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Vampiro brasileiro: Guilherme Fiuza, o bolsonarista de frete, solta fake news, é desmentido e se confessa leviano

Uma das figuras mais toscas do cordão de isolamento, montado por Bolsonaro na mídia, é Guilherme Fiuza. Sócio de Ana Paula do Vôlei, Augusto Nunes e JR Guzzo na revista Oeste, que vive de publicidade do clã, também empresta sua voz sorumbática na Jovem Pan para fazer piruetas retóricas e “explicar” as contradições dos críticos dos chefes de Queiroz.

Lógico que ele nem sabe quem é Queiroz, assim como Augusto Nunes, Ana Paula e JR Guzzo, que fará responder à pergunta que o país todo faz ao presidente, “como R$ 89 mil foram para na conta de Michelle Bolsonaro?”

Mas Fiuza defende o pão de cada dia com garra, mesmo debaixo de muita sofreguidão e mostrou que tem o mesmo potencial para virar chacota que seus sócios da revista Oeste.

Seu desmentido sobre uma foto do Estadão que ele acusou de fake news e que é verdadeira, deixou o vampiresco jornalista com a brocha na mão e fez com que sua lambança servil ao bolsonarismo viralizasse nas redes.

Desmentido pelo Estadão, só restou a Fiuza enfiar a viola no saco e culpar “todas as fontes que consultei”.

https://twitter.com/Estadao/status/1300460346981986304?s=20

 

*Da redação

 

 

 

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Gabriela Hardt, que condenou Lula sem provas, absolveu o doleiro Messer que confessou o crime

Essa história de Moro com doleiros é um troço mal contado, fede a podre sempre. A começar pela falta de explicação dele ter descoberto dois esquemas de Alberto Youssef, no Banestado e na Lava jato e livrar a cara do sujeito as duas vezes.

Não bastasse essa intrigante coincidência, quando a Lava Jato é apresentado à vera para o público às vésperas do segundo turno da eleição de 2014, em que Moro, criminosamente, vaza uma delação para virar capa da Veja, com a foto de Lula e Dilma e a manchete, “Eles sabiam de tudo”, o suposto delator que, em seguida, foi desmascarado, não era ninguém menos que o doleiro Alberto Youssef.

Quanta coincidência no mundo desses dólares que voam por aí!

Agora, sabe-se da notícia, através de reportagem do Uol, que o doleiro dos doleiros, Dario Messer, que mantinha uma bola mensal para o decano da Força-tarefa da Lava Jato, Januário Paludo, e que foi ignorado pelo PGR Augusto Aras, confessou um crime do qual foi absolvido pela vara oficial de Curitiba na Lava Jato.

Tudo isso ganha um contorno ainda mais interessante quando se vê que a juíza, Gabriela Hardt, mais conhecida como “copia e cola”, que absolveu o doleiro é a mesma que condenou Lula sem provas, em condição servil a Sergio Moro.

Esses intrigantes cruzamento de dados demonstram que há bem mais mistérios entre o céu e a terra desse mundo lavajatista do que julga a nossa vã filosofia, como mostra da reportagem do Uol que segue abaixo:

Messer confessa em delação crime pelo qual foi absolvido em vara do Paraná

Uol – O doleiro Dario Messer confessou em sua delação premiada ter cometido crimes pelos quais ele foi absolvido em 2016, a pedido do MPF-PR (Ministério Público Federal do Paraná), num julgamento realizado na vara criminal dos processos da operação Lava Jato, em Curitiba.

Conhecido como o “doleiro dos doleiros”, Messer admitiu em depoimento prestado à Lava Jato do Rio de Janeiro que realizou operações ilegais de câmbio e de envio de recursos ao exterior usando uma conta no MTB Bank, de Nova York, em nome de uma empresa chamada Depolo. Disse também que operava em sociedade com Clark Setton, outro doleiro.

Messer falou a membros da Lava Jato do Rio no dia 18 de junho, via videoconferência. O depoimento fez parte das tratativas do acordo de colaboração premiada fechada com o doleiro no último dia 12.

O MPF-RJ havia denunciado Messer em 2009 por transações envolvendo a “conta Depolo”, entre outras, mas o caso foi remetido ao MPF-PR por pedido do advogado do doleiro à época, Antonio Figueiredo Basto.

No depoimento prestado agora em junho, Messer também informou que seu sócio Setton chegou a fechar um acordo de delação premiada com procuradores do MPF-PR que trabalhavam no caso Banestado em 2005. O doleiro disse não ter sido citado em depoimentos de Setton. Declarou ainda que, mesmo delator, seu sócio permaneceu recebendo lucros de operações de câmbio ilícitas realizadas a partir do Uruguai até 2010.

Segundo o MPF-PR, “se Clark Setton mentiu em sua delação, ocultando o envolvimento de Messer nos crimes, aquele deve ser plenamente responsabilizado por isso pelos agentes públicos que trabalham no caso”.

Denunciado no RJ, Messer acabou absolvido no Paraná

Com a transferência da denúncia sobre evasão de divisas ao Paraná, o MPF-PR assumiu o caso. Em agosto de 2015, o procurador da República Alexandre Nardes recomendou a absolvição de Messer e Setton por considerar que o processo não continha provas suficientes para condená-los.

Um ano depois, a juíza federal Gabriela Hardt, da 13ª Vara da Justiça Federal em Curitiba, absolveu Messer, acolhendo assim a sugestão do MPF-PR. A magistrada também atua em processos da operação Lava Jato. Procurada para comentar sua decisão de 2016, a juíza não se pronunciou.

O MPF-PR, contudo, havia recebido um relatório elaborado pela CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do caso Banestado em dezembro de 2004. O documento citava a relação entre Messer, Setton e a conta Depolo. Apesar disso, Messer nunca foi acusado por procuradores do Paraná pela prática de qualquer crime.

Segundo o MPF-PR, “Messer não foi acusado porque não surgiram provas suficientes para uma acusação”.

Doleiro já foi julgado, e mesmo confessando não será punido

O MPF-PR não recorreu da absolvição de Messer na época e o caso envolvendo a conta Depolo foi encerrado, ou seja, “transitou em julgado”. Por conta disso, mesmo com a confissão de Messer sobre suas operações ilegais envolvendo a conta, juristas não veem chances de ele ser punido.

“O trânsito em julgado é como uma pedra sobre a questão”, explicou o advogado criminalista Antônio Cláudio Mariz de Oliveira. “Um réu absolvido definitivamente já não pode mais ser julgado novamente —e quem sabe condenado— pelo mesmo fato”.

“Existe a possibilidade de revisão criminal para quem foi condenado e, mais tarde, constatou-se que era inocente. O contrário —um absolvido ser condenado depois— não é possível”, ratificou Camila Martins, advogada especialista em em Direito Penal.

 

*Com informações do Uol

 

 

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O presidente derrubou um governador?

É curioso que tanta gente no mundo da Justiça esteja tomando decisões claramente ilegais.

Se o governador do Rio de Janeiro tiver caído por influência do presidente da República, a deterioração institucional brasileira deu um salto grande.

A decisão de afastar Witzel monocraticamente foi ilegal. Quem quiser saber por que, consulte o texto do professor Rafael Mafei Rabelo Queiroz, da Faculdade de Direito da USP, no site da revista Piauí. É possível que a decisão do ministro Benedito Gonçalves, do STJ, não tenha sido uma tentativa de conseguir uma vaga no Supremo.

Mas é curioso que tanta gente no mundo da Justiça esteja tomando decisões claramente ilegais —a libertação de Queiroz, o dossiê contra os antifascistas, a perseguição a Hélio Schwartsman, o afastamento de Witzel —que coincidem perfeitamente com os interesses de Jair Bolsonaro, justamente o sujeito que vai decidir quem fica com a vaga no STF.

O afastamento de Witzel não é conveniente para Bolsonaro apenas porque o governador fluminense havia se tornado rival do presidente da República. No final deste ano, seja lá quem for o governador do Rio vai escolher o novo procurador-geral do Estado.

Como já noticiou a Folha, Bolsonaro quer influir nessa escolha para que o novo nome seja sensível aos interesses de seu esquema de corrupção familiar.

A escolha terá que ser feita dentro da lista tríplice, mas nada impede que os bolsonaristas inventem um candidato até lá e trabalhem por ele.

Se a decisão do STJ for um sintoma de aparelhamento da Justiça por Bolsonaro, pense bem no tamanho do que estamos discutindo.

Volte mentalmente até o dia da promulgação da Constituição de 1988 e tente explicar para Ulysses Guimarães que, 30 anos depois, o governador do Rio será afastado por decisão de um único ministro do STJ, com forte suspeita de que a coisa toda foi uma armação para resolver uns problemas do presidente da República com a polícia.

Depois disso, peça para o Doutor Diretas tentar adivinhar se, em 2020, o documento que ele acabou de aprovar ainda está vigente.

Longe de mim botar a mão no fogo pela honestidade de Wilson Witzel. Ele foi eleito com o apoio de Jair Bolsonaro. Ao contrário da família Flordelis, a família Bolsonaro nunca precisou do Google para achar “gente da barra pesada”. No mesmo dia do afastamento de Witzel, aliás, rodou o Pastor Everaldo, velho chapa de Bolsonaro que o batizou “simbolicamente” nas águas do rio Jordão.

Foi tudo encenação: Bolsonaro continuou católico. Everaldo também teria sido um dos responsáveis pela aproximação de Bolsonaro com o liberalismo econômico, e esse batismo tampouco parece ter sido lá muito para valer.

Mas para lidar com as acusações contra Witzel já existia o processo de impeachment, este sim, claramente previsto na Constituição e já em curso no Rio de Janeiro. Qual a necessidade de uma decisão que coloca as instituições sob suspeita?

É muito grave, mas, ao que parece, ninguém se importa. Pelo contrário, parte do mundo político vem tentando se reaproximar de Bolsonaro.

O exemplo de Witzel deveria servir-lhes de aviso: ser adotado como aliado por Bolsonaro é como ser adotado como marido pela deputada Flordelis.

Mesmo depois das repetidas tentativas de envenenamento, o establishment brasileiro parece disposto a ir com Bolsonaro para a casa de swing.

 

*Celso Rocha de Barros/Folha

 

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Diário do clã: Atual Chefe do gabinete de Flávio Bolsonaro recebeu R$ 196 mil em dinheiro vivo

Nós do Antropofagista, diante de uma verdadeira mina de dinheiro que vai sendo descoberta, dia após dia, com potencial de um mega poço de petróleo, resolvemos criar um diário, como um relatório das atividades empreendedoras da família que governa o país.

Hoje, segue mais um dos mapas da mina, fazendo questão de lembrar que essa família chegou ao poder pelas mãos de Sergio Moro, o juiz herói criado pela Globo para “combater a corrupção e a lavagem de dinheiro”, pode rir, agora, o que se vê é jorrar milhões de dinheiro em espécie como um vulcão em erupção vindo dessa grande família de portentos vigaristas.

O capítulo de hoje do querido diário do clã traz como personagem central o coronel-aviador da reserva Miguel Ângelo Braga Grillo, atual chefe de gabinete de Flávio Bolsonaro, que recebeu R$ 196 mil depositados em dinheiro vivo na sua conta. Os depósitos estão na quebra de sigilo de Braga Grillo e são referentes aos anos de 2012, 2014, 2015, 2016, 2017 e 2018.

Como se pode observar, o clã Bolsonaro é o próprio milagre da multiplicação, é a verdadeira expressão do “tudo o que se planta, dá”.

É uma família de toscos? É. De fascistas? É. De patronos da milícia? É. Mas convenhamos, os caras sabem ganhar dinheiro. É uma dinastia que envolve o rei, os pimpolhos do rei, a atual mulher, duas ex-mulheres, milicianos e famílias e o personagem principal hoje, que está em todos os bochichos nos botecos e esquinas Brasil afora, o glorioso Queiroz, aquele simpático miliciano que já avisou que está vindo pra cima dele e, consequentemente do clã, “uma pica do tamanho de um cometa”.

 

*Da redação

 

 

 

 

 

 

 

 

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A fala inacreditável de Ana Paula do Vôlei: “Apenas 6% das mortes têm COVID-19 como a única causa mencionada”

Idiotice vinda de algumas pessoas, dependendo do assunto, pode ser muito mais letal do que se imagina.

Quando Ana Paula do Vôlei, que vem esse tempo todo relativizando a pandemia em apoio sacerdotal a Bolsonaro, usando seu histórico de atleta ídolo para milhões de brasileiros com sua atuação nas quadras e nas areias de vôlei, diz uma barbaridade dessas: “Apenas 6% das mortes têm COVID-19 como a única causa mencionada, revelando que 94% dos pacientes que morreram de coronavírus tbm tinham problemas de saúde subjacentes.”, mostra que seu negacionismo é mais que leviano, é criminoso não só com quem lê e passa a abusar do risco do contágio por Covid, mas também dos profissionais da saúde que vão na linha de frente colocar as suas próprias vidas em risco para salvar milhões de brasileiros.

Esse post infeliz de Ana Paula se dá no momento em que o país passa de 120 mil mortos pela doença e o estado do Rio de Janeiro, após ter estabilizado o número, tem um crescimento explosivo de 60% tanto de mortes quanto de infectados pelo coronavírus.

A musa do esporte brasileiro, nas raias da irresponsabilidade fanática, usa a malandragem das meias verdades para induzir seus seguidores no twitter a darem de ombros para a gravidade da pandemia, abolindo de seu comentário o que a OMS sempre afirmou, que as pessoas com comorbidades teriam suas doenças agravadas pelo vírus e teriam mais chances de morrer em consequência da Covid.

O que Ana Paula sordidamente quer fazer parecer é que as centenas de milhares de pessoas que morreram por Covid no mundo, apenas 6% foram vítimas do coronavírus e que o restante, 94%, não morreu em consequência do vírus.

Não se sabe quais as consequências jurídicas um post vindo de uma pessoa pública como Ana Paula, pode-se ter, mas que sua maneira de abordar de forma tão fria e tóxica algo tão caro para milhões de brasileiros, tem que ter uma resposta legal à altura.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Apoie o blog Antropofagista

Com a proposta de estimular uma reflexão política e cultural no momento em que o Brasil atravessa tempos obscuros e bicudos, o Antropofagista precisa do apoio de seus leitores, essencial para garantir a continuidade dos nossos trabalhos, principalmente pela tragédia econômica e de pandemia.

O Antropofagista é independente de poder econômico, mas tem lado, mais que isso, é engajado na luta da Esquerda por valores sociais que contribuam para a redução da gritante concentração de renda das classes dominantes em detrimento da imensa maior parte do povo brasileiro.

Por isso pedimos que os leitores juntem-se ao Antropofagista no esforço de manter de pé a nossa luta diária com uma contribuição mínima a partir de R$ 1,00 tão necessário para a sobrevivência do blog. Precisamos de todos nessa caminhada.

 

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Política

Nassif revela como Rodrigo Maia está nas mãos da família Bolsonaro

Roberto Bertholdo, preso no esquema Witzel, foi um dos operadores da eleição de Rodrigo Maia.

De acordo com o jornalista Luis Nassif, Roberto Bertholdo, advogado recentemente detido pela Lava Jato do Rio, “foi um dos braços direitos do atual líder do Centrão, deputado Ricardo Barros, ex-Ministro da Saúde”. O advogado, afirma o jornalista, “se tornou o ‘facilitador’ de apoios ainda indecisos” à eleição de Rodrigo Maia para a presidência da casa”.

Era na sauna de sua mansão, no Lago Sul, que os deputados se encontravam com Maia e negociavam o apoio político no ambiente da sauna – sem chance para escutas ou grampos.

Um dos trunfos da família Bolsonaro contra Rodrigo Maia é Roberto Bertholdo, advogado curitibano recentemente detido pela Lava Jato do Rio de Janeiro, acusado de falcatruas na área de saúde. Ele se tornou um dos principais operadores do Centrão.

Bertholdo foi um dos braços direitos do atual líder do Centrão, deputado Ricardo Barros, ex-Ministro da Saúde no governo Bolsonaro. Foi nesse período que passou a ser mais conhecido em Brasilia, quando se tornou o “facilitador” de apoios ainda indecisos à eleição de Rodrigo Maia para a presidência da casa.

Era na sauna de sua mansão – sem chance para escutas ou grampos -, no Lago Sul, que os deputados se encontravam com Maia e negociavam o apoio político . Vinhos finos, lagostas e camarões, preparados pelo próprio anfitrião, completavam os encontros que, aliás, não ficavam restritos a parlamentares.

Com isso, Bertholdo tornou-se um dos principais operadores do Centrão.

As fotos mostram Bertholdo celebrando a eleição de Rodrigo Maia, entre deputados, no espaço restrito reservado aos parlamentares.

Esta semana, Bertholdo foi detido pela Lava Jato Rio por acusações de falcatruas na saúde do Rio de Janeiro.

 

*Luis Nassif/GGN

 

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O fim da era da isenção

Durante todo esse tempo em que a “história” foi escrita pela mídia em que muitos aventureiros de má fé, claro, mergulharam de cabeça nas infames matérias de ataque de ódio a Lula e Dilma, uma outra parcela se atreveu a denunciar a mão do mercado por trás dos barões da mídia, tendo na vigorosa militância petista o ponto de maior resistência.

Em meio a isso, um grupo detentor de uma suposta isenção, omitiu-se por não entender exatamente o que estava acontecendo diante de um verdadeiro bombardeio diário que unia judiciário, Globo e congêneres, através da farsa do mensalão e, depois, da Lava Jato.

À medida em que os símbolos heroicos, forjados pela mídia através de uma informação confusa para ser confusamente compreendida, foram perdendo cor, brilho e, por outro lado, uma linha técnica da justiça passou a adotar um tom acima contra o que estava por trás daquela orquestração, parte da sociedade começou a participar do debate e questionar as lacunas que uma farsa, naturalmente, deixa.

Daí em diante, a tendência dessa parcela que se mostrava isenta, foi a de optar por um lado, principalmente durante a pandemia. Esse lado foi determinante, porque partiu do confronto que Bolsonaro resolveu fazer contra a ciência, em nome dos interesses do mercado, sempre ele.

Ali ficou estabelecido um divisor de águas e caiu por terra a famosa escolha difícil da jornalista Vera Magalhães em editorial do Estadão que, sorrateiramente, colocava Bolsonaro alguns degraus acima de Haddad, mesmo diante do histórico monstruoso que o genocida trazia em sua folha corrida.

Vera Magalhães paga e pagará caro o resto de sua vida por aquela insanidade, provavelmente encomendada pelo dono do jornalão. E se uma coisa puxa a outra, e Bolsonaro já era considerado inimigo da sociedade por uma parcela que, antes, se colocava como isenta, foi só juntar os fios do próprio raciocínio.

Daí que dentro dessa lógica começa-se a fazer uma avaliação do que orbita em torno de Bolsonaro. E o primeiro nome que vem é o de Moro. Nesse momento esse grupo já entende que Moro não presta, pois do contrário, não teria ido para o governo Bolsonaro.

Para entender que, se Moro não presta e, portanto, foi capaz de condenar e prender Lula sem provas para eleger Bolsonaro e garantir o seu ministério, foi um passo. E o restante do novelo foi se desenrolando num público que era isento, mas que também era pensante.

Então, a conclusão de que Lula, assim como Dilma, foram vítimas de uma trama que envolveu Aécio, Cunha, Jucá, Moro, Temer, entre outros personagens que nos capítulos seguintes do golpe em Dilma foram desmascarados por corrupção e, em seguida da prisão de Lula descobriu-se que a Lava Jato tentou tungar R$ 2,5 bilhões da Petrobras, somado ao vigoroso trabalhado do Intercept, que mostrou os intestinos podres da Força-tarefa de Curitiba em tabelinha com o juiz do caso, a coisa ganhou outro tempero que, como tudo, ganhou outro sabor a partir de um determinado tempo.

A partir de então, não se viu convulsões porque a pandemia impediu qualquer tipo de manifestação nas ruas contra não só Bolsonaro, mas o que foi armado para colocá-lo no poder, o que não impediu de trazer como resultado um bloco, mesmo fragmentado, de pessoas que estavam apenas assistindo a tudo isso para uma posição extremamente ativa contra o pardieiro em que foi transformado o país depois de toda essa trama.

A tendência é que esse movimento cresça cada vez mais, ganhando não só robustez, mas intensidade. Já o outro lado, que se nutriu da sabotagem da democracia patrocinada pelo grande capital, está cada dia mais encolhida vivendo de frases ainda mais curtas, tendo como referência gente imunda, como Augusto Nunes, Alexandre Garcia e outras xepas do jornalismo de esgoto que vêm o bolo da direita solar.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

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Para Moro, a batalha política contra Lula já está perdida

Estava escrito nas estrelas, sem a armadura medieval que a toga lhe proporcionava, Moro seria um rato careca. Seu tamanho diminuiria na altura e dimensão de seu caráter.

Para piorar, a vitória momentânea de Dallagnol no CNMP, por prescrição, expondo a hipocrisia dos “heróis da Lava Jato”, foi um tiro que saiu pela culatra direto na testa de Moro, com uma exatidão matemática impressionante, tanto que, assim que os conselheiros livraram a cara de Dallagnol, o oráculo do supremo juiz da operação foi apedrejado, espinafrado no twitter, assim como o de Dallagnol.

Mas não para aí, a declaração de Fachin e, agora, até a declaração oportunista de Witzel dizendo que Moro foi parcial com Lula, mostram que no campo político dentro da sociedade o jeca de Curitiba está levando um sacode de Lula.

O Batman se transformou em um morcego qualquer, não tem mais o judiciário que lhe servia de batmóvel e, no tete-a-tete, tendo que enfrentar Lula com a bola dominada, o passeio seria fatal.

A questão nem é mais se Lula poderá ou não ser candidato em 2022 com o judiciário lhe devolvendo os direitos políticos, mas a conclusão que aquele esquartejamento monstruoso, digno de filmes de terror que a Globo, em parceria com Moro e sua Lava jato, quiseram promover contra Lula, deu ruim.

Ao contrário do que se vê por aí, enquanto o sujeito que está envolvido em mutretas, chora, passa mal, Lula foi para o enfrentamento, entregou-se à justiça sem hesitação, de cabeça erguida, o que fez dele um gigante ainda maior do que já era, porque empregou a mesma energia que tirou 40 milhões de pobres da miséria para defender a sua honra, coisa que Moro nunca soube e jamais saberá o que é.

Por isso a sociedade como um todo cada dia mais engrossa a caminhada de Lula por justiça, enquanto vê Moro como um juiz corrupto e ladrão, como sentenciou de forma definitiva, o grande deputado Glauber Braga (Psol-RJ).

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

 

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Ver Bolsonaro refém dos pobres para conseguir uma sobrevida, não tem preço

Aquela gente, que durante os governos Lula e Dilma dizia odiar o Bolsa Família e consequentemente virou bolsonarista, hoje, vendo que Bolsonaro é refém do auxílio emergencial, ou seja, dos pobres, descobriu que é “socialmente consciente”.

O próprio Bolsonaro, que sempre cuspiu nos pobres em seus discursos de extermínio, agora, clama por eles para salvar os filhos da cadeia.

Sim, a conta de Bolsonaro segue a lógica de Dallagnol. Fazer os crimes do clã Bolsonaro prescreverem e livrar os filhos e ele próprio da cadeia. Crimes que já ocupam a capa do caderno internacional do New York Times.

Para isso, Bolsonaro precisa se reeleger e, para tanto, precisa desesperadamente do voto dos pobres, como mostrou o Datafolha, pois, do contrário, vai parar junto com filhos, esposa e ex-esposas na mesma gaiola de Queiroz e sua mulher.

Se isso que Bolsonaro planeja vai dar certo, não se sabe. O que se sabe é que ele só tem essa opção. Manter-se no poder e usá-lo para cercar galinha no terreiro dominado por aliados nas instituições de controle.

Por isso, ele não abre mão de sustentar de alguma forma o auxílio emergencial, porque já entendeu que Paulo Guedes é um blefe e que a economia será essa tragédia a que estamos assistindo, daí pra pior.

Então, que fique claro, não são os pobres que estão comendo na mão de Bolsonaro, é ele que está comendo na mão dos pobres. Pela vontade dele, mandaria fuzilar quem ele diz estar preocupado. Mas depende, para sua sobrevivência, da sobrevivência dos pobres.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas