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Bolsonaro entra na Justiça para proibir STF de abrir inquérito sem aval do MP

Advocacia-Geral da União argumenta que medida fere preceitos fundamentais da Constituição; artigo do regimento possibilita abertura de investigação sem passar pela PGR, como o inquérito das fake news.

O presidente Jair Bolsonaro entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quinta-feira, para suspender um artigo do regimento interno da Corte que permite a abertura de investigações de ofício, ou seja, sem passar pela Procuradoria-Geral da República (PGR), como é o caso do inquérito das fake news. O processo foi apresentado em meio às ameaças de apresentação de pedidos de impeachment contra os ministros Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes

A medida pede que o artigo 43 do regimento do Supremo seja suspenso liminarmente até julgamento do tema pelo STF. A Advocacia-Geral da União argumenta que a maneira como o artigo tem sido usado pelos ministros fere ” preceitos fundamentais” da Constituição e ameaça “os direitos fundamentais dos acusados nos procedimentos inquisitórios dele derivados”.

A ação chegou ao STF às 18h43m desta quinta-feira. A ADPF foi discutida na mesma reunião em que foi tratado o pedido de impeachment, na tarde desta quinta-feira. Na reunião, auxiliares de Jair Bolsonaro voltaram a pedir que o presidente reconsiderasse o ato. A medida que contesta as decisões do STF foi apresentada como uma alternativa para Bolsonaro se convencer de adiar a medida contra os magistrados. O inquérito 4781, das fake news, é considerado o mais problemático para o Planalto.

A abertura de inquéritos de ofício no STF possibilitou, além da abertura do inquérito das fake news, onde Bolsonaro passou a ser investigado, o início de outros inquéritos abertos recentemente pelo ministro Alexandre de Moraes que têm como alvo o presidente.

*Com informações de O Globo

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PSOL negocia aliança inédita com PT para apoiar Lula em 2022

O PSOL discute uma aliança inédita com o PT nas eleições presidenciais de 2022. Se for concretizada, será a primeira vez que a legenda não terá um candidato próprio e apoiará o PT logo no primeiro turno.

A estratégia é patrocinada pela cúpula do PSOL devido à “gravidade do momento político do Brasil”, mas enfrenta resistências internas, conforme o Estadão/Broadcast apurou.

O PSOL discute uma aliança inédita com o PT nas eleições presidenciais de 2022. Se for concretizada, será a primeira vez que a legenda não terá um candidato próprio e apoiará o PT logo no primeiro turno.

A estratégia é patrocinada pela cúpula do PSOL devido à “gravidade do momento político do Brasil”, mas enfrenta resistências internas, conforme o Estadão/Broadcast apurou.

O PSOL foi criado em 2004 após uma dissidência interna do PT no primeiro governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula Silva.

Agora, a cúpula do partido negocia um apoio à candidatura de Lula no próximo ano na tentativa de derrotar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Guilherme Boulos, candidato da legenda ao Planalto em 2018, deve concorrer ao governo de São Paulo.

A tática eleitoral do PSOL será discutida no congresso da legenda, marcado para 25 e 26 de setembro. O atual presidente do partido, Juliano Medeiros, é um dos apoiadores da aliança com o PT e tentará um novo mandato na sigla.

Ele é filiado à Primavera Socialista, corrente majoritária do PSOL. Uma ala minoritária, formada pelo Movimento de Esquerda Socialista (MES), defende candidatura própria e quer lançar o deputado Glauber Braga (RJ) para o Planalto em 2022.

A aliança foi discutida recentemente em uma reunião entre Medeiros e o ex-presidente Lula, em São Paulo. Uma das condições colocadas pelo PSOL para apoiar o PT no primeiro turno é uma defesa enfática a uma proposta econômica mais voltada à esquerda, incluindo a revogação do teto de gastos, que limita o crescimento das despesas à inflação do ano anterior.

A derrubada do teto como proposta central não é um consenso no PT e por isso entrou nos debates.

O presidente do PSOL admitiu, em entrevista ao Broadcast Político, a negociação com o PT para apoio no primeiro turno. “É uma possibilidade considerando a gravidade do momento do Brasil e vai levar em conta aspectos programáticos, arco de aliança e possíveis acordos eleitorais nos estados que sejam de interesse do PSOL”, disse Juliano Medeiros.

*Com informações do Uol

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CPI quebra sigilo de Barros, influenciadores bolsonaristas e advogado do presidente

Requerimentos foram aprovados antes de depoimento do dono da Precisa, que ficou em silêncio na maioria dos questionamentos.

A CPI da Covid aprovou a quebra de sigilo fiscal de Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, e também do advogado Frederick Wassef, que atua para o presidente Jair Bolsonaro e para um de seus filhos, o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ).

Os requerimentos preveem que a Receita Federal repasse as movimentações de Barros e Wassef referentes aos últimos cinco anos.

O argumento usado pelo relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL), é que eles foram citados em depoimentos colhidos e em documentos. Os dados ajudariam a esclarecer as informações já levantadas.

“As pessoas acima relacionadas possuem registros de passagens de recursos ou relacionamentos comerciais com origem, ou destino na empresa Precisa Medicamentos, seus sócios, familiares destes e outros investigados por esta CPI”, aponta trecho da justificativa de Renan.

A comissão também quebrou o sigilo do Centro de Educação Profissional Técnico Maringá, entidade da qual Barros detém participação. Os senadores desconfiam que o deputado pode ter recebido repasses de empresa investigada pela CPI por meio dessa entidade.

Dos 187 requerimentos, 120 são pedidos de quebra de sigilo e solicitam relatórios de inteligência ao Coaf, órgão de inteligência financeira. Houve também a aprovação da quebra de sigilos telefônico, fiscal, bancário e telemático da Global Gestão em Saúde e o sigilo fiscal de Francisco Maximiano, sócio-administrador da Precisa, que intermediou a compra da vacina indiana Covaxin pelo Ministério da Saúde.

A pedido dos governistas, os senadores votaram em separado, mas também aprovaram as quebras de sigilo de blogueiros bolsonaristas, como Allan dos Santos e Leandro Ruschel, e de canais de apoio ao presidente. Foram quebrados os sigilos de veículos, como Brasil Paralelo e Senso Incomum.

Os requerimentos foram aprovados nesta quinta-feira (19) pouco antes do depoimento de Maximiano. Ele optou por ficar em silêncio na maioria dos questionamentos dos senadores.

Nas poucas perguntas a que respondeu, Maximiano fez questão de negar que tivesse articulado com Barros a elaboração de uma emenda que permitiu que vacinas aceitas pelas autoridades sanitárias indianas pudessem obter a mesma autorização no Brasil.

Já no início do depoimento, a defesa de Maximiano disse que o depoente não iria usar seus 15 minutos introdutórios e que iria deixar de responder às perguntas que avaliasse que poderiam produzir provas contra si.

Ele também não aceitou o compromisso de apenas dizer a verdade durante o seu depoimento. Maximiano obteve um habeas corpus do STF (Supremo Tribunal Federal) que garante o direito ao silêncio e mesmo mentir para não se incriminar.

Após o depoente ficar em silêncio na maioria dos questionamentos, os senadores começaram uma discussão sobre o seu habeas corpus. Membros da CPI sugeriram até sua prisão.

“Segue as perguntas e se algum senador entender que está criando obstáculo efetivo avisa e parte para aquilo que a gente já fez na CPI”, disse o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE).

Ao falar sobre Barros, Maximiano disse que conhece o deputado, mas negou que tivesse negociado com ele a elaboração e apresentação da emenda.

“Quando eu digo que era do interesse [da Precisa], porque, por óbvio, ela tornava a Covaxin elegível também, assim como outras de outras autoridades. Mas não houve absolutamente nenhum contato com o deputado Ricardo Barros, tampouco com outro pra se fazer essa inclusão”, afirmou.

Maximiano disse que as fraudes em documentos entregues ao Ministério da Saúde, na negociação envolvendo a Covaxin, foram cometidas pela Envixia, uma atravessadora dos Emirados Árabes.

Maximiano foi questionado pelo senador Humberto Costa (PT-PE) sobre o motivo de ter viajado à Índia logo após o surgimento de irregularidades.

O empresário disse que viajou para o país asiático para mostrar à farmacêutica Bharat Biotech, fabricante da Covaxin, os documentos que havia recebido da Envixia, para comprovar que a fraude veio daquela empresa.

Costa afirmou que tinha provas de que as manipulações ocorreram dentro do ministério. O advogado de Maximiano respondeu que o arquivo original encaminhado contém dados da Envixia, onde estariam as fraudes, e não em manipulações no ministério.

Em um outro momento, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) mostrou um ofício enviado pela CGU (Controladoria-Geral da União) para o Ministério da Saúde. O documento apontou que quatro memórias de reunião, nas quais foram tratados preços da Covaxin, foram omitidas do processo de compra da vacina.

“Nesse contexto, observou-se que parte significativa dos documentos enviados em resposta ao requerimento de informação, em especial as quatro memórias de reunião, foram omitidos do processo, em que pese tratar-se de informações críticas à aquisição relacionada, devendo, assim, estar formalizadas no processo de aquisição autuado pelo gestor para essa finalidade”, afirma o ofício, datado de 5 de julho e assinado pelo diretor de auditoria em políticas sociais da CGU, José Paulo Julieti Barbiere.

Dois senadores chegaram a apontar mentiras no depoimento de Maximiano.

Renan questionou-o sobre reunião com o presidente do BNDES, Gustavo Montezano, que teria sido intermediada pelo senador Flávio Bolsonaro. Maximiano respondeu que se tratava de um projeto de internet para o Brasil, da empresa Xis Internet Fibra. Renan indagou se a Xis transferiu recursos para a Precisa, e o depoente respondeu que não.

Após algumas horas, Renan retomou o assunto e apontou um documento fiscal que mostra repasse da empresa para a Precisa. O relator, no entanto, não pediu providências, como solicitar a prisão do depoente.

“Queria dizer que encontra-se em poder desta CPI o registro de uma transferência de R$ 640.444,52 entre 8 de novembro de 2021 e 16 de abril de 2021 feito da Xis exatamente para a Precisa, diferente do que respondeu o depoente ao interrogatório”, disse Renan.

Mais tarde, Maximiano se retratou de uma informação apontada como mentirosa por Vieira, que chegou a pedir a prisão do depoente por falso testemunho.

O senador apontou que Maximiano disse ser apenas o “fiador” de um contrato de locação de imóvel que seria usado por Marcus Tolentino, apontado pela CPI como sócio oculto do Fib Bank, banco que deu a garantia para a compra da Covaxin.

O depoente depois da intervenção e do pedido de prisão se retratou e assumiu ser o locatário.

“O senador Alessandro, com toda a formação jurídica que tem, sabe que investigado não comete falso testemunho, ainda que falte com a verdade. Dois: ainda que não fosse na condição de investigado, e sim de testemunha, ele teria até o relatório final para se retratar. Três: ele já estava pronto para fazer isso”, afirmou o advogado de Maximiano.

“Eu formalmente me retrato e peço desculpas porque realmente consto como locatário”, disse o empresário.

No início da sessão desta quinta, Renan disse que o relatório final pretende responsabilizar por crime comum todos os membros do gabinete paralelo, que assessorava Bolsonaro em temas relativos à pandemia. Como a Folha mostrou, o grupo participou de ao menos 24 reuniões no Palácio do Planalto e no Palácio da Alvorada.

“Pretendo como relator é responsabilizar por crime comum todos os membros do gabinete paralelo pela maldade que fizeram contra o Brasil, por prescrever remédios ineficazes.”

A declaração foi dada após ser questionado sobre o vazamento do documento. Renan alegou que o relatório ainda não está pronto e negou que os membros do gabinete serão responsabilizados pela demissão de ministros.

“Não há nada, inclusive, com relação ao dado citado que nós iremos atribuir aos membros do gabinete paralelo a responsabilidade pela demissão dos ministros. Eu jamais vou atribuir isso.”

*Raquel Lopes e Renato Machado/Folha

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CPI: Assista ao depoimento do sócio-administrador da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano

A CPI da Covid ouve nesta quinta-feira (19) o dono da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano.

A empresa atuou como intermediária entre o laboratório indiano Bharat Biotech, fabricante da Covaxin, e o Ministério da Saúde.

O contrato de R$ 1,6 bilhão foi encerrado após denúncias de irregularidades; foi constatada fraude nos documentos enviados pela Precisa.

A Covaxin foi a vacina mais cara negociada pelo governo; o valor não chegou a ser desembolsado.

Desdobramentos do caso levaram à convocação do líder do governo Ricardo Barros e ao inquérito sobre Bolsonaro por suspeita de prevaricação.

Assista:

*Com informações do G1

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Carluxo requenta Adélio pela milionésima vez

No Brasil, o nome Adélio se confunde com o fracasso de Bolsonaro. Sem ter nada para mostrar, inaugurando obras já inauguradas pelo PT, com inflação em total descontrole e juros que não param de crescer, somado ao morticínio provocado pelo seu governo genocida, o negócio é requentar a comédia da facada, criada e dirigida pelo Carluxo velho de guerra.

O interessante é  o comportamento diametralmente oposto em dois fatos que envolvem a família Bolsonaro. Se de um lado, todos os meses, os bolsonaristas requentam a farsa da facada de Adélio, de outro, nunca mais se ouviu falar do porteiro, e o clã faz boca de siri sobre o assassino de Marielle que morava a 50 passos da casa de Bolsonaro.

Essa gente é tão previsível. A última vez que o Adélio foi invocado pelo super Carluxo foi na farsa nas fezes entupidas, quando Bolsonaro, vendo-se atingido em cheio pela CPI do genocídio, remontou a farsa da facada seguindo rigorosamente o mesmo enredo e os mesmos personagens, assim como o mesmo estúdio do filme trash, o hospital Albert Einstein.

Agora mudou, o culpado pela facada sem sangue e sem cicatriz, não é mais o Psol, mas o PT, o Zé Dirceu e, como sabemos que bolsonaristas não podem ver uma vergonha que querem logo passar, resolveram produzir mais uma patuscada ridícula porque não estão se aguentando de desespero de ver as pesquisas revelando o aumento substancial da rejeição a Bolsonaro, que já chega a 63%, ao passo que a pesquisa da XP revela que Lula subiu 2 pontos, enquanto Bolsonaro caiu 2, o que dá a Lula quase o dobro de votos de Bolsonaro, 40 a 24.

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Unidos de Vila Isabel repudia pergunta de Vera Magalhães a Martinho da Vila: ‘Leviano’

Agremiação tem o sambista como presidente de honra e afirmou que o questionamento foi ‘deseducado’.

A escola de samba Unidos de Vila Isabel repudiou a pergunta feita pela jornalista Vera Magalhães a Martinho da Vila, durante o “Roda Viva” (TV Cultura) de segunda-feira, sobre a associação das milícias com as escolas de samba.

Em nota publicada nas redes sociais, a escola, que tem Martinho como “presidente de honra”, disse que o questionamento foi “leviano e deseducado” e chamou a jornalista de insensível.

A Unidos de Vila Isabel repudia com veemência o ato desrespeitoso da jornalista Vera Magalhães, no programa “Roda Viva” da TV Cultura, diante de nosso Presidente de honra, Martinho da Vila, submetido ao questionamento de um suposto envolvimento de milicianos com a escola.

O texto afirma que o artista será homenageado com o próximo enredo e que a pergunta gera especulação e suspeita.

Ícone da música brasileira e um dos grandes nomes da nossa cultura, Martinho será homenageado como próximo enredo que a agremiação levará à Marquês de Sapucaí. É leviano e deseducado impor ao artista, com toda sua história, a pergunta que embute especulação e suspeita delirantes. A jornalista foi insensível, causando tristeza e indignação aos telespectadores, fãs e vilisabelenses.

“A diretora da azul e branca reitera que em tempos tão obscuros, as escolas de samba se mantêm como a maior manifestação cultural do Brasil, geradora de desenvolvimento social, econômico e humano. A melhor e mais profunda forma de apresentar nosso país”, diz a nota.

Por fim, a diretoria da Unidos de Vila Isabel afirma que o cantor merece “ser celebrado”:

Martinho, produtivo aos 83 anos, merece ser celebrado por sua arte múltipla, em músicas, telas e livros. Gênios com ele ajudam nosso povo a cruzar períodos difíceis como o atual, mantendo viva a beleza e a crença em dias melhores.

Apesar de ser um baluarte da escola da Zona Norte do Rio, Martinho nunca ocupou um cargo de dirigente na agremiação. Ele atuou como compositor e intérprete da Vila Isabel, além de atuar na criação de enredos da escola.

Na entrevista, ela mencionou Adriano da Nóbrega — apontado pela polícia como chefe do escritório do crime — e disse que ele teria tentado “infiltrar seu grupo” de milicianos em algumas escolas de samba, dentre elas a Vila Isabel.

*Com informações do Uol

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Em canal bolsonarista, ministro da Saúde diz ser contra uso obrigatório de máscara

CPI da Covid aprovou quebra de sigilo do canal e TSE ordenou que redes sociais suspendam repasses de recursos.

Em entrevista ao Terça Livre, canal investigado por disseminar fake news, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse ser contra a obrigatoriedade do uso de máscaras e defendeu a retomada das aulas presenciais.

“Somos contra essa obrigatoriedade [do uso de máscaras]. O Brasil tem muitas leis e as pessoas, infelizmente, não observam. O uso de máscaras tem de ser um ato de conscientização”, afirmou Queiroga nesta quarta-feira (18).

A CPI da Covid quebrou o sigilo bancário do Terça Livre sob argumento de o canal disseminar fake news sobre a pandemia. A página também está na mira do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A pedido da Polícia Federal, a corte mandou redes sociais suspenderem repasses a canais investigados por fake news.

Diversos estados e municípios obrigam o uso de máscaras em locais públicos, sob pena de multa. O presidente Jair Bolsonaro já foi multado pelo governo de São Paulo e do Maranhão por desrespeitar esta regra, além de promover aglomeração em viagens aos estados.

Queiroga não é contra o uso das máscaras, mas a Saúde pouco avançou em políticas para aumentar a adesão ao equipamento de proteção. A pedido de Bolsonaro, o ministério ainda passou a avaliar caminhos para que as máscaras sejam dispensadas, medida vista como precipitada por especialistas.

Além da restrição imposta pelo TSE ao canal, o blogueiro Allan dos Santos foi denunciado na terça-feira (17) por incitação ao crime e também pelo crime de ameaça ao ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal) e presidente da corte eleitoral. O blogueiro não participou da entrevista de Queiroga.

O ministro da Saúde também disse que não há razão para questionar a volta das aulas presenciais. “‘Ah, porque o professor não vacinou?’ Isso não é justificativa. Daqui a pouco quer que o avô do professor se vacine. Não tem sentido. Os alunos têm de ir para a sala de aula”, disse o ministro.

Em outro trecho da entrevista, Queiroga defendeu a derrubada de resolução do CNS (Conselho Nacional de Saúde) que mencionava a garantia ao direito de aborto legal. Ele disse que o documento “não representa o pensamento” do ministério.

A resolução de agosto de 2019 fala em um de seus trechos sobre “garantir o direito ao aborto legal, assegurando a assistência integral e humanizada à mulher”. Foi o suficiente para que Queiroga passasse a ser acusado de ser um defensor do aborto por apoiadores radicais de Jair Bolsonaro. O ministro, então, revogou a homologação do texto.

O ministro disse ainda ao Terça Livre que não vê restrição à liberdade individual caso um país exija apresentação certificado de vacinação para a Covid para liberar a entrada em seu território.

“Vejo uma lei para criar passaporte sanitário. Acabou a pandemia, o que vai fazer com esse passaporte? Nada. É diferente de um certificado de que você tomou a vacina. Existem países que exigem, como para vacina da febre amarela, mas não como forma de restringir liberdades individuais”, afirmou Queiroga.

O ministro também afirmou que o governo já pensa na reabertura da economia. Ele defendeu a eficácia de vacinas aprovadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e disse que o governo monitora todas as reações adversas ao imunizante.

*Com informações da Folha

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Se Allan dos Santos tiver prisão decretada, poderá ser extraditado dos EUA para o Brasil

O blogueiro de extrema-direita Allan dos Santos pode ser alvo de um pedido de extradição aos Estados Unidos, onde está foragido, se for pedida a sua prisão por ameaça e incitação ao crime contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luis Roberto Barroso.

O bolsonarista foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) por causa de um VÍDEO em que xingou e ameaçou o magistrado.

“Tira o digital, se você tem culhão”, disse.

“Tira a porra do digital, e cresce! Dá nome aos bois! De uma vez por todas Barroso, vira homem! Tira a porra do digital! E bota só terrorista! Pra você ver o que a gente faz com você. Tá na hora de falar grosso nessa porra!”.

A prisão não foi pedida, mas a se levar em consideração o que aconteceu com Roberto Jefferson, preso na semana passada por suspeita de participação em organização criminosa digital para atacar a Corte e outras instituições, é melhor o blogueiro ir fazendo as malas para retornar ao Brasil.

*Com informações do DCM

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Senadores apresentam notícia-crime contra Aras no STF por prevaricação

Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Fabiano Contarato (Rede-ES) acusam procurador-geral da República de prevaricação em relação aos ataques de Bolsonaro contra o sistema eleitoral. Documento também destaca omissão no combate à pandemia da covid-19.

Os senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Fabiano Contarato (Rede-ES) apresentaram à ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), uma notícia-crime contra o procurador-geral da República, Augusto Aras. Os parlamentares acusam o chefe do Ministério Público de prevaricação por se omitir em meio aos ataques do presidente Jair Bolsonaro contra o sistema eleitoral, e nas eventuais omissões do Executivo no combate à pandemia da covid-19.

A ação pede para magistrada encaminhar a notícia-crime ao Conselho Superior do Ministério Público Federal. Os senadores endereçaram o pedido à Cármen Lúcia, que já relata outra ação sobre os ataques de Bolsonaro ao sistema eleitoral.

“A atuação omissa reiterada de Aras é contrária ao papel essencial que a Constituição Federal reservou para a PGR. É uma vergonha para o Ministério Público e exige um processo de responsabilização”, afirmou o senador Alessandro Vieira.

Os parlamentares afirmam ser evidente a recusa de Aras em agir como um procurador-geral da República diante do caso, “não só pelas suas omissões diante das arbitrariedades e crimes do presidente da República, mas também pelas suas ações que contribuíram para o enfraquecimento do regime democrático brasileiro e do sistema eleitoral e para o agravamento dos impactos da covid-19 no Brasil, além de ter atentado direta e indiretamente contra os esforços de combate à corrupção no país”. O conjunto de fatos, diz o requerimento, “demonstra patentemente que o Procurador-Geral da República procedeu de modo incompatível com a dignidade e com o decoro de seu cargo”.

O senador Fabiano Contarato também criticou as ações de Bolsonaro em relação ao STF, ao controle da pandemia e aos ataques à democracia. “O presidente da República acusa de fraude, sem provas, o sistema eleitoral brasileiro; intimida o Congresso pondo até tanques do Exército na rua; estimula aglomerações e contraria medidas sanitárias de combate à covid; e ameaça o Supremo Tribunal Federal”, elenca.

*Com informações do Correio Braziliense

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Governo gastou R$ 1 mi com ida de Mourão a Angola para resolver problemas da Igreja Universal

Vice-presidente participou de conferência com países de língua portuguesa e se reuniu com o presidente de Angola para falar da Universal.

O governo federal gastou pelo menos R$ 1,072 milhão em dinheiro público durante a viagem do vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB), a Luanda, capital de Angola, na segunda metade de julho.

Informações prestadas pela Vice-Presidência da República ao Metrópoles, via Lei de Acesso à Informação (LAI), além de dados levantados pela reportagem no Painel de Viagens do Ministério da Economia, mostram que foram desembolsados R$ 441.930,16 em diárias, R$ 609.159,09 em passagens e R$ 20.818,29 com outros gastos, como seguro para viagens.

Os dados não incluem despesas com combustíveis nem com alimentação dos servidores, devido ao sigilo imposto sobre essas informações.

Mourão viajou a Luanda na tarde do último dia 14 de julho, em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), para participar da XIII Conferência de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Ele ficou hospedado no Hotel Epic Sana Luanda e retornou a Brasília na noite do dia 17, um sábado.

Durante o período no país africano, o vice-presidente se encontrou com o presidente angolano, João Lourenço, para tratar da crise sobre a atuação da Igreja Universal do Reino de Deus, a mando do próprio presidente Jair Bolsonaro.

*Com informações do Metrópoles

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