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Lula, corretamente, propõe um política pública de efervescência cultural para gerar emprego e renda

A produção cultural, na visão dos neoliberais, sempre foi causadora de conflitos, não de união, de fusão e comunitária.

É importante frisar por que, no Brasil, a palavra cultura ganha natureza elitista. Isso ocorre porque não temos um tratamento adequado para falar daquilo que desenha a nossa alma e, consequentemente, a nossa identidade.

A instituição cultural, no Brasil, ainda é de província, colonizada, eurocêntrica, de molde alheio a uma matriz cultural fundada pelos anônimos.

No Brasil, confunde-se técnica com criação para desautorizar qualquer arte que não tenha acatado a regra estética e comportamental de uma suposta ordem global. Sim, porque a primeira norma que surge nesse universo dos empolados, carregados de afetação na hora de abordar o tema, é uma visão de que o artista precisa ser um cidadão  do mundo, como se o mundo que ele habita não fosse mundo, sem que a fração do seu alcance não compusesse o universo.

Na verdade, esse cidadão do mundo, não existe, isso não passa de um conceito vazio.

Todos nós somos cidadãos de algum lugar. Negar a nossa identidade, não nos faz cidadãos do mundo, apenas sublinha um conflito identitário a partir de uma retórica pequena.

Nossas políticas públicas de cultura são basicamente dependente de uma certa instrução superior. E aí começa o nosso drama, porque as instituições não funcionam a partir da nossa realidade, e sim de um suposto molde universal em que particularidades são soterradas , muitas vezes, antipatizadas para se dar lugar a um sistema dito universal que, no final das contas, não abarca rigorosamente 0,1% da sociedade brasileira.

Isso é um absurdo, sobretudo num país que tem o carnaval, a maior manifestação cultural do planeta, onde o povo é o protagonista, onde o povo produz a efervescência cultural e econômica e, naturalmente, vem a reboque esse sentimento coletivo de pertencimento em que o artista e público se transformam numa coisa só, assim como estimula a economia, sendo uma parte da cadeia e participa como consumidor daquilo que ele próprio ajudou a gerar.

Esse beabá é tão simples quanto rejeitado nos debates cheios de ideias de sistemas, patrocínios e outros vícios linguísticos que nunca renderam nada de consistente a uma efervescência cultural e, consequentemente, econômica.

Quando Lula utiliza o termo efervescência, ele vai ao ponto, porque fazer com que a gestão pública tenha essa compreensão de produzir através de ações, uma série de gatilhos que criem um ambiente propício para que a sociedade assuma seu protagonismo.

Essa importantíssima ação que envolve uma atitude política de dimensão extraordinária e que impulsiona desde a produção de arte, passando pela ocupação dos espaços fechados ou abertos para se produzir sim um vulcão econômico que engloba todas as áreas da atividade economia no Brasil.

Mas se isso parece tão simples, por que não foi colocado em prática? alguns podem perguntar. Foi sim, e muito bem colocado em prática com o programa Cultura Viva e os Pontos de Cultura na gestão de Gilberto Gil no governo Lula.

É só ver o que aconteceu com os blocos de rua por todo o Brasil, antes e depois desse programa, sobretudo no carnaval.  a gestão de Haddad, por exemplo, deixa bem claro o que era o carnaval em São Paulo, antes e no que se transformou durante sua gestão.

Por isso, a palavra efervescência, vinda da boca de Lula, ganha tal dimensão, porque ele, mais do que ninguém, sabe o que isso significa, o quanto isso transformou a cultura brasileira e mudou completamente o olhar dos brasileiros para sua própria identidade, tendo como consequência um inimaginável e complexo sistema econômico cultural.

O homem sabe o que está falando.

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Vídeo: Lula cita aparência de Aécio Neves: “Não é bonitão como eu assim”

O ex-presidente Lula (PT) ironizou a aparência do deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) na foto em que o ex-governador apareceu ao lado do presidente nacional do Solidariedade, Paulinho da Força, na última semana. Sumido, o deputado causou grande impacto nas rede sociais ao aparecer com uma aparência bem mais envelhecida.

Lula comentava sobre denúncias de corrupção. O ex-presidente, que chegou a ser preso pela Lava Jato sem ter o processo concluído, foi absolvido de todas as acusações que pesavam contra ele.

“Aqui nesse Brasil, quando alguém é denunciado de corrupção, qual é o comportamento tradicional? ‘Ah, eu vou me esconder. Vou submergir’”, declarou, dizendo que ele não fez o mesmo. Declaração foi dada em entrevista a youtubers e mídia independente nesta terça-feira (26).

Nesse momento, aproveitou para alfinetar Aécio. “Aí, enfia o rabo no meio das pernas, se esconde e aparece com a cara que o Aécio apareceu no jornal esses dias, não bonitão como eu assim. Então é o seguinte, você não tem que ter medo”, declarou.

*Com Forum

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Bolsonaro trabalha menos de 5 horas por dia, diz estudo

Um estudo realizado por três acadêmicos indica que o presidente Jair Bolsonaro (PL) trabalha, em média, menos de cinco horas por dia desde que chegou ao Palácio do Planalto.

Um estudo realizado por três acadêmicos indica que o presidente Jair Bolsonaro (PL) trabalha, em média, menos de cinco horas por dia desde que chegou ao Palácio do Planalto.

Coordenado pelo cientista político Dalson Figueiredo, a pesquisa identificou que, entre janeiro de 2019 e fevereiro de 2022, o mandatário da República trabalhou, em média, 4,8 horas por dia.

Figueiredo falou à revista Veja sobre o levantamento, destacando que o objetivo é informar sobre os compromissos oficiais de Bolsonaro (ou a falta deles), em vez de apontar se o chefe do Executivo trabalha muito ou pouco.

“A nossa grande motivação é tornar esse dado público, não criticar o presidente, falando que ele trabalha mais ou menos. Criamos uma equipe multidisciplinar e levantamos os dados. A motivação é metodológica”, afirma ele, que produziu o estudo em parceria com os cientistas sociais Lucas Silva e Juliano Domingues.

As terças-feiras (5 horas de trabalho) e as quintas-feiras (5,3 horas), são os dias mais produtivos do presidente, segundo o estudo. Nas sextas-feiras, ele aproveita para sair mais cedo e o expediente tende a ser mais curto. Neste dia da semana, a média é de somente 4,3 horas de trabalho, uma diferença significativa comparada à média geral, de 4,8 horas.

“Isso significa que o número de horas de trabalho no último dia útil da semana é sistematicamente diferente da quantidade de horas trabalhadas em um dia normal, o famoso ‘sextou’”, diz o levantamento.

Ainda segundo o texto, Bolsonaro trabalha, em média, 18 horas por semana a menos que um trabalhador regido pela CLT e 14 horas semanais a menos do que um servidor público federal.

*Com DCM

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A estratégia de Bolsonaro é criar um inimigo por dia para fugir da realidade dramática que os brasileiros vivem

Bolsonaro vai desde uma suposta ordem globalista em que milionários são transformados em comunistas, até os supostos guerrilheiros que estão na espreita para atacar a democracia brasileira.

Ou seja, tem que se criar, cuidadosamente, um inimigo por dia. Come-se o pão de hoje, amassando o de amanhã, criando uma nova perna para a caminhada de fantasias até a eleição em outubro.

Tanto isso é verdade que, enquanto mantém uma crise transitória com o STF, Bolsonaro não se esquece dos índios e já os coloca na rinha como braço da esquerda, avisando que não vai deixar de atazaná-los ,com suas costumeiras molecagens, se perder a queda de braço no STF na questão do marco temporal indígena.

Trocando em miúdos, até que o satã afunde no seu próprio inferno, seguido pela alcateia de diabos menores que têm origem na mesma treva, a ordem é utilizar a rotação da terra, que produz a noite, para criar o medo, gerando inimigos sobrenaturais.

O engraçado é que o filho das sombras que arrasta consigo todo o mal, insiste em fazer apoteose de supostos lobisomens e fantasmas para se diluírem na primeira leva e começar novamente, enquanto sua campanha segue no fundo do poço.

Até outubro, Bolsonaro criará tocas profundas aonde não penetra luz, para acusar duendes e gnomos de conspirarem contra o Brasil. Almas penadas sairão das tumbas para manipular as urnas eletrônicas, todas de carapuça vermelha, é lógico.

Hoje, Bolsonaro utilizou uma frase clássica do fascismo, “Deus, pátria, família”.

O pobre animal apareceu varado, murcho, com a cabeça pendida e suando, vendo sua reeleição a léguas de distância de tantos malefícios que causou ao país. Lógico, sempre carrega com ele um rosário de capim no pescoço, considerado bento pelo gado, mas Bolsonaro tem horror à pesadíssima ideia de falar do que mais se ouve nas ruas, a carestia dos alimentos, a inflação galopante, a precarização dos trabalhadores e a falta de emprego, tudo por conta de um governo que jamais saiu do improviso.

Foi assim que a alcatra da era Lula, virou osso nas mãos de Bolsonaro. O Brasil se desmanchou e, como de hábito, os covardes que introduziram a catástrofe, recusam-se a falar sobre tal realidade, até porque Bolsonaro sempre se divertiu com a miséria do povo, mais que isso, está feliz com as mansões de Flávio e Renan Bolsonaro que viraram uma espécie de conduíte que liga o ralo dos ratos com o trono do Palácio do Planalto.

Seja como for, a cachorrada terá que uivar, a cada dia, de forma lamentosa, a perseguição de um novo inimigo da nação que estarrece e assombra os imbecis de plantão.

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Bolsonaro tem duas certezas, vai perder a eleição pra Lula e não tem força pra dar golpe

Bolsonaro tem duas verdades absolutas na cabeça oca, vai tomar um sacode de Lula na eleição e não tem força pra dar golpe.

Saída: tentar fazer arruaça para arrumar um acordo qualquer para não ser preso junto com os filhos delinquentes.

Detalhe: Com ou sem Ciro, Lula vence a eleição no primeiro turno. Podem me cobrar.

É aí que mora o drama do fuleiro que está na cadeira da presidência, fruto de uma fraude eleitoral com a ajuda prestimosa do judiciário.

Aliás, Bolsonaro escolheu Barroso e Moraes como seus principais inimigos no STF, o que não faz sentido. Eles sempre votaram contra Lula, o que possibilitou a chegada do idiota no poder.

Diria mais. Ninguém ajudou mais o genocida a chegar no poder e promover um morticínio de 663 mil brasileiros, do que Barroso e Moro.

Sem ter nada para mostrar em 4 anos de governo e o medo de ir em cana, clã Bolsonaro lança slogan de campanha: “faz barulho aí gado!

Por isso não haverá moderação. Bolsonaro vai esticar a corda até outubro e tentar um acordo com a justiça. Se vai conseguir, não sei.

Seus conselheiros sabem que o momento de Bolsonaro fazer arruaça é agora. Daqui a três meses, até o clube geriátrico dos milicos de pijama jogará a toalha. O Centrão fará isso um cadico antes.

O ápice da tensão entre Bolsonaro e Judiciário, não só o STF, ainda está longe de chegar.

Na verdade, Bolsonaro prefere enfrentar o STF do que Lula.

A comparação entre os dois governantes é covardia, e Bolsonaro, considerado o pior presidente da nossa história, com recorde de desaprovação, fará tudo pra não rivalizar diretamente com Lula, o melhor presidente que esse país já teve, que saiu do governo com 87% de aprovação.

Mas não tenham dúvidas, esse indulto vai sair muito caro pra Bolsonaro. Tudo o que a burguesia não quer é transformar essa justiça liberal em arruaça.

O que a burguesia nativa ganha com a insegurança jurídica que Bolsonaro está criando no país? Está vendendo muito cara a sua derrota.

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Empresários buscaram ajuda de Renan Bolsonaro para reunião com presidente, indicam mensagens obtidas pela PF

Investigado, filho Zero Quatro do presidente nega que tenha feito tráfico de influência e diz que usaram o seu nome para ganho pessoal.

Mensagens obtidas pela Polícia Federal indicam que empresários buscaram a ajuda de Jair Renan, filho do presidente, para se reunir com Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto e obter agendas no governo federal. A PF investiga se o influencer digital “Zero Quatro”, como Renan é conhecido, chegou a interceder em favor de seus parceiros comerciais em troca de patrocínios. Em depoimento, o filho do presidente negou que tenha feito tráfico de influência e disse que usaram o seu nome para obter ganhos pessoais. O advogado Frederick Wassef, responsável pela defesa do filho do presidente, afirma que “todos os atos que estão sendo atribuídos e imputados ao senhor Renan Bolsonaro não são verdadeiros e que não usou a sua posição de filho do presidente da República para marcar reuniões, ajudar, auxiliar, de forma direta ou indireta, quem quer que seja, em nenhum ministério”.

Uma das mensagens analisadas pela PF é um áudio de WhatsApp enviado pela arquiteta Tânia Fernandes, responsável pela reforma do escritório de Jair Renan em Brasília e por desenvolver um projeto de parceiros comerciais do filho do presidente no Espírito Santo. Na gravação, ela diz que que “seria muito interessante” a presença do Zero Quatro em uma agenda com empresários no Palácio do Planalto “porque o teu acesso (a Jair Bolsonaro) é mil vezes mais fácil”. Questionada, Tânia confirmou ao GLOBO o pedido, mas disse que Jair Renan não quis se envolver no negócio e não realizou nenhuma intermediação com o governo federal.

Em setembro de 2020, Jair Renan viajou para o Espírito Santo para conversar com empresários interessados em patrociná-lo e fazer negócios com o governo federal. O encontro tinha como objetivo apresentar ao filho do presidente um modelo para a construção de unidades habitacionais em pedra de granito.

“O seu pai (Jair Bolsonaro), que está à frente desse governo, vai certamente aprovar e vai agradecer por essa iniciativa”, discursou um dos parceiros do projeto em um vídeo divulgado nas redes sociais.

Pouco tempo depois, em novembro de 2020, um desses empresários conseguiu uma agenda com o então ministro Rogério Marinho, do Ministério do Desenvolvimento Regional, para tratar do assunto. Segundo nota divulgada pela pasta, a audiência foi solicitada “pelo senhor Joel Fonseca, assessor especial da Presidência da República”. A reunião contou com a presença de Jair Renan Bolsonaro, da arquiteta Tânia Fernandes e de Allan Lucena. Questionado a respeito desse evento, o filho do presidente disse à PF que compareceu a convite dos participantes e que “entrou mudo e saiu calado”.

*Com O Globo

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Bolsonaro ameaça desobedecer STF se Corte aprovar revisão do marco temporal

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse hoje que poderia descumprir ordem do STF (Supremo Tribunal Federal) se a Corte aprovar a revisão do marco temporal. Ele ainda estendeu ataques ao Judiciário e disse que outros Poderes devem “olhar o Brasil”. “Se ele (Fachin, ministro do STF) conseguir vitória nisso, me restam duas coisas: entregar as chaves para o Supremo ou falar que não vou cumprir. Eu não tenho alternativa”, afirmou Bolsonaro a ruralistas na 27ª Agrishow – Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação, em Ribeirão Preto (SP).

A revisão do marco temporal está paralisada no STF e, se aprovada, tem o potencial de ampliar o número de terras indígenas demarcadas no Brasil. Hoje, o entendimento legal é que povos indígenas só podem requerer demarcação de terras se comprovarem ocupação do território na data da promulgação da Constituição, em 5 de outubro de 1988.

“O que nós queremos dos Poderes do Brasil? É que olhem para o Brasil, e não olhem para o Poder. Cada um de cada Poder, se quiser disputar a Presidência, está aberto”, acrescentou Bolsonaro no evento, em nova crise com o Judiciário. “Quem sabe essa pessoa seja a terceira via e negocie na base da paz e amor com o mundo inteiro os nossos problemas?”, ironizou, em seguida.

Em aceno aos ruralistas presentes em ano eleitoral, o chefe do Executivo também voltou a defender o projeto de lei em tramitação no Congresso que aprova exploração mineral em terras indígenas, e ainda disse ter escolhido “ministros técnicos” para o governo.

O agronegócio demandou que o substituto de Tereza Cristina, que deixou o Ministério da Agricultura para disputar o Senado pelo Mato Grosso do Sul, fosse alguém da pasta e não ficasse refém de negociações políticas. O escolhido de Bolsonaro foi o antigo secretário executivo Marcos Montes.

*Com Uol

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Dicionário mostra que intenção do negacionismo é sabotar o conhecimento e minar as instituições

“A base do negacionismo é suspeita o tempo todo, suspeição sobre tudo”, afirma professor

Assim, o livro ajuda a entender a atual fragilidade da democracia. Uma face visível está nos ataques a instituições, jornalistas, professores, minorias. Sempre tendo a desinformação como fundamento. “A base do negacionismo é suspeita o tempo todo, suspeição sobre tudo”, afirma professor.

Mais que um verbete agora reconhecido e que ganhou força nos últimos anos, em especial neste governo, o negacionismo revela um esforço não casual de provocar desconfiança nas instituições e desprezar o conhecimento como base para qualquer debate. Um dicionário que acaba de ser publicado mostra as diversas faces do fenômeno, em todas as áreas, como da ciência, cultura e política.

O negacionismo é, em verdade, uma tentativa de sabotar elementos básicos, como pesquisa, dados, lógica. “Se o debate público brasileiro tivesse se pautado por estes princípios nos últimos anos, nossas instituições seriam mais sólidas, nossas vidas seriam melhores, e centenas de milhares de brasileiros que se foram durante a pandemia ainda estariam na conversa”, diz o sociólogo e colunista Celso Rocha de Barros na apresentação do Dicionário dos Negacionismos no Brasil (Cepe Editora).

Com quase 400 páginas, o livro, lançado nesta semana em Recife, reúne 115 temas. Que vão do IBGE ao SUS, do negacionismo científico ao climático, da meritocracia às milícias, do WhatsApp ao Youtube, da tortura à vacinação. Assim, estudiosos e pesquisadores apresentam análises, dados e fatos como base para conhecimento sobre qualquer assunto. E se contrapõem, assim, ao deliberado negacionismo.

Ciência e saber

Trata-se de um “desafio, de alguma maneira, ao que chamamos ciência, saber, conhecimento”, comenta o antropólogo, cientista político e pesquisador Luiz Eduardo Soares. No livro, ele escreve sobre as milícias. Cita o livro A cidade & a cidade, de China Miéville (Boitempo), que fala de duas cidades que convivem no mesmo espaço, mas sem contato visual uma com a outra. “O segredo está na educação: desde cedo, as crianças aprendem a “desver” o que não deve ser visto. Tudo o que participa da outra cidade tem de ser evitado, fisicamente, e “desvisto”, dos carros às pessoas”, descreve.

Desver, acrescenta o pesquisador, “é uma atividade que requer disciplina, treinamento, preparação”. Ele faz referência à psicanálise (“recalque”) e aponta um fato que considera perturbador. “Participamos em alguma medida desses processos coletivos de negação”, observa Soares.
Livro reúne 115 temas (Reprodução)

Novos sentidos

A também antropóloga, professora e pesquisadora Heloísa Buarque de Almeida, a quem coube falar sobre “antigênero” (em parceria com Lucas Bulgarelli), remete ao debate – que não se limita ao Brasil – sobre o que passou a se chamar de ideologia de gênero. E propõe uma reflexão sobre o contexto político. Sobre como as palavras parecem ganhar novos sentidos. “A defesa da família virou a defesa de um só tipo de família”, afirma. Essa ofensiva em torno de uma moral conservadora mostra resultados “politicamente lucrativos” para grupos políticos e religiosos.

Para o professor José Luiz Ratton, organizador do livro ao lado de José Szwako, até alguns anos atrás, mesmo com falsificação de dados, havia uma tentativa de debate “no campo da razoabilidade e da ciência”, como define. “O que acontece agora é o abandono de qualquer elemento de civilidade”, constata. Assim, afirmações “bizarras”, como o terraplanismo, por exemplo, ajudam a alimentar uma “desconfiança sistemática” em torno do conhecimento. “A base do negacionismo é suspeita o tempo todo, suspeição sobre tudo”, alerta Ratton.

Assim, o livro ajuda a entender a atual fragilidade da democracia. Uma face visível está nos ataques a instituições, jornalistas, professores, minorias. Sempre tendo a desinformação como fundamento.

*RBA

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Faltou na justiça brasileira a coragem que o exército teve de expulsar Bolsonaro das FFAA há 34 anos

Para a história, 34 anos não é nada, sobretudo para uma instituição, menos ainda quando se fala das Forças Armadas de um país.

Não há como não fazer uma análise do que ocorre na relação de Bolsonaro com os militares de hoje com os militares de ontem que, não só expurgaram o arruaceiro dos quadros do exército, como, por instrução superior das FFAA, emitiu um manifesto, impresso na própria gráfica, distribuiu a todos os quartéis com a maior desonra que um militar pode ter, dirigida a essa figura que não tem classificação.

Os tempos não são outros. A utilização das Forças Armadas por Bolsonaro, para garantir que sua individualidade se sobreponha sobre o conjunto da sociedade emparelhando instituições e humilhando os militares das mais altas patentes é um comportamento tão criminoso quanto o conjunto de delitos que Bolsonaro promoveu quando tenente do exército e que, em virtude disso, lhe custou o expurgo.

Hoje não é bem assim, basta lembrar da já histórica frase do general da ativa, Eduardo Pazuello, “Bolsonaro manda, e a gente obedece”, disse o folclórico general que passou a ser sinônimo de humilhação das Forças Armadas dos tempos atuais.

Mas é fundamental lembrar que o nosso judiciário nesse particular da covid-19 em que Bolsonaro se uniu ao vírus contra a população, numa guerra santa contra a ciência, contra o Sistema de Saúde e contra as vacinas, liderou um morticínio de mais de 662 mil brasileiros por covid, por praticar inúmeros delitos contra a saúde pública sem ser incomodado.

O judiciário brasileiro desconsiderou não só os obstáculos que Bolsonaro impôs contra a aquisição de vacinas, alguma coisa perfeitamente normal.

Certamente, achou natural que uma produção em cadeia de ações, incluindo a convocação de seus cachorros para invadirem hospitais de campanha, dizendo que não tinha ninguém com covid ali, seguindo a questão central que interessava Bolsonaro, negar, negar e negar que o país era a segunda nação do planeta que mais sofria com a pandemia. Somente isso o levaria aos bancos dos réus.

Mas a bagagem de crimes de Bolsonaro, como foi comprovado pela CPI da covid e, agora, no MEC, como os pastores lobistas, que sua gestão à mão de ferro pelo próprio e, por isso mesmo exaltada por ele, foi a central de uma mercado de corrupção, aí sim, nunca visto na história da República. E o judiciário, nada.

Imagino que ele não tenha visto problemas maiores nisso, concluindo que isso deve fazer parte do processo político. Mesmo Bolsonaro confessando crimes, quando naturalmente expõe o seu cinismo, colocando em sigilo de 100 anos, de forma grosseira, qualquer situação que possa comprovar delitos do seu governo ou dos próprios filhos.

Tudo isso aconteceu diante dos olhos de um paciente judiciário. Ingenuidade de vossas excelências? O que faltou no cardápio de pilantragem e morticínio para que essa lombriga que está comendo o país por dentro, pague pelos seus crimes? Por que não copiam o que as FFAA fizeram com Bolsonaro há pouco tempo? Sim, porque 34 anos de história, é um sopro.

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Abraham Weintraub promete contar toda a verdade sobre o clã Bolsonaro nesta noite

“A cobra vai fumar!”, disparou o ex-ministro que está em pé de guerra com o clã.

Em pé de guerra com o clã Bolsonaro, o ex-ministro Abraham Weintraub prometeu revelar em uma live na noite deste domingo (24) segredos bombásticos a respeito de Bolsonaro e seus filhos.

“Cansei! Vou contar detalhes que chocarão a imensa maioria”, disse o ex-ministro que já foi um dos nomes da maior confiança de Bolsonaro.

A briga se intensificou após Eduardo Bolsonaro responder ao ex-assessor da Presidência Arthur Weintraub, irmão do ex-ministro, por conta da critica ao indulto concedido a Daniel Silveira (PTB-RJ), na noite de sexta-feira (22).

“A gente tá (na) guerra e o cara me falando em precedente, como se nunca um corrupto tivesse recebido indulto e agora o instrumento tenha sido utilizado para seu fim: soltar um inocente. E quem fala são os irmãos que saíram do país para se livrar desta perseguição. São uns filhos de uma p*! Desculpa, mas não há outra palavra”, escreveu o deputado no Twitter.

Weintraub rebateu: “Aguardo o @BolsonaroSP me procurar, após ofender minha falecida mãe […]. Quer conversar em particular? Debater em público? Cedo ou tarde irei te encontrar (e isso não é ameaça de violência física) e você não vai gostar“.

Após o embate on-line, Weintraub disse estar sofrendo diversos ataques pessoais nas redes e prometeu vingança com as supostas revelações.

“Xingaram meu pai de Maconheiro e minha mãe de Prostituta. Falam que sou oportunista, traidor, palhaço, etc. E há participação do topo/Palácio”, reclamou.

A live também contará com a presença do ex-chanceler olavista Ernesto Araújo, que já declarou sua revolta com Bolsonaro diversas vezes.

*Com 247