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Investigação de miliciano confirma método de contato com ex-assessores de Flávio Bolsonaro

Familiares de Adriano da Nóbrega, morto na Bahia, tinham celulares exclusivos para conversas durante período de fuga.

A investigação sobre o período de fuga do miliciano Adriano da Nóbrega apontou que seus familiares tinham celulares exclusivos para manter contato com ele.

A informação confirma o método de contato apontado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro entre pessoas ligadas ao senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e o miliciano, quando Adriano já estava foragido, em dezembro de 2019.

A apuração do caso das “rachadinhas” mostrou que Márcia Aguiar, mulher de Fabrício Queiroz e ex-assessora de Flávio, e Luiz Botto Maia, advogado e também ex-assessor do senador, foram até o interior de Minas Gerais se encontrar com Raimunda Veras Magalhães, mãe de Adriano e também ex-funcionária do filho do presidente Jair Bolsonaro.

Trocas de mensagens no celular de Márcia indicam que o objetivo do encontro era estabelecer contato com Adriano, em fuga sob acusação de comandar uma milícia.

As mensagens também sugerem que Júlia Lotuffo, namorada do miliciano, também participou do encontro. Esse foi um dos argumentos para prisão de Queiroz em junho do ano passado, atualmente revogada.

Adriano era amigo e foi companheiro de batalhão de Queiroz, amigo do presidente Jair Bolsonaro e apontado como operador financeiro da “rachadinha” no gabinete de Flávio na Assembleia do Rio.

O miliciano teve a ex-mulher e a mãe lotadas no gabinete de Flávio, ambas denunciadas junto com o senador sob acusação de envolvimento no esquema de desvio de dinheiro público.

Raimunda, Júlia e outros familiares e comparsas do miliciano eram, no mesmo período, alvos de escutas da Operação Gárgula, investigação que mirou a estrutura de lavagem de dinheiro de Adriano, bem como a tentativa de protegê-lo durante a fuga.

Luis Botto Maia (advogado de Flávio Bolsonaro), Raimunda Magalhães (mãe de miliciano Adriano) e Márcia Aguiar (mulher de Queiroz) no interior de Minas Gerais; segundo o MP-RJ, objetivo era contatar miliciano

As interceptações telefônicas desta apuração mostram que Adriano, ex-capitão da Polícia Militar, exigiu que todos adotassem uma técnica chamada ponto-a-ponto, na qual mantinham aparelhos exclusivos para entrar em contato com ele.

O objetivo do método é evitar que o telefone usado para essas conversas fosse identificado em contato com outro membro da quadrilha. Todos também trocavam periodicamente de número de telefone a fim de fugir do monitoramento das autoridades.

Uma das responsáveis por organizar o contato e distribuir celulares era Júlia, atualmente considerada foragida. Ela é apontada pelo MP-RJ como a responsável por gerir os bens com dinheiro sujo do miliciano.

As escutas não flagraram conversas de Raimunda com Adriano ou com pessoas ligadas ao senador. Mas indicam que o método de contato com o miliciano descrito pelo MP-RJ na investigação da “rachadinha” era de fato utilizado por sua família.

Luis Botto Maia (advogado de Flávio Bolsonaro), Raimunda Magalhães (mãe de miliciano Adriano) e Márcia Aguiar (mulher de Queiroz) no interior de Minas Gerais; segundo o MP-RJ, objetivo era contatar miliciano

Este é Flávio Bolsonaro

O encontro de ex-assessores de Flávio com a família de Adriano foi apontado na investigação da suposta “rachadinha” no antigo gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa. Ele ocorreu entre os dias 3 e 4 de dezembro, de acordo com os promotores.

Segundo os investigadores deste caso, Botto Maia e Márcia Aguiar, mulher de Queiroz, se encontraram em 3 de dezembro de 2019 com Raimunda e Julia em Astolfo Dutra (MG), cidade da zona da mata mineira.

A prova apresentada pela Promotoria para apontar como razão do encontro a comunicação com Adriano é uma mensagem apreendida no celular de Márcia em que ela relata a Queiroz que também estaria presente a mulher do miliciano.

“A esposa do amigo vai estar com a mãe dele terça-feira [dia 3/12/19]. Aí ela vai falar com o amigo sobre o recado. Depois que ela falar com o amigo, ela vai entrar em contato comigo”, escreveu Márcia. O amigo, para os investigadores, é o miliciano até então foragido Adriano da Nóbrega.

O miliciano tem um histórico de relacionamento com os Bolsonaro desde 2003, quando recebeu uma homenagem de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa.

Dois anos depois, enquanto estava preso preventivamente pelo homicídio de um guardador de carros, foi condecorado por Flávio com a Medalha Tiradentes, a mais alta honraria da Assembleia Legislativa do Rio.

Adriano também foi defendido por Jair Bolsonaro, então deputado federal, em discurso na Câmara dos Deputados, em 2005, por ocasião da condenação por homicídio. O ex-capitão seria absolvido depois em novo julgamento.

Em 2007, o miliciano indicou a ex-mulher e a mãe para trabalharem no gabinete de Flávio na Assembleia. Queiroz afirmou que foi o responsável pela nomeação. Segundo o MP-RJ, as duas eram funcionárias fantasmas e foram denunciadas junto com o senador.

De acordo com a quebra de sigilo bancário do caso, anulada pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), parte do dinheiro repassado ao ex-assessor de Flávio passava por contas geridas pelo miliciano. A investigação também identificou conversas entre Adriano e sua ex-mulher que indicam que parte do valor recebido por ela beneficiava também o ex-capitão.

A defesa de Queiroz e Márcia não comentou o suposto contato com Adriano. Ela negou o envolvimento do ex-assessor do senador no esquema da “rachadinha”

A defesa de Julia Lotuffo disse, em nota, que nega as acusações contra sua cliente.

“Ela nunca teve qualquer participação em eventuais condutas ilegais que possam ter sido praticadas por seu falecido marido. Ela teme pela sua vida e pela vida de sua filha, razão única pela qual ainda não se entregou”, afirma a nota da defesa da namorada de Adriano.

*Com informações da Folha

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Após uma gestão temerosa, Ernesto Araújo, forçado, pede demissão

Decisão ocorre após pressão de parlamentares e críticas sobre política externa durante a pandemia de Covid-19 e nas negociações para compra de vacinas.

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, pediu demissão do cargo nesta segunda-feira (29).

A informação ainda não foi confirmada pelo governo oficialmente. A TV Globo apurou que Ernesto avisou a decisão a seus assessores próximos.

O pedido ocorre após pressão de parlamentares, inclusive dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

O ministro já era alvo de críticas pela condução da política externa brasileira, marcada pelo estreitamento nas relações com o EUA durante a presidência de Donald Trump e embates com importantes parceiros comerciais, como a China.

A insatisfação com Araújo, entretanto, aumentou nos últimos meses após o país enfrentar demora e atraso na entrega de vacinas e de insumos para a produção de imunizantes contra a Covid-19 produzidos justamente pela China, além da Índia.

A questão política foi apontada como entrave para a liberação mais ágil das vacinas e dos insumos. O agora ex-ministro negou, em janeiro, que essa tivesse sido a causa do problema.

Sem ambiente

Na quinta (25), o próprio líder do governo do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR) disse que “Ernesto Araújo não tem ambiente” para negociar ajuda internacional ao Brasil para acelerar a chegada de vacinas.

O comentário ocorreu pouco depois de Araújo se reuniu com o presidente da Câmara dos Deputados, deputado Arthur Lira (PP-AL), fora da agenda, e, em seguida, com o presidente Jair Bolsonaro.

De acordo com o blog da Andreia Sadi, Araújo tentou reverter uma possível demissão no encontro com Lira, pois não tinha mais apoio nem dentro do governo – apenas a ala ideológica, como o assessor Filipe Martins e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, gostariam de sua permanência no cargo.

O encontro com Lira e Bolsonaro ocorreu um dia depois de senadores, durante audiência pública com a participação de Araújo, pedirem que ele deixasse o ministério.

Ele respondeu aos congressistas que dorme “com a consciência tranquila” e que “é preciso reconhecer as qualidades” do governo.

*Com informações do G1

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Lava Jato ‘ajudou a eleger o Bozo’ e é preciso se desvincular dele, diz procuradora a Dallagnol

Jerusa Viecili afirma que “só assim” jornalistas voltariam a confiar na operação.

Os procuradores da Operação Lava Jato discutiram, em março de 2019, uma forma de se desvincular de Jair Bolsonaro para que os jornalistas voltassem a dar credibilidade à operação.

As conversas foram entregues nesta segunda (29) ao STF (Supremo Tribunal Federal) pela defesa de Lula, que foi autorizada a ter acesso ao material da Operação Spoofing, que investiga o hackeamento dos diálogos.

“Delta, sobre a reaproximação com os jornalistas, minha opinião é de que precisamos nos desvincular do Bozo [Jair Bolsonaro], só assim os jornalistas vão novamente ver a credibilidade e apoiar a LJ “, diz a procuradora Jerusa Viecili a Deltan Dallagnol no dia 28 de março de 2019. A grafia foi mantida na forma original das mensagens.

Jerusa segue: “Temos que entender que a FT [Força Tarefa] ajudou a eleger Bozo, e que, se ele atropelar a democracia, a LJ será lembrada como apoiadora. eu, pessoalmente, me preocupo muito com isso (vc sabe). veja que, no passado, em pelo menos duas oportunidades poderíamos ter nos desvinculado um pouco do Bozo nas redes sociais: 1. caso Flavio (se fosse qualquer outro politico envolvido, nossa cobrança por apuração teria sido muito mais forte); 2. caso da lei de acesso à informação que o bozo, por decreto, ampliou rol de legitimados para decretar sigilo e depois a Camara derrubou o decreto. A TI fez nota técnica e tudo e nossa reação foi bem fraca (meros retweets). (ao lado do caso Flavio, o proprio caso de Onix Lorenzoni) agora, com a “comemoração da ditadura” (embora não tenha vinculação direta com o combate à corrupção), estamos em silêncio nas redes sociais. Não prezamos a democracia? concordamos, como os defensores de bozo, que ditadura foram os 13 anos de governo PT? a LJ teria se desenvolvido numa ditadura? sei que há uma preocupação com a perda de apoio dos bolsominions, mas eles diminuem a cada dia. o governo perde força, pelos atropelos, recuos e trapalhadas, a cada dia. converse com as pessoas: poucos ainda admitem que votaram no bozo (nao sei como Amoedo nao foi eleito no 1º turno pq ultimamente, so me falam que votaram nele). enfim, acho que defender a democracia, nesse momento, seria um bom início de reaproximação com a grande imprensa. com relação a defender a Democracia, tambem seria importante um discurso de defesa das instituições. Atacamos muito o STF e seus ministros, mas sabemos que a democracia so existe com respeito às instituições. e o STF precisa ser preservado, como órgão máximo do Poder Judiciário brasileiro. • 15:08:34 Jerusa pense com carinho “.

Deltan Dallagnol então responde: “Concordo Je. Acho nota esquisita. E se fizermos artigos de opinião? Acho que não da pra bater, mas da pra firmar posição numa abordagem mais ampla”.

Ela finaliza: “Isso. defender, sem atacar”.

*Mônica Bergamo/Folha

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Congresso protege Bolsonaro e é coadjuvante do morticínio provocado pelo genocida

Um Congresso que sequer abre uma CPI para investigar todas as irregularidades e banditismo de um governo genocida, só se justifica quando assume o risco de ser confundido com o próprio governo nas ações criminosas contra a população.

Tanto o presidente da Câmara, Arthur Lira, quanto o do Senado, Rodrigo Pacheco, passam a semana na base do palavrório diante de uma tragédia que mata mais 3 mil brasileiros por dia.

Um jogo interminável de cenas, aonde diante das câmeras roncam grosso contra o genocida, mas nos bastidores vão costurando acordos em benefício próprio.

Os dois estão fazendo cálculos políticos e não de vidas, milhares delas perdidas de uma maneira absolutamente fria de um governo que não tem qualquer traço de sensibilidade e menos ainda de compaixão com as vítimas e seus familiares.

De três em três dias são 10 mil vidas perdidas pela total falta de uma política concreta que estabeleça uma ordem que impeça essa verdadeira carnificina a que o país assiste diariamente.

Para piorar, soma-se a isso o silêncio de Fux, presidente do STF que completa a absoluta leniência diante dessa tragédia que assombra o planeta, mas não os presidentes dos três poderes do Brasil.

Bolsonaro está blindado e, portanto, pode ir para as ruas metralhar 3.600 pessoas que os chefes dos demais poderes se calarão porque estão fechados com a proteção ao monstro que governa o país. Nada se moverá nesse jogo de cartas marcadas, mesmo que morra 1 milhão de brasileiros por dia.

O Congresso protege Bolsonaro e é coadjuvante do morticínio provocado pelo genocida

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Nas reviravoltas que o mundo dá, os vigaristas de Curitiba agora viraram caça

Em mais um ato de corporativismo rastaquera, na cara de todos nós, sem a menor vergonha, a PGR correu para jogar uma boia para os pilantras da República de Curitiba.

Dallagnol e seus Januários estão se borrando de medo de irem para a cadeia que é pra onde o presidente do STJ quer mandá-los por fuçarem a vida dos ministros da sua Corte.

Será que teremos a cena do japonês da Federal levando essa turma em cana?

Todos nós sabemos que o próprio japa foi em cana por contrabando e sabe lá Deus mais o quê.

Mas ele é a cara da Lava Jato, isso, não tem como negar. Picareta, com ar de herói como os senhores da guerra da República curitibana.

E se o japonês da Federal foi em cana por vigarice, podemos até dizer que, perto dessa escumalha corrupta de Curitiba, ele é até meio boboca.

Assim, não há motivos para a Força-tarefa inteira e mais o ex-juiz Moro não serem punidos com as mesmas penas do Japonês Mandrake.

Aguardemos os próximos capítulos da reviravolta da novela da Lava Jato.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Condenado pelo STF, Moro vai debater combate à corrupção com Temer e FHC

Iniciativa é do Grupo Parlatório, uma organização que reúne grandes empresários e “formadores de opinião”. Injusto não convidarem Aécio Neves.

Um grupo chamado Parlatório, que reúne grandes empresários e formadores de opinião no campo da direita, realizará neste domingo uma live para debater o combate à corrupção no Brasil.

A estrela do evento será Sergio Moro, que na terça-feira desta semana foi declarado juiz parcial no caso em que condenou Lula pelo triplex do Guarujá, imóvel que nunca foi do ex-presidente, como decidiu o Tribunal de Justiça de São Paulo esta semana.

Por conta dessa condenação injusta, Lula permaneceu preso por 580 dias e foi impedido de disputar a eleição de 2018, em que provavelmente venceria, como mostravam as pesquisas da época.

Sergio Moro terá a seu lado na mesa virtual Michel Temer, que se tornou símbolo da corrupção no Brasil e do movimento golpista que levou à deposição de Dilma Rousseff, de quem era vice.

Outra estrela do evento será Fernando Henrique Cardoso, o político mais protegido da velha imprensa brasileira, que na década de 90 atuou diretamente numa operação que buscou esconder na Europa a jornalista Miriam Dutra, que tinha sido repórter da TV Globo e tinha um filho cuja paternidade atribui ao ex-presidente tucano.

Fernando Henrique enriqueceu na política — segundo Miriam, tem um apartamento em Paris avaliado em 15 milhões de euros, que está em nome de seu ex-aluno Jovelino Mineiro, marido de Maria do Carmo Abreu Sodré.

Tem também um apartamento no Trump Tower, em Nova York, e uma grande fazenda em Botucatu, no interior do Estado.

Miriam também teve seu apartamento em Barcelona reformado por amigos de FHC, e recebeu durante mais de 20 anos salário da Globo praticamente sem trabalhar.

Era um salário de 5 mil euros, em 2002 reduzido para 3 mil euros. A diferença foi complementada com salário de uma empresa concessionária do governo federal, a Brasif, operadora dos free shopping nos aeroportos.

Recebia mais de 2 mil dólares da Brasil também sem precisar prestar serviços.

Esses três queridinhos da elite brasileira responderão a perguntas de empresários, numa live que é fechada. Só assistirá ao “encontro antológico” quem receber o link-convite.

Também participarão do debate os ex-presidentes do STF Ayres Brito e Ellen Gracie, além do general Santos Cruz, um dissidente do bolsonarismo.

Os organizadores desse tal grupo Parlatório são os exemplos bem acabados daquilo que o sociólogo Jessé Souza chama de “elite do atraso”.

É ela que se apresenta para tirar o Brasil do atoleiro, com Moro, Temer e FHC dando lições sobre como acabar com a corrupção no país.

Se estivesse livre da cadeia, certamente Geddel Vieira Lima faria parte da mesa. Ou Eduardo Cunha. Mas a vez deles chegará, com certeza.

A elite sabe recompensar aqueles que muito fizeram por ela.

Nesse sentido, injusto Aécio Neves não ter sido convidado para a live.

Afinal, “tem que manter isso, viu?”

*Joaquim de Carvalho/247

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Kassio Nunes foi o único a votar a favor da intervenção de Bolsonaro nos Institutos Federais. É o Pazuello do STF

Bom, está mais que claro que Kassio Nunes é continuará sendo mais um fantoche de Bolsonaro.

Bolsonaro Já tem um na PGR, Augusto Aras, além de todo o seu ministério que ele controla. Isso, sem falar dos quatro filhos que só fazem o que ele quer nos esquemas de corrupção.

Kassio Nunes mostrou que tem posições firmes e definidas, mas de Bolsonaro. Pazzuelo saiu do governo, mas deixou sua célebre frase para o ministro do STF, “um manda, o outro obedece”. Será 100% obediente. Esse foi o trato.

É, sem dúvida, o Pazuello do STF.

Nunes Marques foi o único a votar a favor da intervenção de Bolsonaro nos Institutos Federais, seguindo sua agenda tirada da mesa de Bolsonaro que também mandou e ele obedeceu para livrar a cara de Moro que, assim como no julgamento da suspeição de Moro, ele foi voto vencido.

*Da redação

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Derrota: STF derruba intervenção de Bolsonaro em Institutos Federais

A maioria dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) votou pela inconstitucionalidade do decreto presidencial que determina que o ministro da Educação pode indicar interventores para a direção de institutos federais de educação, desconsiderando as eleições realizadas nas instituições. Sete ministros seguiram a relatora do caso, a ministra Cármen Lúcia. Apenas o ministro Kassio Nunes Marques votou a favor do decreto.

“Pelo exposto, voto no sentido de se julgar procedente o pedido para declarar a inconstitucionalidade do parágrafo único e do caput do art. 7º-A do Decreto n. 4.877/2003, acrescentado pelo Decreto n. 9.908/2019”, disse a ministra, em sua decisão.

A Corte foi provocada por uma Ação Direta de Inconstitucionalidade movida pelo PSOL, na qual o partido pede que a nomeação dos diretores dessas instituições volte a seguir o resultado das eleições.

O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) diz que a ação foi ajuizada em função de uma demanda levantada por professores e alunos do Cefet do Rio que vivem situação difícil com o arbítrio de interventores nomeados a partir da época do antigo ministro, Abraham Weintraub, conforme registrado pelo colunista do UOL Chico Alves.

Escola técnica centenária e também universidade, o Cefet do Rio, Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca, foi uma das primeiras unidades a receber intervenção, em agosto de 2019, depois que a chapa derrotada na eleição da comunidade escolar contestou o resultado. Desde então, a direção tem sido ocupada por indicados do governo federal.

O trecho acrescentado pelo Decreto n. 9.908/2019 diz que o governo federal pode nomear interventor quando, “por qualquer motivo”, o cargo estiver vago e não houver condições de “provimento regular imediato”.Se o voto for seguido pela maioria dos ministros do STF, os eleitos poderão assumir a direção de suas escolas.

*Com informações do Uol

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Aumento de imposto sobre cilindros de oxigênio partiu do Ministério da Saúde

Em documento, pasta retirou produto de lista de isenção de imposto de importação, mas manteve cloroquina e ivermectina; medida foi revertida em janeiro após caos em Manaus.

O aumento de imposto sobre cilindros de oxigênio às vésperas do colapso no sistema de saúde do Amazonas partiu do Ministério da Saúde. A informação consta de documentos internos obtidos por meio da Lei de Acesso a Informação (LAI) pela agência de dados Fiquem Sabendo, aos quais O GLOBO teve acesso. Foi o Ministério da Saúde que excluiu os cilindros da lista de produtos que deveriam continuar a ter alíquota zero de importação. Na quinta-feira, o governo admitiu que um dos principais gargalos para atender hospitais do interior e da capital é a falta de cilindros de oxigênio. Os documentos mostram, também, ao mesmo tempo em que tirou os cilindros do rol de beneficiados com a isenção, o Ministério da Saúde pediu a manutenção do benefício para a importação de medicamentos sem eficácia comprovada contra a Covid-19 como a cloroquina e a ivermectina.

O aumento da alíquota de importação sobre os cilindros de oxigênio aconteceu no dia 24 de dezembro por meio de uma resolução do Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Camex), vinculado ao Ministério da Economia. Em abril de 2020, em meio à corrida pela compra de medicamentos e insumos para o tratamento de pacientes com a Covid-19, o governo havia reduzido a zero a alíquota de importação de uma série de produtos voltados ao combate a tratamento da Covid-19, entre eles os cilindros de oxigênio. A medida tinha como objetivo facilitar a entrada de insumos necessários ao tratamento dos pacientes com a doença. A redução foi prorrogada ao longo de 2020 e tinha validade até o dia 31 de dezembro do ano passado.

Em dezembro, o Ministério da Saúde pediu a prorrogação das isenções ao Ministério da Economia. Este, por sua vez, pediu que a pasta fizesse uma revisão da lista de produtos que deveriam ser contemplados com a tarifa zero para importação. O Ministério da Saúde, então, enviou um ofício à equipe econômica propondo uma lista alternativa com uma relação de produtos que, na avaliação da pasta, deveriam continuar a ter sua alíquota zerada. Nessa lista, o ministério sugeriu a manutenção da isenção para uma série de medicamentos e insumos, mas excluiu os reservatórios para gases medicinais, termo técnico para os cilindros de oxigênio.

A área econômica, então, acatou a sugestão do Ministério da Saúde e revogou a isenção dada aos cilindros de oxigênio e a outros produtos não relacionados pela pasta. Na prática, a medida encareceu a importação dos cilindros.

A revogação continuou valendo até a primeira quinzena de janeiro, quando, diante da crise de abastecimento de oxigênio hospitalar em Manaus, o governo, pressionado, recuou e voltou a reduzir a tarifa dos cilindros.

Nas últimas semanas, integrantes do Ministério da Saúde relataram que há falta de cilindros no país e que isso pode causar desabastecimento de oxigênio em hospitais do interior do país. A afirmação foi feita pelo diretor de logística do Ministério da Saúde, general Ridauto Fernandes, em audiência no Senado, no dia 18 de março.

Nessa quinta-feira, foi a vez do secretário de Atenção Especializada à Saúde da pasta, coronel Luiz Otávio Duarte, admitir que a falta de cilindros é o principal “gargalo” enfrentado pelo Ministério da Saúde no momento, principalmente para atender unidades de saúde no interior e pequenos hospitais nas capitais.

Redução para cloroquina

No mesmo ofício em que excluiu os cilindros de oxigênio da lista de produtos que deveriam continuar com alíquota zero de importação, o Ministério da Saúde incluiu medicamentos sem eficácia comprovada contra a Covid-19 como cloroquina, hidroxicloroquina e ivermectina.

*Com informações de O Globo

*Foto destaque: Ato realizado em fevereiro exibe cilindros de oxigênio próximo ao Congresso Nacional para cobrar medidas contra a pandemia Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo.

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Lula se antecipa a Bolsonaro e propõe à China conferência mundial para quebrar patentes de vacinas

Em entrevista ao portal chinês Xinhua, nesta quinta-feira (26), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que age como um estadista em defesa do Brasil e dos países mais vulneráveis economicamente, defendeu a criação de uma conferência internacional destinada a quebrar as patentes de laboratórios privados com o objetivo de que os países mais pobres da África, Ásia e América Latina possam ter custos reduzidos e melhor acesso às vacinas contra o coronavírus.

Ele afirmou que, diante do enfrentamento da pandemia, a China é um “exemplo de que é possível cuidar da população por meio de um governo sério e com responsabilidade para com seu povo”.

“É importante que os países ricos, os países do Conselho de Segurança da ONU, o G20 tenham uma reunião extraordinária para falar sobre a vacina. É importante que a vacinação da humanidade seja a prioridade de todos os países do mundo e que os mais ricos possam financiar vacinas para os mais pobres”, disse.

Ele também acrescentou que outro cenário importante pode ser a convocação de uma Assembleia Geral extraordinária da ONU.

“Precisamos definir como ajudar os países pobres, como os pobres vão receber a vacina. O enfrentamento da pandemia é algo em que os chineses estão dando o exemplo, assim como os cubanos. Lamentavelmente, no Brasil nosso presidente não dá o exemplo de como cuidar do país. O (Jair) Bolsonaro é irresponsável e o Brasil merece melhor “, disse.

O Brasil é atualmente o epicentro global das mortes diárias por Covid-19, registrando uma média de mais de 2.100 nos últimos sete dias, totalizando mais de 300 mil mortes, segundo o Ministério da Saúde.

Leia a íntegra da entrevista no portal Xinhua

*Com informações do 247

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