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Política

Lula: governo promete ato pela democracia em Brasília 1 ano após o 8/1

Presidente Lula afirmou que pretende reunir governadores, parlamentares e empresários na capital federal para lembrar força da democracia.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta terça-feira (12/12), que o Planalto prepara um ato com a presença de governadores e parlamentares em Brasília, no próximo dia 8 de janeiro, para lembrar o marco de um ano da vitória da democracia sobre a invasão das sedes dos Três Poderes, na capital federal, diz o Metrópoles.

Em 8 de janeiro deste ano, dias após a posse de Lula, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) invadiram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF), na tentativa de reverter o resultado das eleições de 2022, que garantiram a vitória do petista sobre o candidato à reeleição.

“Estou convidando todos os governadores, porque dia 8 de janeiro vamos fazer um ato aqui em Brasília para lembrar o povo que tentou se dar um golpe dia 8 de janeiro, e ele foi debelado pela democracia desse país”, declarou o petista.

A declaração de Lula ocorreu em evento com governadores no Palácio do Planalto, nesta terça, para o anúncio de investimentos de Bancos Públicos nos estados.

“Eu pretendo ter todos os governadores aqui, os deputados, senadores, empresários. Para a gente nunca mais deixar as pessoas colocarem em dúvida que o regime democrático é a única coisa que dá certeza das instituições funcionarem e o povo ter acesso a participar da riqueza que ele produz. O restante é balela”, seguiu.

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Mundo

‘Fogo amigo’ matou 20 soldados israelenses em Gaza

Ao menos 13 militares foram mortos por serem confundidos com soldados do Hamas; outros sete morreram em acidentes das próprias forças de Israel.

A estimativa é de que 13 militares israelenses foram mortos por serem confundidos com soldados do Hamas. Outros sete morreram em acidentes das próprias forças, alguns envolvendo veículos blindados, segundo o jornal Haaretz.

As mortes dos militares por “fogo amigo” ocorreu devido a erros de identificação em ataques aéreos, bombardeios de tanques e tiros. Um soldado, por exemplo, foi morto por tiros que não tinham a intenção de atingi-los, e outros em incidentes envolvendo veículos blindados atropelando tropas. De acordo com o jornal, ainda dois soldados foram mortos por estilhaços de explosivos detonados pelas forças israelenses.

Em comunicados, as IDF avaliaram que uma série de razões levaram às mortes, como problemas de comunicação entre as forças, o cansaço dos soldados e o não cumprimento dos regulamentos.

Outros 582 soldados israelenses ficaram feridos na incursão militar terrestre – incluindo 133 com feridas graves, 218 moderadamente e 231 levemente, de acordo com dados das IDF de segunda-feira (11/12).

A violência aumentou na Palestina após o início da guerra entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza – Tel Aviv ocupa a Cisjordânia desde a Guerra Árabe-Israelense de 1967. A cidade de Jenin e o seu campo de refugiados têm sido alvos de repetidos ataques israelenses, com dezenas de pessoas mortas este ano, incluindo mulheres e crianças.

*Opera Mundi

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Mundo

Maduro: EUA vão jogar Zelensky no lixo como um fantoche inútil

O presidente da Venezuela Nicolás Maduro, no programa Com Maduro +, expressou a opinião de que os Estados Unidos usam o líder ucraniano Vladimir Zelensky e o vão jogar fora como um fantoche desnecessário.

Segundo ele, não é a primeira vez que o imperialismo coloca um fantoche, o usa e “o joga no lixo”.

“Tínhamos um palhaço como Zelensky – Guaidó […]. O imperialismo o pegou e o jogou em uma lixeira em Miami. Agora ele está vivendo como lixo em Miami, mas com milhões [no bolso]”, disse o presidente venezuelano em seu programa.

Ele acrescentou que, aparentemente, Zelensky “terá o mesmo destino”.

“Haverá mais exemplos, como Guaidó, que serão usados para provocação e mentira, para dividir o povo, para enchê-lo com ódio, para trazer a guerra. O imperialismo é como o diabo – você o serve, e ele depois te cospe”, ressaltou Maduro.

*Sputnik

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Mundo

Irã adverte que a região pode explodir se os ataques a Gaza continuarem

O diplomata iraniano protestou contra o veto dos EUA ao cessar-fogo.

O ministro das Relações Exteriores do Irã alertou que a região poderia explodir a qualquer momento se os ataques israelenses contra Gaza não forem interrompidos imediatamente, informa o canal iraniano HispanTV.

“O alcance da guerra na região se ampliou, e se os ataques contra Gaza não forem interrompidos imediatamente, existe a possibilidade de que a região exploda a qualquer momento e todas as partes percam o controle”, advertiu o ministro das Relações Exteriores do Irã, Hosein Amir Abdolahian, em uma conversa telefônica realizada nesta segunda-feira (11) com seu homólogo chinês, Wang Yi.

O diplomata iraniano expressou seu descontentamento com o recente veto dos Estados Unidos a uma resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) sobre um cessar-fogo em Gaza, diz o 247.

“Infelizmente, a parte dos Estados Unidos não compreende o perigo de uma maior expansão da guerra. A vida de seu aliado, [Benjamin] Netanyahu, depende unicamente da continuação da guerra e do genocídio. A situação na região não seguirá assim”, enfatizou o chefe da diplomacia iraniana, referindo-se à decisão do primeiro-ministro do regime israelense de prosseguir com a guerra em Gaza, apesar dos crescentes apelos internacionais para deter o derramamento de sangue dos palestinos.

O Irã criticou os Estados Unidos por vetar uma resolução que pede um cessar-fogo em Gaza e responsabilizou Washington por qualquer expansão do conflito.

Ao se referir aos esforços construtivos anteriores da China para promover a paz e a estabilidade na região, Amir Abdolahian instou Pequim a desempenhar um papel ativo para ajudar a deter a guerra.

“A segurança da região é importante para todos nós, e, nesse sentido, a República Islâmica do Irã realizou numerosas consultas com os países da zona”, destacou o ministro iraniano durante a ligação telefônica, na qual, além dos eventos em Gaza, os dois funcionários também discutiram as relações entre Teerã e Pequim.

Por sua vez, o ministro chinês das Relações Exteriores chinês lamentou o veto dos Estados Unidos à mencionada resolução e salientou que seu país dá importância à obtenção de um cessar-fogo e ao envio imediato de ajuda humanitária a Gaza.

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Brasil

Dilma Rousseff é eleita Mulher Economista de 2023

A ex-presidente Dilma Rousseff, hoje presidente do banco dos BRICS, foi nomeada no último sábado (9) a Mulher Economista de 2023 pelo sistema Cofecon/Corecons, que congrega os conselhos federal e regional de economistas.

Atualmente, Rousseff ocupa a presidência do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), com sede em Xangai, China, desde março deste ano. A ex-presidente foi indicada para liderar o NDB em março deste ano, com um mandato que se estende até 2025. Sua nomeação como Mulher Economista de 2023 pelo sistema Cofecon/Corecons destaca sua trajetória e contribuições no campo da economia.

A votação do prêmio foi secreta e ocorreu durante uma plenária da Cofecon, realizada em formato híbrido. A honraria será entregue em 2024, durante a posse da nova diretoria do conselho, em data a ser confirmada.

“A premiação marca não apenas a celebração do mérito da economista, mas também destaca a importância de reconhecer e valorizar as mulheres que desempenham papéis relevantes na promoção do desenvolvimento com responsabilidade social”, disse o Cofecon, em nota.

Segundo o conselho, a escolha da ex-presidente reflete sua expertise no campo econômico e seu papel fundamental na implementação de políticas que moldaram a trajetória econômica do Brasil.

“O Sistema Cofecon/Corecons reafirma seu compromisso com a promoção da igualdade de gênero e o reconhecimento do talento feminino em todas as esferas profissionais”, disse.

Dilma Rousseff foi ministra nos dois primeiros governos do presidente Lula. Ela comandou Minas e Energia e a Casa Civil. Lula chegou chamar Dilma de “mãe do PAC”, o Programa de Aceleração do Crescimento.

Em 2010, Rousseff foi eleita a primeira mulher presidente do Brasil.

 

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Mundo

‘Completamente colapsado’, diz Médicos Sem Fronteiras sobre sistema de saúde em Gaza

Entidade denuncia limitação de ajuda humanitária pelos constantes ataques israelenses a palestinos e estradas de acesso; Israel tenta culpar ONU pelo ‘mau uso’ da passagem de Rafah para entrega de recursos.

“O sistema de saúde está completamente colapsado neste momento”, declarou Marie-Aure Perreaut, coordenadora de emergência do Médicos Sem Fronteiras (MSF), dentro do próprio Hospital Al-Aqsa, localizado no centro da Faixa de Gaza.

Com os incessantes ataques de Israel ao território palestino, a líder da entidade denunciou a limitação dos recursos necessários para o atendimento das vítimas e a impossibilidade de acompanhar o fluxo de entrada de feridos.

A intensa operação militar comandada pelas autoridades de Tel Aviv tem como justificativa “eliminar o Hamas‘. No entanto, a tese perdeu credibilidade uma vez que a maior parte das vítimas fatais são os próprios palestinos, incluindo crianças e mulheres inocentes. Nesse cenário, membros de equipes humanitárias também têm sido atingidos. Muitos, inclusive, chegaram a perder a vida.

“Além disso, é extremamente difícil para os colegas passarem pelo pronto-socorro porque são eles que estão feridos. Há cerca de uma hora, um dos nossos colegas chegou ao pronto-socorro gravemente ferido junto com sua família”, desabafou Perreaut, classificando a situação como “traumatizante”.

Um dos maiores problemas relatados pelo MSF com relação aos pacientes é a falta de acesso ao tratamento, uma vez que os centros de saúde estão sendo obrigados a evacuar e as estradas não são nada seguras para chegar às clínicas disponíveis.

Passagem de Kerem Shalom ‘deverá ser aberta’
O COGAT, órgão militar israelense responsável pela coordenação de assuntos civis palestinos, afirmou que a passagem da fronteira Karem Abu Salem (Kerem Shalom) entre Israel e Gaza “deverá ser aberta”.

O secretário de assuntos humanitários das Nações Unidas, Martin Griffiths, já havia adiantado a informação na última quinta-feira (07/12), na ocasião em que estava criticando a impossibilidade de uma operação humanitária efetiva no sul de Gaza, região gravemente atingida na fase mais recente da operação israelense.

“Não temos uma ‘operação humanitária’ no sul de Gaza. Não se pode chamar por esse nome. O ritmo do ataque militar no sul é uma repetição do ataque no norte”, declarou o representante.

Ao falar em “capacidades de realizar inspeções para a entrega de ajuda a Gaza”, o COGAT também manifestou duvidar da competência da ONU ao culpar o órgão internacional por não entregar ajuda suficiente aos palestinos por meio da passagem de Rafah, atualmente aberta, com o Egito.

“A ONU tem que fazer melhor”, disse o COGAT em publicação.

*Opera Mundi

 

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Política

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Política

Vídeo: “Conseguimos voltar ao Palácio”, diz padre Lancellotti, no lançamento de plano para a população em situação de rua

A situação de rua no país, com investimento de previsto de R$ 1 bilhão, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou decreto assinado regulamentando a lei que leva o nome do padre Júlio Lancellotti, uma figura crucial na defesa dos direitos da população em situação de rua.

A lei visa coibir intervenções hostis, como a instalação de divisórias em bancos, conhecida como arquitetura hostil, em prática conhecida como aporofobia. O religioso, presente no evento, elogiou o presidente e enfatizou o compromisso de preservar o patrimônio público. “E o povo da rua estando nesse Palácio não vai ter nenhum arranhão no patrimônio público porque nós vamos conservar aquilo que é nosso e é do povo da rua também”, afirmou o padre, recebendo sendo aplaudido pela plateia.

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Opinião

Vai dar merda

Quem sabe fazer cálculos dos mais prosaicos, sabe que se um troço tem tudo pra dar merda, vai dar merda.

É o caso do novo inventor da roda da fortuna portenha. Piorando as previsões na terra dos tangos e tragédias econômicas, Macri abocanhou 3 ministérios de Milei

Macri é aquele que entregou a Argentina a Alberto Fernandez aos cacos. Motivo? Neoliberalismo na veia da economia. Isso sempre foi e sempre será mortal para qualquer país. E nessa área, nós brasileiros conhecemos tudo. Vivemos vários infernos neoliberais com Collor, FHC, Temer e Bolsonaro.

Milei clonou seu cachorro, que morreu, e diz conversar com ele com ajuda de um médium.

Você acha que isso é tudo e nada tem a ver com economia? Então, leia isso sobre o nome de três de seus 4 cães : Murray Rothbard, Milton Friedman e Robert Lucas em homenagem a papas do neoliberalismo. Fim!

Os argentinos saberão o que é ter um Bolsonaro na presidência.

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Mundo

Governo Milei pode explodir a inflação argentina já nos primeiros meses, alerta economista

Em uma análise crítica, o renomado economista Fabio Giambiagi, associado ao Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV-Ibre), manifestou preocupações consideráveis em relação à economia argentina sob a nova liderança de Javier Milei.

Com raízes profundas no país vizinho, onde passou parte de sua infância, Giambiagi examinou os desafios econômicos que a Argentina enfrenta, especialmente diante das propostas de Milei de dolarizar a economia e eliminar o Banco Central local.

Em entrevista ao Estado de S. Paulo, Giambiagi expressou apreensão quanto à possibilidade de uma inflação superior a 200% ao ano nos próximos meses, destacando a gravidade da situação. O economista questionou as estratégias do governo Milei para combater o déficit público, sublinhando a necessidade de desindexação, além do ajuste fiscal, como um passo crucial que, em sua opinião, está sendo negligenciado.

Giambiagi também levantou preocupações sobre a dinâmica inflacionária, alertando para a possibilidade de a situação sair do controle, alimentando uma “profecia autocumprida” de inflação crescente. Em um ponto incomum, o economista destacou o reconhecimento por parte de Milei, durante sua posse, de que a economia poderia piorar antes de melhorar.

Giambiagi questionou a eficácia dessa abordagem e ponderou se ela será capaz de manter o capital político de Milei durante um período economicamente turbulento. As incertezas em torno das medidas propostas pelo novo governo argentino continuam a gerar debate e análise entre os especialistas econômicos.