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Mentiras: Bolsonaro não criou o Pix nem o 5G. E não fez a transposição do Rio São Francisco

Mentiras em redes sociais bolsonaristas dão ao presidente crédito de obras e ideias que não são dele. E inventam “fake news” sobre Lula e governos do PT.

Ao longo da campanha de Jair Bolsonaro (PL) à reeleição, as redes sociais de seus seguidores intensificaram difusão de mentiras e notícias falsas sobre obras ou iniciativas de outros governos que o atual presidente atribui à sua gestão. Informações deturpadas ou mesmo invenções sobre iniciativas ou projetos que não existem são comuns, assim como mentiras pura e simplesmente. Esse tipo de fake news é muito difundido por WhasApp, o aplicativo de mensagens mais popular no Brasil.

Uma das mentiras mais disseminadas pela campanha de Bolsonaro e seguidores é a de que ele criou o Pix, meio de pagamento que se popularizou rapidamente e, por isso, é objeto de uma obsessão do bolsonarismo e de seus robôs. O tema é usado com variações. Em uma delas, uma postagem sensacionalista diz que “Banqueiros têm esperanças de que Lula revogue Pix”. A informação, devidamente checada, é obviamente falsa.

Há muitas notícias e informações falsas em torno da Transposição do Rio São Francisco. Bolsonaro aparece em inúmeras “reportagens” posando na frente de obras desse megaprojeto. Mas o que ele não fala é que, quando assumiu o governo, cerca de 93% das obras haviam sido concluídas: 88% pelos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, 5% por Michel Temer e 7% pelo atual governo.

Outra fake news afirma que Bolsonaro criou a “tecnologia 5G brasileira”. Mas, na realidade, não existe tecnologia 5G brasileira.

Mentiras de Bolsonaro

1. Bolsonaro Criou o PIX.

Não é verdade. O pagamento instantâneo foi apenas lançado na atual gestão, mas foi criado no governo de Michel Temer (MDB).

2. Deu 33% de aumento aos professores.

É falso. O ex-ministro da Educação Cristovam Buarque explicou ao portal Uol em fevereiro que os professores em geral não iriam receber esse aumento. Apenas os que ganhassem menos do que o piso. “Bolsonaro está apenas cumprindo uma lei de 2008, lei que foi de minha autoria, como senador”, disse Cristovam.

3. Mentira: Aumentou o Bolsa Atleta de 1.000,00 para 8.000,00 reais.

A informação foi analisada pela Agência Lupa e é falsa. Bolsonaro não aumentou o valor do Bolsa Atleta durante a pandemia, como se divulga.

4. Mentira: Deu 92% de desconto para alunos que deviam o FIES.

A iniciativa foi do Congresso Nacional, e não de Bolsonaro.

5. Mentira: Possibilitou a transferência de veículos sem cartório.

Não é verdade. A RBA ligou para um despachante em São Paulo, que afirmou que o procedimento mudou, para veículos novos a partir de 2021. “Mas, de um jeito ou de outro, é preciso reconhecer firma em cartório”, disse a pessoa.

6. Mentira: Criou a tecnologia 5G brasileira.

Não existe tecnologia 5G brasileira. Em 12 de maio de 2013, a Samsung Electronics, multinacional sul-coreana, informou ter desenvolvido um sistema 5G. Em 3 de abril de 2019, a Coreia do Sul se tornou o primeiro país a adotar o 5G. Horas depois, a Verizon lançou o serviço nos Estados Unidos. Uma variação desta fake news diz que o Brasil foi pioneiro na implantação do 5G na América Latina. Também é mentira. O Uruguai inaugurou ainda em abril de 2019 a primeira rede 5G da América Latina. A tecnologia só chegou no Brasil em 6 de julho de 2022.

7. Mentira: Governo obteve recordes na exportação brasileira.

Distorção. O Brasil é um dos maiores exportadores de commodities do mundo. Soja, minérios de ferro e petróleo estão entre os produtos mais exportados. Recordes na exportação brasileira são frequentes em toda a história. Esses resultados não são virtude de Bolsonaro, acontecem em todos os governos, dependendo muitas vezes do cenário internacional.

8. Mentira: Transposição do Rio São Francisco.

O projeto não está parado há décadas, como se alega. O São Francisco é um dos temas mais usados para fake news do bolsonarismo. Nas redes sociais, há muitos elogios a Bolsonaro pelo projeto, iniciado no governo Lula. O ex-presidente e sua sucessora, Dilma Rousseff, executaram 88% das obras, segundo dados oficiais. Michel Temer fez 5% e Bolsonaro, 7%.

9. Mentira: Criou o programa Água Doce.

É uma fake news. O Programa Água Doce (de dessalinização) foi concebido em 2003 e lançado em 2004 no governo Lula. O governo Bolsonaro, ao contrário, nos últimos quatro anos praticamente paralisou as construções de cisternas no Nordeste. De 2003 a 2018, foram entregues 929 mil cisternas de água para consumo humano. No período Bolsonaro, de janeiro de 2019 a junho deste ano, foram apenas 37,6 mil, segundo reportagem de Carlos Madeiro, no Uol. 350 mil famílias do semiárido não tinham água para beber regularmente no semiárido, em abril deste ano.

10. Mentira: Zerou impostos federais para gasolina e gás.

A informação, que circula no WhatsApp, é deturpada e divulgada com variações falsas. Algumas versões mostram um vídeo onde um homem diz ter sido ressarcido com R$ 38 após abastecer em um posto, diz a Agência Lupa. O governo não zerou o imposto federal que incide sobre todos os combustíveis.

11. Mentira: Reduziu imposto e teve recordes na apuração.

A informação é parcialmente falsa. Bolsonaro não cumpriu a promessa de reduzir a carga tributária. A União teve a maior arrecadação no ano passado (22,48% do PIB) desde 2013, mas não reduziu impostos. Apenas, em março deste ano, zerou a alíquota do PIS/Cofins sobre óleo diesel e gás de cozinha.

12. Mentira: Fez voltar os jogos estudantis.

Muitos desses eventos estavam suspensos devido à pandemia de covid-19, como diversas outras atividades sociais, e em algumas regiões foram retomados este ano.

13. Mentira: Não existe corrupção no governo.

A mentira é repetida por Bolsonaro em entrevistas e debates. Mas ministros do governo de Jair Bolsonaro são alvos de diversas investigações por corrupção. É o caso de Ricardo Salles (Meio Ambiente), acusado de participar de uma quadrilha de exportação ilegal de madeira. E de Milton Ribeiro (Educação), que chegou a ser preso pela Polícia Federal por envolvimento em esquema para liberação de verbas do MEC. Em 2021, o então diretor de logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias, foi acusado de pedir um dólar de propina por cada dose de vacina contra a Covid-19.

14. Mais de 380 mil casas entregues pelo programa Casa Verde e Amarela.

A informação é divulgada em sites de apoio ao governo Bolsonaro. Fora isso, não há fontes que confirmem a informação. O governo criou o programa Casa Verde e Amarela para pôr no lugar do Minha Casa Minha Vida, dos governos do PT. A proposta de Orçamento para 2023, enviada pelo Ministério da Economia ao Congresso Nacional, prevê irrisórios R$ 34,1 milhões para o programa, 95% menos do que em 2022.

15. Mentira: Obteve superávit na balança comercial do Brasil.

A balança comercial brasileira historicamente apresenta superávit (saldo positivo). São raros os períodos em que isso não ocorre. Nos anos 1990 houve saldo negativo, devido a graves crises cambiais, como a do México (1994), a asiática (1997), da Rússia (1998) e do próprio Brasil (1999).
A séria sobre mentiras de Bolsonaro nas redes continua

*Com RBA

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Lula sobre Bolsonaro: ‘Nunca um presidente usou tanto a máquina pública para se reeleger’

Petista lidera todas as pesquisas publicadas no 2º turno das eleições contra o atual chefe do Executivo.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), da Coligação Brasil da Esperança, participam de caminhada em Campinas (SP), na manhã deste sábado (8), ao lado do ex-prefeito Fernando Haddad (PT), candidato ao governo do estado.

Antes do ato, o ex-presidente concedeu entrevista à imprensa. Ele fez duras críticas ao atual presidente Jair Bolsonaro (PL), apontando o uso da máquina estatal para fazer campanha eleitoral pela reeleição e a uma declaração antiga, em que o chefe do Executivo disse que “comeria carne humana”.

“Nós estamos fazendo uma campanha com uma certa anomalia, porque nós temos um cidadão, que está exercendo a Presidência, que está utilizando a maquina do governo para fazer campanha. Eu estava analisando desde Marechal Deodoro da Fonseca, 1889 até agora, todos os presidente juntos, ninguém utilizou a máquina 10% como ele está utilizando”, afirmou.

“Temos um cidadão na presidência que fala que comeria carne de indígenas pro New York Times. O povo está cansado. Quer voltar a ter emprego, casa, saúde. Nós vamos ganhar porque o povo precisa voltar a ter esperança”, declarou Lula.

Na retomada da campanha ao Palácio do Planalto nesta semana, Lula focou suas ações em São Paulo – estado que é o maior colégio eleitoral do país com 34,6 milhões de eleitores.

Na quinta-feira (6), o petista participou de passeata em São Bernardo do Campo, berço do sindicalismo na região do ABC Paulista. Nesta sexta-feira (7), o ex-presidente fez caminhada com apoiadores em Guarulhos, na Grande São Paulo.

*Com Brasil de Fato

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Vídeo: Vejam como Bolsonaro foi espinafrado no Círio de Nazaré, que ele escreveu com “S”

Quanto mais perto chega o seu julgamento nas urnas, que pode lhe custar uma sentença de condenação por seus crimes, mais suplicante Bolsonaro espinoteia e utiliza as formas mais inescrupulosas que lhe dão na veneta para fugir de uma sentença que certamente virá se perder a eleição.

Por isso Bolsonaro se veste de qualquer figurino, é evangélico, é católico, é maçom, fala em nome de Deus, diz que é contra o abordo e, ao mesmo tempo, aplaude chacinas, propaga e espalha armas pesadas pelo país inteiro, o que, com certeza, não faz de graça para os grandes fabricantes de armas e faz com que as pessoas, que não estão adormecidas, busquem fatos da sua vida, como a defesa enfática do aborto com relato do próprio que queria abortar seu filho 04, quando ainda casado com a primeira mulher, engravidou Ana Cristina Siqueira Valle que, mais tarde, viria a ser sua segunda mulher.

Todo corrupto é hipócrita, mas as obras de Bolsonaro no quesito corrupção, dão a ele um título bem mais grotesco.

Poderíamos completar aqui, na sua gama de falsa imagem, a de militar, já que foi um péssimo militar, enxovalhado de forma humilhante das Forças Armadas.

Ou seja, Bolsonaro, que já fez garimpo ilegal, quando militar, matriculou-se na escola da malandragem brasileira, aperfeiçoando-se no esgoto do baixo clero da política.

Agora, essa figura, que causa ânsia de vômito, de forma desautorizada, foi ao Círio de Nazaré para tentar rebocar alguns votos, o que foi enfaticamente repudiado pelo Arcebispo Dom Alberto Taveira Corrêa, que disse não ter convidado qualquer autoridade e que não toleraria o uso político da fé do povo, como Bolsonaro não se cansa de fazer com os evangélicos.

Bolsonaro, mesmo sem ser convidado, foi ao Círio de Nazaré e ainda levou a sua tropa bolsonarista.

O povo, que é o extrato da alma brasileira, fez o que tinha que fazer, espinafrou Bolsonaro, como mostra o vídeo abaixo.

Confira:

https://twitter.com/lazarorosa25/status/1578784767784681472?s=20&t=n7Uol25xq5XhK_i_Bc5mbA

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Carcereiro de Lula tem ‘nojo’ de Bolsonaro e vai votar no ex-presidente

“Diante da tragédia que estamos vivendo, eu declaro voto com todo vigor do meu peito”, disse o agente federal Jorge Chastalo Filho.

Carcereiro de Lula (PT) na Superintendência da Polícia Federal em Curitibadurante os 580 dias da prisão ilegal do ex-presidente, o agente federal Jorge Chastalo Filho afirmou que vai votar no candidato petista contra Jair Bolsonaro (PL).

“Diante da tragédia que estamos vivendo, eu declaro voto com todo vigor do meu peito”, disse à coluna o agente, que hoje atua como adido da Polícia Federal em Lima, no Peru.

Chastalo ficou famoso a partir de 2017, pela sua onipresença em fotos de presos pela operação Lava Jato no momento em que chegavam ou saíam da carceragem da PF em Curitiba. Ficou conhecido também como “Rodrigo Hilbert da PF”, por conta de sua semelhança física com o ator global.

Na condição de chefe da carceragem, cabia a Chastalo escalar em modelo de rodízio agentes para cuidar da vigilância na carceragem do ex-presidente, e também decidir o que era permitido e o que não era permitido na cela onde Lula cumpria parte de sua pena de prisão.

A função aproximou-o do ex-presidente, figura que agora ele diz admirar por conta de sua força política.

“A sensibilidade de sua preocupação com a pobreza, com a desigualdade social, com o bem-estar das pessoas, tudo isso se mostrou algo muito verdadeiro nele e foi algo que me marcou. Nunca o vi deprimido, na carceragem era um sujeito humilde e que sempre demonstrou gratidão e compaixão por quem estava ali com ele”, diz o ex-carcereiro.

‘Nojo’ de Bolsonaro

Chastalo afirma não gostar de ser encaixado em tipos ideológicos (“a gente precisa de um governo que seja competente, não importa se de esquerda ou de direita”) e diz ter evitado se manifestar politicamente até aqui sobre eleições, por conta de sua condição de funcionário público diretamente envolvido em questões sensíveis, como a própria prisão do ex-presidente.

Mas ele afirma estar disposto a se “arriscar” e “arcar com as consequências disso” diante de sua indignação em relação à qualidade do atual governo, que considera “abominável”.

“Diante deste absurdo que a gente tá vivendo, de ataque à democracia, essa falta de civilidade, de desamor gigante, do ódio estimulado entre as pessoas, tenho absoluto desprezo pelo governo que está aí. Como disse um dia Ulisses Guimarães, ‘tenho nojo’. Então me sinto moralmente obrigado a me manifestar”, justifica.

Chastalo afirma já ter escrito o esboço de um livro de memórias sobre o período em que conviveu com o ex-presidente na carceragem da PF. Ainda não fechou contrato com editora, mas afirma já estar com decisão “encaminhada” em torno disso.

Durante o período em que Lula esteve preso, o agente conversava com ele sobre diversos temas – família, filhos, futebol, entre outros. E também sobre política e acusações de corrupção em governos petistas, corroboradas por acordos de colaboração premiadas e devolução aos cofres do Estado de valores pagos ilegalmente a dezenas de agentes públicos.

Segundo Chastalo, Lula nunca demonstrou sentir-se culpado pelo que foi revelado nas investigações da força-tarefa, sustentando que, na condição de presidente, deixava órgãos de controle “trabalharem livremente”, por considerá-los “aliados do governo”.

Lula considerava-se preso por conta de um “fato indeterminado”, segundo o agente. Dizia na cela que voltaria um dia a ser presidente do país.

*Com Uol

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Lula levará à TV promessa de isenção do Imposto de Renda até faixa de R$ 3.000

Perda de arrecadação seria compensada com tributação sobre lucro e dividendos.

Segundo a Folha, em um aceno à classe média, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) levará na semana que vem ao programa eleitoral promessa de reajustar a tabela do imposto de renda, o que não é feito desde 2015. A proposta é fazer a correção acumulada dos setes anos.

Segundo cálculo da equipe de Lula, a inflação acumulada no período é de cerca de 50%.

Com o reajuste, a faixa faixa de isenção do Imposto de Renda subiria para R$ 3.000. Hoje a faixa de isenção é de até R$ 1.903,98. Ou seja, quem ganha pouco mais de um salários mínimo paga imposto de renda.

O reajuste da faixa de isenção teria o efeito de empurrar as demais.

Os valores terão de ser recalculados, mas, numa simulação meramente ilustrativa, tomando como base os intervalos atuais, pode-se dizer que quem ganha entre 3.000 e 3.900 passaria a pagar a alíquota de 7,5%. Sobre rendimentos no intervalo seguinte, até 4.800, incidiria a alíquota de 15%. A alíquota de 22,5% passaria a incidir até cerca de R$ 5.700. Sendo que a alíquota máxima recairia acima desse valor.

Hoje, pagam alíquota máxima quem ganha acima de R$ 4.664.

“Queremos levar a faixa de isenção para onde ela deveria estar se o reajuste tivesse sido feito, com isso, as demais faixas serão afetadas e toda a classe media vai pagar menos imposto de renda”, disse um dos integrantes da comissão de redação do programa de governo do petista, o economista Guilherme Mello.

Segundo Mello, em caso de eleição de Lula, a correção da tabela seria implementada dentro de uma proposta de reforma tributária.

A perda de arrecadação provocada pelo reajuste da tabela do IR, diz, seria parcialmente compensada pela tributação sobre distribuição de lucros e dividendos, além de outras medidas como combate à sonegação.

“A perda vai ser compensada na tributação dos mais ricos”, afirmou o economista.

Segundo Mello, a incidência de um tributo sobre lucros e dividendos também se daria de forma progressiva. A proposta é fazer os ajustes para equiparar a tributação sobre a renda do capital à tributação sobre a renda do trabalho. Ao mesmo tampo, haveria redução da tributação sobre o lucro da empresa.

A meta é, ao final, manter a carga total atual, mas garantir à empresa uma alíquota efetiva dentro da média internacional.

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Vídeo – Bateu desespero: Descontrolado, Bolsonaro xinga Lula

Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, demonstrou descontrole nesta sexta-feira (7) em a ataques contra o ex-presidente e candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que saiu vencedor com 57 milhões de votos no primeiro e lidera as intenções no segundo turno, segundo as pesquisas Ipec e Quaest.

Em coletiva à imprensa no Palácio da Alvorada, ao lado do jornalista José Luiz Datena, Bolsonaro, aos gritos, chamou Lula de “pinguço” e demonstrou irritação pelo fato do ex-presidente não ter anunciado seus ministros. “Vai ter José Dirceu na Segov, Gleisi Hoffmann na Casa Civil, Dilma nas Minas e Energia”, afirmou Bolsonaro, alterado.

Após comparar nordestinos ao analfabetismo, Jair Bolsonaro afirmou que Lula que não trouxe melhorias para a região. “O que o ex-presidente Lula fez pelo Nordeste? Eles ficaram aí 14 anos no poder, nem mesmo um auxílio aos mais necessitados ele conseguiu dar em um valor razoável”, afirmou.

(Reuters) – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quinta-feira que seria uma loucura anunciar integrantes de um eventual ministério antes de vencer a eleição pelo Palácio do Planalto, e prometeu incluir “gente de fora” em seu ministério caso vença o atual presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno da disputa.

Lula disse que anunciar nomes de eventuais ministros antes do resultado da eleição significaria chatear aliados que ficariam de fora, e ressaltou que quando chegou pela primeira vez à Presidência, em 2003, nomeou ministros que não eram de sua base de apoio, como Roberto Rodrigues (Agricultura) e Henrique Meirelles (Banco Central).

“Vou montar o governo não apenas com o meu partido e meus aliados aqui. Tem gente de fora que vai participar. E eu fico feliz quando vejo economistas importantes, economistas que trabalharam com Fernando Henrique Cardoso, que trabalharam com o Temer, que trabalharam com o Sarney dedicando o voto na minha candidatura”, disse Lula em entrevista coletiva após receber o apoio de políticos do PSD.

Mais cedo nesta quinta-feira, os economistas historicamente ligados ao PSDB e respeitados pelo mercado Armínio Fraga, Edmar Bacha, Pedro Malan e Persio Arida divulgaram nota declarando voto em Lula.

Candidato a vice-presidente na chapa de Lula, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) foi um dos responsáveis por fazer acenos da campanha ao centro, ajudando a aglutinar o apoio desses economistas. Entre as declarações de votos recebidas nas últimas semanas, também está a do ex-presidente do Banco Central e ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles.

Na entrevista coletiva, Lula também voltou a criticar o teto de gastos públicos, dizendo que o instrumento foi criado “para garantir o dinheiro dos banqueiros” às custas de investimentos em saúde e educação.

“Eu quero garantir o dinheiro da política social. É o dinheiro do arroz, do feijão, da carne, da cebola, do tomate, do litro de leite. Por isso nós vamos ter muita responsabilidade fiscal, social e responsabilidade com o Brasil”, afirmou, lembrando que durante seu período no governo o Brasil sempre atingiu superávit primário.

“A responsabilidade fiscal não tem que estar na lei, tem que estar na responsabilidade do dirigente”, acrescentou.

Em nota divulgada nesta quinta, a coordenação do programa de governo do petista disse reafirmar “o compromisso do presidente Lula com a construção de um novo regime fiscal que disponha de credibilidade, previsibilidade e sustentabilidade”. Segundo a campanha, o teto de gastos será revogado, após ter perdido “toda credibilidade com Bolsonaro”.

https://twitter.com/CentralEleicoes/status/1578433223415468038?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1578433223415468038%7Ctwgr%5Ebc0fedd363f4fb3602603ba9201d376571e78f09%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.brasil247.com%2Fbrasil%2Fdescontrolado-bolsonaro-xinga-lula-e-critica-falta-de-anuncio-de-ministros

*Com 247

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Vídeo: Bolsonaro admite já ter batido em mulher

O Brasil passa por uma situação política sem precedentes na história. É importante assistir a esse vídeo para tomar a decisão correta na hora de votar.

A democracia brasileira está em risco. Pense nisso.

Vídeo publicado com exclusividade pelo deputado André Janones.

Confira:

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Padre Júlio Lancellotti é ameaçado nas redes sociais: ‘Vagabundo’

Há dois dias, ele também denunciou um ex-jogador de futebol que pedia que eleitores de Bolsonaro atropelassem quem passa fome.

O Padre Júlio Lancellotti postou em suas redes sociais uma ameaça que recebeu na tarde da última terça-feira (4/10). Na mensagem está escrito: “Padre vagabundo. Vamos passar por cima de você, seu safado”. Lancellotti é influenciador e ativista cristão dos direitos humanos e defensor de pessoas em situação de rua.

Há dois dias (3/10), o Padre também chegou a comentar a publicação de um ex-jogador de futebol, Fabrício Manini, em que ele disse que os apoiadores do atual presidente Jair Bolsonaro (PL) não deveriam ajudar quem passa fome no país.

A publicação foi feita após o anúncio do segundo turno para as eleições presidenciais. “Depois do resultado do primeiro turno das eleições, espero que todos os eleitores do Bolsonaro, assim como eu, quando encontrar alguém passando fome ou pedindo algum alimento, não ajude. Passe com o carro por cima da cabeça, pro país não ter mais despesas com esses vermes”, declarou Manini no Instagram.

O padre comentou com pesar a declaração:

Como a publicação possui mensagem de ódio, a rede acabou excluindo o conteúdo.

*Com Correio Braziliense

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Lula: “quem tiver uma gota de sangue nordestino não pode votar nesse monstro que governa o país”

“Meu adversário disse que só ganhei dele porque o nordestino é analfabeto. Ele que vá pegar os votos dos milicianos, da quadrilha do Queiroz”.

Em discurso após a caminhada de campanha nesta quinta-feira (6) em São Bernardo do Campo, ao lado do ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), do ex-ministro Fernando Haddad (PT) e do deputado federal eleito Guilherme Boulos (PSOL-SP), o presidenciável petista Luiz Inácio Lula da Silva criticou os ataques xenófobos de Jair Bolsonaro (PL) contra a população do Nordeste brasileiro.

Nesta quarta-feira (5), Bolsonaro associou o bom desempenho de Lula no Nordeste nestas eleições a um suposto ‘analfabetismo’ da região: “Lula venceu em 9 dos 10 estados com maior taxa de analfabetismo. Você sabe quais são esses estados? No nosso Nordeste. Não é só taxa de analfabetismo alta ou mais grave nesses estados. Outros dados econômicos agora também são inferiores na região”, disse o atual chefe do Executivo.

Lula, então, falou hoje sobre o lamentável ataque bolsonarista: “Aqui tem nordestino? Levanta a mão. Aqui tem gente que tem parente no Nordeste? (…) Ontem o meu adversário disse que eu só ganhei dele porque o povo nordestino é analfabeto. As pessoas que são analfabetas não são analfabetas por culpa delas. As pessoas que são analfabetas ficaram analfabetas porque esse país nunca teve um governo que se preocupasse com a educação.”

“E eles têm que saber que a gente não quer ser analfabeto porque a gente gosta, ele tem que saber que nós, nordestinos, ajudamos a construir cada metro de asfalto desse país, cada ponte, cada casa. Ele tem que saber que nós não queremos mais passar fome; queremos comer. Não queremos ser apenas pedreiros querendo ser engenheiros. Não queremos apenas ser empregada doméstica. Nós queremos ser médicas, sociólogas, professoras”, complementou o presidenciável petista.

“Portanto, gente, queria pedir para vocês que vocês fizessem um telefonema para os parentes de vocês no Nordeste. Quem tiver uma gota de sangue nordestino não pode votar nesse negacionista, monstro, que governa esse país. Ele tem que aprender uma lição. Ele que vá pegar os votos dos milicianos, daqueles que mataram Marielle. Ele que vá pegar os votos daqueles que são responsáveis pela morte de milhares de pessoas pela pandemia. Ele que vá pegar o voto da quadrilha chefiada pelo Queiroz que ele guardou até agora. Ele que vá pedir voto para aqueles que estão organizando a rachadinha dos seus filhos na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Nós, paulistas de honra, nordestinos de honra, mulheres e homens trabalhadores, já tomamos uma decisão: dia 30 de outubro é 13 para governador, é 13 para presidente e Lula e Alckmin para governar esse país”, bradou Lula.

Cidadania x desmonte do país e fake news

Além de falar sobre os ataques de Bolsonaro ao Nordeste, Lula exaltou os resultados atingidos pelos governos petistas e criticou o desmonte promovido pelo atual governo: “O Brasil, no nosso tempo na Pesidência, era a sexta economia do mundo. Fizemos mais universidades do que qualquer outro presidente em qualquer outro tempo desse país, e hoje, não sei se você viu no jornal, ele [Bolsonaro] está cortando do Orçamento quase R$ 900 milhões da universidade, da mesma forma que ele negligenciou a vacina”.

O candidato do PT à presidência falou em recuperar a dignidade do povo brasileiro após o país ter voltado ao mapa da fome com Bolsonaro: “Nós estamos aqui agora porque queremos recuperar o Brasil, e o povo brasileiro só quer algumas coisas simples: primeiro, a gente quer ter o direito e trabalhar, estudar, de tomar café, almoçar e jantar todo dia, a gente quer ter o direito de ter acesso à cultura, ao lazer, de ir ao cinema, ao teatro, de poder participar de tudo aquilo que a gente constrói. A gente quer se vestir bem, comer bem, a gente não gosta só de carne de segunda ou de pescoço de frango. Eu queria dizer para vocês: a gente tinha tirado o Brasil do mapa da fome. A fome voltou. 33 milhões de brasileiros hoje vão dormir toda noite sem ter o que comer. [Para] 105 milhões falta algum problema de proteína para poder atender às necessidades do seu corpo. E o desemprego está caminhando, e as pessoas que estão trabalhando na maioria estão fazendo bico, estão trabalhando em empresas de aplicativo sem documento assinado, sem férias, sem 13º, sem descanso remunerado, não têm nem o Natal e Ano Novo para descansar”.

Lula também criticou a estratégia bolsonarista de difusão de mentiras e fake news para confundir e enganar a população: “Então nós estamos de volta, estamos de volta para recuperar o Brasil para o povo brasileiro. Para, juntos, Haddad e Lula governar o Brasil e São Paulo. Estamos juntos para dizer a vocês que vale a pena. A gente não quer arma, a gente quer livro. A gente não quer mentira, a gente quer a verdade. E aí é que entra a responsabilidade de vocês. Vocês sabem que nosso adversário é especialista em mentir. É sete ou oito mentiras por dia através das fake news, do zap e de qualquer outra forma de conversar com as pessoas. Nesses próximos 24 dias vocês têm que ficar alertas, têm que saber distinguir o que é mentira e o que é verdade, porque a verdade normalmente engatinha, enquanto a mentira corre e voa.”

“E eu preciso de vocês, o Haddad precisa de vocês. Vocês, na verdade, não são cabos eleitorais. A partir de agora vocês são candidatos a governador e candidatos a presidente da República. E até o dia 30 a gente não pode descansar. Não só no celular, mas a gente visitar cada loja, cada banco, cada local de trabalho, cada vizinho. Aquele vizinho que está mal-humorado, vamos discutir com ele e fazer uma comparação entre os governos do PT e do Bolsonaro. Vamos ver quem é que investiu mais na Educação, no emprego, no salário. Sabe quantos anos faz que não aumenta o salário? Quatro anos. Sabe quanto tempo faz que os aposentados não recebem aumento de salário? Quatro ou cinco anos. E nós vamos regulamentar para que a mulher, fazendo o mesmo trabalho, ganhe o mesmo o salário do homem, porque a mulher não pode ser tratada como cidadã de segunda classe”, concluiu.

*Com 247

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Pedro Malan e Edmar Bacha declaram voto em Lula, que avança entre economistas tucanos

Apoio de criadores do Plano Real foi divulgado em nota também assinada por Armínio Fraga e Persio Arida.

Segundo a Folha, os economistas Edmar Bacha, um dos pais do Plano Real, e Pedro Malan, ex-ministro da Fazenda de Fernando Henrique Cardoso, divulgaram nota, nesta quinta-feira (6), declarando que vão votar em Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno da eleição presidencial.

Os economistas Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central, e Persio Arida, outro economista que participou da formulação do Real, já haviam anunciado essa opção, mas também assinam a nota.

Os quatro afirmam que a expectativa é que o candidato do PT tenha uma condução responsável na economia.

Em entrevista à Folha, Bacha, destacou que a nota conjunta busca reforçar a ideia de um consenso entre os economistas que atuaram na gestão de Fernando Henrique Cardoso e na defesa da estabilidade do país, uma vez que os signatários contribuíram para a criação do Real e o combate à inflação.

Bacha, que membro da Academia Brasileira de Letras, foi presidente do IBGE, do BNDES e fundador do instituto Casa das Garças, um centro de debates de políticas públicas no Rio de Janeiro.

“Uma nota conjunta fortalece um posicionamento que consideramos importante neste momento e também reforça nossa expectativa de que Lula terá compromisso com a estabilidade econômica, especialmente pela presença de Geraldo Alckmin na campanha e pelo aceno a Henrique Meirelles [ex-presidente do Banco Central na gestão de Lula]”, afirmou.

A nota também fortalece o alinhamento de economistas egressos do PSDB à campanha do PT. André Lara Resende, que também atuou na criação do Real, já havia aberto o voto, optando por Lula.

Bacha reforçou ainda que seus questionamentos sobre a gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL) já eram públicos. “Avisei que não votaria em Bolsonaro, então era questão de tempo chegar a esta escolha”, disse.

Ao anunciar o seu voto em Lula, Fraga destacou estar preocupado com os rumos da política nacional.

“O mais importante para o Brasil hoje é aprimorar a política, garantindo o mais básico, a democracia, a transparência na tomada de decisões na esfera econômica, de ir fundo nos diagnósticos e fazer propostas”, afirmou.

“Precisamos restituir ao país calma, um ambiente que nos permita alargar horizontes e cuidar do desenvolvimento do Brasil.”

Arida também destacou que sua a principal preocupação era a constatação de que Bolsonaro é um risco à estabilidade institucional do Brasil.

Mas também afirmou que pesou em sua decisão o fato de a gestão bolsonarista não entregar o que prometeu na economia, bem como causar prejuízos ao meio ambiente, que deterioraram a imagem internacional do Brasil.

“Não existe, na minha opinião, uma justificativa para a permanência de Bolsonaro no poder”, afirmou.

“O desempenho na economia foi muito ruim. Ele não entregou o que prometeu. Não fez abertura de mercado, nem reforma tributária, muito menos as privatizações que prometeu. A única privatização, a da Eletrobras, é a pior da história.”

No caso do meio ambiente, Arida acredita que a gestão bolsonarista pode comprometer o futuro do Brasil.

“Brasil tem uma oportunidade extraordinária quando se observa essa questão em nível internacional: atrair investimentos externos para se tornar uma potência ambiental, um líder”, disse. “Não teremos isso no governo Bolsonaro.”

Arida foi presidente do BNDES e do Banco Central durante o governo de Fernando Henrique Cardoso. Em 2018, foi coordenador do programa econômico na campanha Alckmin, e é economista de sua confiança.

Apesar do apoio dos economistas peso-pesado ligados ao PSDB ao candidato petista, o partido liberou o voto no segundo turno destas eleições, e políticos tucanos declararam apoio ao presidente Jair Bolsonaro.

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