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A justificativa de quem votou contra a PEC 5, de garantir a autonomia do MP, é piada pronta

A emenda de quem votou contra a PEC 5 no campo progressista, está pior do que o soneto.

Dizer que votou ao lado de Eduardo Bolsonaro, em nome da independência, da autonomia do Ministério Público, é chamar o povo de idiota. Pior, isso acontece três ou quatro dias após todos saberem que o procurador federal, que foi chefe da Força-tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol, além de escrever parte da delação de Pedro Barusco, não se importou com as declarações deste na CPI da Petrobras que afirmou ter operado na estatal durante sete anos do governo Fernando Henrique com um pesado esquema de corrupção.

Então, querem convencer que foi bom para o país ver Dallagnol ser protegido pelo CNMP, pelo espírito de corpo no escabroso caso do powerpoint que os próprios conselheiros admitiram tratar-se de guarda-chuva que custaria caro para a reputação do Ministério Público.

Ou seja, o lavajatismo da mídia, que ainda impregna alguns partidos como o Psol, por exemplo, convenceu parlamentares que é bom para o país, figuras como Dallagnol, entre outros procuradores da Lava Jato, serem contratados a peso de ouro pela XP Investimentos para empenhar a palavra a banqueiros, rentistas, investidores nacionais e internacionais, que Lula ficaria preso e, consequentemente, abriria caminho para a vitória de Bolsonaro.

Esses deputados agora vêm falar em defesa da autonomia do Ministério Público. Quem mais deu autonomia ao MP do que Lula e Dilma? E qual foi o resultado dessa autonomia? A chegada de Temer e Bolsonaro à presidência com dois golpes de Estado, tendo o auxílio luxuoso dos procuradores “independentes” do glorioso MP.

E o que dizer da tabelinha entre Moro e Rodrigo Janot, PGR na época, no esquema do grampo ilegal contra Dilma e a entrega à Globo, ainda mais ilegal, do material colhido por Moro?

Essa gente que votou contra a PEC 5 em nome da autonomia do MP, não leu nada da série Vaza Jato?

Novamente, pergunta-se, Temer e Bolsonaro deram essa independência ao MP na hora da escolha do PGR? Claro que não. Temer não escolheu o primeiro da lista tríplice, e Bolsonaro não escolheu sequer quem estava na lista.

Dizer que votou contra a PEC 5 em nome da autonomia do MP que abriga uma casta servil aos interesses dos donos do dinheiro grosso, é um escracho com a cara de quem tem ao menos um único neurônio.

Fizeram a cagada? Então, assumam a responsabilidade, sem rodeios, porque cada vez que se justifica a lambança, mais melecados ficam os deputados progressistas que, ao fim e ao cabo, votaram de acordo com as redações da grande mídia em defesa do califado de Curitiba comandado por Moro.

Ainda há tempo de rever essa excrescência e reverter a lambança numa nova votação, que está custando muito caro a Freixo, hoje no PSB, e ao Psol como um todo, que votou igualmente à Tábata Amaral, também do PSB, que é cria de Jorge Lemann.

Somente uma mudança de voto para consertar o estrago que fizeram contra a população brasileira, mas contra as próprias imagens dos deputados progressistas que, inacreditavelmente, caíram nessa arapuca moralistóide.

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Flávio Bolsonaro e Dallagnol gargalham no dia da impunidade

Parceiro na construção macabra que levou um genocida ao poder que ceifou mais de 600 mil vidas, mas que o Grupo Globo, que é lavajatista, opôs-se a classificar Bolsonaro como genocida.

O presidente da CPI, Omar Aziz, entendeu o recado e, subserviente como é, mudou seu entendimento e passou a brigar na CPI para que a voz da Globo prevalecesse.

Flávio, por sua vez, comemorou com uma gargalhada a impunidade do pai e, consequentemente dele próprio e dos irmãos, tem efeito de um bundalelê na cara dos brasileiros.

Dallagnol, não só votou em Bolsonaro, mas como escancarou a Vaza Jato, prometeu a banqueiros e investidores que Lula permaneceria preso e, por consequência, o homem que daria mais lucros para banqueiros e rentistas, seria o presidente. Assim foi feito.

Mas não só nesse ponto, os representantes da milícia de Rio das Pedras e de Curitiba se irmanam. Dallagnol deu gargalhadas e comemorou nas redes a rejeição da PEC 5, fazendo bundalelê na cara da sociedade dizendo que foi uma grande vitória da mesma sociedade.

Ou seja, o Ministério Público segue livre, leve e solto para produzir Dallagnois e Aras que nada sofreram em nome do corporativismo, o que tem jogado na lama o nome do Ministério Público, sem credibilidade e moral, porque eles seguem achando que podem tudo, inclusive ou sobretudo, atropelar a justiça.

Esse mesmo grupo de procuradores de Curitiba, que colocou uma família de corruptos no poder, também se sentiu vitorioso, é a união da powerpoint com a cloroquina. E os criminosos utilizam o Ministério Público e a Presidência da República para se cercarem de mecanismos de impunidade ampliando ainda mais seus crimes contra a sociedade, recebendo salários estratosféricos extraídos do lombo do povo.

Isso mostra que as instituições no Brasil são espelho de uma classe dominante que moldou o Estado colonial e que mantém o país, em pleno 2021, num eterno fazendão.

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Vídeo: A CPI terminou com a gargalhada da impunidade de Flávio Bolsonaro

Omar Aziz começou a CPI como o tigrão e terminou como um gatinho de estimação do Palácio do Planalto, miando fino depois que o Globo fez um editorial dizendo que, mesmo Bolsonaro sendo cúmplice do vírus e provocando a morte, em números oficiais, de mais de 600 mil brasileiros, é um absurdo ser chamado de genocida.

É lógico que nessa posição estão envolvidas questões políticas e quem tem um mínimo de consciência, tem a percepção de que esse “bom senso” exigido pelos Marinho foi prontamente atendido pelo presidente da CPI, Omar Aziz.

Isso escancara duas questões, a primeira delas é que, quanto mais Bolsonaro derrete, mais ele transfere votos pra Lula e não para a terceira via. Então, o que falou mais alto foi o antipetismo, o antipobre, o antipreto, porque tudo indica que a mídia já escolheu um lado, que é o mesmo de 2018, o lado do antipetismo que, a princípio apareceu chamando isso de terceira via e que também rejeitava Bolsonaro.

A questão é que a terceira via não decola, porque ela é estruturada com vários pangarés políticos e, nesse caso, essa gente quer fazer campanha e votar tranquilamente em Bolsonaro sem ter que assumir que está votando e apoiando um genocida. Simples assim.

Assista:

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Frente Parlamentar dos Caminhoneiros notifica governo sobre greve

A Frente Parlamentar Mista dos Caminhoneiros Autônomos e Celetistas notificou o governo federal e autoridades parlamentares sobre a paralisação dos caminhoneiros, prevista para 1º de novembro, e o estado de greve da categoria desde o último sábado (16). “Motivada pelos sucessivos aumentos no preço dos combustíveis e outras pautas”, afirmou a entidade.

No documento enviado a autoridades do Executivo e Legislativo e assinado pelo presidente da bancada, deputado federal Nereu Crispim (PSL-RS), a Frente diz que está disposta a “auxiliar nos diálogos e propostas de solução com representantes dos caminhoneiros”.

Transportadores rodoviários prometem interromper suas atividades caso as reivindicações da categoria não sejam atendidas pelo governo. No documento enviado ao governo, a frente relatou que a deliberação da greve decorreu diante do “inconformismo” dos caminhoneiros sobre os sucessivos aumentos de preços dos combustíveis e derivados básicos de petróleo, entre outras pautas.

“Esta Frente Parlamentar não tem atributos para endossar, ou não, a deliberação dos caminhoneiros em relação ao estado de greve e suas motivações”, destacou.

A bancada também criticou a política de preços da Petrobras para combustíveis, alegando que é baseada em critérios “antieconômicos”. “É de conhecimento público que a Petrobras tem praticado medidas com critérios antieconômicos sobre o preço dos combustíveis, derivados de petróleo e gás natural, elevando periodicamente os preços do diesel, da gasolina e do gás, sem qualquer critério econômico nacional”, alegou.

Por fim, a frente reiterou que se dispõe a auxiliar na interlocução entre as lideranças do Executivo, Legislativo e da categoria para que sejam encontradas “soluções com brevidade, antes que se confirme o trauma da paralisação anunciada”.

Os ofícios foram enviados nesta terça e endereçados ao presidente Jair Bolsonaro, ao ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira Filho, ao ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, ao ministro da Economia, Paulo Guedes, ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, ao presidente do Senado, senador Rodrigo Pacheco, ao presidente da Câmara dos Deputados, deputado Arthur Lira, e ao presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna.

*Com informações do Estadão

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Leia a íntegra do relatório final da CPI da Covid

Após divergências entre os integrantes do chamado G7, grupo majoritário da CPI da Covid que reúne opositores e os considerados independentes, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) apresentou hoje seu relatório final com 1.180 páginas para ser lido e votado.

Leia a íntegra do relatório clicando aqui.

Renan Calheiros sugere o indiciamento de 66 pessoas e duas empresas, entre eles estão o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e seus três de seus filhos: o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o vereador carioca Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).

Para ser aprovado, o documento precisa receber o apoio da maioria dos membros (ou seis votos). A CPI é composta por 11 senadores titulares (com direito a voto), entre os quais o relator, sendo sete de oposição ao governo Bolsonaro ou independentes. Quatro fazem parte da base governista.

Após a deliberação do plenário da comissão, as sugestões do relator serão encaminhadas aos órgãos de fiscalização e controle, sobretudo o MPF (Ministério Público Federal), por meio da PGR (Procuradoria-Geral da República); e o Ministério Público dos estados (com foco no Distrito Federal e em São Paulo, onde já existem investigações em andamento).

*Com informações do Uol

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Globo acha que chamar Bolsonaro de genocida é desrespeito; CPI engole seco e obedece aos Marinho

O que não falta é sinônimo para genocida, então vamos para algumas variantes do termo, extermínio, chacina, massacre, matança, carnificina, eliminação, extinção, exterminação, aniquilação, aniquilamento, destruição, mortandade, morticínio, trucidação.

A questão que envolve essa falsa polêmica está nos traços comuns de um psicopata, com acusações de corrupção, que utilizou o cargo para infestar o país com o coronavírus e, assim, chegar à suposta imunidade de rebanho.

Se morreriam centenas de milhares ou dezenas de milhões, não importa, a veneta do mecanismo não escolhe em que tipo de nomenclatura ela vai se enquadrar.

O que estarreceu, o que assombrou o povo brasileiro foi a frieza clássica de um genocida que cheira a enxofre, mas numa dessas aventuras típicas da Globo, o termo genocida ganhou um palavrório amarrado politicamente com os interesses do império da comunicação que tentou vacinar o próprio Bolsonaro da pecha de genocida.

O que importa é o grande escândalo provocado pelo beato que a Globo quis criar folclorizando um termo com explicações pra lá de furadas, enquanto famílias inteiras viam os corpos de seus entes queridos serem enterrados em terra batida e, lógico, a Globo não estava exatamente preocupada com isso ao escrever o seu editorial, mas com uma palavrinha ajeitadora que desse ares menos pesados ao arquiteto desse morticínio que, durante todo o tempo de pandemia, esteve na berlinda nas próprias redações da Globo como um monumento de estupidez de uma besta fera.

Agora, na hora de apresentar o busto do culpado por essa tragédia humanitária, a Globo resolveu se meter na plaquinha e escolher um termo com significação vazia para a monstruosidade que assistimos há, praticamente dois anos, o que foi devidamente acatado pelos subordináveis senadores de forma gentilíssima para manter em riste a amabilidade com os donos da mídia sagrada.

Na realidade, a Globo quis fixar sua vontade e dizer quem manda nesse país. O império da comunicação teve como resposta um vergonhoso acato de senadores que ajudaram o escultor da palavra a reconstruir uma história macabra com um termo folclorizado para que, com isso, todos os depoimentos da CPI da covid que estarreceram o país, guardassem o máximo possível uma distância fria e calculada do personagem central que representa aquilo que significa o lado mais podre de um monstro.

A Globo, a seu modo e gosto, parece querer construir um outro imaginário, daquilo que representou a participação cruel de Bolsonaro na pandemia. Para tanto, tentou utilizar termos laterais para tirar dele o peso da responsabilidade criminosa que massacrou centenas de milhares de brasileiros, arrasando a vida de milhões de familiares por culpa exclusiva de um animal que fez questão de se transformar na figura central de um verme que se aliou ao vírus.

É duro ver a CPI assumir como verdadeiras as asneiras escritas em um editorial publicado em O Globo que tira Bolsonaro do centro da cena naquilo que ele se prontificou a executar num genocídio premeditado que, independente do termo, provocou tanta dor, tanto sofrimento e tanto pavor na população brasileira.

Afinal, o que a Globo quer? Ela quer, no final das contas, se não conseguir emplacar um terceira via qualquer, “tudo, menos o PT”, ou seja, que venha Bolsonaro.

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A pegadinha de Bolsonaro com o mercado anunciando R$ 400 de Renda Brasil saiu pela culatra

A Faria Lima contra-ataca. O cálculo econômico mostra que o Estado se organiza para ser utilizado pelas corporações, sobretudo os recursos públicos, o que, logicamente, pressupõe que as camadas mais pobres da sociedade não têm acesso às condições essenciais ao que é chamado de serviços sociais.

Em síntese, qualquer estudo sobre o Brasil mostrará que a formação socioeconômica sempre se deu de cima para baixo a partir da captura do Estado. Esse é o nosso modelo cívico herdado de quatro séculos de escravidão. Ou seja, é um modelo civilizatório em que as camadas mais pobres da população estão subordinadas aos interesses econômicos da elite, o que é, como se sabe, uma das maiores desgraças desse país.

Assim, nem algo momentâneo proposto por Bolsonaro, o tal Renda Brasil, que daria aos beneficiários do Bolsa Família R$ 400 até o final de 2022 e ao governo a possibilidade de furar o teto de gastos, justamente porque a lei permite esse gasto, sendo momentâneo, temporário, o governo pode utilizar essa alavanca sem ser acusado de cometer crime fiscal.

Diante dessa situação, o mercado não pensou duas vezes e se levantou contra as medidas do governo dando um tombo no Ibovespa de mais 3%, levando à disparada do dólar.

Para estragar ainda mais o bolo da festa política que Bolsonaro faria para tentar recuperar a musculatura política do eleitorado mais pobre, a Petrobras avisa que haverá uma craca, um apagão no fornecimento de combustível, porque o mercado internacional opera com o preço dos combustíveis extremamente alto e o Brasil não teria como acompanhar essa pegada.

O fato é que Bolsonaro e os próprios militares, mesmo abestados, sabiam que o mercado reagiria mal, mercado que, mesmo considerando Bolsonaro uma tragédia, como é o caso dos banqueiros do Itaú que foram a público avisar que a banca garantiria o término do seu mandato.

Na verdade, isso pegou os donos do dinheiro grosso no contrapé e eles não gostaram nada dessa manobra dissonante que Bolsonaro quis utilizar.

Para piorar, muitos assessores do ministério da Economia ameaçaram se demitir. Então, o cavalão teve que recuar, guardar seus foguetes e jogar um bolo inteiro fora tal o nível de acidez tóxica que tomou conta da festa do lançamento programada para a tarde hoje. Ou seja, o mercado jogou água no chopp de Bolsonaro.

A pressão do mercado foi tão grande que as pessoas convidadas para a festa de lançamento só souberam do cancelamento quando chegaram na porta de entrada.

E como todos sabemos, ele se cercou de banqueiros e rentistas para seguir defenestrando o Brasil até o final de 2022 e, agora, viu-se completamente cercado pelos seus garantes.

Agora é esperar como o mercado reagirá amanhã com esse puxa e repuxa de Bolsonaro.

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Dallagnol, Diogo Castor e Pedro Barusco. Como o mundo desses três se entrelaça pelo crime

Perto dos crimes cometidos pelo clero da Lava Jato, ou seja, Moro, Dallagnol, Carlos Fernando, entre outros, punir apenas Castor, um peixe pequeno, é das maiores hipocrisias, até para um país que tem a hipocrisia nacional como esporte favorito.

Punir alguém que fez um outdoor com elogio à Lava Jato e livrar a cara de quem produziu aquele powerpoint criminoso e escreveu parte da delação de Pedro Barusco, como fez Dallagnol, é de um absurdo gigantesco.

Isso sem falar dos incontáveis e recorrentes crimes praticados por Moro, como dono da grife Lava Jato em parceria com uma mídia não menos canalha e criminosa.

Assista:

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Câmara marca depoimento de Paulo Guedes para 10 de novembro

Ministro da Economia terá de explicar offshore revelada pela investigação jornalística Pandora Papers.

A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara marcou para 10 de novembro o depoimento do ministro da Economia, Paulo Guedes. A informação foi confirmada ao Poder360 pelo presidente do colegiado, Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ).

Guedes foi convocado em 5 de outubro para prestar esclarecimentos sobre a revelação de que é sócio de uma empresa no exterior com patrimônio de US$ 9,55 milhões (cerca de R$ 51 milhões). A revelação foi feita depois da investigação internacional Pandora Papers, da qual o Poder360 participou….

A comissão aprovou requerimento elaborado pelo deputado Kim Kataguiri (DEM-SP). Diz que Guedes pode ter se beneficiado do cargo público para tornar seus investimentos em paraísos fiscais mais rentáveis. Eis a íntegra do pedido (135 KB).

Kataguiri afirmou ser possível que Guedes tenha cometido crimes tributários, de responsabilidade ou de improbidade nas atividades de sua offshore nas Ilhas Virgens Britânicas.

O colegiado já havia definido 10 de novembro como data para que Guedes atendesse a um convite aprovado em setembro. Neste caso, os deputados queriam explicações sobre a solicitação feita ao Ministério do Meio Ambiente para flexibilizar e tornar menos rígidas regras ambientais no país.

De acordo com Ribeiro, a manutenção da data para a convocação foi acordada com o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR).

O ministro também foi convocado pela Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público e pelo plenário da Câmara para prestar esclarecimentos sobre a offshore.

Ainda não há, no entanto, data para estes depoimentos. É possível, inclusive, que haja um acordo para que Guedes compareça uma única vez para tratar do assunto. Por ter sido convocado, o ministro é obrigado a comparecer sob o risco de cometer crime de responsabilidade caso falte.

De acordo com Ribeiro, no entanto, ainda não houve pedido dos outros colegiados para unificar o depoimento. “São convocações independentes, então, ele tem data para comparecer na nossa comissão”, disse.

Apesar de ter data para o depoimento acontecer na Comissão de Fiscalização, líderes de partidos, principalmente da oposição, irão cobrar do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), uma data para que o ministro fale ao plenário da Casa, onde a pressão sobre ele deverá ser maior.

Há, no entanto, o temor de que Guedes possa ser alvejado não apenas pela oposição, mas justamente por congressistas da base aliada.

*Com informações do Poder 360

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R$ 3,6 milhões é a bagatela que custou aos cofres públicos a ida de Eduardo Bolsonaro e 69 aspones do governo a Dubai

A foto, típica de jeca deslumbrado, onde Eduardo Bolsonaro aparece fantasiado de sheik carnavalesco de matinê, saiu caríssimo para um país em que a metade da população vive hoje em insegurança alimentar, mais 20 milhões foram arremessados ao descaso da miséria absoluta, com uma economia aos frangalhos, inflação descontrolada, além de uma hiperinflação dos alimentos que resulta, ao invés de camisa da seleção brasileira como símbolo patriótico, nas caçambas de lixo e nos ossos de boi que são hoje destinos de uma nação de brasileiros desvalidos tratados por esse governo como resíduos humanos.

Enquanto isso, banqueiros como Roberto Setúbal, seguem faturando oceano de dinheiro e exigindo que se aperte ainda mais a forca do trabalhador no cadafalso.

Somente essa foto da família de Eduardo Bolsonaro fantasiada em Dubai, que causou tanta indignação na sociedade, custou ao lombo dos brasileiros quase mil reais. Quisera fosse esse o único absurdo, mas não é, Eduardo Bolsonaro arrastou com ele para Dubai um bonde de 69 inúteis aspones, incluindo Mourão torrando R$ 3,6 milhões dos cofres públicos.

Segundo o vigarista, Eduardo, comitivas gigantescas como a dele, são vistas como sinal de prestígio, só não disse prestígio pra quem, muito menos que benefícios serão produzidos por esse gigantesco amontoado de inúteis, além de um tapa na cara dos brasileiros que pagam seus impostos na fonte para essa cambada fazer piquenique com dinheiro público em Dubai.

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