Tensões no Oriente Médio: EUA e Reino Unido lançam ataques aéreos e navais contra Houthis no Iêmen

Bombardeios atingem capital Sanaã e bases militares do grupo, intensificando tensões na região.

Os Estados Unidos e o Reino Unido realizaram uma série de ataques aéreos e navais contra o grupo Houthi em três cidades sob seu controle no Iêmen, incluindo a capital Sanaã e o porto estratégico de Hodeida. De acordo com informações divulgadas pelo Metrópoles, as ofensivas teriam atingido sistemas de armas, bases e outros equipamentos militares pertencentes ao grupo, que é apoiado pelo Irã.

Os bombardeios, confirmados por fontes militares dos EUA, focaram em alvos estratégicos, como o aeroporto de Hodeida e a base militar de Katheib, controlada pelos Houthis. No total, mais de 12 locais foram atingidos, com relatos de três ataques na província de Bayda e quatro em áreas da capital, Sanaã.

Nas últimas semanas, os Houthis realizaram cerca de 60 ataques a embarcações no Mar Vermelho, alegando apoio à causa palestina, intensificando a tensão no Oriente Médio.

Cid Moreira, a Globo e a síndrome de Marçal

O uso da morte de Cid Moreira é o principal assunto na Globo, o que nada tem a ver com respeito ao ex-âncora do Jornal Nacional, ao contrário, isso não cheira bem, mesmo sendo ele o porta-voz do paraíso que a Globo vendia da ditadura, numa espécie de moto contínuo para perpetuação de quem transformou a emissora numa potência e império de comunicação.

Os Marinho agem assim, sempre agiram, sempre viram negócio em tudo. E assim foi durante todo o regime militar quando tudo se moveu do então todo poderoso, Roberto Marinho, que sempre se vendeu como Midas na condição de empresário da comunicação. Para tanto, bastava a Globo colocar a mão na cabeça de um artista ou uma subcelebridade para que seu passe virasse ouro, mesmo que, na vida real, poucos nomes gozaram desse “estrelato”, dessa beatificação, produzida pelo pior instrumento da cultura de massa nesse apaís, vem da mesma receita do “sucesso” dos negócios que Marçal vende para os incautos.

Na verdade, a Globo sempre produziu mais criaturas do que criadores, muito mais doença do que cura, muito mais burrice do que sabedoria, como é a essência do capitalismo que adora colocar em pedestal o que “deu certo”, algo ínfimo diante do que dá errado, das empresas que abrem e fecham de uma forma praticamente automática.

Sim, esse é o ponto que deixa o capitalismo com o rabo de fora. Por isso, esse assunto jamais virá à baila no país de Alice. Sem dizer que, mesmo os que conseguiram sobreviver nessa ciranda de fogo, poucos herdeiros, quando raramente acontece, sobrevivem mais de dois anos.

Não importa o nome, Roberto Marinho ou Pablo Marçal, cada um a seu tempo, sempre venderam soberba capitalista, mentiras a granel “pequenas empresas, grandes negócios”, que se transformaram em espinhaço de serra.

Ainda não se pode dizer que o gigante da comunicação jaz por terra, sua espada sangrenta ainda dobra os joelhos de muitos inimigos.

Novelistas por natureza, ainda vendem sua logomarca por conta da velha rivalidade criada por eles entre um suposto comunismo e o capitalismo brasileiros.

Aliás, vendo-se ferrado no quesito rejeição, Pablo Marçal saca a mesma ladainha anticomunista, mostrando que sua situação é gravíssima para todo lado que olha.

Então, a utilização do velho major do Jornal Nacional, que mereceu a atenção mais que generosa é, na verdade, um toque e outro muito mais para falar da Globo do que do próprio âncora.

É nessa pegada que Marçal vende seu paraíso para os tolos.

Direita sai menor da eleição

Clique em internet não ganha jogo, diria João Saldanha.

Os candidatos da direita, todos sabem, em debates, se ficarem mudos afundam, se abrirem a boca, afundam também. Não foi sem motivos que Bolsonaro correu da raia dos debates em 2018 com medo de Haddad.

Ou seja, nada de novo no front.

Tivemos algumas situações que mereceram comentários, como a ripada que Ramagem deu em seu padrinho político no estado do Rio, Claudio Castro, em um sopro de sincericídio, classificando o bolostrô de medíocre. Mas isso não reconfigura o mapa da disputa. Fica só nas gargalhadas que provoca.

Nunes é aquilo, uma mironga crua, sem sal e sem recheio.

Marçal tem Marçal como principal aliado e também inimigo.

A direita não tem menu. Não tem projeto pra nada, só o de poder.

Lacração, já deu no saco. Poucos aderem a essas caras e bocas com chamadas escandalosas nas redes. Os atributos dos candidatos de direita têm um modelo padrão. Ninguém tem categoria para sair jogando. É dar bico para onde o nariz aponta.

Na verdade, nem um rascunho, ou um rabisco de projeto político é visto com candidatos de direita.

O resultado não poderia ser outro, a direita sai menor, mais usada e desgastada dessas eleições para prefeito depois do velório político de Bolsonaro.

Pior. não tem mais no Brasil, outra categoria de direita.

Tudo é uma meleca só.

Como sempre, o debate na Globo foi meia-bomba

Marçal esteve mal, fazendo papel de realizador do aquém do além, num debate monótono em que o candidato mais polêmico, visando, na reta final da campanha, uma diminuição de sua rejeição, tenta sobreviver para, ao menos, chegar ao segundo turno.

Os acenos de Marçal sempre foram a partir de suas picaretagens, principalmente aquela mais famosa dos coachs “milionaríssmos, que é a tal chave da permissão, em que o sujeito pode ser muito bem informado, gozar de todas as vantagens para enriquecer, mas é pobre porque não se permite ser rico.

Parece ridículo, e é, mas é essa a tática principal que os maiores vigaristas desse universo de grandes charlatães usam para conquistar os idiotas mais ambiciosos.

Então, essa palavrinha mágica, permissão, precisa ser ativada, porque, além de rico ou muito rico, o sujeito ainda terá condições de espantar tigres, dar soco na fuça do tubarão e enfrentar crocodilo debaixo d’água, sem falar da manutenção de um helicóptero em pane durante um voo.

Marçal é uma espécie de Zé Bonitinho do mal e, sem suas gabolices, paga o preço da rejeição maior do que a adesão, o que deixou o sujeito com as mãos atadas.

Tábata Amaral se manteve numa posição mais aguerrida, com propostas concretas para São Paulo.

Nunes, com aquele ar vampiresco, segue no estacionamento.

Boulos, o mais bem posicionado, deixou claro que não quer arriscar sua ida para o segundo turno com um comportamento que pode ser mal interpretado pelo eleitorado.

Datena fez questão de se mostrar invisível em comentários de ora veja.

O fato é, que o tão esperado debate da Globo, foi, como sempre, um troço sem graça, sem viço, sem brilho, por isso faltou emoção, porque todos estavam bem abaixo do tom se comparar com o primeiro debate na Band, em que o coração, para o bem ou para o mal, falava mais alto.

Sobrou “razão” e faltou emoção.

Pablo Marçal, na disputa eleitoral, mostrou que está muito mais canalha do que há 20 anos quando foi condenado e preso por roubo em banco

A mais recente pesquisa Datafolha tem um velho dito popular contra Marçal: malandro demais vira bicho.

Pablo Marçal, durante a disputa eleitoral, conseguiu fundir seu passado criminoso, que lhe custou condenação à prisão por fraude a banco para roubar velhinhos aposentados com um candidato canalha, que deixou claro que suas práticas criminosa há 20 anos, seguem a mesma lógica delinquente com muito mais potencial do banditismo de tempo atrás.

Na verdade, Marçal, com suas próprias atitudes nefastas do crime organizado, provou que está hoje na disputa da prefeitura de São Paulo como jamais esteve.

Em sua guerra total contra candidatos, mídia ou quem ele classifica como inimigo, Marçal se expôs demais. Sua rejeição segue num crescente, como mostrou ontem a pesquisa Datafolha, não deixa dúvidas de que essa é também a percepção do eleitorado paulistano.

Isso deixa claro que as técnicas de persuasão digital, via redes sociais, tem um limite de efetividade muito menor do que muitos acreditavam. Com todas as técnicas, inclusive ilegais, que Marçal utilizou na campanha, sua imagem só piorou pesquisa após pesquisa, revelando o crescimento muito maior rejeição do que aprovação.

Conselheiro do Ministério da Igualdade Racial insinua que Anielle Franco mentiu em acusações de assédio contra Silvio Almeida

Nuno Coelho afirma que Almeida sofreu “calúnias” e “inverdades”

O ativista Nuno Coelho, do Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial, insinou em um vídeo que a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, mentiu sobre o suposto assédio sexual que sofreu do ex-ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida. De acordo com o jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles, Coelho disse que Almeida sofreu “calúnias” e “inverdades” por ser acusado pela ministra e outras mulheres.

“Venho me solidarizar com o ministro Silvio Almeida. Militante histórico, homem probo. […] São calúnias que reputam a ele uma identidade que não condiz com a verdade, muito menos com a personalidade de Silvio Almeida. […] Não há espaço para injustiça, para inverdades, para a desconstrução da sua imagem”, disse o ativista. Nuno Coelho ocupa um assento destinado a organizações não governamentais no conselho, que é presidido por Anielle Franco.

Na última quarta-feira (2), a ministra prestou depoimento à Polícia Federal sobre as acusações de assédio. Ela afirmou que os episódios de importunação sexual por parte de Silvio Almeida teriam começado em 2022. Ao ser questionado se acha que a ministra mentiu em depoimento à PF, Nuno Coelho disse que não iria se manifestar por se tratar de um processo em andamento. O ex-ministro nega todas as acusações.

Estrangeiros fogem do Líbano com intensificação de ofensiva israelense

Alguns países providenciaram retiradas aéreas, enquanto em outros lugares centenas de pessoas embarcavam em balsas lotadas ou em embarcações menores.

Reuters – Estrangeiros da Europa, da Ásia e do Oriente Médio fugiram do Líbano nesta quinta-feira, em meio à intensificação dos bombardeios de Israel contra a capital Beirute e com os governos de todo o mundo recomendando que seus cidadãos saiam do país.

Alguns países providenciaram retiradas aéreas, enquanto em outros lugares centenas de pessoas embarcavam em balsas lotadas ou em embarcações menores enquanto bombas caíam no coração da cidade.

Israel pediu nesta quinta-feira aos moradores que se retirassem de mais de 20 cidades no sul do Líbano, em um conflito crescente que atraiu o Irã e corre o risco de atrair os Estados Unidos.

Dezenas de gregos e cipriotas gregos embarcaram em um avião militar da Grécia no aeroporto de Beirute, muitos deles crianças com brinquedos de pelúcia e mochilas escolares. Apertadas a bordo, algumas brincavam com bastões luminosos, enquanto outras dormiam no colo dos pais enquanto o avião deixava para trás a cidade fumegante.

O avião transportou 38 cipriotas para o aeroporto de Larnaca, no Chipre, cerca de 200 km a oeste do Líbano, e seguiu para Atenas, onde 22 cidadãos gregos desembarcaram.

Os que estavam a bordo, como muitos que fugiram por outros meios, falaram sobre o caos e o terror crescentes causados pela campanha de bombardeio desta semana.

“Estávamos presos, não havia outra maneira de sair porque os aviões do Oriente Médio estão lotados e o primeiro voo que se consegue é em 10 dias”, disse Giorgos Seib à Reuters na pista do aeroporto de Larnaca após o pouso.

“A cada dia a situação piora e não sabemos o que acontecerá amanhã.”

Dólar se tornou moeda perigosa e pouco confiável, afirma cofundador do banco do BRICS

O dólar se tornou uma moeda perigosa e pouco confiável, afirmou o cofundador e ex-vice-presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), o Banco do BRICS Paulo Nogueira Batista Jr., em entrevista exclusiva à Sputnik Brasil, nesta terça-feira (1º).

Ao destacar que, entre os integrantes do grupo, Brasil, Rússia, Índia e China estão entre as dez maiores economias do mundo em termos de paridade de poder de compra, ele defendeu que o banco precisa de uma moeda de reserva.

“O BRICS fala muito em desdolarização, mas é curioso notar que o Banco do BRICS, o Novo Banco de Desenvolvimento, ainda opera essencialmente com dólares. Se não me falha a memória, três quartos das operações do banco são em dólares, e não em moedas nacionais dos países-membros, como se planejava”, ponderou.

Uma nova moeda de reserva, explicou, acabaria com as limitações e os riscos criados pelo sistema baseado no dólar norte-americano para pagamentos em moedas nacionais.

O economista esclareceu que as moedas nacionais e os bancos centrais dos membros do BRICS continuariam, mas uma reserva de valor seria criada para transações internacionais, a fim de que os países superavitários de moedas nacionais possam convertê-las em ativos estáveis de valor alternativos ao dólar.
“[…] O dólar se tornou uma moeda perigosa, pouco confiável, em face do uso que os americanos fazem do dólar como instrumento para sancionar países que eles consideram não amigáveis ou hostis”, disse. “Primeiro tem o custo de transação, o uso ao dólar e, segundo, tem o risco político, que é derivado do uso da weaponization, da transformação do dólar e do sistema financeiro ocidental de pagamentos numa arma.”

Ex-diretor-executivo pelo Brasil e mais dez países por oito anos no Fundo Monetário Internacional (FMI), em Washington, ele contou que a partir de 2011, 2012, ficou evidente que não haveria progresso na reforma estrutural e na democratização do fundo nem do Banco Mundial.

BRICS sob a presidência do Brasil
Um dos fundadores do NBD, Batista Jr. defendeu que a próxima gestão do BRICS, que será liderada pelo Brasil a partir do ano que vem, deve aprofundar a proposta de desdolarização do sistema de pagamentos internacionais, defendida pela presidência atual do BRICS, a Rússia.

“O Brasil, como presidente do BRICS em 2025, tem que não só trabalhar nas ideias de sistemas de pagamento, mas também criar um caminho para uma nova moeda de reserva […] Montar um sistema alternativo ao SWIFT, que é o sistema atual de transações e liquidação de transações internacionais.”

A partir de julho de 2025, a presidência do banco passa para a Rússia com um mandato de cinco anos.

“É muito importante para o futuro do banco que o próximo presidente seja uma pessoa não só tecnicamente sólida, mas que tenha visão geopolítica do que o novo Banco de Desenvolvimento pretende ser”, alertou ele. “Um banco do sul para o sul, de países em desenvolvimento para países em desenvolvimento, com uma nova visão de desenvolvimento e que ofereça uma real alternativa às instituições tradicionais, como o Banco Mundial e outras.”

*Sputnik

Guerra terrestre no Líbano impõe várias baixas ao exército de Israel

O Exército de Defesa de Israel (IDF) anunciou nesta quarta-feira a perda de oito de seus soldados, mortos durante confrontos intensos com operativos do Hezbollah no sul do Líbano. Esses óbitos representam as primeiras baixas confirmadas na operação terrestre que Israel lançou na região, e foram reportados pelo Times of Israel.

Entre os mortos, seis pertenciam à unidade de comando Egoz, uma força de elite especializada em operações de infiltração e combate em terrenos complexos. Eles foram identificados como: o Capitão Eitan Itzhak Oster, de 22 anos, o Capitão Harel Etinger, de 23 anos, o Capitão Itai Ariel Giat, de 23 anos, o Sargento Noam Barzilay, de 22 anos, o Sargento Or Mantzur, de 21 anos, e o Sargento Nazar Itkin, de 21 anos. Outros dois soldados, pertencentes à unidade de reconhecimento da Brigada Golani, também perderam a vida em uma ação separada.

Os combates ocorreram quando as forças israelenses tentavam tomar uma posição fortificada do Hezbollah em uma vila próxima à fronteira. Durante a retirada dos feridos após o embate, os soldados foram alvo de fogo de morteiros, intensificando o número de baixas. Além dos mortos, outros cinco soldados foram gravemente feridos e estão sendo tratados.

Em pronunciamento oficial, o Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, expressou suas condolências às famílias dos soldados mortos: “Gostaria de enviar minhas mais profundas condolências às famílias de nossos heróis que caíram hoje no Líbano. Que a memória deles seja uma bênção. Estamos no meio de uma guerra difícil contra o eixo do mal liderado pelo Irã, que busca nossa destruição. Isso não acontecerá, pois estaremos unidos e, com a ajuda de Deus, venceremos juntos.”

As Forças de Defesa de Israel continuam a intensificar sua ofensiva, com o objetivo declarado de eliminar a infraestrutura militar do Hezbollah e garantir o retorno seguro dos cidadãos israelenses evacuados no norte do país. Helicópteros e tanques israelenses também participaram da operação, enquanto o Hezbollah retaliou com mísseis antitanque e morteiros.

O IDF estima que, ao longo dos combates, mais de 20 operativos do Hezbollah foram mortos. A operação, que teve início na segunda-feira, está concentrada em desmantelar bases de lançamento de foguetes e outras infraestruturas do grupo xiita libanês. A IDF também alertou os civis do sul do Líbano para que evacuassem suas casas, uma vez que qualquer local usado pelo Hezbollah para fins militares seria considerado alvo.

A troca de fogo continua, com o Hezbollah afirmando ter destruído três tanques Merkava israelenses e lançado mais de 100 foguetes em direção ao norte de Israel. Sirenes de alerta seguem soando na região, mas até o momento, não há relatos de novos feridos entre civis israelenses.

Lula diz que vai repatriar brasileiros em todo lugar que for preciso

“O que eu lamento é o comportamento do governo de Israel”, disse ainda o presidente.

Agência Brasil – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva garantiu nesta terça-feira (1º) que o Brasil fará a repatriação de brasileiros do exterior “em todo lugar que for preciso”. Ele lamentou o comportamento do governo de Israel ao atacar o Líbano.

Nesta quarta-feira (2) um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) buscará brasileiros que estão no Líbano.

A região sofre com os contínuos ataques aéreos de Israel contra áreas civis em Beirute, no sul e no Vale do Beqaa. Na semana passada, os bombardeios israelenses causaram a morte de dois adolescentes brasileiros. A maior comunidade de brasileiros no Oriente Médio, atualmente, está no Líbano, com 21 mil cidadãos vivendo no país.

O presidente Lula está no México para a posse da presidente eleita do país, Claudia Sheinbaum, e falou rapidamente com a imprensa ao chegar na cerimônia, na Cidade do México. Ele voltou a criticar a incapacidade da Organização das Nações Unidas (ONU) de atuar na resolução de conflitos internacionais.

“O que eu lamento é o comportamento do governo de Israel. É inexplicável que o conselho da ONU não tenha autoridade moral e política de fazer com que Israel se sente em uma mesa para conversar ao invés de só saber matar”, disse.

Israel e o grupo Hezbollah do Líbano têm trocado tiros na fronteira desde o início da guerra na Faixa de Gaza, em 7 de outubro do ano passado, detonada após um ataque do grupo palestino Hamas, aliado do Hezbollah, e que controla Gaza. Na última semana, Israel intensificou sua campanha militar no Líbano.

No ano passado, o Brasil não conseguiu aprovar uma resolução no Conselho de Segurança da ONU sobre o conflito envolvendo Israel e o Hamas. Na ocasião, o voto dos Estados Unidos, um membro permanente, inviabilizou a aprovação, mesmo após longa negociação da diplomacia brasileira. Outras resoluções apresentadas também fracassaram, seja por votos contrários dos Estados Unidos, seja da Rússia, outro membro permanente.

Segundo as regras do Conselho de Segurança, para que uma resolução seja aprovada, é preciso o apoio de nove do total de 15 membros, sendo que nenhum dos membros permanentes pode vetar o texto. São eles: Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido.