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Vídeo – Bateu desespero: Descontrolado, Bolsonaro xinga Lula

Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, demonstrou descontrole nesta sexta-feira (7) em a ataques contra o ex-presidente e candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que saiu vencedor com 57 milhões de votos no primeiro e lidera as intenções no segundo turno, segundo as pesquisas Ipec e Quaest.

Em coletiva à imprensa no Palácio da Alvorada, ao lado do jornalista José Luiz Datena, Bolsonaro, aos gritos, chamou Lula de “pinguço” e demonstrou irritação pelo fato do ex-presidente não ter anunciado seus ministros. “Vai ter José Dirceu na Segov, Gleisi Hoffmann na Casa Civil, Dilma nas Minas e Energia”, afirmou Bolsonaro, alterado.

Após comparar nordestinos ao analfabetismo, Jair Bolsonaro afirmou que Lula que não trouxe melhorias para a região. “O que o ex-presidente Lula fez pelo Nordeste? Eles ficaram aí 14 anos no poder, nem mesmo um auxílio aos mais necessitados ele conseguiu dar em um valor razoável”, afirmou.

(Reuters) – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quinta-feira que seria uma loucura anunciar integrantes de um eventual ministério antes de vencer a eleição pelo Palácio do Planalto, e prometeu incluir “gente de fora” em seu ministério caso vença o atual presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno da disputa.

Lula disse que anunciar nomes de eventuais ministros antes do resultado da eleição significaria chatear aliados que ficariam de fora, e ressaltou que quando chegou pela primeira vez à Presidência, em 2003, nomeou ministros que não eram de sua base de apoio, como Roberto Rodrigues (Agricultura) e Henrique Meirelles (Banco Central).

“Vou montar o governo não apenas com o meu partido e meus aliados aqui. Tem gente de fora que vai participar. E eu fico feliz quando vejo economistas importantes, economistas que trabalharam com Fernando Henrique Cardoso, que trabalharam com o Temer, que trabalharam com o Sarney dedicando o voto na minha candidatura”, disse Lula em entrevista coletiva após receber o apoio de políticos do PSD.

Mais cedo nesta quinta-feira, os economistas historicamente ligados ao PSDB e respeitados pelo mercado Armínio Fraga, Edmar Bacha, Pedro Malan e Persio Arida divulgaram nota declarando voto em Lula.

Candidato a vice-presidente na chapa de Lula, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) foi um dos responsáveis por fazer acenos da campanha ao centro, ajudando a aglutinar o apoio desses economistas. Entre as declarações de votos recebidas nas últimas semanas, também está a do ex-presidente do Banco Central e ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles.

Na entrevista coletiva, Lula também voltou a criticar o teto de gastos públicos, dizendo que o instrumento foi criado “para garantir o dinheiro dos banqueiros” às custas de investimentos em saúde e educação.

“Eu quero garantir o dinheiro da política social. É o dinheiro do arroz, do feijão, da carne, da cebola, do tomate, do litro de leite. Por isso nós vamos ter muita responsabilidade fiscal, social e responsabilidade com o Brasil”, afirmou, lembrando que durante seu período no governo o Brasil sempre atingiu superávit primário.

“A responsabilidade fiscal não tem que estar na lei, tem que estar na responsabilidade do dirigente”, acrescentou.

Em nota divulgada nesta quinta, a coordenação do programa de governo do petista disse reafirmar “o compromisso do presidente Lula com a construção de um novo regime fiscal que disponha de credibilidade, previsibilidade e sustentabilidade”. Segundo a campanha, o teto de gastos será revogado, após ter perdido “toda credibilidade com Bolsonaro”.

*Com 247

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Vídeo: Bolsonaro admite já ter batido em mulher

O Brasil passa por uma situação política sem precedentes na história. É importante assistir a esse vídeo para tomar a decisão correta na hora de votar.

A democracia brasileira está em risco. Pense nisso.

Vídeo publicado com exclusividade pelo deputado André Janones.

Confira:

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Padre Júlio Lancellotti é ameaçado nas redes sociais: ‘Vagabundo’

Há dois dias, ele também denunciou um ex-jogador de futebol que pedia que eleitores de Bolsonaro atropelassem quem passa fome.

O Padre Júlio Lancellotti postou em suas redes sociais uma ameaça que recebeu na tarde da última terça-feira (4/10). Na mensagem está escrito: “Padre vagabundo. Vamos passar por cima de você, seu safado”. Lancellotti é influenciador e ativista cristão dos direitos humanos e defensor de pessoas em situação de rua.

Há dois dias (3/10), o Padre também chegou a comentar a publicação de um ex-jogador de futebol, Fabrício Manini, em que ele disse que os apoiadores do atual presidente Jair Bolsonaro (PL) não deveriam ajudar quem passa fome no país.

A publicação foi feita após o anúncio do segundo turno para as eleições presidenciais. “Depois do resultado do primeiro turno das eleições, espero que todos os eleitores do Bolsonaro, assim como eu, quando encontrar alguém passando fome ou pedindo algum alimento, não ajude. Passe com o carro por cima da cabeça, pro país não ter mais despesas com esses vermes”, declarou Manini no Instagram.

O padre comentou com pesar a declaração:

Como a publicação possui mensagem de ódio, a rede acabou excluindo o conteúdo.

*Com Correio Braziliense

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Lula: “quem tiver uma gota de sangue nordestino não pode votar nesse monstro que governa o país”

“Meu adversário disse que só ganhei dele porque o nordestino é analfabeto. Ele que vá pegar os votos dos milicianos, da quadrilha do Queiroz”.

Em discurso após a caminhada de campanha nesta quinta-feira (6) em São Bernardo do Campo, ao lado do ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), do ex-ministro Fernando Haddad (PT) e do deputado federal eleito Guilherme Boulos (PSOL-SP), o presidenciável petista Luiz Inácio Lula da Silva criticou os ataques xenófobos de Jair Bolsonaro (PL) contra a população do Nordeste brasileiro.

Nesta quarta-feira (5), Bolsonaro associou o bom desempenho de Lula no Nordeste nestas eleições a um suposto ‘analfabetismo’ da região: “Lula venceu em 9 dos 10 estados com maior taxa de analfabetismo. Você sabe quais são esses estados? No nosso Nordeste. Não é só taxa de analfabetismo alta ou mais grave nesses estados. Outros dados econômicos agora também são inferiores na região”, disse o atual chefe do Executivo.

Lula, então, falou hoje sobre o lamentável ataque bolsonarista: “Aqui tem nordestino? Levanta a mão. Aqui tem gente que tem parente no Nordeste? (…) Ontem o meu adversário disse que eu só ganhei dele porque o povo nordestino é analfabeto. As pessoas que são analfabetas não são analfabetas por culpa delas. As pessoas que são analfabetas ficaram analfabetas porque esse país nunca teve um governo que se preocupasse com a educação.”

“E eles têm que saber que a gente não quer ser analfabeto porque a gente gosta, ele tem que saber que nós, nordestinos, ajudamos a construir cada metro de asfalto desse país, cada ponte, cada casa. Ele tem que saber que nós não queremos mais passar fome; queremos comer. Não queremos ser apenas pedreiros querendo ser engenheiros. Não queremos apenas ser empregada doméstica. Nós queremos ser médicas, sociólogas, professoras”, complementou o presidenciável petista.

“Portanto, gente, queria pedir para vocês que vocês fizessem um telefonema para os parentes de vocês no Nordeste. Quem tiver uma gota de sangue nordestino não pode votar nesse negacionista, monstro, que governa esse país. Ele tem que aprender uma lição. Ele que vá pegar os votos dos milicianos, daqueles que mataram Marielle. Ele que vá pegar os votos daqueles que são responsáveis pela morte de milhares de pessoas pela pandemia. Ele que vá pegar o voto da quadrilha chefiada pelo Queiroz que ele guardou até agora. Ele que vá pedir voto para aqueles que estão organizando a rachadinha dos seus filhos na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Nós, paulistas de honra, nordestinos de honra, mulheres e homens trabalhadores, já tomamos uma decisão: dia 30 de outubro é 13 para governador, é 13 para presidente e Lula e Alckmin para governar esse país”, bradou Lula.

Cidadania x desmonte do país e fake news

Além de falar sobre os ataques de Bolsonaro ao Nordeste, Lula exaltou os resultados atingidos pelos governos petistas e criticou o desmonte promovido pelo atual governo: “O Brasil, no nosso tempo na Pesidência, era a sexta economia do mundo. Fizemos mais universidades do que qualquer outro presidente em qualquer outro tempo desse país, e hoje, não sei se você viu no jornal, ele [Bolsonaro] está cortando do Orçamento quase R$ 900 milhões da universidade, da mesma forma que ele negligenciou a vacina”.

O candidato do PT à presidência falou em recuperar a dignidade do povo brasileiro após o país ter voltado ao mapa da fome com Bolsonaro: “Nós estamos aqui agora porque queremos recuperar o Brasil, e o povo brasileiro só quer algumas coisas simples: primeiro, a gente quer ter o direito e trabalhar, estudar, de tomar café, almoçar e jantar todo dia, a gente quer ter o direito de ter acesso à cultura, ao lazer, de ir ao cinema, ao teatro, de poder participar de tudo aquilo que a gente constrói. A gente quer se vestir bem, comer bem, a gente não gosta só de carne de segunda ou de pescoço de frango. Eu queria dizer para vocês: a gente tinha tirado o Brasil do mapa da fome. A fome voltou. 33 milhões de brasileiros hoje vão dormir toda noite sem ter o que comer. [Para] 105 milhões falta algum problema de proteína para poder atender às necessidades do seu corpo. E o desemprego está caminhando, e as pessoas que estão trabalhando na maioria estão fazendo bico, estão trabalhando em empresas de aplicativo sem documento assinado, sem férias, sem 13º, sem descanso remunerado, não têm nem o Natal e Ano Novo para descansar”.

Lula também criticou a estratégia bolsonarista de difusão de mentiras e fake news para confundir e enganar a população: “Então nós estamos de volta, estamos de volta para recuperar o Brasil para o povo brasileiro. Para, juntos, Haddad e Lula governar o Brasil e São Paulo. Estamos juntos para dizer a vocês que vale a pena. A gente não quer arma, a gente quer livro. A gente não quer mentira, a gente quer a verdade. E aí é que entra a responsabilidade de vocês. Vocês sabem que nosso adversário é especialista em mentir. É sete ou oito mentiras por dia através das fake news, do zap e de qualquer outra forma de conversar com as pessoas. Nesses próximos 24 dias vocês têm que ficar alertas, têm que saber distinguir o que é mentira e o que é verdade, porque a verdade normalmente engatinha, enquanto a mentira corre e voa.”

“E eu preciso de vocês, o Haddad precisa de vocês. Vocês, na verdade, não são cabos eleitorais. A partir de agora vocês são candidatos a governador e candidatos a presidente da República. E até o dia 30 a gente não pode descansar. Não só no celular, mas a gente visitar cada loja, cada banco, cada local de trabalho, cada vizinho. Aquele vizinho que está mal-humorado, vamos discutir com ele e fazer uma comparação entre os governos do PT e do Bolsonaro. Vamos ver quem é que investiu mais na Educação, no emprego, no salário. Sabe quantos anos faz que não aumenta o salário? Quatro anos. Sabe quanto tempo faz que os aposentados não recebem aumento de salário? Quatro ou cinco anos. E nós vamos regulamentar para que a mulher, fazendo o mesmo trabalho, ganhe o mesmo o salário do homem, porque a mulher não pode ser tratada como cidadã de segunda classe”, concluiu.

*Com 247

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Pedro Malan e Edmar Bacha declaram voto em Lula, que avança entre economistas tucanos

Apoio de criadores do Plano Real foi divulgado em nota também assinada por Armínio Fraga e Persio Arida.

Segundo a Folha, os economistas Edmar Bacha, um dos pais do Plano Real, e Pedro Malan, ex-ministro da Fazenda de Fernando Henrique Cardoso, divulgaram nota, nesta quinta-feira (6), declarando que vão votar em Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno da eleição presidencial.

Os economistas Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central, e Persio Arida, outro economista que participou da formulação do Real, já haviam anunciado essa opção, mas também assinam a nota.

Os quatro afirmam que a expectativa é que o candidato do PT tenha uma condução responsável na economia.

Em entrevista à Folha, Bacha, destacou que a nota conjunta busca reforçar a ideia de um consenso entre os economistas que atuaram na gestão de Fernando Henrique Cardoso e na defesa da estabilidade do país, uma vez que os signatários contribuíram para a criação do Real e o combate à inflação.

Bacha, que membro da Academia Brasileira de Letras, foi presidente do IBGE, do BNDES e fundador do instituto Casa das Garças, um centro de debates de políticas públicas no Rio de Janeiro.

“Uma nota conjunta fortalece um posicionamento que consideramos importante neste momento e também reforça nossa expectativa de que Lula terá compromisso com a estabilidade econômica, especialmente pela presença de Geraldo Alckmin na campanha e pelo aceno a Henrique Meirelles [ex-presidente do Banco Central na gestão de Lula]”, afirmou.

A nota também fortalece o alinhamento de economistas egressos do PSDB à campanha do PT. André Lara Resende, que também atuou na criação do Real, já havia aberto o voto, optando por Lula.

Bacha reforçou ainda que seus questionamentos sobre a gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL) já eram públicos. “Avisei que não votaria em Bolsonaro, então era questão de tempo chegar a esta escolha”, disse.

Ao anunciar o seu voto em Lula, Fraga destacou estar preocupado com os rumos da política nacional.

“O mais importante para o Brasil hoje é aprimorar a política, garantindo o mais básico, a democracia, a transparência na tomada de decisões na esfera econômica, de ir fundo nos diagnósticos e fazer propostas”, afirmou.

“Precisamos restituir ao país calma, um ambiente que nos permita alargar horizontes e cuidar do desenvolvimento do Brasil.”

Arida também destacou que sua a principal preocupação era a constatação de que Bolsonaro é um risco à estabilidade institucional do Brasil.

Mas também afirmou que pesou em sua decisão o fato de a gestão bolsonarista não entregar o que prometeu na economia, bem como causar prejuízos ao meio ambiente, que deterioraram a imagem internacional do Brasil.

“Não existe, na minha opinião, uma justificativa para a permanência de Bolsonaro no poder”, afirmou.

“O desempenho na economia foi muito ruim. Ele não entregou o que prometeu. Não fez abertura de mercado, nem reforma tributária, muito menos as privatizações que prometeu. A única privatização, a da Eletrobras, é a pior da história.”

No caso do meio ambiente, Arida acredita que a gestão bolsonarista pode comprometer o futuro do Brasil.

“Brasil tem uma oportunidade extraordinária quando se observa essa questão em nível internacional: atrair investimentos externos para se tornar uma potência ambiental, um líder”, disse. “Não teremos isso no governo Bolsonaro.”

Arida foi presidente do BNDES e do Banco Central durante o governo de Fernando Henrique Cardoso. Em 2018, foi coordenador do programa econômico na campanha Alckmin, e é economista de sua confiança.

Apesar do apoio dos economistas peso-pesado ligados ao PSDB ao candidato petista, o partido liberou o voto no segundo turno destas eleições, e políticos tucanos declararam apoio ao presidente Jair Bolsonaro.

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A satanização de Bolsonaro contra o povo nordestino

Já se via nas redes gente chamando o nordestino de analfabeto, cabeça chata, assim como se viu o preconceito saído dos intestinos da advogada, Flávia Moraes, de Uberlândia, MG, numa fala horrorosa.

Mais tarde, foi a vez de Bolsonaro berrar, à luz crua e em claro português, seu ódio e a sua satanização pensada e formulada para culpar o povo nordestino por sua derrota para Lula no 1º turno.

O desprezo pelo povo nordestino sempre fez parte do histórico de Bolsonaro que sempre usou os preconceitos mais perversos para provar o quanto é racista, e esse racismo de ontem adquiriu caráter criminoso de quem está desesperado com a possibilidade de ver Lula consagrado nas urnas sobre sua derrota.

Bolsonaro fez um discurso odioso para sua falange, para aqueles que o admiram justamente por isso. Mas a questão é maior do que um preconceito de momento. Esse racismo, como já dissemos, é parte da história de Bolsonaro que nunca teorizou essa questão, sempre que, em público, referiu-se ao povo nordestino, era de forma mais que depreciativa, como mostram diversos vídeos na internet. Sua intenção sempre foi satanizá-lo.

Mas neta quarta-feira (5), Bolsonaro foi muito além, porque não conseguiu represar o que carrega na alma como parte de seu patrimônio satânico.

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Apoios de Moro e Deltan a Bolsonaro causam revolta em grupos de procuradores

Em discussão no WhatsApp, ex-Lava Jato são acusados de “jogar no lixo” o legado da operação.

De acordo com Malu Gaspar, O Globo, as declarações públicas de apoio de Sergio Moro e Deltan Dallagnol à reeleição de Jair Bolsonaro provocaram revolta no Ministério Público e incendiaram um grupo de WhatsApp em que estão mais de 200 procuradores da República, todos da área criminal e ligados ao combate à corrupção.

Moro, eleito senador pelo União Brasil do Paraná, e Deltan, eleito deputado pelo Podemos, declararam apoio a Bolsonaro pelas redes sociais na terça-feira,. Rosângela Moro, mulher do ex-juiz eleita deputada federal por São Paulo, não se manifestou publicamente.

A discussão no grupo de procuradores começou depois que alguns compartilharam uma nota pública da ONG Transparência Internacional publicada na quinta-feira (5), repudiando o fato de Moro e Dallagnol terem “evocado a luta contra a corrupção para expressar seu apoio a Jair Bolsonaro”. A Transparência afirma no documento que “associar luta contra a corrupção ao apoio a Bolsonaro é “prestar um desserviço à causa e desvirtuar o que ela fundamentalmente representa”.

O texto recebeu uma série de mensagens de apoio e de indignação com Deltan e Moro.

Nas mensagens, os procuradores acusaram de incoerência os ex-colegas, por dizerem que são contra a corrupção e aderirem a “um governo que tem orçamento secreto, Ciro Nogueira, Fernando Collor e Valdemar da Costa Neto”.

Para alguns procuradores, a adesão “joga no lixo” todo o trabalho que da operação e “queima” a instituição do Ministério Público.

Em resposta , um procurador que atuou na Lava Jato escreveu que, por terem impulsionado suas carreiras políticas a partir da operação, os dois tinham o dever de respeitar esse legado, assim como os colegas que continuam tocando os processos.

Uma procuradora concordou, dizendo que ambos tinham que ter no mínimo ficado quietos – algo que, nas palavras dela, nunca conseguiram fazer.

Já uma outra integrante do grupo, que assumiu parte do acervo da Lava Jato, reclamou que a atitude dos ex-colegas faz com que os atuais procuradores da operação fiquem parecendo membros de campanha, por terem que defender um trabalho que está sendo queimado como algo político-partidário.

Em meio à discussão, um integrante do grupo lembrou que, assim que Augusto Aras foi escolhido para comandar procuradoria-geral da República por Bolsonaro, ignorando a lista tríplice da categoria, Deltan enviou um email para a rede de membros do MP pedindo que “dessem um voto de confiança a Aras”.

Na época, apesar de ter provocado mal estar, a atitude foi vista como uma tentativa de composição com o PGR para tentar “salvar” a Lava Jato. No grupo, ontem, já estava sendo encarada de forma diferente.

Nas palavras de um procurador com quem conversei e que também se manifestou no grupo, “Deltan e Moro privatizaram os ganhos da Lava Jato e socializaram as perdas. Colocaram todo o Ministério Público na maior crise institucional de sua história. Eles estão fazendo com que fique fácil sustentar o desmonte da instituição”.

As poucas tentativas de “passar pano” para os dois ex-Lava Jato no grupo foram prontamente rechaçadas. As trocas de mensagens continuavam intensas até a manhã desta sexta-feira , com vários membros aproveitando a ocasião para descarregar suas críticas.

O curioso é que, assim que foram eleitos, Moro, Deltan e Rosangela postaram mensagens nas redes sociais e deram declarações sugerindo um renascimento da Lava Jato, “como uma fênix”.

Pela reação dos ex-colegas, contudo, eles terão que buscar outra bandeira para transformar no mote de seus mandatos.

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Vídeo – Vice da OAB em MG ataca nordestinos: “Não vamos alimentar quem vive de migalhas“

A deputada federal eleita Dandara (PT-MG) ingressará com queixa-crime na Justiça e representação na OAB contra declarações xenófobas de Flávia Moraes.

A vereadora de Uberlândia (MG) e deputada federal eleita, Dandara (PT-MG), usou as redes sociais para informar que vai ingressar com queixa-crime na Justiça e uma representação na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) contra declarações xenófobas da vice-presidente da OAB-Mulher de Uberlândia.

A advogada Flávia Moraes aparece, ao lado de outras duas mulheres, em um vídeo que viralizou nas redes sociais atacando o povo nordestino.

“Nós geramos empregos, nós pagamos impostos e sabe o que a gente faz? A gente gasta o nosso dinheiro lá no Nordeste. Não vamos fazer isso mais. Vamos gastar dinheiro com quem realmente precisa, quem realmente merece. A gente não vai mais alimentar quem vive de migalhas. Vamos gastar nosso dinheiro no Sudeste, no Sul ou fora do Brasil, que inclusive é muito mais barato”, disse Flávia.

Mensagens preconceituosas contra nordestinos ganharam força nas redes sociais, depois da vitória do ex-presidente Lula (PT) contra Jair Bolsonaro (PL), no primeiro turno, em todos os estados da região.

*Com Forum

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Tebet anuncia apoio a Lula: O que está em jogo é muito maior do que cada um de nós

Terceira colocada na disputa, senadora almoçou com ex-presidente nesta quarta (5) em São Paulo.

Segundo a Folha, a senadora Simone Tebet (MDB-MS), terceira colocada na disputa pela Presidência, declarou, nesta quarta-feira (5), apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno.

“O que está em jogo é muito maior do que cada um de nós”, disse ela em pronunciamento nesta tarde.

“Nos últimos quatro anos, o Brasil foi abandonado na fogueira do ódio e das desavenças. A negação atrasou a vacina. A arma ocupou o lugar do livro. A iniquidade fez curvar a esperança. A mentira feriu a verdade”, afirmou Tebet. “Por tudo isso […], depositarei nele [Lula] o meu voto, porque reconheço seu compromisso com a Democracia e a Constituição, o que desconheço no atual presidente.”

Ainda no discurso, Tebet lembrou que fez críticas a Lula e a Bolsonaro durante a campanha e disse que mantém o posicionamento. Ela chamou de erro a estratégia petista de pedir voto útil, mas sem “apresentar propostas para os reais problemas do Brasil”.

“Meu grito será pela democracia e pela justiça social”, afirmou a senadora.

O ex-presidente já havia conversado, nesta segunda-feira (3), com Tebet. Antes do telefonema, o vice da chapa de Lula, Geraldo Alckmin, também conversou com a senadora. Após uma série de contatos, o telefonema foi intermediado pela mulher do ex-presidente, a socióloga Rosângela da Silva.

Na manhã desta quarta, o MDB anunciou a posição de neutralidade do partido no segundo turno, liberando seus filiados para apoiar Lula ou Jair Bolsonaro (PL).

A posição de neutralidade do MDB vinha sendo questionada por alguns membros do partido, que pediam que o partido tomasse uma posição. O tesoureiro do partido, senador Marcelo Castro (MDB-PI) havia afirmado que seria necessário o MDB escolher um candidato pela sua “história em defesa da democracia, de liberdade, de estado de direito, de respeito às instituições”. A ala emedebista mais vocal defende apoio a Lula.

O petista também anunciou nas redes sociais que terá apoio do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB). Ele compartilhou foto ao lado de Helder.

Tebet ficou em terceiro lugar na disputa presidencial, com 4,2% dos votos. Ela terminou a frente do pedetista Ciro Gomes (PDT), que ficou para trás na reta final da campanha.

O apoio da senadora a Lula já havia sinalizado logo após o anúncio do resultado do primeiro turno das eleições. No entanto, disse que aguardaria a posição dos presidentes dos partidos que participaram de sua coligação.

“Não esperem de mim omissão. Tomem logo [presidentes dos partidos da coligação] a decisão, porque a minha já está tomada. Eu tenho lado e vou me pronunciar no momento certo. Eu só espero que vocês entendam que esse não é qualquer momento do Brasil”, afirmou naquele momento a senadora em pronunciamento na sede do comitê de campanha.

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FHC declara voto em Lula no segundo turno: “uma história de luta pela democracia e inclusão social”

Ex-presidente do Brasil e quadro histórico do PSDB, Fernando Henrique Cardoso declarou nesta quarta-feira (5) apoio ao ex-presidente Lula (PT) no segundo turno da eleição presidencial contra Jair Bolsonaro (PL).

O tucano destacou a “história de luta pela democracia e inclusão social” de Lula. Também pelo Twitter, Lula agradeceu: “obrigado pelo apoio, FHC. Vamos juntos pela democracia. Um grande abraço!”.

No primeiro turno, FHC fez uma declaração de apoio velado ao petista. Sem citar Lula, pediu votos “em quem tem compromisso com o combate à pobreza e à desigualdade, defende direitos iguais para todos”.

*Com 247

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