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Michelle usou cartão corporativo para fazer implante de silicone nos seios, aponta colunista

Suspeita é que a ex-primeira-dama usou os recursos para colocar novos implantes de silicone nos seios e realizar procedimentos estéticos.

O pente-fino nos gastos do cartão corporativo da Presidência da República realizados durante o governo Jair Bolsonaro (PL) apontaram, a suspeita de que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro “usou os recursos para colocar novos implantes de silicone nos seios e realizar caros procedimentos estéticos”. A informação é da coluna Radar, da revista Veja.

“Investigando um auxiliar de Bolsonaro, o STF já descobriu que um cartão de crédito usado por Michelle era pago pelo Planalto. No caso da troca de silicone em 2020, há um mistério: a conta foi paga a partir de um boleto”, observa a reportagem.

Nesta semana, uma reportagem dos jornalistas Rodrigo Rangel e Sarah Teófilo, do portal Metrópoles, apontou que a ex-primeira-dama supostamente recebia com regularidade, no Palácio do Alvorada, moradia oficial do presidente da República, envelopes de dinheiro enviados por Rosimary Cardoso Cordeiro.

Rosimary é a amiga íntima de Michelle e no primeiro ano do governo Bolsonaro teve seu salário de assessora no gabinete de um senador governista quase triplicado.Os indícios apontam para a suspeita de mais um caso de “rachadinha” envolvendo a família Bolsonaro.

*Com 247

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Lula vai propor a Biden criação do ‘Clube da Paz; presidente planeja se encontrar com Sanders e esquerda democrata nos EUA

Outro tema prioritário do encontro será a defesa da democracia frente a movimentos de extrema-direita.

Segundo o G1, um dos assuntos na reunião bilateral da próxima sexta-feira (10) entre os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e dos Estados Unidos, Joe Biden, será a proposta de criação de um organismo multilateral para negociar o fim da Guerra na Ucrânia.

A proposta já foi apresentada por Lula no encontro com o chanceler alemão Olaf Scholz, na semana passada. O grupo foi batizado por Lula de “Clube da Paz” e prevê a participação não só das potências globais, mas também de países de diversos continentes para tratar do conflito ucraniano.

Outro tema prioritário do encontro será a defesa da democracia frente a movimentos de extrema-direita. A pauta inclui ainda a discussão sobre as mudanças climáticas e investimentos americanos no Brasil.

Os temas do encontro foram alinhados num encontro nesta sexta-feira (3) de Lula com a embaixadora americana no Brasil, Elizabeth Frawley Bagley.

Além da reunião bilateral com Biden, está previsto um encontro com representantes da ala mais à esquerda do Partido Democrata. A ideia é que o senador Bernie Sanders e a deputada Alexandria Ocasio-Cortez se encontrem com Lula.

Os detalhes ainda estão sendo definidos. Há uma possibilidade de Lula estender a viagem por mais um dia para atender a pedidos de encontro com entidades e sindicatos americanos. Lula deverá conceder uma entrevista exclusiva a algum veículo de mídia dos Estados Unidos.

A comitiva presidencial terá os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Marina Silva (Meio Ambiente) e Mauro Vieira (Relações Exteriores), além do assessor especial da Presidência, Celso Amorim. A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, também participa, mas vai embarcar antes.

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Daniel Silveira já gravou deputados “traidores” com aval de Bolsonaro

Parece infantiloide e inverossímil a ideia de fazer gravações escondidas do ministro Alexandre de Moraes para tentar dar um golpe de Estado. No entanto, o ex-deputado Daniel Silveira já fez isso com os próprios colegas de bancada em ação coordenada com o então presidente Bolsonaro e seus filhos. Deu certo.

Estamos aqui diante de um método do bolsonarismo para assassinar reputações de quem questiona ou incomoda o líder inquestionável. A pessoa é gravada em ação arquitetada pelo ilustre Daniel Silveira, essa gravação é editada de forma descontextualizada e jogada para a imensa rede de desinformação e Fake News cultivada pelo grupo.

Não há como saber se Jair Bolsonaro teria condições de viabilizar a tomada do poder por meio de um golpe com uma operação dessas. Mas é fato que a operação feita em 2019 contra deputados do partido dele, o PSL, foi efetiva para que eles perdessem o poder político.

Vivemos o fenômeno da banalização do esquecimento. Foi a ex-deputada Dayanne Pimentel (União-BA) quem me lembrou dos detalhes do caso, muito rumoroso à época.

A maioria das pessoas vai se lembrar quando houve o grande racha inicial do bolsonarismo. No final do primeiro ano de governo, em 2019, acabaram se virando contra o presidente muitos de seus mais ferrenhos defensores, como Alexandre Frota e Joyce Hasselmann.

Não foram só eles. Dentro da bancada do então PSL as reclamações já começavam a corroer o poder dos filhos do presidente e dele próprio. A forma errática, para dizer o mínimo, de conduzir a política e as relações com parlamentares trouxeram um impasse.

Além disso, muitos dos parlamentares haviam defendido de forma aguerrida a bandeira contra a corrupção. Vários eram lavajatistas de carteirinha. Começavam a ver o próprio capital político corroído diante dos escândalos da família Bolsonaro e dos arreglos para que não fossem investigados.

Alguns começavam a procurar a imprensa e vazar notas. O clima interno era pesadíssimo. Eduardo Bolsonaro queria apear delegado Waldir da liderança do partido e tomar o lugar dele. A bancada não queria.

A “negociação” que se seguiu, segundo o relato de vários deputados, era uma reunião com o presidente no Planalto. Ele pedia que indicassem o próprio filho à liderança e concluía com algo como “assina aí, senão é meu inimigo”. Nem assim adiantou.

Tiveram então a grande ideia: Daniel Silveira gravaria escondido uma reunião da bancada. Os áudios seriam recortados e distribuídos fora de contexto, para dar a impressão de que os próprios deputados do PSL estavam tramando um golpe contra Jair Bolsonaro.

O ex-deputado agora preso confirmou à época que se infiltrou na reunião para gravar e justificou dizendo que tinha o objetivo de “blindar” o presidente Bolsonaro. Depois, negou que tivesse feito a gravação, falou que recebeu de alguém. Depois, confirmou novamente que gravou, versão que manteve durante o processo em que foi condenado no Conselho de Ética.

A gravação mais famosa foi a do então líder da bancada Delegado Waldir. Ele disse que iria “implodir” o presidente e chamou Jair Bolsonaro de vagabundo. Vários outros gravados começaram a formar uma imensa lista de inimigos que queriam dar golpe em Jair Bolsonaro.

É o tipo de história que só cola com quem já abriu mão de viver na realidade, o bolsonarismo mais fanático. Está justamente aqui o pulo do gato: desinformação não é disputa pela verdade. A campanha de assassinato de reputações deu certo mesmo que a maioria da sociedade não tenha acreditado na versão.

A partir do momento em que o bolsonarismo elegeu “os traidores” como alvos, a campanha do assassinato de reputação deles é constante. Quando as pessoas veem alguém ser enxovalhado diariamente, passam a associar aquela imagem com algo ruim, negativo.

Pouco a pouco o capital político de todos os alvos foi corroído. Nenhum se reelegeu, embora vários tenham levado um mandato em sintonia com as propostas e os discursos dos próprios eleitores.

Ainda não sabemos qual foi exatamente a trama envolvendo Daniel Silveira, Jair Bolsonaro, Marcos do Val e a tentativa de gravar Alexandre de Moraes, o maior obstáculo aos planos do ex-presidente. Sabemos, no entanto, que o método já foi utilizado antes e por muito menos.

*Com Uol

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Medo?: Marcos do Val muda versão, tenta isentar Bolsonaro e recua de renúncia no Senado

O senador Marcos do Val (Podemos-ES) deu versões diferentes sobre a reunião com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o suposto plano de gravar o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes para reverter o resultado das eleições de 2022.

Durante a madrugada desta quinta (2), Do Val fez uma transmissão ao vivo pelas redes sociais afirmando que a revista Veja publicaria uma reportagem mostrando que Bolsonaro tentou coagi-lo a “dar um golpe de Estado junto com ele”.

Horas depois, questionado pela Folha, o senador recuou na acusação direta e disse que Bolsonaro “só ouviu” o plano do ex-deputado federal Daniel Silveira e afirmou que iria pensar a respeito.

Apesar disso, Do Val contou à reportagem que se encontrou com os dois porque recebeu uma ligação do próprio ex-presidente da República e que entrou no local da reunião em um carro da Presidência.

Mais tarde, em entrevista à imprensa em seu gabinete, o senador afirmou que conversou sobre sair da política com o filho mais velho do ex-presidente, Flávio Bolsonaro (PL), e teria sido convidado por ele a se filiar ao PL.

Na sessão do Senado desta quinta, enquanto Do Val falava à imprensa, Flávio afirmou que tinha conversado com o colega sobre a reunião, mas “na linha” de que houve “uma tentativa de um parlamentar de demover as pessoas que estavam na reunião de fazer algo absolutamente inaceitável”.

Do Val também não esclareceu onde foi o encontro com Bolsonaro e Silveira.

Primeiro, disse à Folha que estava em dúvida e que achava que tinha sido no Palácio do Jaburu, residência oficial da Vice-Presidência.

Depois, na mesma entrevista à imprensa, mencionou a Granja do Torto, segunda residência da Presidência. À Veja ele disse que o encontro foi no Palácio da Alvorada, a principal residência oficial do presidente, e onde Bolsonaro se isolou após a derrota para Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

O plano de Silveira, segundo Do Val, era gravar o ministro do Supremo e tentar arrancar dele alguma contradição que pudesse, depois, prendê-lo. “Se aceitar a missão, parafraseando o 01, salvamos o Brasil”, diz uma mensagem atribuída a Silveira, revelada pela Veja e obtida pela Folha.

“Era muito perceptível o medo do Daniel de ficar vivendo com a sombra do Alexandre de Moraes querendo prender ele a qualquer hora. Aí ele queria fazer o inverso. Construiu um complô para o Alexandre ser preso”, disse à Folha.

Do Val afirmou que sua decisão sobre renunciar ou se afastar do mandato ainda não está tomada e que vai conversar com sua equipe nesta quinta-feira. A decisão de deixar a política também tinha sido comunicada por ele de madrugada, pelas redes sociais.

Do Val falou à Folha na manhã desta quinta-feira.

O que aconteceu? Ele [Daniel Silveira] me chamou no plenário, do lado de fora, disse que o presidente queria falar comigo. Nessa de querer falar comigo, ele passou [o telefone] para o presidente. Presidente perguntou se eu poderia me reunir com ele. Falei que naquela hora não dava porque eu estava por conta das votações e tal, mas que poderia ser outro dia.

Aí o Daniel me ligou, perguntou se podia, não lembro se de manhã ou de tarde, e aí eu fui lá e o Daniel falando como seria, de que forma seria. E eu falei: ‘Olha, que ideia é essa de gravar conversa minha com ministro, ainda mais ministro com quem eu lido profissionalmente. De forma profissional, não é nem meu amigo. E nenhum juiz vai aceitar uma gravação feita de forma ilegal. Que ideia de doido’.

E eles [Silveira e Bolsonaro] tentando me convencer. Eu falei: ‘Sabe de uma coisa? Deixa eu ir embora, aí eu dou uma resposta para vocês’. Aí eu fui até o ministro do STF e passei pra ele. Falei: ‘Olha, saí de lá agora e o plano era esse, esse e esse. Reportei para o ministro Alexandre. Eu não poderia prevaricar, precisava passar isso para uma autoridade. E aí eu não sei o que o Alexandre fez daí em diante.

Mas o senhor e Daniel Silveira saíram do Senado juntos de carro? Não. A gente se encontrou no meio do caminho porque ele falou que não era para eu entrar [na residência oficial] no meu carro, oficial. Aí eu entrei no carro do presidente e fui lá encontrar ele.

Estou vendo uma matéria aqui [da Folha]: “Bolsonaro tentou coagi-lo a dar um golpe”. Não, não…

Por isso eu estou ligando para o senhor. Então me explica. O que Bolsonaro falou para o senhor? Nada, ouviu. O Daniel tentando me convencer de fazer isso. Não é o Bolsonaro tentando me coagir. Coagir seria chantagear né. Mas não teve isso, não. A manchete aí está errada. Sentou eu, o Daniel e o presidente e o Daniel foi construindo como seria o raciocínio dele, a gravação e tal, tal, tal.

E qual é a manchete correta, então? O melhor seria: senador evitou um golpe de Estado.

Mas quem queria dar esse golpe? O Daniel. Estava tentando convencer o presidente. Tipo assim: tenho uma ideia pra você não ser preso. E que é uma pessoa que está próxima do Alexandre de Moraes. Entendeu? Não foi uma coisa que partiu do presidente, tentando me convencer, não. Não foi isso, não.

E o presidente falou o quê? Ele só ouviu? Não é possível, senador. Ele deve ter feito algum comentário. Então, ele só ouviu junto comigo. Aí eu fiz os questionamentos, da questão da legalidade, e por que. ‘Ah, porque a gente consegue, desse jeito, impedir a posse do Lula. E conseguimos também prender o Alexandre. E o presidente se manter no cargo.’ A única coisa que o presidente falou, quando eu fui embora… [não conclui].

Falei assim: ‘Olha, eu não vou dar resposta agora’. Porque, se eu desse a resposta na hora, eles poderiam ficar insistindo. Aí eu falei: ‘Eu vou embora, me dá um tempo e eu respondo depois’. E aí eu mandei uma mensagem para o Daniel. Olha, última forma, não vou cumprir essa missão. E, na hora de ir embora, a única coisa que o presidente falou foi o seguinte: ‘Vamos pensar’. Só isso.

Vamos pensar. É.

O Mourão estava, já que foi no Jaburu? Não. Só nós três.

Não tinha mais ninguém ali. Não, ninguém. Ninguém. Zero. Nem segurança, ninguém.

E a história da minuta encontrada na casa de Anderson Torres? Não, eu fiquei sabendo depois pela imprensa. Não foi tocado nesse assunto, se tinha isso, se não tinha. Nem eu sabia disso.

Só para entender. A proposta de Daniel Silveira efetivamente era qual? Gravar o ministro Alexandre. Eu conduzindo a conversa para ele falar que ele ultrapassou a linha da Constituição. A gravação então seria usada para invalidar as eleições, prender o Alexandre e o presidente permanecer no poder. Era muito perceptível o medo do Daniel de ficar vivendo com a sombra do Alexandre de Moraes querendo prender ele a qualquer hora. Aí ele queria fazer o inverso. Construiu um complô para o Alexandre ser preso.

Ele achava que a prisão do Alexandre de Moraes abriria caminho para Bolsonaro continuar no poder? Não. Deixaria de perseguir eles. É como se o Daniel estivesse tentando convencer eu e o Bolsonaro para fazer essa ação para que também o Bolsonaro continuasse, para evitar que Lula subisse ao poder e, principalmente, tirasse o Alexandre de Moraes do caminho.

Confesso que estou confusa. De que forma a prisão do ministro Alexandre de Moraes faria com que o presidente Lula não assumisse? Então, essa ideia do Alexandre ser preso, um ministro do STF ser preso. Tinham umas coisas meio infantilizadas assim. Uma ideia infantil. Eu saí de lá tipo assim, não acredito que eu ouvi isso. Era meio bizarro mesmo. Um troço esdrúxulo. Essa chamada de coagiu, não coagiu, isso não aconteceu, não.

*Com Folha

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Ex-juiz parcial Sérgio Moro ficará cercado de petistas no plenário do Senado

O senador Sérgio Moro (União-PR) ficará cercado de petistas no plenário do Senado.

Ele tomou posse como senador hoje após comandar a Operação Lava Jato – que prendeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva – e o Ministério da Justiça no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Os lugares são divididos segundo o Estado do parlamentar – ele não pode escolher onde sentar, diferentemente da Câmara.

As cadeiras são organizadas em ordem alfabética do Estado. O Acre, por exemplo, é o primeiro e o Tocantins fica no fundão.

Ao lado de Moro estarão Tereza Leitão (PT-PE) e Humberto Costa (PT-PE). À frente, o senador Wellington Dias (PT-PI), que assumiu o Ministério do Desenvolvimento Social e dará lugar à suplente Jussara Lima, que vai sair do PSD para se filiar ao PT.

“Eu já me coloquei muito claramente, estarei na oposição”, disse Moro ao chegar para tomar posse como senador e comentar a relação com o governo Lula.

O senador tende a ficar isolado na Casa, sem assumir cargos de lideranças e comando de comissões, pois enfrenta resistência de políticos de partidos que foram alvo da Lava Jato. Ele também queimou pontes com os lavajatistas após ser acusado de “traição” por ter enfrentado o ex-senador Alvaro Dias (Pode-PR) na disputa pela vaga do Senado no Paraná.

*Com Uol

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Ministro aciona AGU contra atleta que postou sobre dar tiro em Lula

Comissão da Alerj diz que denunciará caso à Procuradoria-Geral da República (PGR) por incitação ao crime e ameaça.

O ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, Paulo Pimenta, afirmou nesta terça-feira (31/1) que acionou a Advocacia-Geral da União (AGU) contra o jogador de vôlei Wallace Souza. O atleta, em publicação no Instagram, sugeriu que um tiro fosse dado “na cara” do presidente Lula.

Um seguidor perguntou se Wallace daria um tiro com uma “12”, uma espingarda, no rosto do presidente. O atleta, então, abriu uma enquete perguntando sobre a sugestão. Em captura de tela que viralizou nas redes sociais, 64% dos seguidores de Wallace responderam que aprovam a violência.

O chefe da Secom da Presidência repudiou a atitude do jogador do Sada Cruzeiro, que também jogou na Seleção Brasileira de Vôlei. “Já acionei a AGU e vamos tomar todas as providências necessárias. Não vamos tolerar ameaças feitas por extremistas e golpistas!”, afirmou Paulo Pimenta nas redes sociais.

A Comissão de Combate às Discriminações da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) afirmou que acionará a Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre o caso. O comitê quer saber se o jogador cometeu infrações de incitação ao crime e ameaça.

Entidades esportivas repudiam publicação

O clube de Wallace se pronunciou sobre o caso nas redes sociais e lamentou a postagem. “Vivemos um momento delicado, em que precisamos ter muita cautela com as nossas manifestações. As redes sociais podem parecer um espaço em que tudo está liberado, sem muita avaliação das possibilidades de interpretação, e isso é uma armadilha gigantesca”.

“Ressaltamos, principalmente, que a violência nunca deve ser exaltada ou estimulada, e da parte do Sada Cruzeiro pedimos sinceras desculpas a todos”, finaliza a mensagem.

Procurada, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) repudiou o caso. “A CBV repudia qualquer tipo de violência ou incitação a atos violentos, e entende que o esporte é uma ferramenta para propagação de valores como o respeito, a tolerância e a igualdade”.

*Com Metrópoles

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Lula promete barrar tráfego aéreo e fluvial de garimpo ilegal em Roraima

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou nesta segunda-feira, 30, um esforço conjunto do governo para barrar o transporte aéreo e fluvial de garimpeiros ilegais e outros criminosos no território ianomâmi, no oeste e noroeste de Roraima. Em meio a um cenário de desnutrição e abandono generalizado, o governo federal decretou situação de emergência pública em saúde na região há duas semanas, informa a Veja.

As ações, diz comunicado da Presidência, visam impedir o acesso de pessoas não autorizadas pelo poder público à região buscando não apenas impedir as atividades ilegais, mas também para frear a disseminação de doenças. A força-tarefa deverá garantir, ainda, a prestação de assistência nutricional e médica aos ianomâmi, acesso à água potável por meio de poços artesianos e cisternas e a medição da contaminação por mercúrio dos rios e habitantes.

Apesar de não estipular quanto tempo será necessário para articular as iniciativas, Lula determinou que as ações sejam feitas “no menor prazo”. A decisão foi tomada após reunião emergencial com os ministros Rui Costa (Casa Civil), Flávio Dino (Justiça), José Mucio (Defesa), Sônia Guajajara (Povos Originários), Silvio de Almeida (Direitos Humanos), Alexandre Silveira (Minas e Energia) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais).

Também participaram do encontro o comandante da Aeronáutica, Marcelo Damasceno, a presidente da Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas), Joenia Wapichana, e o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Swedenberger Barbosa.

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E se o general virou a tia do zap?

De sua fuga do Brasil pelos crimes que cometeu e com medo de ser preso, Carlos Bolsonaro parece tentar reprocessar a mesma composição do gabinete do ódio a partir dos EUA.

Ou seja, os criminosos, até por segurança e autoproteção, seguirão utilizando as mesmas técnicas de manipulação derivadas da cartilha de Steve Bannon, com uma adaptação olavista, como se viu nesses quatro anos.

Lógico, tudo em nome da liberdade de expressão, liberdade esta que, de tão ampla, faz campanha de incitação terrorista contra a democracia e, consequentemente, contra à liberdade de expressão.

Nada mais nonsense. Até as lendas do Saci Pererê, Curupira e Mula sem Cabeça têm mais sentido do que as estapafúrdias fake news produzidas por essa indústria da manipulação que, tudo indica, seguirá firme caso não haja ação  concreta que dê fim a esse terrorismo digital, que atua, sobretudo no Whatsapp.

O Brasil tem que combater manipuladores digitais, do contrário, o país amargará consequências promovidas pelas técnicas de manipulação que, em todos os campos na vida nacional, provocará uma total inversão de valores capaz de produzir catástrofes familiares, religiosas, institucionais de consequências inimagináveis.

Quando se vê um general reproduzindo fake news do clã Bolsonaro, tem que ficar de orelha em pé, principalmente se esse general não for parte da cúpula palaciana tão criminosa quanto Bolsonaro, seja do ponto de vista da pandemia, que levou a óbito 700 mil brasileiros, por culpa do então mandatário, seja do genocídio do povo Yanomami.

O problema é que o general não é a tia do zap e, portanto, não pode se comportar como, pois assim um comandante como esse se mostra tão suscetível a mentiras funestas, tendo a responsabilidade de guardar as fronteiras brasileiras, deixará o país em total desamparo, bastando, para tanto, que o inimigo externo utilize as mesmas técnicas do clã Bolsonaro para manipulação política.

Sim, isso é possível ocorrer numa escala extremamente delicada para o país.

Então, fica a pergunta, o que de fato pode ser feito para que Carlos Bolsonaro e o pai, fugitivos da justiça, sejam impedidos de seguir manipulando e ampliando seu raio de ação, na tentativa de fazer do Brasil um país de zumbis lobotizados por essas técnicas?

Esse assunto é muito mais sério do que a galhofa que a tia do zap provoca na esquerda.

É bom buscar uma solução concreta para que as armas, que estão nas mãos da segurança pública, não se voltem contra a própria, causando uma hecatombe humana e institucional.

Uma coisa é clara, a vulnerabilidade mental de boa parte dos brasileiros ficou explícita quando se mostrou refém desse ardiloso sistema criado por Steve Bannon, adotado pela milícia bolsonarista.

Lembrem-se, teoria da conspiração não tem que provar nada, por mais fantasiosa e absurda que seja, ela passou a ser um mero instrumento de fé e já fez estragos de monta universal.

Vide invasão do Capitólio, Estado Islâmico e o terrorismo do último dia 8 em Brasília.

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Proibida por lei, politização avança nas Forças Armadas em meio a sinais de impunidade

Nas redes sociais, militares propagam mensagens que atacam Lula, pedem votos para Bolsonaro e questionam lisura do processo eleitoral.

Alimentada nos últimos quatro anos pela presença de milhares de militares, inclusive da ativa, em cargos no governo Bolsonaro, a politização da caserna afetou a relação entre o presidente Lula e o Exército, com direito a troca de comando em meio a suspeitas de leniência na contenção dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. O engajamento de parte das Forças Armadas também pode ser constatado nas redes sociais, onde manifestações político-partidárias, algumas de viés golpista, tornaram-se frequentes, a despeito da proibição explícita em lei, e nem sempre reprimidas.

Levantamento do Globo localizou 18 militares da ativa — 14 do Exército, três da Marinha e um da Aeronáutica — que usaram seus perfis para tecer comentários políticos nos últimos anos. Só um desses casos, porém, virou processo na Justiça Militar: o do major João Paulo da Costa Araújo Alves, do Piauí, que chegou a ser preso, em maio de 2022, após ignorar reiteradamente as reprimendas de superiores. Solto dias depois, aguarda julgamento.

Nas redes do major, além de referências a Olavo de Carvalho, da defesa de remédios sem eficácia contra a Covid-19 e de críticas às vacinas, havia ainda ataques a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), associados a Hitler, e às urnas eletrônicas. Os gestos de descrédito sobre o sistema eleitoral, uma tônica bolsonarista, também aparecem regularmente nos posts de outros militares.

O sargento da Marinha Antonio Ilton de Sousa Castro, por exemplo, compartilhou no Instagram críticas a generais que teriam “forçado os comandados” a “aceitarem o resultado de uma eleição imunda”. Já o major Fabio de Oliveira Huss, do Exército, mantém disponível na mesma rede conteúdos com a mensagem “Brasil foi roubado”, amplamente usada por bolsonaristas contra a legitimidade das eleições.

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Justiça determina recontratação de cubanos do Mais Médicos

Integrantes de um dos editais do programa não havia sido contemplada com prorrogação de contrato.

O Tribunal Federal da 1ª Região determinou ao governo federal a recontratação de cubanos que faziam parte do Programa Mais Médicos. A decisão foi proferida na noite desta sexta-feira (27). A decisão foi proferida após uma ação apresentada pela Associação Nacional dos Profissionais Médicos Formados em Instituições Estrangeiras e Intercambistas.

Segundo a decisão do desembargador Carlos Augusto Pires Brandão, os médicos ficaram desassistidos sem a renovação do contrato. No final de 2018, o então presidente eleito Jair Bolsonaro fez acusações ao cubano e pôs em xeque a capacidade dos médicos do país, que trabalham no Brasil e que iria revisar as regras do programa e o governo cubano resolveu interromper o programa com o Brasil e os profissionais teriam que retornar à Cuba.

Vale ressaltar que apenas médicos do 20º ciclo de contratações do Mais Médicos ficaram de fora da renovação do programa, o que foi citado pelo desembargador Carlos Augusto Pires Brandão, do TRF-1, na decisão. O juiz afirma que é direito dos profissionais continuar no Brasil prestando seus serviços e que a permanência deles é importante para a saúde pública brasileira, principalmente em regiões mais remotas do país. Brandão ressaltou ainda que a chegada dos médicos pode ser importante para o enfrentamento de crises, como a dos Yanomami.

“Mas há um outro fato a recomendar esta urgente medida judicial. O Programa Mais Médicos para o Brasil permite implementar ações de saúde pública de combate à crise sanitária que se firmou na região do povo indígena Yanomami. Há estado de emergência de saúde pública declarado, decretado por intermédio do Ministério da Saúde. Portanto, a proteção imediata ao direito à saúde por intermédio da igualdade se mostra essencial para a concretização da supremacia do interesse público, com o respaldo da confiança legítima e da segurança jurídica”, disse na decisão.

O governo Lula já havia manifestado interesse em retomar o programa, com alterações, já em 2023. A decisão judicial, no entanto, determina maior celeridade na recontratação de mais de 1.700 médicos cubanos.

*Com Correio Braziliense

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