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Presidente e Chanceler do Brasil recebem descompostura inédita do Senado americano

“O pito começa enfatizando a demora do presidente brasileiro para reconhecer a eleição do presidente Biden, “parabenizando-o tardiamente”, e conclui com uma reprimenda pelas “observações de alegação falsa de fraude nas eleições presidenciais dos EUA de 2020”.

É inédita nos anais de nossa República a descompostura que o atual Presidente, Jair Bolsonaro, acaba de receber do Senado dos Estados Unidos, por escrito, em papel timbrado, assinada pelo senador presidente do Comitê de Relações Exteriores de Washington, DC, datada do último 12 de fevereiro, remetida ao “Excelentíssimo Senhor Jair Bolsonaro, Presidente da República Federativa do Brasil, Palácio do Planalto, Praça dos 3 Poderes, Brasília, DF”.

O pito começa enfatizando a demora do presidente brasileiro para reconhecer a eleição do presidente Biden, “parabenizando-o tardiamente”, e conclui com uma reprimenda pelas “observações de alegação falsa de fraude nas eleições presidenciais dos EUA de 2020.”

“Tendo tomado conhecimento de sua recente carta ao presidente Biden, parabenizando-o tardiamente por sua histórica eleição e expressando interesse em uma estreita parceria com os Estados Unidos, estou escrevendo para expressar minha preocupação contínua com suas observações de alegação falsa de fraude nas eleições presidenciais dos EUA de 2020.”Prossegue o desacato, em protocolar linguagem diplomática, mas sem floreios, lembrando que não só Bolsonaro, como também membros de seu governo, inclusive o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, participaram dessa pantomima de apoio “às teorias vazias de conspiração e aos terroristas que atacaram o Capitólio’:

“Essas declarações suas e de membros de seu governo, além das observações feitas pelo ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo, parecem demonstrar um padrão de apoio de seu governo às teorias da conspiração vazias e aos terroristas domésticos que atacaram o Capitólio dos Estados Unidos e a democracia americana em janeiro 6, 2021.”

Que vergonha! Quanta desmoralização! Prossegue o puxão de orelhas, lembrando o “infeliz retrocesso” na parceria dos dois países, numa hora em que o Brasil deveria estar empenhado “em aprofundar as relações, fortalecer a democracia global e melhorar a estabilidade política e econômica em nosso hemisfério e em todo o mundo.”“As observações podem representar um infeliz retrocesso na parceria Brasil-Estados Unidos, em um momento em que nossas nações devem se comprometer novamente com os objetivos comuns de aprofundar as relações, fortalecer a democracia global e melhorar a estabilidade política e econômica em nosso hemisfério e em todo o mundo.”

Em seguida, o Senado dos EUA ensina a Bolsonaro o que todo mundo acompanhou pela mídia e já sabia menos o Governo do Brasil:

“Não há nenhuma evidência de fraude generalizada nas eleições dos EUA de 2020. Além dos resultados do Colégio Eleitoral, que foram certificados pelo Congresso dos EUA, mais de sessenta ações judiciais questionando a eleição presidencial foram rejeitadas por vários tribunais nos Estados Unidos.”

Para deixar ainda mais claro seu ponto, a carta explica o episódio, bem ex-pli-ca-di-nho, na esperança de que Jair e Ernesto enfim entendam:

“Não há nenhuma evidência de fraude generalizada nas eleições dos EUA de 2020. Além dos resultados do Colégio Eleitoral, que foram certificados pelo Congresso dos EUA, mais de sessenta ações judiciais questionando a eleição presidencial foram rejeitadas por vários tribunais nos Estados Unidos. É importante ressaltar que essas rejeições partiram de juízes nomeados pelos democratas e pelos republicanos – incluindo juízes federais nomeados pelo ex-presidente dos EUA, Donald Trump. Por fim, em 11 de janeiro de 2021, a Suprema Corte dos Estados Unidos se recusou formalmente a acelerar o processo judicial relacionado a contestações eleitorais movidas pelo ex-presidente e seus aliados.”

parágrafo seguinte é dedicado ao chanceler Ernesto Araújo, o “Sr. Araújo”, ilustrando “o quão distanciado ele está da realidade atual dos Estados Unidos”. Se mesmo assim não ficar entendido, resta ao embaixador brasileiro uma reciclagem nos bancos escolares do Instituto Rio Branco:

“Os trágicos eventos de 6 de janeiro foram um ataque direto ao nosso prédio do Capitólio, ao Congresso dos EUA e ao nosso processo constitucional. Esses eventos foram atos de terrorismo doméstico que resultaram em mortes, e não foram, como afirmou o Ministro Araujo, atos de bons cidadãos. ”O fato de o Sr. Araujo ter defendido tais atos de terrorismo doméstico mostra o quão distanciado ele está da realidade atual nos Estados Unidos.”

Segue-se uma página da cartilha básica da diplomacia. E olha que os brasileiros sempre foram incluídos no primeiro time mundial da carrière.

“Esses comentários não são ações de um aliado e podem prejudicar a parceria entre os Estados Unidos e o Brasil. Tanto os republicanos quanto os democratas condenaram amplamente a violência exibida em nosso Capitólio, o que ressalta ainda que o ministro Araujo está essencialmente priorizando o relacionamento do seu governo com uma facção estreita e radical do espectro político dos EUA. Este é um erro estratégico significativo que pode ter ramificações para o nosso relacionamento diplomático no futuro.”

“Este é um erro estratégico significativo que pode ter ramificações para o nosso relacionamento diplomático no futuro.”

Por fim o, digamos, dá ou desce: “Exorto você a…”.

“Exorto você a apoiar os Estados Unidos e a comunidade internacional em geral na condenação do incitamento à violência e os ataques contra a democracia dos EUA. Qualquer coisa que não seja uma rejeição categórica dos ataques de 6 de janeiro não serve apenas para sustentar a narrativa dos extremistas, mas também em detrimento de nosso relacionamento bilateral.”

*Hildegard Angel/247

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Vídeo: Barroso era conselheiro de Dallagnol, diz hacker Walter Delgatti

Walter Delgatti, o hacker que acessou aparelhos de celular de cerca de 200 autoridades, entre elas os procuradores da Lava Jato, tendo acesso a suas conversas do Telegram, revelou em entrevista à TV 247 nesta terça-feira (16) que o ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso era uma espécie de “conselheiro” do procurador Deltan Dallagnol.

Questionado sobre a relação entre o ministro do STF e o procurador, Delgatti respondeu: “Realmente, existia uma conversa entre eles bem restrita. Uma conversa que não seria ideal para o cargo deles e o assunto era sobre o cargo também, então seria algo imoral, antiético. Um relacionamento bem restrito”.

“Mas orientava?”, perguntou o jornalista Joaquim de Carvalho, que conduziu a entrevista. “Sim, orientava, era como se fosse um conselheiro, onde ele contava o que estava acontecendo, pedia opiniões”. “O Barroso compunha a primeira turma né, não julgava os casos da Lava Jato, então ele (Deltan) perguntava o que fazer, o que pegar de jurisprudência, como convencer um juiz do STJ… inclusive na época eles investigavam muito a vida de um relator do STJ, acho que Felix Fisher”, relatou Delgatti, referindo-se ao ministro do Superior Tribunal de Justiça.

E prosseguiu, revelando ainda ameaças e uma espécie de dossiê contra quem podia ser eventualmente contra a Lava Jato no Judiciário: “eles faziam uma análise de todas as decisões, do perfil, e montavam alguma peça encurralando eles e enviavam para a PGR, na época a Raquel Dodge ou a subprocuradora, montavam a peça, enviavam”.

De acordo com o hacker, a subprocuradora Luiza Frischeisen era um contato dos procuradores. “Ela conseguia o que estava acontecendo lá e vazava para eles. Os processos disciplinares dele… ela vazava antes de chegar por meio oficial”, acrescentou.

“Então eles colocavam contra a parede, tanto no TRF4, no STJ e no STF. Mas no TRF4 eles tinham conquistado já, difícil estava sendo no STF, mas no STJ também”, disse ainda.

“Não me arrependo de nada”

Walter Delgatti disse não se arrepender da invasão, apesar das consequências para sua vida pessoal, como a prisão. Ele foi preso em julho de 2019, chegou a ser transferido para a Penitenciária da Papuda, em Brasília, e hoje está sob prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, morando na casa da avó.

“Eu não me arrependo de nada. Eu me sinto orgulhoso demais. Eu contribuí e vou contribuir muito mais ainda. Eu consegui provar o que aconteceu comigo e o que eu fiz de certa forma vai ajudar muitas pessoas. A sensação que eu tive quando eu consegui fazer isso é algo inexplicável. Eu sou alguém”.

Delação premiada

Delgatti contou também que as autoridades fizeram forte pressão para que ele fizesse acordo de delação premiada, tanto para que ele próprio fosse solto quanto para libertar seus dois amigos – que nada têm a ver com a invasão, segundo ele, mas também viraram alvo. “‘Se você não fizer o acordo de delação você não vai sair’, o delegado dizia para mim. Toda hora eu sofria esse tipo de pressão psicológica”.

“Eles não falavam de forma expressa, mas davam a entender que eu precisava falar do Glenn [Greenwald] ou de alguém ligado ao Lula ou que entregasse o montante [de dinheiro]. Mas eu não tinha recebido nada por isso (a invasão) e eles colocaram um grampo na minha cela”, acrescentou.

Traidor de Lula

O ‘hacker de Araraquara’ revelou também que soube, pelas conversas, que o ex-presidente Lula foi traído por uma pessoa próxima. Questionado se era uma pessoa que fazia parte do governo da ex-presidente Dilma Rousseff, respondeu positivamente. E informou que foi uma ação – e não uma mensagem, ou declaração – dessa pessoa que “acabou ajudando a Lava Jato e prejudicando Lula”.

*Com informações do 247

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Vídeo – Gilmar Mendes: ‘Lava Jato prendeu Lula, apoiou eleição de Bolsonaro e integrou governo’

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, disse nesta segunda-feira (15), em entrevista à BBC News Brasil, que a Operação Lava Jato “apoiou a eleição de Jair Bolsonaro”, “tentou interferir” no resultado eleitoral e “agiu para perturbar o país” durante a gestão de Michel Temer.

Perto de liberar para julgamento a ação em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pede a anulação da sua condenação no caso do Tríplex do Guarujá, Gilmar Mendes afirmou também que o ex-juiz federal e ex-ministro da Justiça Sergio Moro “fez tudo o que não condiz” com o que se espera da relação entre juiz e Ministério Público numa investigação criminal.

O julgamento do recurso de Lula teve início em dezembro de 2018 e foi interrompido por um pedido de vista de Mendes. Na época, dois ministros chegaram a votar contra o pedido do ex-presidente: o relator Luiz Edson Fachin e Cármen Lúcia. Segundo Mendes, o caso será liberado para votação neste semestre.

Na ação, a defesa de Lula questiona a imparcialidade de Moro e cita como uma das provas disso o fato de o juiz ter aceitado ser ministro da Justiça do governo Bolsonaro.

Moro foi o primeiro a condenar Lula, em 2017, no processo em que o ex-presidente é acusado de ter recebido a propriedade de um tríplex no Guarujá da empreiteira OAS como parte de propina em troca de contratos da empresa com a Petrobras. Depois a condenação foi confirmada pelo Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região e pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

“A Lava Jato tinha candidato e tinha programa no processo eleitoral”, disse Mendes à BBC News Brasil.

“Primeiro a Lava Jato atua na prisão do Lula. Prestes à eleição, a Lava Jato divulga o chamado depoimento ou delação do Palocci, tentando influenciar o processo eleitoral. Depois, o Moro vai para o governo Bolsonaro, portanto eles não só apoiaram como depois passam a integrar o governo Bolsonaro”, exemplificou o ministro.

“Eles não só apoiaram como depois passam a integrar o governo Bolsonaro”, disse Gilmar Mendes em entrevista à BBC News Brasil

Questionado se uma eventual anulação da condenação de Lula não poderia gerar efeito cascata, beneficiando os demais réus da Lava Jato, o ministro do STF disse que cada caso será analisado individualmente.

Ele destacou, porém, que condenações que se basearam na colaboração informal entre procuradores da Lava Jato e autoridades estrangeiras podem ser reavaliadas. E disse haver “indicações de que houve vícios nos acordos de delação premiada e induções de declarações” dos réus na Lava Jato.

Sobre a pandemia de coronavírus, Gilmar Mendes afirmou que, em parte, o elevado número de mortes se deve à ausência de coordenação entre o Executivo Federal e governos estaduais, por causa de “crenças que dominavam o governo federal”, como a rejeição de medidas de isolamento social.

Apesar disso, o ministro disse não achar que seria “salutar” para o país abrir processos de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro. Mais de 60 pedidos foram protocolados no Congresso Nacional, mas a decisão sobre abertura cabe ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), aliado de Bolsonaro.

Assista:

*Da BBC Brasil

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Para Moro, não há tábua de salvação

Segundo Josias de Souza, Moro está sendo aconselhado por amigos a retomar o projeto político e concorrer ao Planalto.

Certamente, os que lhe deram esse conselho não são seus melhores amigos, sobretudo se Moro tentar usar o histórico da Lava Jato que hoje o esmaga como material publicitário de promoção pessoal.

Na verdade, Moro e Lava Jato, hoje, funcionam como fios desencapados, quando um encosta no outro, é curto na certa, o que queima ainda mais o já queimado ex-herói dos tolos.

O Brasil está neste momento chegando a 240 mil mortos por covid, com recorde de média móvel. O desemprego também é recorde. O país entrou numa insolvência política com a total incapacidade do governo Bolsonaro do qual Moro é o principal culpado por ter colocado no Palácio do Planalto para seu benefício na tentativa de fazer trampolim político em 2022.

As famílias brasileiras bateram recorde de endividamento. O Brasil não tem vacinas e sequer perspectivas para aquisição das mesmas, porque um juiz corrupto não conseguiu frear sua ambição e, por isso prendeu um inocente como Lula para colocar no poder uma família de bandidos para, com ela, alçar voos mais altos.

O resto, as revelações das mensagens vazadas falam por si e desaconselham esse idiota a sair da toca para tentar a sorte na política.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Barroso chama corrupção estrutural, sistêmica e institucionalizada da república de Curitiba de ‘eventuais excessos’

Não bastasse as declarações de um general sem grandeza nenhuma se comportar mais como o bicheiro Castor de Andrade, que pressionava o juiz com ameaças e até com agressões quando o time do Bangu estava perdendo, mostrando a gritante diferença entre Villas Bôas e o general americano, Mark Milley, chefe do Estado Maior, que se negou a cumprir as ordens de Trump de atacar seu próprio povo, temos que assistir a Luis Roberto Barroso bancando o juiz da comarca de Paraguaçu relativizando crimes estruturais, sistêmicos e institucionalizados, cometidos pelos operadores da lei, por ser amigo particular de Moro, mas principalmente de Dallagnol.

Seria correto Barroso dizer que juízes e procuradores deveriam ser os primeiros a dar o exemplo, mas não, assim como o general Villas Bôas, prefere tratar o Brasil como colônia, acentuando ainda mais o que disse Machado de Assis sobre o Brasil oficial, “caricato e burlesco”.

Isso mostra que, tanto o golpe em Dilma quanto em Lula, não foram obra solo, à capela do general falastrão que quer levar os louros de um golpista que precisa ser valorizado por Bolsonaro.

Barroso, assim como Fachin, só foi roncar grosso contra o general três anos depois do acontecido, revelando que as instituições brasileiras estão realmente funcionando, mas para os interesses dos golpistas.

No caso de Barroso, com essa declaração, praticamente evoca Maquiavel com a famosa frase, “aos amigos os favores, aos inimigos a lei”.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Lewandowski ordena que Pazuello entregue emails do ministério da Saúde sobre crise no Amazonas

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, determinou que o ministério da Saúde de Eduardo Pazuello entregue e-mails trocados entre a pasta e as Secretarias de Saúde do Amazonas e de Manaus durante a crise do oxigênio que atingiu o estado — um dos mais afetados pela pandemia do coronavírus no Brasil.

A determinação do ministro atende a um requerimento feito pela Procuradoria-Geral da República para a realização de diligências investigativas contra Pazuello pela Polícia Federal, que é alvo de um inquérito no Supremo por sua atuação da pandemia.

Lewandowski também autorizou a realização de depoimentos de servidores do ministério que atuaram no desenvolvimento do aplicativo “TrateCov” e a identificação de gastos de aquisição e distribuição dos medicamentos cloroquina e hidroxicloroquina e dos testes do tipo RT-PCR.

De acordo com a PGR, as informações são necessárias para uma “melhor compreensão da dinâmica segundo a qual transcorreram os fatos, especialmente no tocante às comunicações entre os distintos órgãos da Administração Pública e às medidas adotadas para o combate à pandemia”.

A PGR também quer saber como foram as tratativas para o transporte de oxigênio para Manaus e de remoção de pacientes de Manaus para os hospitais universitários federais administrados pelo ministério.

“Isso posto, defiro os pedidos formulados pelo PGR e determino o encaminhamento destes autos à Polícia Federal para a realização das diligências requeridas”, determinou o ministro, no despacho desta segunda-feira.

*Com informações da Veja

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Fracasso subiu à cabeça: Se o governo Bolsonaro não estivesse na boca do vulcão, recorreria a Collor?

Acorda gente! Bolsonaro não tem sequer querosene para fazer fumaça.

Isso em mais de dois anos de um governo que fracassou em tudo.

Nada funciona, e não tem qualquer plano de qualquer coisa em qualquer área.

Tudo nesse governo está parado, emperrado e, pior, a inflação dos alimentos explode dia após dia.

Guedes não tem ideia de onde fica o rabo e o focinho do bicho. Arrota delírios sem a menor preocupação de explicar seus blefes.

O Brasil está à deriva, não tem vacina, não tem plano econômico e, sobretudo, não tem plano de governo.

Tem somente 11 mil militares mamando nas gostosas tetas do Estado às custas do suor do povo, principalmente esse monte de general mequetrefe da mesma capacidade de Pazuello.

Se o governo Bolsonaro não estivesse na boca do vulcão, recorreria a Collor como assessor de economia?

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Moro, alcunha “Russo”, tentou destruir mensagens da operação Spoofing

Cerca de 10 dias depois da primeira reportagem da Vaza Jato/Intercept, os procuradores destruíram as provas armazenadas no aplicativo Telegram dos seus telefones funcionais para impedirem a comprovação da autenticidade das mensagens acessadas por hackers.

Adotaram este procedimento ilegal para construir como álibi de defesa a retórica da falsa inautenticidade dos diálogos, uma vez que ficaria impossível comparar o material divulgado com o conteúdo original. E por que seria impossível a comparação? Ora, justamente porque os procuradores destruíram as provas intencionalmente, para obstruir a confirmação pericial.

Os próprios procuradores confessaram em comunicado oficial de 19 de junho de 2019 terem eliminado “o histórico de mensagens tanto no celular como na nuvem” – fato que, em tese, configura crime.

A artimanha, contudo, foi sendo desacreditada pelos próprios procuradores. Em várias ocasiões eles tentaram se explicar em relação ao conteúdo que eles próprios diziam não ser autêntico [sic]. Por que se explicariam pelo conteúdo das mensagens, se não as reconheciam como autênticas?

Na última semana [12/2] o procurador da Lava Jato Orlando Martello, que tem diálogos escabrosos com os comparsas do bando, reconheceu a existência das mensagens. Talvez em busca de atenuante criminal, ele minimizou os grupos de Telegram como “um ambiente de botequim”, e confessou: “Mas não estou aqui para negar as mensagens, mas para dar satisfação”.

Pouco mais de um mês depois dos procuradores eliminarem as mensagens do aplicativo Telegram para impedirem a comprovação de autenticidade dos materiais divulgados pela Vaza Jato, foi a vez de Sérgio Moro mandar destruir as mensagens apreendidas na chamada Operação Spoofing, da PF.

Em 25 de julho de 2019 Moro comunicou ao então presidente do Superior Tribunal de Justiça [STJ] João Otávio de Noronha a eliminação definitiva dos documentos da investigação.

Ao invés de receber voz de prisão, como corresponderia diante da prática notória de crime em flagrante, Moro surpreendentemente recebeu a solidariedade do prevaricador presidente do STJ, que disse: “As mensagens serão destruídas, não tem outra saída. Foi isso que me disse o ministro, e é isso que tem de ocorrer” [sic].

O procedimento de Moro reveste-se de enorme gravidade [o procedimento do Noronha não fica atrás em nível de gravidade]. Como ministro da justiça, ele controlava a PF, instituição responsável pela custódia das provas apreendidas.

Moro só foi contido por limiar concedida ao PDT em ação de Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental [ADPF] no STF questionando “a conduta atribuída ao ministro Sérgio Moro, que teria informado a autoridades que o material obtido na investigação será descartado”.

As novas/velhas revelações que vieram a público nas últimas semanas por meio da defesa do Lula mostram por que Sérgio Moro estava desesperado em destruir as incômodas e incriminadoras provas.

O desespero do Moro tinha razão de ser: as mensagens são um formidável acervo de práticas delituosas e acertos mafiosos dele próprio, alcunha “Russo”, com Deltan e comparsas da Lava Jato. Até fica difícil distinguir se não se tratam de conversas de integrantes de facções criminosas ou de máfias.

A julgar-se pelas evidências e fatos concretos hoje conhecidos, Moro foi um bandido em tempo integral durante toda carreira disfarçado em funções públicas – primeiro, como juiz; e, depois, como ministro bolsonarista e chefe da PF, transformada na sua Gestapo.

A suspeição do Moro pelo STF é um requerimento inadiável. Mas o devido julgamento, condenação e prisão dele pela atuação sistêmica e sistemática no atentado terrorista à democracia e ao Estado de Direito é um imperativo para a restauração democrática do Brasil.

*Jeferson Miola/247

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Solitária, Pobre, Sórdida, Brutal e Curta

A grande façanha de Bolsonaro foi ter devolvido o Brasil ao que Hobbes chamava de “estado da natureza”.

Uma condição, sem regras, sem leis e sem Estado, na qual a vida humana é invariavelmente “solitária, pobre, sórdida, brutal e curta” (solitary, poor, nasty, brutish, and short). Uma guerra constante de todos contra todos (bellum omnium contra omnes).

De fato, sem auxílio emergencial, sem empregos e salários decentes, sem direitos, sem alimentos, sem perspectivas, sem vacina e até sem oxigênio a vida dos brasileiros se aproxima cada vez mais do pesadelo descrito por Hobbes.

No Brasil, o Estado parece ter sumido, principalmente quando se trata de defender a vida dos mais frágeis e pobres.

Ninguém é responsável por nada.

O Brasil, de acordo com o Lowy Institute, de Sidney, tem o pior desempenho do mundo no combate à pandemia de Covid-19. Recebeu nota 4,3, num total de 100. A mais baixa entre os 98 países pesquisados. Somos os campeões mundiais da morte. Uma glória.

Mas, de acordo com o governo, ele não é responsável. Bolsonaro, sem dúvida um estoico, já disse, há muito tempo, que não pode fazer nada. Portanto, conforme os ensinamentos estoicos, não deve se importar ou ter sentimentos sobre o assunto. Fatalista, afirma que “todo o mundo vai morrer mesmo”. Indagado sobre as centenas de milhares de mortes, “filosoficamente” responde: “e daí?” Um sábio.

Pazuello, o gênio da logística, também afirmou, na cara dos Senadores, que não é responsável. Faltou oxigênio em Manaus? Acontece. Morreram mais de 230 mil brasileiros de “gripezinha”? Coisas da vida.

É possível, no entanto, que juízes na Haia não tenham o entendimento de que as ações e omissões do nosso governo de filósofos possam ser justificadas pelos ensinamentos de Epiteto e Sêneca. É até provável que, com base do Estatuto de Roma, julguem que o governo do capitão é responsável pelo crime de extermínio, diferente do genocídio.

Também é bem possível que a situação do Brasil venha a se agravar, neste ano.

No plano internacional, o Banco Mundial prevê crescimento de cerca de 4%, em 2021, após a queda de 4,6%, no ano passado. Insuficiente, portanto, para que a atividade econômica volta aos níveis pré-pandemia.

Para a América Latina, a CEPAL prevê recuperação de apenas 3,7% em 2021, subsequente a uma contração média de -7,7% em 2020, a maior em 120 anos.

Entretanto, tal recuperação tímida e relativa da economia mundial, puxada basicamente pela China, que não reporá a atividade econômica aos níveis pré-pandemia, dependerá estreitamente da questão sanitária. Caso a vacinação ocorra de forma lenta, o Banco Mundial prevê uma estagnação nos níveis muito baixos de hoje (crescimento de somente 1,6%).

Essa relativa recuperação dependerá também da capacidade dos governos implantarem pacotes de estímulos para suas economias. No caso dos EUA, por exemplo, o governo Biden lançou um pacote de estímulos que ascende a US$ 1,9 trilhão. Boa parte dos governos minimamente responsáveis do mundo fará o mesmo.

No Brasil, nosso governo pretende, ao contrário da tendência mundial, insistir na salada mortal e indigesta do teto de gastos, da austeridade fiscal, da extinção de direitos e da indigência sanitária. Salada regada com molho de cloroquina, terraplanismo, discurso de ódio e fake news. Uma delícia.

Pretende-se, assim, seguir o rumo do Estado omisso e irresponsável e do excitante “estado da natureza”. O rumo, na verdade, do neoliberalismo.

O neoliberalismo nada mais é do que aposta num Estado omisso e irresponsável, frente às necessidades do grosso da população, que faz voltar o capitalismo a um estado de barbárie incontrolada. Sua acumulação primitiva e “natural”.

Em tal contexto, o Estado só existe mesmo para servir aos interesses de 1% da população.

O resto que leve uma vida solitária, pobre, sórdida, brutal e curta.

Resta ver por quanto tempo a população manterá a mesma atitude “estoica” do nosso governo de filósofos, com um auxílio emergencial de estratosféricos R$ 250,00.

Resta indagar por quanto tempo os nossos “democratas” da direita tradicional e do “centro” fingirão que fazem oposição real ao governo Bolsonaro quando, na realidade, apoiam sua agenda regressiva e destruidora.

Resta perguntar por quanto tempo a mídia tradicional fingirá que não tem nenhuma responsabilidade por este estado de coisas.

E resta ver, por último, por quanto tempo o judiciário acobertará os crimes da Lava Jato e manterá o absurdo “cancelamento” político de Lula.

Enquanto isso, a vida prossegue cada vez mais solitária, pobre, sórdida, brutal e curta.

*Marcelo Zero/247

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Janio de Freitas: Habituados às delações traidoras, integrantes da Lava Jato se delataram em gravações

Dallagnol tinha conhecimento da relação entre pretensões da CIA na eleição brasileira e a exclusão da candidatura de Lula.

“Presente da CIA.”

A frase começa por suscitar curiosidade com seu sentido dúbio e logo ascende, vertiginosa, à mais elevada das questões nacionais —a soberania. As três palavras vêm, e passaram quase despercebidas, entre as novas revelações das tramas ilícitas de Sergio Moro e Deltan Dallagnol, envoltas em abusos de poder e de antiética no grupo de procuradores.

Seca, emitida como um repente fugidio de saberes velados, a frase de Dallagnol celebrava a informação mais desejada: Sergio Moro determinara, no começo da noite daquele 5 de abril de 2018, primórdio da campanha para a Presidência, a prisão do candidato favorito Lula da Silva. Na véspera, o Supremo Tribunal Federal acovardou-se ante a ameaça golpista do comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas. Por um voto de diferença, entregou a candidatura e, para não haver dúvida, o próprio Lula à milícia judicial de Curitiba.

A frase pode dizer presente “da CIA” porque destinado à agência do golpismo externo dos Estados Unidos. Ou “da CIA” porque vindo da articuladora do presente. Não importa o que agora Dallagnol diga. Não será crível. O mesmo sobre quem embalou e entregou o presente, Sergio Moro.

A dubiedade cede à certeza quando se trata do pré-requisito para que Dallagnol compusesse a frase. Em qualquer dos dois sentidos, a preliminar é a mesma: o coordenador da Lava Jato tinha conhecimento da relação entre pretensões da CIA na eleição brasileira e a exclusão da candidatura de Lula. Nem lhe ocorreu falar de candidatos favorecidos, nem sequer do êxito da ideia fixa que dividia com Moro e disseminara nos companheiros. Era a CIA na sua cabeça.

Não faz muito, foi noticiado o envolvimento de agentes do FBI com a Lava Jato de Curitiba. FBI como cobertura, mas, por certo, também outras agências (NSA, Tesouro, CIA, por exemplo). Um grupo de 17 desses agentes chegou à Lava Jato em outubro de 2015, acobertado por uma providência muito suspeita: Dallagnol escondeu sua presença, descumprindo a exigência legal de consultar a respeito, com antecedência, o Ministério da Justiça. Eram policiais e agentes estrangeiros agindo com a Lava Jato, não só sem autorização, mas sem conhecimento oficial. Violação da soberania, proporcionada por procuradores da República, servidores públicos. Caso de exoneração e processo criminal.

O sigilo é tão mais suspeito quanto era certo que o governo nada oporia, como não veio a opor. Há até uma delegação permanente do FBI no Brasil, trabalhando inclusive em assuntos internos como as investigações de rotas do tráfico. O motivo real do sigilo é desconhecido, e só pode ser comprometedor.

Seca, emitida como um repente fugidio de saberes velados, a frase de Dallagnol celebrava a informação mais desejada: Sergio Moro determinara, no começo da noite daquele 5 de abril de 2018, primórdio da campanha para a Presidência, a prisão do candidato favorito Lula da Silva. Na véspera, o Supremo Tribunal Federal acovardou-se ante a ameaça golpista do comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas. Por um voto de diferença, entregou a candidatura e, para não haver dúvida, o próprio Lula à milícia judicial de Curitiba.

A frase pode dizer presente “da CIA” porque destinado à agência do golpismo externo dos Estados Unidos. Ou “da CIA” porque vindo da articuladora do presente. Não importa o que agora Dallagnol diga. Não será crível. O mesmo sobre quem embalou e entregou o presente, Sergio Moro.

A dubiedade cede à certeza quando se trata do pré-requisito para que Dallagnol compusesse a frase. Em qualquer dos dois sentidos, a preliminar é a mesma: o coordenador da Lava Jato tinha conhecimento da relação entre pretensões da CIA na eleição brasileira e a exclusão da candidatura de Lula. Nem lhe ocorreu falar de candidatos favorecidos, nem sequer do êxito da ideia fixa que dividia com Moro e disseminara nos companheiros. Era a CIA na sua cabeça.

Não faz muito, foi noticiado o envolvimento de agentes do FBI com a Lava Jato de Curitiba. FBI como cobertura, mas, por certo, também outras agências (NSA, Tesouro, CIA, por exemplo). Um grupo de 17 desses agentes chegou à Lava Jato em outubro de 2015, acobertado por uma providência muito suspeita: Dallagnol escondeu sua presença, descumprindo a exigência legal de consultar a respeito, com antecedência, o Ministério da Justiça. Eram policiais e agentes estrangeiros agindo com a Lava Jato, não só sem autorização, mas sem conhecimento oficial. Violação da soberania, proporcionada por procuradores da República, servidores públicos. Caso de exoneração e processo criminal.

O sigilo é tão mais suspeito quanto era certo que o governo nada oporia, como não veio a opor. Há até uma delegação permanente do FBI no Brasil, trabalhando inclusive em assuntos internos como as investigações de rotas do tráfico. O motivo real do sigilo é desconhecido, e só pode ser comprometedor.

Janio de Freitas/Folha

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