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Alemanha ataca “show” de Trump; Europa detecta risco de violência nos EUA

O tom desafiador de Donald Trump em sua última declaração à imprensa e as acusações falsas de corrupção e fraude na apuração de votos levam governos estrangeiros a temer pela eclosão da violência nos EUA.

“Os Estados Unidos são mais do que um show de um homem só”, disse o ministro alemão das Relações Exteriores, Heiko Maas, abandonando a tradição de não se envolver em assuntos domésticos eleitorais dos EUA.”

“Aqueles que continuam a acrescentar combustível ao fogo na situação atual estão agindo de forma irresponsável”, denunciou. Para ele, “os perdedores decentes são mais importantes para o funcionamento da democracia do que os vencedores brilhantes”.

Um dia antes, o Ministério da Defesa da Alemanha já havia alertado para o risco de uma “crise constitucional” e uma situação “explosiva”.

Membros do corpo diplomático europeu indicaram ainda que foram alertados por serviços de inteligência sobre o risco de violência. A informação também chegou ao Itamaraty, em Brasília.

O tom incendiário ainda foi promovido pelo ex-conselheiro de Trump, Steve Bannon. O Twitter suspendeu permanentemente sua conta depois que Bannon afirmou que Anthony Fauci deveria ser decapitado. Num vídeo, ele ainda repetiu a narrativa de Trump de que ele venceu a eleição, algo que os números oficiais negam.

Mediadores que estiveram em contato com a família de Trump na Casa Branca nos últimos dias acreditam que o risco de violência é ainda real, ainda que a dimensão possa ser bem menor do que havia sido previsto.

Na esperança de evitar uma crise constitucional e social, negociadores que tradicionalmente foram enviados para buscar acordos de paz com governos estrangeiros estiveram focados em evitar que seu próprio país entrasse em colapso.

Uma missão internacional de observadores também constatou o risco de que o comportamento de Trump ameace o processo. O grupo de mais de 100 especialistas foi enviado pela OSCE para acompanhar o pleito nos EUA e considerou o comportamento do presidente de “abuso de poder”.

“Os ingredientes para a agitação social estão presentes”

Antes mesmo da eleição, entidades já tinham feito alertas de que um cenário de violência poderia ocorrer. O International Crisis Group, por exemplo, indicou que “os ingredientes para a agitação estão presentes”.

“O eleitorado é polarizado, ambos os lados enquadram os riscos como existenciais, os atores violentos podem interromper o processo e é possível uma contestação prolongada. A retórica muitas vezes incendiária do Presidente Donald Trump sugere que ele irá mais provavelmente aumentar do que acalmar as tensões”, indicou o grupo, dias antes da votação.

“Além das implicações para qualquer americano apanhado pela agitação, a eleição será um prenúncio de que suas instituições podem guiar os EUA com segurança através de um período de mudanças sócio-políticas. Caso contrário, o país mais poderoso do mundo poderá enfrentar um período de instabilidade crescente e uma credibilidade cada vez menor no exterior”, alertou.

Para o grupo, a história americana e a situação atual precisam ser levadas em conta. “Os Estados Unidos tem visto escravidão, guerra civil, linchamentos, conflitos trabalhistas e a limpeza étnica dos povos indígenas. As feridas desses legados nunca sararam completamente. O país está inundado de armas de fogo, tem níveis de homicídios por armas inigualáveis por qualquer outro país de alta renda e é o lar de um movimento de supremacia branca que, como discutido abaixo, está crescendo em virulência”, alertou.

“A injustiça racial, a desigualdade econômica e a brutalidade policial são fontes crônicas de tensão, que periodicamente se transformam em manifestações pacíficas em larga escala e, às vezes, em tumultos civis”, disse.

Já o Instituto Brookings apontou que o FBI e as empresas de mídia social estão “todos em alerta, tentando identificar indivíduos potencialmente violentos”.

Segundo a análise, se a violência for limitada, a aplicação da lei pode impedi-la de se transformar numa bola de neve. “A maior incerteza, infelizmente, é o próprio Presidente dos Estados Unidos. Ele tem o poder de aliviar a ameaça ou de exacerbar a polarização”, previa o grupo, dias antes do pleito.

 

*Jamil Chade/Uol

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Biden está com a mão na taça e Bolsonaro com a mão na brocha

Trump fracassou miseravelmente.

Vai se confirmando que nesta quinta-feira (05), Trump fez um discurso de derrotado, só faltou imitar o bolsonarista Constantino chorando por perder o emprego.

Dentro da cultura americana, Trump entrou para a galeria dos fracassados, dos perdedores, por não conseguir se reeleger, e daí não sai nunca mais. Erra quem acredita que ele deixará legado com o suposto trumpismo resiliente.

A contagem de votos ainda não acabou, mas, perdendo na Georgia, como está, Trump só tem uma saída, apelar para Moro prometendo a ele a pasta da Justiça em troca da prisão de Biden.

A ascensão da estrema direita, ancorada pela vitória de Trump, há quatro anos, não terá sobrevida capaz de abrir novas picadas, nem com todas as milícias digitais entrando em ação.

Trump foi moralmente desancado. Não foi uma derrota qualquer. Se ele conquistou a presidência dos EUA numa guerra digital, criando rebanho na base do sentimento belicoso, o coronavírus colocou uma faca em sua nuca, o que fez com que a campanha de Biden transformasse Trump em um mero boi de corte.

O esperto quis se criar na pandemia, alimentando-a como o suposto pretexto de salvar a economia, arrastou mais de 240 mil norte-americanos para a morte, deixando para o povo uma luta solitária contra o vírus, imaginando que asseguraria sua vitória se certificasse o carimbo de vírus chinês nas redes sociais.

A atitude clássica de um perdedor bandoleiro vista ontem no discurso de Trump, mereceu a censura de três das maiores redes de TVs americanas. Por mais bagunçada que seja a apuração de votos pelo sistema americano, Trump, ao contrário de somar votos contra a democracia, produziu atritos fortes até mesmo dentro do partido Republicano.

O fundamentalismo de laboratório tem seus limites, até porque aqui não se fala de polos em que, na vitória de um, bombardeia-se a essência da própria democracia norte-americana, por mais erros e defeitos que ela possa ter.

Dentro do sistema dos EUA, a democracia serve, como sempre serviu, a quem de fato tem poder na arena estadunidense.

Trump foi ingênuo ao tentar fazer ataque institucional à democracia, pois gerou uma reação graúda contra ele, e isso lhe jogará num pântano ainda mais lodoso.

No Brasil, onde Bolsonaro herdou o lado mais grotesco do bufão americano, os reflexos não serão pequenos. Com a queda de Trump, o chão de Bolsonaro desaparece. Todo o seu percurso foi milimetricamente copiado, ao menos naquilo que ele acredita ser uma cópia de Trump, mesmo que os resultados da economia no Brasil, com Bolsonaro, fossem diametralmente opostos aos dos EUA.

Trump agiu durante quatro anos como um ultranacionalista, e Bolsonaro, como um ultraentreguista. Por isso os dois se davam bem, pois, juntos, sempre somaram forças para benefício dos EUA em detrimento do Brasil.

Por isso, a derrota de Trump significa uma fatura amarga e automática para Bolsonaro, até porque, depois de Trump, somente Bolsonaro matou mais gente por Covid-19 no mundo e, consequentemente, terá o mesmo destino de seu ídolo.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Presidente eleito da Bolívia sofre ataque com dinamite, mas sai ileso

Segundo o MAS, manifestantes deixaram explosivos em gabinete durante reunião de dirigentes em La Paz.

La Paz/AFP – O presidente eleito da Bolívia, Luis Arce, foi alvo de um ataque com dinamites na noite desta quinta-feira (5), mas não ficou ferido, disse um porta-voz do partido MAS (Movimento Ao Socialismo) à imprensa local.

De acordo com a agremiação, um grupo de manifestantes deixou os explosivos em frente a um escritório de campanha em La Paz enquanto acontecia uma reunião de dirigentes da qual Arce participava.

O porta-voz do MAS, Sebastián Michel, disse que a explosão ocorreu na porta da casa e que ninguém ficou ferido. A polícia investiga o caso.

“Estamos muito preocupados com o que está acontecendo. Sentimos que estamos à mercê de nós mesmos, totalmente desprotegidos e ninguém nos dá a garantia necessária para a segurança de nossa autoridade”, disse Michel em entrevista a meios de comunicação locais.

Segundo o porta-voz, o presidente eleito ainda não conta com escolta das forças de segurança. Michel lamentou a existência de “grupos radicalizados” que ameaçam a propriedade e a vida das pessoas.

A posse de Arce está prevista para acontecer no domingo (8). Sua vitória nas eleições de outubro sinalizou um retorno à normalidade democrática quase um ano depois de o presidente Evo Morales renunciar, pressionado por protestos populares e pelas Forças Armadas.

Jeanine Añez, que assumiu a Presidência da Bolívia dois dias depois da renúncia de Evo, fez seu último pronunciamento à nação nesta quinta-feira (5).

“Parto feliz por ver que o convívio democrático avançou e amadurece na Bolívia. Há divergências de ideias, visões e interesses, mas ambos os lados sabem que o caminho para resolver essas diferenças é a democracia”, disse, em um discurso transmitido pela TV.

“Parto com a alegria de saber que entrego um sistema que respeita o voto popular, a lei e a liberdade política.”

Na região de Santa Cruz, reduto da direita boliviana, lideranças civis iniciaram uma greve de dois dias contra Arce. De acordo com Fernando Larach, um dos cabeças do movimento, a principal pauta dos grevistas é a exigência de uma auditoria no processo que elegeu o novo presidente.

Ex-ministro da Economia no governo de Evo, Arce venceu com mais de 55,2% dos votos, derrotando o ex-presidente Carlos Mesa, de centro-esquerda, que obteve 28,9% e o representante da ultradireita Luis Fernando Camacho, que é de Santa Cruz e recebeu 14% dos votos.

De acordo com imagens de emissoras bolivianas, havia nesta quinta alguns povoados na região em que estradas foram bloqueadas com pedaços de madeira, pneus e entulho. Em outras localidades do entorno, porém, não houve grande adesão à greve.

Desde a semana passada, Santa Cruz, a cidade mais populosa da Bolívia, tornou-se palco de protestos ocasionais contra Arce, convocados por um conglomerado de grupos civis e empresários de direita.

Os manifestantes pedem auditoria das eleições e rejeitam a polêmica decisão do Congresso, controlado pelo MAS, de reduzir o quórum necessário para aprovar determinados projetos, confirmar a promoção de generais e nomear embaixadores.

Os grupos de Santa Cruz ameaçam estender os protestos a La Paz, mas aliados de Arce preveem que as tensões devem diminuir até o domingo.

​”Nos declaramos em estado de emergência para resguardar a paz, para que não haja confronto entre irmãos nos dias de transição de poder”, disse Juan Carlos Huarachi, líder da Central Obrera Boliviana (COB), uma das principais centrais sindicais do país

 

*Com informações da Folha

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Assistimos ao vivo como morrem as democracias

Assistimos nesta noite de quinta-feira como morrem as democracias. Ao tomar a palavra, Donald Trump fez um dos maiores ataques contra o sistema eleitoral americano. E o fez ao vivo, transmitido para todo o mundo.

Acusando o processo de corrupto e denunciando uma suposta fraude, o presidente minou um dos pilares de um sistema que é alvo de um consenso de séculos nos EUA. Sem apresentar provas, Trump usou palavras como “violência”, distribuiu ódio, desconfiança e alimentou uma base radical que pode representar uma ameaça à estabilidade social.

A coluna obteve informações de que, nos últimos dias, mediadores entraram em contato com a cúpula da Casa Branca para pedir “calma” e alertar sobre os riscos de confrontos armados caso o presidente adotasse um tom de ameaça e incendiário.

Mas Trump ignorou o apelo. O poder é a meta, mesmo que isso represente um abalo irreversível à confiança de parte da popular em relação ao sistema. Ao subjugar as instituições aos seus desejos, ele abre uma nova era na história das democracias ocidentais.

E deve servir como um alerta a todos os países que, hoje, são governados por líderes que se dizem democratas. Mas que, obviamente, não estão dispostos a ser derrotados pelos mesmos sistemas que os elegeram ao cargo.

Acusações de fraude estão na cartilha dos charlatães e são usadas sempre que a vontade popular se mostra mais forte que seus ímpetos autoritários. O que dizer de um líder sul-americano que serve de caixa de ressonância para as acusações de Trump e, se não bastasse, orgulhosamente faz apologia a ditadores que se recusaram a deixar o poder e torturadores?

O regime democrático implica que todos estejam de acordo com as regras do jogo e que a oposição seja vista como legítima.

Ao se recusar a aceitar as regras, Trump rompe com um pacto fundamental na história recente do Ocidente. Trump, que é apontado pelo chanceler Ernesto Araújo como o “único que pode salvar o Ocidente”, acaba de golpear essa civilização em seu coração.

 

*Jamil Chade/Uol

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Política

Na beira do barranco, Trump faz discurso de desesperado

A desconsolação de um bufão que viu seu chão evaporar.

Esse foi Trump em seu pronunciamento que, de tanta mentira típica de quem se vê numa situação sem saída com a derrota que lhe abraça, que canais de TVs americanas tiraram o mastodonte do ar.

Isso mesmo, de maneira inédita tiraram o Presidente dos EUA do ar.

Trump agrediu a democracia e a ameaçou quando sentiu que está chegando a hora de pedir o chapéu e sair do comando do país.

No final, nitidamente abatido e de cabeça baixa, Trump não consegue esconder a desesperença de se manter na Casa Branca.

Trump nitidamente cambaleando e com aura de crepúsculo, balbuciou uma misteriosa saída fora da democracia, mas não conseguiu elaborar algo que fizesse vibrar seus seguidores.

Na verdade, Trump não conseguiu esconder seu abalo. Nem o teatro que costuma utilizar como retórica foi capaz de impressionar. E se ele tentou emparedar a democracia, sua declaração soou mais como despedida de quem foi esmagado nas urnas.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Russomano, candidato de Bolsonaro, despenca ainda mais e está em 2º lugar com Boulos

Russomanno recua mais e empata em 2º com Boulos e França; Covas vai a 28% e se isola em 1º, diz Datafolha.

Candidato do presidente Jair Bolsonaro à Prefeitura de SP cai a 16% e tem rejeição de 47%.

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), se isolou na dianteira da corrida eleitoral na cidade, enquanto o deputado federal Celso Russomanno (Republicanos) agora empata na segunda colocação com Guilherme Boulos (PSOL) e com o ex-governador paulista Márcio França (PSB).

Esses são os achados da nova pesquisa do Datafolha sobre a disputa na maior cidade do país. Ela foi feita em 3 e 4 de novembro, ouvindo 1.260 eleitores. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou menos.

Em relação ao levantamento anterior do instituto, de 20 e 21 de outubro, Covas subiu de 23% para 28%.

Já Russomanno perdeu quatro pontos, de 20% para 16%. Aqui, o que importa é tendência da curva: no início da campanha, em 21 e 22 de setembro, ele tinha 29%, indicando um derretimento análogo ao registrado pelo deputado nas eleições de 2012 e 2016, quando também saiu na frente na disputa.

Com isso, o nome do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na capital paulista agora empata matematicamente no segundo lugar com Boulos, que manteve os 14% da rodada anterior, e França, que oscilou de 10% para 13%.

As notícias para o deputado são ainda piores quando é examinada a rejeição a seu nome. Ela começou no fim de setembro em 21%, subindo nos levantamentos seguintes para 29% (5 e 6 de outubro) e 38% (20 e 21 de outubro). Agora, atinge 47%.

Já o prefeito tucano, que traz o desgaste de estar na cadeira para a disputa, viu o número de pessoas que dizem não votar nele de forma alguma oscilar de 31% para 25% no período. Rejeitam Boulos 22% e França, 14%.

No período, já com o horário eleitoral em plena vigência, Russomanno aprofundou seus laços com Bolsonaro, a despeito de advertências em contrário de seu time de campanha. Como o próprio Datafolha mostrou anteriormente, padrinhos não são bem vistos em São Paulo.

Isso vale, com sinal trocado, para Covas, que tem escondido o governador paulista, João Doria (PSDB), de sua campanha. O tucano no Palácio do Bandeirantes foi eleito prefeito em 2016 com Covas como seu vice, e legou o cargo ao disputar e vencer a eleição em 2018.

Isso mostra um quadro turvo para quem esperava uma clara antecipação do embate entre Bolsonaro e Doria, previsto para 2022 na disputa presidencial, no pleito paulistano. O presidente se expôs e está se dando mal até aqui, mas sem uma disputa direta com o tucano.

As principais mudanças em termos de perfil de apoio ocorreram para Russomanno. Sua intenção de voto entre jovens de 16 a 24 anos despencou de 20% para 9% da pesquisa anterior para cá. Ele é rejeitado por 56% desse grupo, por 60% dos que têm curso superior e por 66% dos mais ricos.

Covas segue com mais apoio entre quem tem mais de 60 anos (38%) e quem ganha mais de 10 salários mínimos (37%). Russomanno, ligado à Igreja Universal, pontua melhor no nicho evangélico (25%) e entre os mais pobres (24%) e menos instruídos (23%).

Boulos tem um pico de apoio igual, de 29%, entre os mais jovens e os que fizeram faculdade. Mantém uma cunha no eleitorado petista, o qual abocanhou parcialmente para si: 15% dos simpatizantes do PT dizem votar nele, ante 23% que preferem o candidato da sigla, Jilmar Tatto.

Já França tem uma base de apoio homogênea. Além de atacar a associação de Covas com Doria, ele tem centrado fogo também em Boulos como concorrente direto.

Tatto segue na rota do pior desempenho de seu partido na capital paulista desde os anos 1980 —em 1988, Luiza Erundina (hoje vice na chapa de Boulos) foi a primeira prefeita petista da cidade, iniciando uma era de alternância de poder primeiro com o malufismo, depois com o PSDB. Ele tem 6%, oscilação de dois pontos ante os 4% da pesquisa anterior, já feita sob o horário eleitoral. Em 2016, na esteira da crise do impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT), o partido foi dizimado nas capitais. O prefeito paulistano, Fernando Haddad, não chegou nem ao segundo turno no pleito vencido por Doria na primeira rodada.

O movimento em relação à sigla nas capitais se repete neste ano, e o PT tem investido mais em cidades maiores no interior, onde recolhe melhores intenções de voto.

Tatto encabeça o grande pelotão dos candidatos na lanterna. Ele é composto por Arthur do Val (o Mamãe Falei, do Patriota, 4%), Andrea Matarazzo (PSD, 3%), Joice Hasselmann (PSL, 3%), Levy Fidélix (PRTB, 1%), Orlando Silva (PC do B, 1%) e a dupla esquerdista Vera Lúcia (PSTU) e Antônio Carlos (PCO), que não pontuaram.

Com a proximidade do pleito, daqui a 10 dias, ganha importância o conhecimento do eleitor do número de seu candidato.

O Datafolha mostra que 45% sabem o número a digitar na urna, enquanto 44% não sabem. Erraram o número de seu candidato 6%, enquanto 5% dizem querer anular ou votar em branco, mas não sabem como.

Tatto, com 71% de conhecimento, é o candidato melhor posicionado no quesito. Depois dele vêm Boulos (64%), Covas (47%) e França (46%). Russomanno fica bem para trás entre seus eleitores, com 21% de ciência de seu número.

Os paulistanos também se dizem decididos sobre o voto, em sua maioria (57%). Aqui a opção é mais firme entre quem vota em Boulos (72%), ante 63% dos que apoiarão Covas, 50%, Russomanno e 45%, França, entre os candidatos mais bem pontuados.

Para 42%, pode haver mudança de intenção de voto. O prefeito Covas é o a mais lembrado como segunda opção, com 20% de citações. Depois vêm França (18%), Russomanno (13%) e Boulos (6%).

Entre aqueles que votam em Covas e podem mudar, a maior fatia iria para França (32%). Dos eleitores do ex-governador, 30% poderiam mudar para Boulos, enquanto quem apoia o candidato do PSOL poderia migrar (25%) para Tatto. Já os eleitores de Russomanno mudariam para Covas (24%).

A pesquisa foi contratada pela Folha e pela Rede Globo, e está registrada no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo sob o número SP-06709/2020.

 

*Com informações da Folha

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Depois da Jovem Pan e Record, agora é a Radio Guaíba e que Correio do Povo demitem Constantino. Já pode pedir música no fantástico

Depois da rádio Jovem Pan e da Record TV, o comentarista político Rodrigo Constantino também foi demitido da rádio Guaíba e do jornal Correio do povo – em ambos os veículos, ele tinha uma coluna semanal.

“Diante dos fatos recentes e em sintonia com a decisão tomada pelo Grupo Record, a Rádio Guaíba e o jornal Correio do Povo optaram por rescindir o contrato com o colunista Rodrigo Constantino, que ocupava espaços semanais na rádio e também no jornal”, anunciou o Correio do Povo em sua página oficial no Facebook.

As recentes demissões foram motivadas por uma live em que Constantino falava sobre o caso de Mariana Ferrer, humilhada durante julgamento em que acusava um homem de tê-la estuprada.

No vídeo, o comentarista disse que colocaria a filha de castigo caso ela fosse estuprada. Também afirmou que as feministas são “recalcadas, ressentidas, normalmente mocreia, vadia, odeia homem, odeia união estável, odeia casamento”.

 

*Informações: Ponte

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Vídeo: Evo faz chacota de Trump: se há fraude procure o Almagro, OEA

Ainda na Argentina, o ex-presidente da Bolívia Evo Morales, deu entrevista à RT para falar sobre seu retorno ao país plurinacional, o futuro governo de Luis Arce e as denúncias de fraude eleitoral que ressoa em seu país, mas também nos Estados Unidos.

O líder político boliviano confirmou que volta semana que vem: “De acordo com o que está programado pelos movimentos sociais, no dia 9 deste mês voltaremos à Bolívia”, disse.

Sobre a futura gestão do Movimento ao Socialismo (MAS), ele demonstrou confiança na fidelidade de Luis Arce ao socialismo e ao povo, e destacou que um dos planos será reativar “todas as construções de tantas obras paralisadas”. Pretende-se também “injetar títulos e recursos para fazer frente à crise econômica deixada pelo governo de fato”.

Da mesma forma, o dirigente latino-americano disse: “Dói que o que foi construído em 14 anos tenha sido destruído em um ano”, referindo-se à interrupção democrática de 2019.

Sem ilusões sobre os EUA , Morales disse que “nada muda” quem ganha .
O líder sul-americano fez um paralelo entre as eleições nos Estados Unidos e as eleições bolivianas, nas quais Morales venceu, mas a oposição denunciou irregularidades: “Quando a direita perde, eles acusam de fraude”, enfatizou.

Se valendo de ironia, Evo lembra a contradição da retórica estadunidense: “Se houver fraude, Donald Trump deve ir para Luis Almagro”. Este comentário se explica porque, antes do golpe contra Morales, o principal órgão internacional que havia argumentado que havia uma suposta fraude eleitoral na Bolívia era a Organização dos Estados Americanos (OEA), liderada por Almagro.

Além disso, o ex-presidente indicou que para a sociedade boliviana “nada muda” se Joe Biden ou Trump vencer. Em sua consideração, dentro dos Estados Unidos o povo não manda, “as transnacionais e o capitalismo mandam”. Assim, a única diferença entre os candidatos, segundo Morales, é que o republicano “é mais racista”.

Assista:

 

*Tulio Riberiro/ÚLtimo Segundo

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Juiz suspende conta em que Mariana Ferrer denuncia estupro e outros casos de abuso sexual

Juiz também determinou suspensão de perfil em rede social enquanto influenciadora não se manifestar em ação sobre postagens; advogados dizem que publicações atacam ‘honra e imagem’ de André Camargo Aranha ao qualificarem-no de ‘estuprador’.

As postagens em que a influenciadora Mariana Ferrer, de 23 anos, denunciou ter sido estuprada no beach club Cafe de la Musique, em Florianópolis, estão fora do ar desde agosto deste ano. As exclusões foram realizadas pela própria rede social, o Instagram, após decisão judicial favorável obtida pelo empresário André Camargo Aranha, acusado em outro processo por abuso sexual contra a jovem.

A ação também determinou a suspensão temporária do perfil da influencer, para obrigá-la a se manifestar nos autos (em que é corré, junto do Facebook Brasil, responsável pelo Instagram). Na rede social, em que tem 838 mil seguidores, ela também costuma receber denúncias de casos de violência contra a mulher.

Originalmente, a ação chegou a requerer a remoção das contas de Mariana (também conhecida como Mari Ferrer) e, também, de uma advogada que a representou, o que foi revisto ao longo do processo.

O argumento apresentado pelos advogados do empresário é que as postagens trariam “informações confidenciais”, atacariam a “honra e a imagem do agravante” e seriam um “abuso no exercício do direito à liberdade de expressão”, “haja vista a divulgação e exposição no perfil, do processo criminal que corre contra o autor, (…) bem como exposição da qualificação e imagem do autor como ESTUPRADOR [destaque em letras maiúsculas feito pelos advogados].”

O relator da ação, o desembargador José Luiz Mônaco da Silva, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), deu parcial provimento à alegação e destacou que a “investigação corre sob sigilo externo, a agravada Mariana não está autorizada a adotar tal conduta, sob pena de comprometer a presunção de inocência prevista no art. 5º, inc. LVII, da Constituição”.

Na decisão, o juiz Pedro Luiz Fernandes Nery Rafael determinou a exclusão das postagens, a suspensão da conta enquanto a corré não se manifestar nos autos e a não publicação de novos conteúdos sobre o processo em que Aranha é acusado de estupro. Hoje, o perfil da jovem é visível na busca, mas está com as publicações fechadas para não seguidores.

“A ampla publicidade que se dá ao caso (que tramita sob segredo de justiça) pode se revelar algo extremamente danoso – e irreversível – ao autor. Por outro lado, a Justiça tem um tempo distinto do das vítimas. Por mais que estas sofram de justificada angústia e demandem resposta célere, devem entender que a análise de tais questões deve se dar sob a mais estrita prudência, ante os interesses envolvidos e a possibilidade de restrição de liberdade de uma pessoa por tempo considerável”, reiterou.

Após conseguirem a remoção do conteúdo, os advogados de Aranha, João Vinícius Manssur e André Oliveira de Meira Ribeiro, pediram a exclusão de outro perfil da influenciadora, dessa vez no Twitter, em que ela tem hoje 91,5 mil seguidores e no qual chegou a comentar sobre a remoção do conteúdo no Instagram.

Em uma das postagens, ela diz que a decisão foi “inaceitável”. “Não basta ser vítima de violência contra mulher, o homem que foi indiciado e denunciado pelas autoridades por estupro de vulnerável entrou na Justiça para remover minha conta do Instagram e silenciar a única voz que tenha para lutar por Justiça”, postou na época. Atualmente, as postagens estão privadas e de acesso exclusivo a seguidores autorizados.

No entendimento dos advogados de Aranha, as postagens estavam “incitando todos os seus seguidores a fazerem justiça”, ao marcar tribunais e o Ministério Público em postagens, e configuraram “agressões” e “ataques” contra o empresário. “Ela migrou para a rede social Twitter para continuar denegrindo a imagem do autor”, alegam.

Em julho, Mariana já havia se manifestado a promotores por e-mail para solicitar a quebra do segredo de Justiça do processo sobre crime sexual. “Desde sempre, peço que o processo seja quebrado o sigilo processual, pois da forma que está não me protege”, defendeu.

Nesta semana, o caso ganhou maior repercussão após uma reportagem do site Intercept Brasil veicular trechos em vídeo da audiência da ação em que Aranha responde por estupro. Nas imagens, o advogado Cláudio Gastão da Rosa Filho (que defende o empresário) diz que “jamais teria uma filha no nível” de Mariana e a chama de “mentirosa”.

A influenciadora alega ter sido dopada e estuprada em dezembro de 2018. O empresário chegou a ser denunciado pelo Ministério Público e teve pedido de prisão temporária aceito pela Justiça, mas que acabou suspenso em segunda instância. Nas roupas da jovem, a perícia encontrou sêmen de Aranha e sangue da jovem. A decisão da 3ª Vara Criminal de Florianópolis que inocentou o empresário é de 9 de setembro

Com o argumento de que a relação foi consensual, a defesa exibiu, na audiência, fotos sensuais feitas pela jovem antes do episódio, e sem qualquer relação com o fato. O advogado de Aranha chegou a dizer que Mariana tem como “ganha-pão” a “desgraça dos outros”. Apesar das intimidações, o juiz não o repreendeu suficientemente.

Em determinada altura da audiência, a jovem chegou a implorar ao magistrado por respeito. “Excelentíssimo, estou implorando por respeito, nem os acusados são tratados do jeito que estou sendo tratada, pelo amor de Deus, gente. O que é isso?”.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vai averiguar o julgamento do caso. Se for confirmada a tolerância do juiz de Santa Catarina com a “tortura psicológica” durante a audiência, conselheiros admitem pedir “punição exemplar” ao magistrado.

O Senado decidiu também tomar providências. Em uma decisão unânime, os senadores aprovaram um voto de repúdio contra o advogado Cláudio Gastão da Rosa Filho, o promotor Tiago Carriço de Oliveira, e o juiz Rudson Marcos, que absolveu o réu. A procuradora da Mulher do Senado, senadora Rose de Freitas (Podemos-ES), informou ainda que pedirá a anulação da sentença.

 

*Com informações do Estadão

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Ex-assessora de Flávio Bolsonaro diz que foi chamada para reunião com Wassef em dia de depoimento ao MP

Luiza Souza Paes afirmou que foi orientada pelo advogado a não prestar esclarecimentos aos promotores.

Entre as revelações que Luiza Sousa Paes, ex-assessora do antigo gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), fez em seu depoimento ao Ministério Público do Rio (MP-RJ), está um encontro com Frederick Wassef, ex-advogado do senador, em um hotel na Barra da Tijuca, em dezembro de 2018. A reunião ocorreu no mesmo dia em que ela tinha sido chamada para prestar esclarecimentos na investigação. Segundo Luiza, ela foi orientada a não atender a convocação dos promotores.

Como o GLOBO revelou na quarta-feira, a ex-assessora admitiu que nunca atuou como funcionária do filho do presidente Jair Bolsonaro e que era obrigada a devolver mais de 90% do salário. Além disso, Luiza apresentou extratos bancários para comprovar que, entre 2011 e 2017, entregou, por meio de depósitos e transferências, cerca de R$ 160 mil para Fabrício Queiroz, ex-chefe da segurança de Flávio que é apontado como operador do esquema de desvios de salários. É a primeira vez que um ex-assessor admite o esquema ilegal no gabinete do parlamentar.

A reunião de Luiza com Wassef ocorreu no dia 20 de dezembro de 2018 em um hotel na Barra da Tijuca – justamente na mesma data na qual ela deveria prestar esclarecimentos ao MP. A ex-assessora revelou o episódio aos promotores e cedeu localizações de GPS que mostraram esse encontro. Quem a direcionou para a reunião foi o advogado Luiz Gustavo Botto Maia, que já atuou para Flávio Bolsonaro.

O MP-RJ já tinha verificado, nas mensagens apreendidas nos celulares em dezembro do ano passado, que, no dia 19 de dezembro de 2018, Luiza tinha recebido orientação de Botto Maia para não atender à convocação dos promotores e prestar depoimento no dia seguinte.

Luiza contou que encontrou Botto Maia em seu escritório e de lá seguiu com ele, no carro do advogado, para um hotel na Barra onde estava Frederick Wassef. No encontro, Wassef não se apresentou como advogado de Flávio. Afirmou que era “poderoso”, cobrava milhões nas causas em que atuava, mas estava fazendo a defesa de graça porque considerava que aquilo tudo era uma “covardia”. Também foi dito pelos advogados que não era para ela prestar depoimento porque nenhum assessor iria fazê-lo.

Wassef, como se sabe, era advogado de Flávio no procedimento e também atuava em outras causas da família Bolsonaro. Em junho, depois de um ano e meio escondido, Queiroz foi preso na casa do advogado em Atibaia , no interior de São Paulo. Após a prisão do ex-assessor de Flávio, Wassef deixou a defesa do senador.

Naquela época, em dezembro de 2018, Luiza, Queiroz e o pai da ex-assessora também passaram a combinar uma versão para um eventual e futuro depoimento no MP-RJ. Queiroz tinha pedido a ela que contasse aos promotores uma história parecida com o que foi relatada pelo subtenente Agostinho Moraes, outro assessor. Moraes disse que dava dinheiro a Queiroz para investimento na compra e venda de carros.

Dias depois do encontro com Wassef, o pai de Luiza comentou com ela, em mensagens de Whatsapp, sobre a entrevista que Queiroz concedeu ao SBT em 26 de dezembro de 2018: “…Você chegou a ver ou ouvir a entrevista do nosso amigo no SBT? Depois eu vou conversar contigo se você não ouviu. Se você tiver gravado aí manda pra mim porque eu queria ouvir. Ouvi um pedaço, mas não ouvi o teor inteiro. Que ali, pela parte que eu ouvi já muda algumas coisas bem interessantes. Isso deve ter sido orientação daquele maluco lá, né? …” Segundo Luiza, o “maluco” a que seu pai fez referência era a Wassef.

 

*Com informações de O Globo

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