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Vídeo: Por que não causa indignação na mídia Moro libertar os doleiros da Lava Jato?

Por um simples motivo, a mídia, em parceria com a Lava Jato, não está interessada na prisão do traficante, mas de Lula, como foi feito na eleição de 2018 e, agora, tentam repetir o mesmo na eleição de 2022.

Assista a Carlos Henrique Machado:

*Da redação

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Bolsonaro enfia o Brasil no meio da guerra comercial de EUA e China

Delegação norte-americana colocou 5G, cerne da competição com a China, em acordos com o Brasil; embaixada do país asiático chama estratégia de ‘rede suja’ dos EUA.

Em mais uma investida de seu projeto de alinhamento aos conservadores dos Estados Unidos, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) celebrou nesta terça-feira (20) acordos comerciais com a nação presidida pelo direitista Donald Trump. Devido ao teor dos acordos, a atitude colocou o Brasil no meio da guerra comercial entre os EUA e a China. O cerne dessa disputa é a implantação da tecnologia 5G, na qual a chinesa Huawei é um dos maiores competidores globais.

A delegação norte-americana foi chefiada pelo conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Robert O’Brien. Ele mesmo anunciou um pacote de investimentos de US$ 1 bilhão no Brasil, e uma das áreas em que o dinheiro deve ser aplicado é justamente as telecomunicações. Em discurso no Itamaraty, O’Brien disse que Brasil e EUA não são só parceiros, “somos aliados”.

A investida de Trump para evitar a entrada da Huawei no Brasil inclui oferecer crédito para as teles brasileiras adquirirem equipamentos de fornecedoras ocidentais. O presidente dos EUA acusa a empresa chinesa, sem provas, de repassar dados sigilosos norte-americanos para o governo de seu país.

Bolsonaro fez questão de receber O’Brien no Planalto, onde posaram para fotos. Em uma delas, os dois usavam bonés com a inscrição “Make Brazil Great Again” – uma adaptação do slogan de campanha de Trump, “Make America Great Again”. No discurso que fez depois, no Itamaraty, o militar reformado declarou seu apoio a Trump nas eleições presidenciais, “não é segredo para ninguém”, disse.

O tom político do acordo comercial foi explicitado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. Em seu discurso, ele disse: “Essa aproximação tem um sentido de geopolítica. Comercializamos com o mundo inteiro, mas sabemos quem são nossos parceiros geopolíticos”, afirmou. Lembrou que o Brasil é a “segunda maior democracia do Ocidente e a terceira maior -do mundo, atrás apenas de Estados Unidos e Índia”.

Política X economia

Ao colocar o Brasil no meio dessa disputa, Bolsonaro pode afastar o país de seu atual maior parceiro comercial, que é a China.

De janeiro a setembro deste ano, as exportações brasileiras para a China somaram US$ 53,4 bilhões, 14% a mais do que os US$ 46,8 bilhões do mesmo período do ano passado.

Já para os EUA, país que o militar reformado adora servir, as exportações nos nove primeiros meses do ano caíram de US$ 22,1 bilhões em 2019 para US$ 15,16 bilhões neste ano, queda de 31%. O dado é do próprio Ministério da Economia.

A China acusou o golpe. Sua embaixada no Brasil fez uma série de posts nesta terça-feira no Twitter, sem referência explícita às negociações, mas com indiretas.

A embaixada escreveu que a China percebeu que “muitos países não estão interessados na ‘Rede Suja’ e até mesmo denunciam os movimentos dos EUA”. E que acredita que “a maioria dos países permanecerá independente, tomará suas próprias decisões, dirá não à ‘rede suja’ dos EUA e promoverá um ambiente de negócios justo, aberto e não discriminatório para empresas de tecnologia 5G em todo o mundo”.

 

*Com informações da Forum

*Foto destaque: Bolsonaro posa para foto com Robert O’Brien, conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, usando boné com o slogan de campanha de Trump adaptado para o Brasil, mas em inglês (Foto: Marcos Corrêa/PR)

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Política

Brasil, o pior dos BRICS em 20 anos, teve sua economia detonada por Temer e Bolsonaro

Um estudo da Goldman Sachs apontou que o Brasil teve o pior desempenho das nações que integram o Brics – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Se o grupo financeiro multinacional tivesse acertado em sua previsão, o PIB brasileiro teria crescido 101,7% nos primeiros vinte anos do século, mas deve crescer apenas 43,6%, já levando em conta as estimativas do FMI para a recessão deste ano. Crescimento do país for cortado pelo desastre econômico dos governos Temer e Bolsonaro. Os dados foram publicados pelo jornal Valor Econômico.

Segundo a pesquisa, assinada por Dominic Wilson e Roopa Purushothaman, com a publicação do “Dreaming With BRICs: The Path to 2050”, os quatro grandes emergentes do Brics (sem contar a África do Sul), deverão se tornar, até 2050, a maior força da economia mundial, superando em valor de PIB os países do G-6 – Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França e Itália.

A Rússia cresceu 78,4% nos primeiros 20 anos deste século, bem menos que os 127,3% previstos pela Goldman Sachs. A China e a Índia superaram as projeções: cresceram respectivamente 425,4% e 229,8%, bem acima das estimativas, de 249,3% e 206,1%.

No caso brasileiro, a oposição sabotou cada vez mais o governo Dilma Rousseff, em 2015, além de ter contado com o apoio da Operação Lava Jato na destruição de empresas e, em consequência, do emprego. No ano seguinte foi implantada no País uma agenda baseada no entreguismo de setores estratégicos, corte de direitos e investimentos públicos.

A Rússia teve crescimento abaixo do previsto porque, segundo analista, foi atingida pelas sanções aplicadas pelas potências ocidentais a partir de 2014 por causa da anexação da Crimeia. Ocorreu também uma queda dos preços do petróleo, principal produto de exportação russo. Problemas internos como a falta de reformas e a expansão do Estado são citados como inibidores de investimentos. Mais de 20 milhões de russos, de uma população total de 145 milhões, vivem hoje abaixo da linha da pobreza.

O Brasil estava caminhando para ser uma das maiores economias do mundo, especialmente, em decorrência do pré-sal. Agora, nem entre os Brics, o País consegue o devido respeito por causa de uma política externa sem rumo e que privilegia os Estados Unidos. Ultraneoliberalismo fracassou.

 

*Com informações do 247

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Quando a justiça vai cobrar explicação dos lavajatistas sobre a tentativa de desvio de R$ 2,5 bi da Petrobras?

Quem vai cobrar dos operadores da lei que eles a cumpram?

Quem vai exigir que eles expliquem aquela engenhosa operação que transferia R$ 2,5 bilhões da Petrobras recuperados pelo Departamento de Justiça Americana para a criação da fundação Dallagnol, como disse Gilmar Mendes?

Aliás, Gilmar Mendes é o único que detona a auréola de herói dos picaretas da Lava Jato.

Agora mesmo, dentro dos moldes facciosos que a Lava Lato plublicizou durante cinco anos, Roberson Pozzobon, um dos procuradores mais destacados da gangue de Curitiba, publicou em seu twitter que a Lava Jato recuperou recentemente mais R$ 1 bilhão, muito menos da metade do que eles tentaram desviar da Patrobras para a tal fundação privada, em nome do “combate à corrupção”.

Resultado, escreveu no twitter o quis e leu de volta o que não quis. O cínico apanhou como gente grande, pois os leitores o lembraram dos R$ 2,5 bi.

Thaméa Danelon, a mesma procuradora que tirou o seu twitter do ar quando foram reveladas, pela mídia, suas relações escusas, está agora aos quatro cantos tagarelando, numa escancarada campanha para Moro em 2022 e a volta da prisão após condenação em segunda instância.

Sobre a grana da Patrobras para a tal fundação e suas relações vassalas com o FBI, nem um pio. O que essa gente quer é dobrar a aposta do que fez em 2018, condenar e prender Lula, sem qualquer prova de crime, para tirá-lo do pleito eleitoral, Bolsonaro vencer e Moro ser ministro e, com isso, arrastar com ele boa parte da corriola de Curitiba.

Por que eles não se defendem das novas revelações que o livro Vaza Jato, lançado pelo Intercept, denuncia em detalhes?

Claro, sequer abrem o bico para enfrentar esse torpedo que implodiu a farsa chamada Lava Jato. Mas não basta simplesmente desqualificar essa corja que anda aos quatro ventos bradando o combate à corrupção, a esquerda tem que cobrar da justiça explicação por tamanha impunidade dos operadores da lei que tentaram tungar dinheiro público, o que só não ocorreu porque foram impedidos pela ex-PGR Raquel Dodge e Alexandre de Moraes do STF, que deu destino justo ao referido recurso.

Até o presente momento ninguém da Lava Jato respondeu sobre esse crime. Gilmar Mendes, ao que parece, é o único a cobrar do CNJ, do CJF, do STJ e do TRF-4 a apuração desse crime cometido pelos procuradores bandidos da Lava Jato.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Política

Vídeo: Alô Barroso, você reconheceu a voz de Dallagnol na última Vaza Jato?

Alô Barroso, você que afirmou que a Vaza Jato é uma fofocada de criminoso, depois de ouvir de boca própria, Dallagnol conspirando com procuradores um substituto de Moro que vestisse a camisa da Lava Jato, é isso mesmo?

Vídeo com Carlos Henrique Machado. Assista:

*Da redação

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Política

Bretas treinou nos EUA para assumir a franquia da Lava Jato no Rio

O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, fez um curso em um órgão dos Estados Unidos destinado a treinar juízes estrangeiros pouco antes de assumir os inquéritos e processos da operação “lava jato” no estado fluminense.

De janeiro a março de 2015, Bretas participou, em Washington, do Visiting Foreign Judicial Fellows Program do Federal Judicial Center (FJC). Em currículo que apresentou ao Conselho Nacional de Justiça para se candidatar a uma vaga como juiz federal, ele afirmou que, no programa, teve lições sobre processos de corrupção e lavagem de dinheiro com autoridades norte-americanas.

“A participação no programa objetivou o conhecimento prático do tratamento que as autoridades norte-americanas dão aos processos criminais por corrupção e lavagem de dinheiro, e consistiu em diversas reuniões com representantes de vários setores do Judiciário Federal, do Departamento de Justiça do Governo dos Estados Unidos da América e do Federal Bureau of Investigation (FBI).”

O FJC é uma instituição de pesquisa e educação do Judiciário federal dos EUA. A entidade tem o objetivo de estudar formas de melhorar a Justiça. Porém, suas recomendações não têm força normativa, como as do CNJ. O papel do FJC, segundo seu site, é fornecer informações e educação precisas e objetivas e estimular uma análise completa e sincera de políticas, práticas e procedimentos.

No programa Visiting Fellows, juízes, advogados e acadêmicos de outros países são convidados a fazer pesquisas no FJC por um período de duas semanas a três meses. O intuito é que os participantes conheçam melhor o funcionamento do sistema judicial dos EUA e desenvolvam estudos que possam contribuir com reformas judiciais em suas nações. Para isso, eles obtêm assistência com suas pesquisas e encontros com profissionais do Direito.

O site da entidade destaca que Bretas participou do programa e fez um artigo sobre como o sistema legal dos EUA equilibra as necessidades de aplicação da lei com direitos individuais de privacidade.

Outros participantes estudaram gerenciamento de processos, meios alternativos de resolução de disputas, relações com a imprensa e educação judicial. Até maio de 2020, o FJC já havia recebido 138 pesquisadores de 50 países.

Entre os brasileiros que já passaram pelo curso estão o promotor do Ministério Público de Santa Catarina Affonso Ghizzo Neto e o juiz federal em São Paulo Etiene Martins.

Eventos com EUA
Em sua página no Instagram, Marcelo Bretas divulgou a participação em eventos de diversas entidades dos EUA. Em setembro de 2019, teve uma reunião com o cônsul-geral no Rio, Scott Hamilton.

Quatro meses antes, fez uma palestra sobre o combate contra a corrupção no Brasil na Brazilian-American Chamber of Commerce, em Nova York.

Em abril de 2018, participou de seminário na Faculdade de Direito de Harvard.

“Lava jato” fluminense
Em 28 de julho de 2015, foi deflagrada, pela autodenominada força-tarefa da “lava jato” em Curitiba, operação para apurar supostos desvios na Eletronuclear. Três meses depois, o então ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki determinou o desmembramento do caso, que corria na 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, comandada na época pelo juiz Sergio Moro, e a remessa dos autos para a Justiça Federal no Rio.

De acordo com Teori, não havia relação entre os inquéritos instaurados para investigar crimes “em tese” cometidos contra a Eletronuclear e os que tramitam no juízo sobre a “lava jato”, que apura desvios de verba da Petrobras.

Estava formado o braço fluminense da “lava jato”. Após a ação da estatal de energia ser atribuída a Marcelo Bretas, ele visitou a instância curitibana para garantir que sua equipe aplicasse os mesmos métodos que vêm sendo empregados desde o começo da “lava jato”.

“Ajuda” espontânea
Além disso, conforme a ConJur já vem noticiando desde 2018, a força-tarefa da “lava jato” atuou de forma próxima do FBI em muitas etapas da investigações, pedindo auxílio técnico sem passar pelos canais formais e compartilhando mais com os norte-americanos sobre o andamento dos processos do que com as autoridades brasileiras.

Talvez o principal exemplo dessa proximidade seja o da norte-americana Leslie R. Backschies, designada em 2014 para ajudar nas investigações brasileiras. A história foi contada pela Agência Pública, em uma reportagem da série da “vaza jato”. Leslie participou de palestras de procuradores do DoJ e agentes do FBI a integrantes do Ministério Público Federal para ensinar o funcionamento do FCPA.

Atualmente, Leslie comanda a Unidade de Corrupção Internacional do FBI, a mesma que inaugurou um escritório em Miami só para investigar casos de corrupção em países estratégicos na América do Sul. O foco da unidade é a própria especialidade de Leslie: a aplicação do FCPA.

A “vaza jato” também mostrou que os procuradores tentavam driblar o governo brasileiro sempre que possível nos casos de “cooperação” com os Estados Unidos. Em 2015, por exemplo, procuradores ligados ao DoJ e ao FBI fizeram uma visita ao MPF brasileiro, que não foi informada ao Ministério da Justiça, órgão responsável por intermediar a cooperação internacional. Também não passou pelos canais oficiais um pedido de ajuda feito ao FBI para “hackear” os sistemas da Odebrecht quando o material ainda estava na Suíça.

Os advogados Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Martins não sabem dizer por que a “lava jato” quis ajudar o governo dos EUA. Eles ressaltam, contudo, que os norte-americanos destinaram R$ 2,5 bilhões para a constituição de uma fundação que teria a ingerência de membros do Ministério Público que, direta ou indiretamente, atuaram na aplicação da FCPA no Brasil.

O fundo foi alvo de questionamentos no Supremo Tribunal Federal e, por decisão do ministro Alexandre de Moraes, acabou sendo dividido entre o combate aos incêndios na Amazônia e programas estaduais de enfrentamento à epidemia de Covid-19 no país.

 

*Com informações do Conjur

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Ameaça a quilombolas pode travar acordo espacial EUA-Brasil em Alcântara

A remoção de comunidades quilombolas da região de Alcântara, no Maranhão, voltou a entrar em debate. O objetivo é ampliar o centro espacial que motivou o acordo assinado entre Brasil e EUA no ano passado. Mas, dessa vez, a pressão para que isso não aconteça vem de fora.

Motivados pelo movimento negro brasileiro, congressistas norte-americanos querem impedir a Casa Branca de destinar dinheiro ao projeto caso essas populações sejam removidas.

No começo de outubro, quatro parlamentares democratas enviaram carta ao Congresso dos EUA pedindo proteção às comunidades afrobrasileiras contra retiradas forçadas do local e ataques racistas. O texto foi assinado pelo senador Bernie Sanders e pelos deputados Deb Halaand, Hank Jonhson e Joaquin Castro.

“[Em nenhuma circunstância] os dólares dos contribuintes dos EUA devem ser usados para realocar à força essas centenárias comunidades indígenas e quilombolas”.

Bernie Sanders, Deb Halaand, Hank Jonhson e Joaquin Castro, em carta Eles solicitam que seja incluída na proposta de orçamento da Defesa dos EUA para 2021 a proibição a qualquer tipo de cooperação que resulte na expulsão desses povos de suas terras.

O orçamento destinado à defesa proposto pelo governo de Donald Trump é de quase US$ 750 bilhões (mais de R$ 3 trilhões). Os gastos públicos totais somam US$ 4,8 trilhões.

800 famílias envolvidas

O chamado Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST), assinado em março de 2019 pelos governos de Donald Trump e Jair Bolsonaro, prevê que os americanos usem comercialmente a Base de Alcântara. O governo brasileiro estima que o acordo gere investimentos em torno de R$ 1,5 bilhão.

Uma das medidas para que ele saia do papel é a expansão territorial do Centro de Lançamentos de Alcântara (CLA), dos atuais 8 mil hectares para 20 mil. Essa ampliação avançará sobre uma área habitada por cerca de 800 famílias, que vivem na região desde o século 17 —ou seja, há mais de 200 anos.

Em março deste ano, o governo brasileiro publicou resolução que prevê a retirada dos quilombolas e sua transferência para novo território. Segundo o texto, o Ministério da Defesa é o responsável por realocar as famílias em suas novas habitações. A medida foi barrada por uma liminar emitida pela Justiça Federal, mas a decisão não é definitiva.

 

*Com informações do Uol

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Luis Arce a Lula: “Muito obrigado, companheiro Lula. Povo boliviano recuperou a democracia

Ex-presidente Lula parabenizou Luis Arce, eleito presidente da Bolívia em primeiro turno com mais de 52% dos votos.

Uma esperança para nós brasileiros que vivemos o caos.

Lula no twitter:

“Meus parabéns ao povo boliviano, que restabeleceu sua democracia. Parabéns para @LuchoXBolivia e meu amigo @evoespueblo, que depois de um ano difícil podem ver respeitado o voto popular. Que a Bolívia retorne ao caminho do desenvolvimento com inclusão e soberania”.

Arce respondeu:

“Muito obrigado, companheiro @LulaOficial . O vencedor é o povo boliviano que recuperou a democracia e a esperança nas urnas”.

*Da redação

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Não fosse o judiciário vassalo, Lula venceria a eleição de 2018 no 1º turno como Luis Arce na Bolívia

Falamos muito sobre o papel criminoso da Lava Jato a partir de Moro e seus procuradores mambembes, mas nenhum dos seus crimes praticados na operação durante cinco anos ocorreria se o Brasil não tivesse um sistema de justiça tão vassalo quanto o próprio Moro.

O que ocorreu no Brasil com o golpe em Dilma e a prisão de Lula, por mais que na guerra da narrativa o judiciário se coloque como “imparcial”, o que a história já reserva a ele é um lugar quentinho no Olimpo do lixo.

E aqui não se fala somente dos três porquinhos do TRF-4, que produziram uma miséria civilizatória obediente à teocracia curitibana. Todo o judiciário foi amesquinhado, seja do clero do STF, seja da base da natureza bruta da própria Lava Jato comandada por Moro.

Por ora, apenas o romance escrito por Moro, junto com a mídia, já foi picado e moído pela maior parte da sociedade.

A vitória da esquerda na Bolívia com Luis Arce, já no primeiro turno, nos enche de alegria e esperança, pois toda a esquerda latino-americana ganha uma força psicológica para reproduzir esse feito em cada um dos países. No Brasil não é diferente, porém, tudo indica que a direita do Brasil, que é suja por natureza, golpista por excelência, tentará dobrar a aposta com um golpe judicial para impedir que Lula seja candidato e vença a eleição em 2022.

Certamente, a direita se unirá em torno de um único candidato, seja ele Bolsonaro ou Moro, para tentar seguir com o projeto neoliberal que está jogando o país nesse caos.

Mas tudo só poderá ocorrer com uma forma qualquer que tire Lula da disputa. Então, a luta prioritária da esquerda, hoje, é a de devolver a Lula os direitos políticos, pois, diferente disso, teremos uma democracia mais manca do que a de costume e os golpes em Lula e Dilma que tiveram no judiciário um grande acolhimento, se repetirão com alguma variação distinta dos anteriores.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo: Carlos Bolsonaro pede doações para sua candidatura

Candidato a mais um mandato de vereador no Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (Republicanos) foi às redes sociais neste domingo (18) para pedir doações a sua campanha eleitoral. O filho do presidente afirma que está “evitando ao máximo” utilizar o fundo partidário e que possui apenas R$ 20 mil arrecadados, dinheiro que teria sido doado por ele e Jair Bolsonaro.

“As pessoas pedem para que a gente não use o fundo partidário nas eleições e, até o momento, estamos evitando ao máximo utilizar esses recursos, mesmo que sejam legais. Infelizmente nós só temos arrecadado até agora, por doações minhas e do meu pai, cerca de R$ 20 mil. Nossa eleição corre risco”, afirma em vídeo.

“Se fosse possível e fosse do desejo dos senhores que nos apoiassem fazendo a doação do que for possível dentro da realidade que todos nós estamos passando”, pede Carlos Bolsonaro. Ele ainda afirma que “quem diz que a eleição já está vencida está minimamente equivocado”.

O filho do presidente alega ainda que a população corre “o risco de eleger pessoas que não estão nem um pouco preocupadas na utilização do fundão ou não e estão utilizando R$ 500 mil, R$ 1 milhão para a campanha desses fundos”.

Para obter as doações, o vereador abriu uma conta no Apoia.org. De acordo com descrição do próprio site, trata-se “uma empresa de financiamento coletivo eleitoral, apartidária e aprovada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral)” e permite doações de campanha via cartão de crédito ou boleto bancário. Até então, 169 pessoas doaram para a campanha do filho do presidente.

 

*Com informações da Forum

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