

Blog – O sr. acredita que ele teve alguma responsabilidade sobre alguma coisa?

Damous – Sinceramente…Ele é amigo do presidente Lula de longa data. Tenho certeza absoluta que não teve conivência dele nisso. Mas ficou demonstrado que ele não estava à altura dos acontecimentos, daquilo que se esperava de um general. A imagem que passa e o que se espera é altivez de comando. Não foi isso que vimos. O que vimos foi um senhor prostrado, sentado à mesa, sozinho e absolutamente transtornado.

Blog – O sr. entende que não havia condição mesmo de o general seguir no cargo?

Damous – A saída dele se impôs. Foi a gota d’água. Repito que, pelo que vi, não demonstra conivência. Aquela imagem dele que está circulando já foi depois do quebra-quebra. Aquele pessoal que ele está ali apontando já era de remanescentes. Foi uma ação orquestrada. Então, não acho que mostra conivência.

Blog – O sr. defende que o GSI siga sob comando de um militar ou passe para a direção de um civil?

Damous – É uma questão em debate. Particularmente, melhor que seja um civil. É minha opinião. Mas o debate está em aberto. Pelo menos, é preciso dar um novo desenho institucional.

*Blog do Noblat

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Vídeos: A indignação de Lula e ministros com a destruição dos três poderes por terroristas bolsonaristas

Imagens disponibilizadas pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da Repúblicam mostram o presidente Lula (PT) e ministros como Flávio ino (PSB), da Justiça e Segurança Pública, e Rui Costa (PT), da Casa Civil, reagindo com indignação à destruição do Palácio do Planalto por terroristas bolsonaristas no dia 8 de janeiro.

https://twitter.com/lazarorosa25/status/1650110551463215105?s=20

https://twitter.com/lazarorosa25/status/1650118462788739072?s=20

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Validação de grau escolar, habilitação e mais: veja os 13 acordos assinados por Lula em Portugal

Com as mudanças no ramo da educação, ficará menos burocrático o processo de reconhecimento de diplomas de brasileiros que vão estudar ou trabalhar no país europeu, segundo O Globo.

Durante a reunião de Cúpula Luso-Brasileira, em Lisboa, neste sábado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou 13 acordos de cooperação entre Brasil e Portugal, nas áreas de educação, produção audiovisual, turismo, comunicações e saúde. Destaca-se, entre os acordos, o que permite a validação dos diplomas das etapas educacionais que levam ao ensino superior (no Brasil, os ensinos médio e fundamental e, em Portugal, os ensinos básico e secundário). A equivalência de estudos vai tornar menos burocrático o processo de reconhecimento de diplomas de brasileiros que vão estudar ou trabalhar em Portugal.

Segundo um assessor que acompanha a visita do presidente ao país europeu, o acordo garante que o grau escolar obtido no Brasil tenha validade em Portugal, ou o contrário. Um aluno que terminar a sétima série no país de origem, por exemplo, poderia continuar a oitava série (ou o equivalente) no segundo país. A forte migração, sobretudo de brasileiros a Portugal, motivou a assinatura do acordo. Segundo este mesmo assessor, entretanto, ainda não há data definida para implementação da medida.

Outra negociação que pode facilitar a vida de quem sai do Brasil para o território português é o memorando de entendimento para promover o reconhecimento mútuo de carteiras de habilitação. A regra para imigrantes, que já está em vigor, evita a necessidade do condutor de fazer novos exames para dirigir no país.

No discurso ao fim do encontro com o primeiro-ministro português, António Costa, o presidente Lula também destacou a importância de firmar acordos em torno da promoção de boas práticas na defesa dos direitos de pessoas com deficiência. Outros temas contemplados incluem o incentivo à coprodução cinematográfica e a criação da Escola Portuguesa de São Paulo.

Veja abaixo a íntegra da lista dos atos assinados pelos dois países:

  1. Acordo Complementar ao Tratado de Amizade, Cooperação e Consulta entre a República Portuguesa e a República Federativa do Brasil, assinado em Porto Seguro, em 22 de abril de 2000, sobre a concessão de equivalência de estudos no Brasil (ensino fundamental e médio) e em Portugal (ensino básico e secundário);
  2. Acordo em Matéria de Proteção de Testemunhas;
  3. Acordo sobre a criação da Escola Portuguesa de São Paulo;
  4. Memorando de Entendimento para a criação de mecanismos de cooperação bilateral para o intercâmbio de boas práticas na promoção e defesa dos direitos de pessoas com deficiência;
  5. Memorando de Entendimento no domínio da Energia;
  6. Memorando de Entendimento no domínio da Geologia e Minas;
  7. Memorando de Entendimento para promover o Reconhecimento Mútuo de Títulos de Condução;
  8. Memorando de Entendimento para Cooperação Internacional entre o Ministério da Saúde, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, o Ministério da Economia e do Mar e a Fundação Oswaldo Cruz-Fiocruz;
  9. Protocolo de Cooperação entre o Instituto do Cinema e do Audiovisual, de Portugal, e a Agência Nacional do Cinema (Ancine), do Brasil, para o fomento à coprodução cinematográfica;
  10. Memorando de Entendimento entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior da República Portuguesa, a Agência Espacial Portuguesa (Portugal Space), o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação da República Federativa do Brasil e a Agência Espacial Brasileira, para Cooperação de Uso Pacífico do Espaço, Ciências Espaciais, Tecnologias e Aplicações;
  11. Declaração de intenções na área de saúde — “Carta de Lisboa”;
  12. Memorando de Entendimento entre a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) e o Turismo de Portugal (I.P.);
  13. Protocolo de cooperação entre a Lusa e a Empresa Brasileira de Comunicações.
    Lula terá compromissos em Portugal até o dia 25, próxima terça-feira. Na sequência, irá a Madri, onde tem agenda nos dias 25 e 26 e conversará com o premier da Espanha, Pedro Sánchez.

Lula terá compromissos em Portugal até o dia 25, próxima terça-feira. Na sequência, irá a Madri, onde tem agenda nos dias 25 e 26 e conversará com o premier da Espanha, Pedro Sánchez.

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Gonçalves Dias, em depoimento, diz que tem relação de Augusto Heleno com a invasão de 8/1

O ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, general Gonçalves Dias, teria afirmado em depoimento à Polícia Federal, nesta sexta-feira (21), que o general Augusto Heleno, ministro de Jair Bolsonaro, ainda mantém informantes dentro da pasta, e que até o dia 8 de janeiro não houve tempo hábil para exonerar “militares bolsonaristas” do órgão.

De acordo com reportagem do repórter Bruno Pinheiro, da Jovem Pan News, membros da Polícia Federal disseram que Dias também argumentou que as imagens divulgadas pela CNN Brasil teriam sido outra ‘emboscada’ por parte de militares do GSI, contratados ainda na gestão de Augusto Heleno.

O ex-ministro disse ter retirado extremistas de um setor do Palácio do Planalto, mas não efetuou prisões, porque estava fazendo “gerenciamento de crise”.

*247

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A gravata que Janja comprou para Lula foi paga com cartão pessoal, não o corporativo

A assessoria da primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, afirmou, no começo da noite desta sexta-feira (2/4), que a compra realizada por ela em uma loja de luxo em Lisboa não foi realizada com uso do cartão corporativo, mas sim com o cartão pessoal.

A primeira-dama foi até uma loja de luxo na capital portuguesa durante viagem oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ela realizou a compra de uma gravata para o chefe do Executivo. A escolha da loja se deu por conta da proximidade do hotel em que a comitiva brasileira está hospedada.

Lula se encontra neste sábado (22) com o presidente português. É a primeira viagem dela à Europa desde que assumiu o cargo, em janeiro. A viagem do presidente ocorre em um momento de grande repercussão das declarações dele sobre a guerra na Ucrânia. Lula chegou a dizer que os Estados Unidos precisam parar de incitar o confronto com a Rússia e passar a pensar em acordo de paz. Ao mesmo tempo, indicou que o presidente ucraniano Volodymyr Zelenski também tem responsabilidade no conflito.

Durante a viagem, Lula pretende firmar pelo menos 13 acordos que envolvem áreas de aeronáutica, educação, turismo e energia. Dados do Ministério do Desenvolvimento revelam que o comércio bilateral Brasil-Portugal em 2022 atingiu a marca de US$ 5,3 bilhões, o que representa crescimento de 50,8% em relação a 2021.

*Com informações do Correio Braziliense

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Cappelli envia a Moraes identificação de servidores do GSI flagrados em vídeo

Por meio do Twitter, Cappelli, além de informar o cumprimento da determinação, disse que pretende acelerar a sindicância em curso no GSI.

O ministro interino do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Ricardo Cappelli, afirmou, nesta quinta-feira (20/4), que encaminhou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a identificação dos servidores que aparecem em vídeo, segundo o Metrópoles.

O general Gonçalves Dias deixou o cargo após aparecer em novas imagens durante a invasão de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao Palácio do Planalto, em 8 de janeiro.

Por meio do Twitter, Cappelli disse que pretende acelerar a sindicância em curso no GSI. “Acabei de responder aos questionamentos feitos pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, acerca da identificação dos servidores que aparecem nas imagens divulgadas ontem. Vamos acelerar a sindicância em curso no GSI”, afirmou.

A medida atente pedido, desta terça-feira (20/04), de Moraes. O magistrado determinou que a GSI identifique em até 24 horas todos os servidores, civis ou militares, que aparecem nas imagens e defina quais as providências devem ser tomadas para cada um deles.

Além de determinar a entrega das informações, o ministro do STF determinou que, em até 48 horas, a Polícia Federal colha o depoimento do general Marco Edson Gonçalves Dias, ex-chefe do GSI. Moraes expediu a decisão no âmbito do inquérito que investiga as autoridades ligadas aos atentados terroristas contra as sedes do Três Poderes em 8 de janeiro.

A determinação de Moraes, publicada na noite de quarta-feira (19/4), acontece após a CNN Brasil divulgar imagens que mostram G Dias, como é conhecido o general, circulando sem escolta no Palácio do Planalto. Quando encontra os extremistas, o militar apenas os orienta a sair do prédio, sem dar voz de prisão aos vândalos.

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Análise cronológica das imagens mostra GSI atuando para retirada dos golpistas do Planalto

Ao serem analisadas cronologicamente, as imagens editadas pela CNN de câmeras do Palácio do Planalto no ato golpista de 8 de janeiro mostram, ao contrário do que informava a reportagem, uma tentativa de atuação de funcionários do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) para a retirada dos invasores.

Exceto o major do Exército, José Eduardo Natale de Paula Pereira, que aparece oferecendo água e cumprimentando diretamente os bolsonaristas e foi afastado do gabinete em janeiro, quando vistos minuto a minuto, na ordem cronológica, os agentes do GSI, na realidade, confrontam os invasores, e o ex-ministro do gabinete, Gonçalves Dias, só aparece no local após boa parte das invasões terem sido concluídas.

Ainda, as imagens que captam diretamente Dias mostram o ex-ministro indicando aos invasores a saída do terceiro andar do Palácio do Planalto, para que descessem às escadas e fossem reprimidos pela Polícia Militar no segundo andar do prédio.

O GGN listou, abaixo, minuto a minuto, a cronologia das imagens mostradas pela CNN:

A reportagem da CNN começa a mostrar trechos dos invasores, a partir das 14h55 do dia 8 de janeiro, de diversas câmeras do Palácio do Planalto.

Às 14h55, as câmaras efetivamente registram carros de apoio da polícia deixando uma das vias que dá acesso à Praça dos Três Poderes e, a partir dali, o recuo de um pequeno grupo de forças de segurança que formava um escudo.

Às 15h01, os invasores ocupam a via e invadem o estacionamento do Palácio do Planalto.

Às 15h03, aparece um funcionário reagindo e fechando a porta principal do Palácio do Planalto.

Às 15h06, ainda do lado de fora do Planalto, homens do GSI se deparam com a invasão dos bolsonaristas.

Às 15h10, homens do GSI saem do prédio do Palácio do Planalto para atuar do lado de fora, e supostamente impedir o ingresso dos invasores.

Às 15h13, de outra câmera, homens do GSI aparecem já reagindo à invasão, recolhendo mastros de bandeiras.

Às 15h19, em andar de cima, na sala do GSI, militares descem correndo pela escada.

Às 15h19, segundos depois, os homens do GSI correm no segundo andar do Planalto, recolhendo extintores.

Também às 15h19, invasores aparecem tentando usar elevadores, quando os homens do GSI os confrontam com os extintores.

Às 15h21, aparecem invasores já na sala do GSI.

Às 15h22, seguranças do GSI deixam o segundo andar e sobem.

Momentos depois, câmeras mostram mais invasores invadindo o Planalto (15h31), um bolsonarista quebra uma vidraça com um extintor (15h26) e bolsonaristas destruindo móveis do Palácio (15h32).

Às 15h33, um bolsonarista quebra o relógio histórico raro.

Às 15h36, a destruição em outra entrada do Planalto.

O militar que foi afastado do GSI
Às 15h57, chega o capitão do Exército, José Eduardo Natale de Paula Pereira, que era integrande do GSI e foi demitido em janeiro, cumprimenta os invasores às 15h58 e oferece água a eles.

Às 16h12, o relógio raro é novamente derrubado.

Às 16h28, o mesmo capitão do Exército que era do GSI tenta conter um dos vândalos. Em outras cenas, nas quais não aparece o horário, o militar não reage quando vê um bolsonarista pegando um extintor e cumprimenta os golpistas.

As imagens de Gonçalves Dias
Às 16h29, após toda a invasão dos bolsonaristas e a tentativa de uma reação, em parte frustrada, dos militares do GSI contra os invasores, o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Gonçalves Dias, aparece no terceiro andar, revisando o local.

Às 16h31, Dias indica a invasores a saída do terceiro andar do edifício, a deixarem os gabinetes. Ao contrário do que diz a reportagem, eles não são recomendados a deixar o prédio, mas descer do terceiro andar.

Às 16h34, em outras imagens de câmeras, funcionários do GSI aparecem descendo as escadas, com os invasores. Não há indícios de que estariam atuando em conjunto, apenas descendo também as escadas.

Já no segundo andar, para onde os invasores desceram, policiais militares devidamente armados estavam atuando e prendendo os bolsonaristas.

*GGN

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Vídeo: Dono da Jovem Pan Itapetininga confessa que financiou golpistas em 8 de janeiro

O dono da Jovem Pan Itapetininga, Milton Júnior, confessou na manhã desta quinta-feira (20) que financiou os atos golpistas e terroristas de 8 de janeiro que depredaram as sedes dos Três Poderes e buscaram criar um caos no país a fim de catalisar uma reação militar que depusesse o governo legitimamente eleito de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O proprietário da emissora afirmou, com todas as letras, que financiou a ida a Brasília de bolsonaristas da cidade, que fica próxima a Sorocaba, no interior de São Paulo, para a realização da arruaça que revoltou o Brasil e o mundo.

“Patriotas aqui de Itapetininga poderiam ser prejudicados. Eu contribuí deputada. Eu contribuí. Entrego o recibo para a senhora. Não tenho medo de assumir o que eu faço, está lá. Se eu tiver que ser preso porque ajudei patriotas a irem para a Brasília fazer protesto contra um governo ilegítimo, que eu seja preso, não há problema nenhum. Temos que assumir os compromissos que fazemos. Não tenho medo da justiça. Eu contribuí, deputada, se a senhora quiser eu mando no seu WhatsApp os recibos de pix, está tudo com o meu CPF”, afirmou Milton Júnior.

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Resultado da aproximação de Lula com a China: Biden anuncia ajuda de mais de R$ 2 bilhões para Amazônia

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou, nesta quinta-feira (20/4), ou seja, poucos dias da volta de Lula da China, a intenção de realizar aportes que podem atingir a cifra de US$ 2 bilhões para auxiliar o Brasil a conter o desmatamento na Amazônia até 2030. A quantia pode ser obtida a partir de três iniciativas.

Uma delas seria o investimento direto de US$ 500 milhões no Fundo Amazônia. A liberação de tal montante, porém, depende de aval do Congresso americano, diz o Metrópoles.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou, nesta quinta-feira (20/4), a intenção de realizar aportes que podem atingir a cifra de US$ 2 bilhões para auxiliar o Brasil a conter o desmatamento na Amazônia até 2030. A quantia pode ser obtida a partir de três iniciativas.

Uma delas seria o investimento direto de US$ 500 milhões no Fundo Amazônia. A liberação de tal montante, porém, depende de aval do Congresso americano.

Não está claro quanto será direcionado apenas para o Brasil, nem o prazo para tais investimentos. O eventual aporte de US$ 500 milhões no Fundo Amazônia já havia sido a anunciado na manhã de hoje pela Casa Branca.

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