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Auge da crueldade neoliberal de Bolsonaro e Guedes – tirar dinheiro do desempregado

Como a expectativa REAL é a criação de poucos empregos porque a economia não cresce, o programa vai GERAR RECEITA EXTRA tirada dos desempregados.

Quem achou que já tinha visto tudo em matéria de maldade neoliberal não podia imaginar que se podia ir além. A equipe do Ministério da Economia conseguiu se superar. Montou um programa de fantasia e, para financiá-lo, tira dinheiro de quem? Dos desempregados, que já estão no abismo da vida.

O programa para dar EMPREGO AOS JOVENS é uma fantasia porque ECONOMIA NÃO GERA EMPREGO DO NADA, é preciso um motor que puxe o crescimento. A previsão-chute do Ministério, criação de 3,5 milhões de empregos, é UM DELÍRIO, sem nenhuma base lógica. Qual o critério para esse número?

Baixar custo de mão de obra não gera emprego se a economia está em recessão, PODE HAVER TROCA DE EMPREGADO para gastar menos com mão de obra.

É algo tão elementar que uma criança de oito anos entende, MAS neoliberais são zumbis amestrados em fórmulas e bordões de cartilhas velhas, eles não aprendem com a experiência histórica, acham que o mercado resolve tudo, quando TODAS as crises do mercado só foram resolvidas pelo Estado.

O pacote EMPREGO PARA JOVENS teria uma despesa que DEPENDE de novos empregos criados para jovens, só após a existência do emprego é que haveria um gasto para o Governo pelo abatimento de contribuições, MAS A RECEITA É IMEDIATA pela taxação de 7,5% no seguro desemprego, a previsão do próprio Governo é que a pegadinha gere R$12 bilhões em cinco anos, valor arrancado exatamente de quem mais precisa de renda para sobrevivência.

e não for criado nenhum emprego novo para jovens a RECEITA de 7,5% sobre o seguro desemprego já gerou lucro para o Governo, como a expectativa REAL é a criação de poucos empregos porque a economia não cresce, o programa vai GERAR RECEITA EXTRA tirada dos desempregados.

Não há nenhum projeto, ideia, portaria, resolução para taxar nem que seja em 0,1% os dividendos pagos a acionistas, as famílias do Itaú recebem a cada semestre R$ 5 bilhões de dividendos sem pagar um centavo de imposto de renda, assim como os executivos do mercado financeiro recebem BÔNUS de milhões de Reais pagando quase nada de imposto e alguns contestando até o pouco taxado, também estão isentos de IPVA jatinhos, lanchões, esquis aquáticos, helicópteros atapetados MAS para gerar receita extra o Governo se lembrou dos desempregados, vai tirar deles. Viva o neoliberalismo!

 

 

 

*André Motta Araujo/GGN

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Vídeos: “Volta, Evo Morales”, grita multidão em La Paz

Desafiando uma chuva fina e a polícia, milhares de partidários de Evo Morales caminharam nesta quinta-feira pelas ruas de La Paz para exigir a renúncia da presidente interina boliviana, Jeanine Áñez, e o retorno do líder indígena, asilado no México.

“Estamos bem enfurecidos com esta senhora que se nomeou sozinha” presidente, “queremos que Evo retorne”, disse à AFP Nery, 28 anos, vestida com o tradicional traje aimara, enquanto mascava folhas de coca, um costume ancestral andino.

Mãe de uma menina de seis anos, Nery veio da vizinha cidade de El Alto, bastião de Morales, junto a milhares de trabalhadores e camponeses, boa parte indígenas, que carregavam a bandeira ‘wiphala’ dos povos aborígenes bolivianos, convertida em símbolo do Estado pelo ex-presidente.

A passeata entrou pacificamente em La Paz no início da tarde, e tentou se aproximar o máximo possível do Palácio Quemado, a sede do governo, que está cercado pela polícia.

De imediato, quase todas as lojas do centro fecharam as portas e o trânsito foi interrompido pela passagem dos manifestantes, muitos com “ponchos vermelhos” de uma organização camponesa andina pró-Morales, que gritavam: “Añez golpista, fora do palácio!”, “Agora sim, guerra civil!” e “Volta Evo!”.

“Estamos exigindo a renúncia da presidente, esta presidente racista, golpista”, disse à AFP Juan Gutiérrez, um dos “ponchos vermelhos”.

“Esperamos a renúncia”

Morales, primeiro presidente indígena da Bolívia e que chegou ao poder em 2006, renunciou no domingo, após três semanas de protestos diante de irregularidades nas eleições de 20 de outubro, que o reelegeram para um quarto mandato consecutivo.

“Estes senhores golpistas têm que partir. Carlos Mesa (ex-presdidente e candidato à presidência) tem que partir. Áñez, (Waldo) Albarracín, (Luis Fernando) Camacho têm que partir da Bolívia”, disse à AFP Gregorio Jucamari, da central agrária Puerto a Costa, sobre os líderes dos protestos contra Morales.

“Esperamos a renúncia imediata de Áñez”, declarou Narciso González, operário da construção de 48 anos, que exigiu o respeito ao “estado ‘plurinacional'”, que reconhece oficialmente a existência dos povos indígenas, 36 na Bolívia.

No início da noite, foram acionados cerca de 50 militares com equipamento de choque para proteger a avenida El Prado, a principal de La Paz, mas o grupo não tentou dispersar os manifestantes, observou o jornalista da AFP.

Muita gente em La Paz treme quando descem as passeatas de El Alto. Até o final da década de 1970, os indígenas necessitavam de um passe para entrar na cidade.

Germán Flores, funcionário público de 62 anos, disse à AFP que “o povo de El Alto vai fechar as estradas e impedir que os alimentos cheguem a La Paz. Isto vai afetar os que têm mais (dinheiro), que comem três ou quatro vezes por dia, e não este povo (de El Alto), que come só uma vez”.

“O que eu lamento é que o povo não reagiu na hora certa para apoiar Evo antes de ele renunciar”, declarou Flores, que disse ser filho de um ativista assassinado pelos militares durante a ditadura do general Hugo Bánzer (1971-1978).

 

*Com informações do Uol/A Postagem

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Camacho, o miliciano que comandou o golpe na Bolívia, confessa que Bolsonaro sabia de cada um dos seus passos

Basta digitar no google a palavra “milícia” para, imediatamente, aparecer o nome de Bolsonaro, como se fosse um nome originalmente composto. E esse sujeito é o presidente do Brasil. Pior, para chegar ao poder, teve uma ajuda significativa das Forças Armadas, da grande mídia, dos milionários, do judiciário e do Ministério Público. Tudo misericordiosamente confessado. O que mostra que a escória de apoio ao capitão é pior do que o próprio.

As declarações de Luis Fernando Camacho, na Istoé, o golpista boliviano que comandou a insurreição das milícias contra Evo Morales, dão conta de forma generalizada que Bolsonaro foi praticamente o maestro de um golpe em que Camacho foi o spalla.

Alguma surpresa? Não. Bolsonaro sempre postulou comandar o império das milícias no Brasil e na América Latina, tanto que reconheceu o autodeclarado presidente da Venezuela, Juan Guaidó, que tem relações com traficantes de toda ordem e milicianos da região, assim como foi o primeiro a reconhecer o golpe em Evo Morales como democrático e também a autodeclarada presidente da Bolívia, Jeanine Áñez.

Parece que a palavra milícia é um código de guerra para Bolsonaro. Aliás, a mídia não cobra punição aos milicianos que invadiram a embaixada da Venezuela no Brasil.

O que se tem de concreto com a declaração de Camacho é que Bolsonaro e seus filhos, que sempre mantiveram relação estreita com a milícia carioca, abriram uma picada na Bolívia, assim como tentam fazer o mesmo na Venezuela, numa interfecundação das milícias latino-americanas unificadas em busca do poder nesses países.

Isso, sem falar que o caso Marielle e a milícia que a assassinou, para Bolsonaro, estão cada vez mais próximos dele e de seus filhos, por uma corrente de fatos que ganham novos elos a cada momento.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

 

 

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A América Latina na mira dos milicianos

As milícias se tornaram a ponta de lança do golpe boliviano e modelo para toda a região.

Ao que tudo indica, o que está acontecendo na Bolívia de hoje não é um levante popular. Foram as milícias as responsáveis pelos atos que geraram a total desestabilização do sistema político boliviano. Nos dias que sucederam as eleições, inúmeros representantes do governo, do judiciário e dos parlamentares eleitos foram atacados em suas casas, com suas famílias, por milicianos e renunciaram aos seus mandatos. Não por pressão política, mas por violência explícita. O caso mais escandaloso noticiado pela imprensa brasileira é o da prefeita Patrícia Arce, da pequena cidade de Vinto, próxima a Cochabamba, que foi arrastada pelas ruas, agredida, humilhada e teve seu cabelo cortado. Considerou-se a sua renúncia, mas como se pode discutir renúncia nesse contexto de violência?

As milícias se tornaram a ponta de lança do golpe boliviano. E este é o ensaio – a antessala dos movimentos golpistas. México em primeiro lugar e Brasil em seguida têm a mesma estrutura da boliviana. Um misto de milicianismo messiânico invade o Estado com seus tentáculos pela ação política e o método da repressão.

O que preocupa e deve ocupar nossa atenção é o modelo. Não estamos diante dos golpes institucionais (que podem ser mais lentos e custosos) ou dos golpes militares (que têm sua legitimidade previamente questionada). As milícias podem se camuflar do clamor das ruas, são militarizadas, mas bem menos burocráticas que os aparelhos estatais e conseguem se mobilizar rapidamente. Com uma faísca política acesa é possível acionar essa estrutura de violência que tem por objetivo provocar um choque que cala a própria democracia.

Para as milícias atuarem é preciso que as forças de segurança nacional e local não atuem de forma a garantir o Estado de Direito. Dada a interpretação peculiar de que parte das forças armadas tem espaço dentro das milícias, inclusive com membros correlatos em ambas as instituições. Não existem milícias sem a leniência no Estado e sem ações de apropriação do bem público. Milícias são máfias que vendem proteção contra a violência delas próprias e com isso se apropriam de vários outros negócios onde a regulação pública não consegue ou não quer atuar.

Guardadas as devidas proporções que distanciam o tempo e o espaço, não é coisa recente o uso de grupos paramilitares para atingir objetivos políticos de grupos minoritários pelo terror contra minorias. A noite dos cristais da Alemanha Nazista é a mais conhecida ação de grupos milicianos a serviço da política contra o Estado. Numa mesma noite, casas, comércio, sinagogas judaicas foram invadidas, depredadas e a violência caracterizou a violência alemã sobre os judeus que levou cerca de 30 mil aos campos de concentração, calando qualquer oposição à política antissemita do III Reich.

O que ocorreu na Bolívia recentemente merece ser esclarecido e interpretado. O que se supõe tem respaldo na realidade? Podemos supor que o que ocorreu é uma reação espontânea ou pontual aos acontecimentos eleitorais ou ao confuso sistema de contagem de votos boliviano em reação a um quarto mandato de Evo Morales? Ou é uma ação orquestrada de desestabilização política para forçar um golpe de Estado que tem traços fascistas?

Isso pode ter efeito diverso. Supondo que temos mais indícios de que a segunda hipótese é mais consistente que a primeira, o que provocou toda a instabilidade política foi uma ação paramilitar de um grupo organizado que estava às margens do Estado que foram acionadas por líderes que não querem usar os mecanismos legais disponíveis para questionar os procedimentos e antecipar qualquer movimento para controlar a decisão – portanto, é absolutamente antidemocrático.

Somando-se a esse fato, podemos argumentar que as forças progressistas já estão derrotadas. Supondo que na Bolívia a situação retome a normalidade e os radicais sejam afastados do poder, mesmo assim, não será Evo Morales que retorna com poderes presidenciais, mas retoma o neoliberalismo radical que ampliou as desigualdades sociais e fortaleceu os super-ricos como caminho intermediário ou moderado (esse é o ponto, os milicianos levam a situação ao absurdo tão exagerado, que o absurdo econômico se torna razoável).

A mesma agenda que foi derrotada nas urnas no início do século e novamente se encontra em plena derrocada é a que sustenta silenciosamente as atrocidades bolivianas. Porque assim como a insatisfação popular generalizada está ligada à ampliação da desigualdade social e a transferências da crise de 2008 aos mais pobres, a reação miliciana travestida de religiosidade está ligada ao fortalecimento do neoliberalismo e do status quo através de uma categoria social que quer oprimir minorias e pautas progressistas.

Nesse sentido, o neoliberalismo triunfando na Bolívia, mesmo que Macho Camacho não se torne o presidente, a retomada da estabilidade na Bolívia passa pelo reconhecimento antidemocrático do neoliberalismo. E o antidemocrático neste caso tem efeito direto no empobrecimento do povo e no enriquecimento de uma restrita elite.

 

*Por Luis Fernando Vitagliano

*Com informações do Desacato

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Líder da invasão a embaixada teve duas reuniões com Mourão no Planalto

Líder da invasão de ontem à Embaixada da Venezuela, o autoproclamado ministro-conselheiro Tomás Silva esteve por duas vezes em reuniões no Palácio do Planalto durante o governo de Jair Bolsonaro. Em ambas ocasiões, as reuniões foram com o vice-presidente Hamilton Mourão, nos dias 15 de abril e 24 de julho deste ano.

No início do ano, o Brasil esteve entre os primeiros países a reconhecer Juan Guaidó como presidente da Venezuela.

Desde então, o governo credenciou uma embaixadora do venezuelano e até mesmo abriu espaço em sua delegação na Assembleia Geral da ONU para membros da oposição ao governo de Nicolas Maduro. O ato é considerado raro na diplomacia internacional.

Na agenda da reunião mais recente, consta que Mourão recebeu o diplomata como o “enviado especial para assuntos de Direitos Humanos do Presidente Juan Guido (sic)”.

Reuniões tiveram presença da embaixadora de Guaidó

Também participou do encontro Maria Teresa Belandria, nomeada embaixadora da Venezuela no Brasil por Juan Guaidó. A reunião, marcada para durar meia hora, foi realizada no próprio gabinete da Vice-Presidência do Palácio do Planalto.

A reunião do invasor com Mourão em abril também foi realizada junto com Maria Teresa. Desta vez, Tomas Silva foi chamado de “enviado especial do Presidente Juan Guaidó”. O encontro também levou meia hora e, uma vez mais, foi realizado no gabinete da Vice-Presidência, no Palácio do Planalto.

O chefe de gabinete adjunto da Vice-Presidência da República, Álvaro Gonçalves Wanderley, também participou da reunião do dia 24 de julho, assim como o chefe da assessoria diplomática, Juliano Nascimento. Este último também participou da reunião do dia 15 de abril.

O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República informou nesta quarta que o presidente, Jair Bolsonaro, jamais tomou conhecimento e, muito menos, incentivou a invasão da embaixada em Brasília.

Procurada, a Vice-Presidência não respondeu até o momento aos pedidos da reportagem para que esclarecesse a pauta das reuniões de Mourão com Silva e a embaixadora. Esse espaço continua aberto para o posicionamento do governo.

Silva transmitiu via Facebook após invasão de embaixada, e Eduardo Bolsonaro compartilhou - Reprodução/Facebook

 

 

*Com informações do Uol

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Vídeos: Mega deslocamento da população boliviana exigindo a volta de Evo Morales

Não há o que um povo unido não possa mudar.

Parlamentares exigem respeito à linha sucessória e centrais sindicais ameaçam greve geral pela volta do presidente

Protesto, que em 2008 evitou o golpe de estado contra o presidente, reclama novamente a volta de Evo Morales. De acordo com as informações recebidas desde a Bolívia, os manifestantes partiram de Alto e já assumiram o controle de alguns postos policiais da zona.

De acordo com as fontes ouvidas pela Carta Maior os manifestantes já estão às porta de La Paz e são iminentes os confrontos com as forças de segurança que respaldam a autodeclarada presidenta Jeanine Áñez.

Os rumores no país são que a polícia da capital boliviana já está negociando para evitar enfrentamentos armados. Os manifestantes esperam nas próximas horas o retorno de presidente eleito, Evo Morales, a seu cargo.

Informações confirmadas pela Carta Maior até o momento

1. – A primeira vice presidenta do Congresso Boliviano (militante do partido Movimento al Socialismo – MAS). Declara que sua renúncia à mesa diretora não foi aceita, pelo que ela segue na linha sucessória presidencial.

2. – Vice presidenta da câmara de deputados, Susana Riveros, não renunciou a seu cargo, e mantém as sessões do congresso junto com a bancada do MAS.

3. – As principais centrais operárias convocaram os trabalhadores a desmontar o Golpe de Estado, caso contrário o país enfrentará uma greve geral.

4. – As principais centrais sindicais camponesas bloquearam as estradas do país para pressionar a direita a desmontar o golpe.

https://twitter.com/jummasky/status/1195085898356023296?s=20

 

 

*Com informações da Carta Maior

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O faro de Carluxo falhou logo com seu vizinho Ronnie Lessa?

Hoje, deparei-me no twitter com hashtag #Carlostemrazao.

Curioso, fui ver o que era, afinal, também me chamo Carlos.

Entrando, vi que foi um pombo criado por Eduardo Bolsonaro com a seguinte mensagem:

“COMO SER ODIADO?

Absolutamente todos os vagabundos e traíras foram, antes de descobertos, apontados por Carlos como tais.

Seu faro para pilantra e vagabundo nunca pode ser desprezado. Dá para escrever um livro só com as trairagens.
#CarlosTemRazao”

Fui no google para ver sinônimos de vagabundo e encontrei bandido e este me mostrou outros sinônimos como: malfeitor, assaltante, bandoleiro, cangaceiro, criminoso, delinquente, facínora, ladrão, marginal, pirata, pistoleiro, salteador, sequestrador.

Eu acho que o assassino de Marielle, Ronnie Lessa, que é vizinho de Carluxo no condomínio Vivendas da Barra, enquadra-se nesse leque de adjetivos.

Talvez pela proximidade quase umbilical da família Bolsonaro com milicianos tenha feito Carluxo olhar, mas não farejar perigo morando ao lado de um, que por acaso também é traficante de armas e foi apontado como o assassino de Marielle e Anderson.

Talvez seja também porque, no mundo da milícia, todos tenham o mesmo cheiro e como Carluxo, praticamente, cresceu convivendo com o miliciano Queiroz, o faz tudo de seu pai há 35 anos, fora as inúmeras condecorações que a família já deu a milicianos, assim como empregos laranjas nos gabinetes do quarteto Bolsonaro, Jair, Flávio, Eduardo e o próprio Carluxo, ele achou em seu faro fino que o cheiro de Ronnie Lessa era familiar e, então, deu de ombros.

Convenhamos, com um vizinho desses, que tudo indica é pai de uma menina que namorou o seu irmão mais novo, não dá para ignorar o faro, ele está debaixo do nariz. Além disso, o porteiro disse que, quando interfonou para o Seu Jair, perguntando se poderia permitir a entrada de Élcio Queiroz que participou do assassinato de Marielle, ele não foi para a casa 58 de Seu Jair, mas para a casa de Ronnie Lessa. O que chamou a atenção do porteiro pelas câmeras internas, ligando novamente para o Seu Jair que, por sua vez, disse a ele que sabia para onde Élcio estava indo.

Bom, se Carluxo não farejou o Ronnie Lessa, farejou o perigo que Bolsonaro corria com a memória da secretária eletrônica da portaria, correndo para pegá-la e não se sabe se adulterou, mas buliu em todo o arquivo.

Dito isso, fica a pergunta: Carluxo não farejou Ronnie Lessa, seu vizinho no condomínio porque não o considera bandido ou toda vez que entra no condomínio Vivendas da Barra, seu nariz entope e perde o seu faro demolidor?

São essas coisas que têm que ser esclarecidas, senão dá a entender que o faro de Carluxo para encontrar bandidos é seletivo.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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“Bolsonarianas” tomam calote de congresso que teria a participação de Damares e a primeira-dama

Conforme o registro na Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), Giselle teria passado toda a responsabilidade do evento para uma líder do movimento de direita do Rio Grande do Norte, em Brasília, entre 5 e 10 de novembro. No contrato, haveria uma cláusula a qual indicaria que no caso de vazamento dos dados do acordo, as “Bolsonarianas” deviam pagar R$ 100 mil a uma empresa de logística.

A promessa de evento na capital da República com participação de integrantes da cúpula do governo Jair Bolsonaro (PSL) acabou com delegacia cheia. Um grupo de 40 mulheres de 11 unidades da Federação procurou a polícia na tarde dessa quarta-feira (13/11/2019) para denunciar suposto golpe.

As mulheres registraram em boletim de ocorrência que vieram a Brasília na expectativa de participar do 1º Congresso Nacional das Bolsonarianas.

Conforme divulgação nas redes sociais, participariam do encontro a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, e a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, em 13 e 14 de novembro.

Os dias, 13 e 14, coincidem justamente com outro acontecimento que impactou na rotina de Brasília: a 11ª Cúpula do Brics, bloco que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Enquanto o Brics tem agenda intensa, o 1º Congresso Nacional das Bolsonarianas não saiu do folder.

Autodeclaradas apoiadoras do presidente da República, as “Bolsonarianas” lotaram a 1ª Delegacia de Polícia (na Asa Sul) para registrar ocorrência. Todas usavam uma camiseta rosa customizada para o congresso que não existiu.

Teriam pago R$ 100 a duas organizadoras pela inscrição, hospedagem com café da manhã e traslado. O custo com transporte até Brasília ficaria a cargo de cada participante.

Delegado plantonista da 1ª DP, Henrique Pantuzo disse à reportagem que a denúncia será investigada como estelionato, mas outros delitos não são descartados. “Pode ser que apareçam crimes como falsidade ideológica e falsificação de documento particular”, detalhou.

De acordo com Pantuzo, a presença de integrantes do governo federal foi um chamariz dos organizadores. “Disseram que teria presença de autoridades e da primeira-dama. Não existia nada disso, na verdade. Esse congresso nunca existiu. Elas foram ludibriadas”, contou.

A divulgação indicou que o encontro ocorreria no Ulysses Guimarães. Contudo, o empreendimento sequer foi contratado, segundo o consultor do Consórcio Capital DF, Marcos Cumagai.

Denúncia

Segundo o BO, as acusadas de aplicar o suposto golpe são duas mulheres identificadas como Giselle Souza Pereira e Alícia Moreno.

Pelo menos uma das participantes desconfiou das facilidades de estadia e benefícios por um valor tão pequeno. “Alícia e Giselle alegaram privilégio por muitos patrocínios para o congresso, sem citar qualquer nome de patrocinador, dizendo que os mesmos não queriam ter seus nomes divulgados”, descreve no trecho da ocorrência.

Outra denunciante contou que Giselle cobrou R$ 300 para que a participante pudesse ocupar um quarto de casal com o esposo no DF. Quando ligou no hotel, confirmaram a reserva, mas disseram que deveria pagar R$ 1.150 no momento do check-in.

Conforme o registro na Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), Giselle teria passado toda a responsabilidade do evento para uma líder do movimento de direita do Rio Grande do Norte, em Brasília, entre 5 e 10 de novembro. No contrato, haveria uma cláusula a qual indicaria que no caso de vazamento dos dados do acordo, as “Bolsonarianas” deviam pagar R$ 100 mil a uma empresa de logística.

Segundo as denunciantes, Alícia Moreno teria iniciado, logo após a posse de Bolsonaro na presidência da República, o projeto de agregar outras líderes estaduais para formar um grupo que participaria do 1º Congresso Nacional das Bolsonarianas.

Foi estipulado por Alícia Moreno e Giselle Souza que cada líder captasse através do aplicativo WhatsApp, no mínimo, 50 mulheres por estado. Dessas, no mínimo 20 deveriam participar do congresso, somando quantia obrigatória de valor mínimo de R$ 2 mil por estado, tendo sido arrecadado valor superior ao estipulado.

Fizeram dívida

Ativista e líder do Movimento Amazonas em Ação, Iza Oliveira, 46 anos, disse ao Metrópoles que 22 mulheres do estado foram enganadas e 11 acabaram vindo a Brasília, mesmo sem evento. “Muitas até adoeceram. Foi um golpe grande para a gente. Pessoas que deixaram a família lá, fizeram dívida”, acrescentou. “Foi uma coisa muito constrangedora: mulheres saíram de casa sem lugar para ficar, para comer”.

Segundo Iza, o cancelamento do congresso foi avisado por Alícia à 1h de terça-feira (12/11/2019). “Ela mandou áudio dizendo que não era para ninguém sair da sua cidade”, contou.

Pedagoga do Espírito Santo, Cláudia Rodrigues dos Reis, 34, disse à coluna que oito pessoas do estado acabaram lesadas, no total, com transferência de R$ 800, além de R$ 480 para confecção de camisetas.

Os valores foram depositados em conta no nome de Vitória, indicada por Giselle. “Como começamos a perceber coisas erradas, avisamos à comitiva que tinha algo errado, porque não tinha certeza de reserva, de locais”, pontuou. Depois do aviso de cancelamento, as mulheres cobraram Giselle, que prometeu reembolsá-las.

As mulheres passaram a cobrar o ressarcimento, que foi prometidoMaterial cedido ao Metrópoles

Cláudia informou que o grupo capixaba vai levar o caso à Polícia Federal. “Disseram que seríamos ressarcidas, mas sumiram. São pessoas de má-fé, estelionatárias, criminosas que usaram nosso emocional para que pudesse aproveitar disso e prejudicar o governo Bolsonaro”, assinalou.
Prêmio de consolação

Decepcionadas com a programação que não existiu, as “Bolsonarianas” tiveram um prêmio de consolação na capital da República. Foram acolhidas e guiadas por Kelly Bolsonaro (Patriota), que é suplente na Câmara Legislativa, em um “tour cívico”. Ela soube do problema e atendeu ao pedido de socorro das colegas do movimento conservador.

Jeitosa, Kelly fez do limão uma limonada e levou o grupo para um encontro com a ministra Damares, que lidera a pasta da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. “A ministra acabou recebendo o grupo e deu uma palavra de conforto”, assinalou a suplente de deputado.

As meninas ainda passearam pela Capelania Evangélica do Corpo de Bombeiros Militar do DF e estiveram na porta do Palácio da Alvorada para cumprimentar o presidente Jair Bolsonaro. Conseguiram alcançar o mandatário na saída para o trabalho. Teve aperto de mão, beijo e abraço por amostragem.

Apesar da desventura, algumas delas posaram sorridentes para a foto em frente à 1ª DP.

Antes de ir para a delegacia registrar o boletim de ocorrência, as mulheres visitaram a Capelania Evangélica do Corpo de Bombeiros do DF.

Parte do grupo posou com a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves.

Em nota, o Ministério informou que Damares “nunca confirmou presença no evento ou teve qualquer contato com os organizadores”. No entanto, ao saber do incidente com o grupo, aceitou receber as mulheres.

Procurado, o Palácio do Planalto não retornou contato a respeito da divulgação de que Michelle Bolsonaro participaria do encontro.

O outro lado

A reportagem tentou contato com Giselle, mas o telefone dela estava desligado. Alícia atendeu e, antes mesmo da identificação da reportagem, disse que retornaria, desligou a ligação e não retornou às outras chamadas.

 

 

*Com informações do Metrópoles

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Bolívia: Uma imensa mobilização rural a caminho de El Alto para desmontar o golpe contra Evo Morales

O neoliberalismo é, sem dúvida, não um pensamento econômico, mas uma teia de elementos que se resume a transferir riquezas de países e povos para as mãos de meia-dúzia de milionários bandidos.

Pouco importa se a conquista desses psicopatas aconteça se aliando a mercenários, milicianos, racistas ou congêneres, os propósitos da ganância justificam os meios para se chegar ao exercício da ambição nua e crua.

Por qualquer ângulo que se olhe, o neoliberalismo mutila alguém, algum país para que os milionários se apropriem da mão de obra e das riquezas de um povo.

Não há um único exemplo contrário a isso. E é justamente contra essa tirania do dinheiro que tanto o povo boliviano quanto o chileno estão lutando, porque as Forças Armadas desses países, como é comum nos países capitalistas dominados pelo fundamentalismo neoliberal tem como função principal servir como cão de guarda aos interesses das oligarquias.

E assim funcionam contra o povo boliviano que luta sem trégua contra o golpe arquitetado por uma escória que mistura traficantes, milicianos, militares, posseiros da Bolívia e de países como o Brasil, tanto que Bolsonaro, cujo nome se confunde com a milícia carioca e tem em seu governo mais militares do que na ditadura, foi o primeiro a reconhecer a autoproclamada presidente da Bolívia, Jeanine Áñez, assim como, pateticamente, reconhece Guaidó, o autoproclamado presidente da Venezuela.

Como o Chile está nas ruas para derrubar a ditadura neoliberal de Sebastián Piñera, o povo boliviano, mesmo enfrentando assassinatos cometidos pelas Forças Armadas e pelas milícias, aumenta a pressão contra o golpe não dando trégua aos vigaristas unidos que tomaram o poder, apoiados por governos vigaristas como o do Brasil.

Vale a pena assistir aos vídeos e ver como essa gente não se entrega e serve de inspiração para todos os povos da América Latina.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Plantadores brasileiros de soja na Bolívia fazem parte de movimento que derrubou Evo Morales

Latifundiários têm aliança histórica com o Comitê Cívico pró-Santa Cruz, presidido pelo líder do golpe, Luis Fernando Camacho.

A participação das Forças Armadas no golpe que impôs a renúncia de Evo Morales foi incisiva. A ponto de eclipsar o apoio histórico dos latifundiários ao grupo de opositores do líder boliviano. Entre esses proprietários de terra estão os brasileiros, que começaram a cultivar soja no começo da década de 90 no leste do país — região liderada pelo município de Santa Cruz de La Sierra, berço político do golpista Luis Fernando Camacho. Eles respondem por 35% da produção anual da oleaginosa na Bolívia, de 2,4 milhões de toneladas.

Os sojeiros participam ativamente das estratégias de entidades que defendem o interesse dos ruralistas na Bolívia, em oposição às políticas de Evo Morales e de seu partido, o Movimiento al Socialismo (MAS).

“O leste foi historicamente um foco de resistência às políticas do Evo”, diz Tomaz Paoliello, professor de relações internacionais da Pontifícia Universidade Católica em São Paulo (PUC-SP). “Os representantes do campo que o apoiam são os pequenos produtores da região oeste, reunidos na cidade de Cochabamba e no seu entorno”.

Uma das principais frentes defendidas por Evo Morales — agora em exílio no México — foi a política de acesso à terra aos camponeses e o controle da exportação de alimentos, o que sempre foi visto pelos latifundiários como uma ameaça.

Por isso a queda do governo não surpreendeu Jose Guilherme Gomes dos Reis, paraense naturalizado boliviano que há quase três décadas administra 6,5 mil hectares de lavouras de soja na região de Santa Cruz de La Sierra, a mais rica do país. Em entrevista ao jornal gaúcho Zero Hora, Reis afirmou que Morales estava “virando um ditador”. “Se houve golpe, foi a fraude eleitoral do Evo”, afirmou.

Brasileiros financiaram Comitê de Santa Cruz

Gomes dos Reis participa ativamente da política agrícola do país como um dos 13 diretores da Associação Nacional dos Produtores de Oleaginosas e Trigo (Anapo), uma das principais entidades que defendem os interesses dos ruralistas na Bolívia.

Outros dois fazendeiros brasileiros com terras na região — o mineiro Roberto Zacarias Valle e o paranaense Elmo Sanches Flumignan — compõem a diretoria e ilustram a foto oficial (eles são o terceiro, o quinto e o sétimo, em pé, da esquerda para a direita) da Anapo.

A associação dos sojeiros apoia há pelo menos 20 anos o Comitê Cívico pró-Santa Cruz, hoje liderado por Camacho, figura mais eloquente do golpe. No dia 8, antes da queda de Evo Morales, representantes das duas organizações e a Câmara Agropecuária do Oriente participaram de um protesto contra o que consideraram “ameaça de confisco às propriedades privadas”.

Esse suporte da Anapo pode ser traduzido em cifras, como a doação de US$ 50 mil que a entidade fez para o Comitê em 2005. A maior parte desse dinheiro saiu dos produtores de soja brasileiros. Essa relação se estreitou em 2007, no segundo ano da administração de Morales, quando o governo orquestrava a implementação de uma nova Constituição para, entre outros itens, garantir os direitos dos indígenas.

Os latifundiários, especialmente os estrangeiros, se sentiram ameaçados de perder suas terras com a efetivação de uma reforma agrária que estava sendo discutida na Constituinte. Passaram, então, a apoiar a campanha do Comitê Cívico para que Santa Cruz fosse administrada com regras próprias, por meio de regras departamentais.

Essa ideia não avançou e os sojeiros mantiveram suas propriedades, mesmo com a promulgação da Carta Magna. Ainda assim, a proximidade estabelecida entre os grupos se conservou. Em 2015, o então presidente do Comitê pro Santa Cruz, Roger Montenegro Leite, o antecessor de Camacho, participou da posse da nova diretoria da Anapo.

“Eles sempre defenderam o neoliberalismo e têm como principal objetivo estabelecer tratados de livre comércio”, diz Hector Mondragón, assessor das organizações indígenas e campesinas da Colômbia. Com a queda de Morales, a flexibilização nas regras para exportação de soja, uma das principais bandeiras defendidas pelos ruralistas, fica mais perto de ser concretizada.

Como a política do líder indígena considerava a produção agrícola como fonte de alimentos, e não de commodities, o governo limitava a exportação de grãos para manter estável o preço interno dos grãos. Ainda assim, em maio, Morales havia cedido e liberado para exportação 60% da soja produzida. Mas os ruralistas continuaram a defender o escoamento de toda a produção.

“É um movimento incentivado pelos produtores brasileiros, que querem exportar de lá usando as mesmas rotas do Mato Grosso, com destino à China”, diz Paoliello. “Trata-se de uma réplica da dinâmica implementada também no Paraguai”. Junto com o afastamento de Evo Morales, caíram as barreiras para que tal plano seja colocado em prática.

Líder indígena denuncia violência racista

A reação ao golpe na Bolívia foi liderada na segunda-feira por camponeses e indígenas em El Alto, na região de La Paz. “Agora é guerra civil“, gritavam. Houve repressão. Do México, Evo Morales protestou no Twitter contra a ação da polícia:

— Depois do primeiro dia do golpe cívico-político-policial, a polícia amotinada reprime com bala para provocar mortos e feridos em El Alto. Minha solidariedade a essas vítimas inocentes, entre elas uma menina, e ao heroico povo de El Alto, defensor da democracia.

Os manifestantes portavam a Whipala, bandeira dos povos originários reconhecida pela Constituição de 2008. “Haverá sangue e luto, não vamos permitir que os neoliberais voltem ao poder”, afirmou Rodolfo Machaca Yupanqui, dirigente da Confederação Sindical Única dos Trabalhadores Camponeses da Bolívia.

Integrante da organização Feminismo Comunitário Antipatriarcal, Adriana Guzmán Arroyo, da etnia Aymará, fez ao jornal argentino La Voz um relato em primeira pessoa da repressão aos movimentos camponeses e feministas:

— Estamos sob ameaça. Identificam as pessoas, circulam listas com nomes. São ataques racistas. Por exemplo, entre cinquenta pessoas identificam a que pode ser emblemática: uma mulher originária, de saia, ou um homem indígena; e se for do Movimiento al Socialismo, melhor. São ataques pensados, programados, não são ataques de todos contra todos. São seletivos. Além disso não é somente violência, mas também humilhação: fazem-nos ficar de joelhos e pedir perdão. O prefeito de Warnes, Mario Cronenbold, foi obrigado a renunciar e a pedir perdão ao país por ter se filiado ao MAS. Na manhã de segunda-feira estiveram na casa de dirigentes camponeses, pressionando-os e destruindo e queimando suas casas, exigindo que ficassem de joelhos, deixassem a bandeira e pedissem perdão. Nas ruas se ouve: “Esses índios de merda finalmente se vão”. Tudo tem uma lógica colonial.

Ela disse que “os cívicos” ameaçaram jornalistas de morte, tomaram rádios comunitárias e a sede da Confederação Camponesa. “Com o terror gerado nas ruas apareceu Luis Fernando Camacho, presidente do Comitê Cívico pró-Santa Cruz, que é a representação do sindicato oligarca dos proprietários de terra e empresários do país”, descreveu. “Ele tem o poder econômico”.

A repórter de La Voz informou que vídeos nas redes sociais registraram a queima de Whipalas. E que policiais retiraram de seus uniformes o símbolo indígena, plurinacional. Adriana definiu esses fatos como uma evidência do racismo do golpe.

 

*Colaborou Alceu Luís Castilho

*Com informações do Ópera Mundi