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Vídeo: Esquerda vence, Lula cresce e os Marinho, da Globo, não dormem

A Globo não consegue parar de falar no nome de Lula depois da derrota acachapante de Bolsonaro. Os candidatos que tiveram seu apoio, chafurdaram na lama. A eleição deste domingo foi somente uma prévia do que será a eleição de 2022.

Assista:

Da redação

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Quando uma imagem vale mais que mil palavrórios na Globo

Lógico que Boulos e Manuela têm luz própria, mas são luzes da esquerda que se expressam de forma segura rumo a uma união de forças que já vem sendo construída há um bom tempo entre PT, Psol e PCdoB.

Quem faz parte dessa união compõe o campo da esquerda, isso basta. O encontro de ideias constrói harmonia entre os partidos de esquerda e, assim, forma-se a unidade, a comunhão, tendo a esquerda como origem.

Isso tira de imediato qualquer palavrório direcionado a alfinetar Lula como se o PT saísse derrotado dessa eleição, quando Benedita, segundo boca de urna, fez uma campanha extraordinária, contagiante numa cidade dominada pela milícia bolsonarista e, tudo indica, só não vai para o segundo turno, porque, mesmo que Bolsonaro tenha queimado o filme de Crivella quando declarou seu apoio a ele, uma grande parcela de evangélicos correu para acudir a candidatura daquele que, certamente, é um dos piores prefeitos da história do Rio de Janeiro.

Mas a Globo só pensa em uma coisa, fazer contas para ver se Lula saiu ganhando ou perdendo. Isso é uma tara, uma obsessão, uma doença incurável dos Marinho, principalmente porque Lula veio de onde veio e chegou aonde chegou, colocando de joelhos por quatro vezes o maior império de comunicação da América Latina e um dos maiores do mundo.

Quando se liga a Globonews, vê-se o contorcionismo retórico dos comentaristas que obrigou a Globo a substituir o álcool em gel por gelol, tal o malabarismo que a turma, composta por Merval, Camarotti e cia., faz para esticar os músculos da face para duas coisas, tentar arrumar uma derrota do PT e, consequentemente de Lula e não abrir o bico sobre a existência de uma espécie de mentor espiritual dos Marinho, o eterno presidente de honra do PSDB, FHC, já que, em pleno tucanistão, Bruno Covas, que conseguiu, por ora, manter a hegemonia tucana, só conseguiu esse feito até agora na capital paulista, porque justamente escondeu FHC, Dória e a própria sigla do PSDB no sótão da casa grande.

A Globo não faz a menor questão de lembrar que Bruno Covas é um tucano, com medo de talhar de vez uma candidatura que prometia muito mais que a própria Globo, através da língua de trapo de Merval, tinha anunciado a vitória do tucano já no primeiro turno.

A emissora, comicamente, tenta construir uma suposta derrota de Lula com a ascensão de Manuela e Boulos, mostrando estar apavorada com a união das esquerdas em torno de Lula na eleição de 2022, sobretudo porque ela própria já reconheceu que o grande derrotado dessa eleição é Bolsonaro.

A Globo sabe que a direita não tem como inventar um candidato e, muito menos rebocar algum do departamento de recuperados.

Boulos e Manuela terão todo apoio e vibração dos petistas para que Manuela sustente a sua posição em primeiro, e Boulos ultrapasse Bruno Covas no segundo turno.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Ibope: Boca de urna indica segundo turno entre Covas, com 33%, e Boulos, com 25%

Pesquisa Ibope de boca de urna indica que haverá segundo turno entre o prefeito Bruno Covas (PSDB) e Guilherme Boulos (PSOL). O tucano, segundo o instituto, aparece com 33 % dos voto, enquanto Boulos tem 25% dos votos. Os números foram divulgados logo após o fechamento das urnas. A margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Covas focou a sua campanha nas questões locais e escondeu o governador João Doria (PSDB) de quem herdou a prefeitura em 2017. O tucano começou a sua trajetória de subida nas pesquisas após o início do horário eleitoral no dia 9 de outubro.

Candidato com o maior tempo de propaganda na televisão por causa da aliança com dez partidos, ele chegou a 23% no Datafolha no levantamento realizado nos dias 20 e 21 de outubro. Antes, tinha 21%. Foi a 28% na pesquisa dos dias 3 e 4 de novembro e depois para 32% na dos dias 9 e 10. A trajetória foi semelhante da registrada pelo Ibope. Ele começou a subir no levantamento de 30 de outubro do instituto, quando passou de 22% para 26%.

O tucano abriu a sua campanha no horário eleitoral gratuito tratando do tratamento contra um câncer. Também rebateu ataques dos adversários e prestou contas de sua administração.

Já a campanha de Boulos começou com impulso de sua boa penetração nas redes sociais. Logo após a entrada na corrida, artistas e intelectuais com ligação histórica com o PT, como os cantor Chico Buarque e os cientistas políticos André Singer e Marilena Chauí, passaram a declarar apoio ao candidato do PSOL.

Ao saírem as primeiras pesquisas, Boulos ainda estava distante das primeiras posições que lhe permitiam brigar por uma vaga no segundo turno, mas já liderava o campo da esquerda e tinha um desempenho muito melhor do que candidato do PT, Jilmar Tatto. Na primeira pesquisa do Ibope em 2 de outubro, o candidato do PSOL tinha 8% do total de votos.

Mesmo com pouco tempo de televisão, apenas 17 segundos, Boulos conseguiu manter um crescimento pequeno, muitas vezes apenas dentro da margem de erro, mas constante. Em 9 de novembro, aparecia empatado com Russomanno com 15% dos votos válidos. Na pesquisa de sábado, foi a 16%.

 

*Com informações de O Globo

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Política

Datafolha: Rejeição a Bolsonaro em SP chega a 50%, aprovação cai 6 pontos no Rio

Candidatos do presidente vão mal nas duas principais cidades do país; veja dados de Recife e BH.

A imagem do presidente Jair Bolsonaro piorou nos dois principais centros urbanos do país, São Paulo e Rio de Janeiro, aponta pesquisa do Datafolha.

Os levantamentos foram feitos nos dias 9 e 10, com margem de erro de três pontos para mais ou menos. Eles também ocorreram em Belo Horizonte e Recife, que registraram estabilidade na avaliação do presidente ante a rodada anterior, nos dias 3 e 4 passados.

Em São Paulo, a rejeição a Bolsonaro é de 50%, oscilação positiva sobre os 48% da pesquisa anterior. Já a aprovação oscilou para baixo, de 25% para 23%, com a avaliação regular estável (26% ante 27%).

Bolsonaro é mais bem avaliado (30%) entre os mais velhos, e tem maior rejeição (66%) entre os mais jovens.

Na cidade, seu candidato, o deputado Celso Russomanno (Republicanos), derreteu ao longo da campanha eleitoral. Ele a começou no fim de setembro na frente, com 29%, e marca agora 14%, um terceiro lugar numérico em situação estatística de empate com Guilherme Boulos (PSOL, 16%) e Márcio França (PSB, 12%).

Entre os eleitores de Russomanno, a aprovação de Bolsonaro mais que dobra, chegando a 50%, enquanto 27% o acham ruim ou péssimo. Assim, é possível dizer que a aposta do deputado fidelizou eleitores de nicho, mas o afastou do eleitorado mais amplo.

O líder da pesquisa, o prefeito Bruno Covas (PSDB, com 32% de intenções), vê 21% dos seus apoiadores aprovando Bolsonaro, enquanto 44% o rejeitam. Previsivelmente para eleitores de esquerda, só 1% dos que votam em Boulos acham o presidente ótimo ou bom, enquanto 88% o veem como ruim ou péssimo.

Já França, que acenou ao presidente no começo da campanha mas agora busca distância comedida, tem 44% de seus eleitores rejeitando Bolsonaro. O aprovam 29%.

No Rio de Janeiro, a piora da imagem do presidente se deu no lado da aprovação, que caiu seis pontos desde a semana passada, passando de 34% para 28%. A rejeição seguiu estável (41% para 42%), enquanto o contingente dos que o acham regular subiu de 25% para 29%.

Lá, o candidato do Planalto é o prefeito Marcelo Crivella (Republicanos), que está num distante segundo lugar na pesquisa com 14%. Entre seus eleitores, 66% apoiam Bolsonaro e 9%, o rejeitam.

Crivella está empatado tecnicamente com Martha Rocha (PDT, 11%), de quem 49% dos apoiadores dizem achar o presidente ruim ou péssimo, enquanto 23% o avaliam ótimo ou bom.

No terceiro lugar numérico está Benedita da Silva (PT, 8%), empatada tecnicamente com a pedetista e, no improvável limite da margem da erro, com o prefeito. De forma previsível, seu eleitor rejeita ainda mais o presidente: 70% de ruim/péssimo, ante 6% de aprovação.

No conjunto da população, Bolsonaro é mais bem avaliado por quem tem mais de 60 anos (34% de aprovação) e pior pelos mais ricos (61% de rejeição) e jovens (60%).

Na capital mineira, Belo Horizonte, o quadro é de estabilidade. Bolsonaro, que tinha sofrido uma queda de cinco pontos na pesquisa anterior sobre o resultado do começo de outubro, segue agora com a mesma aprovação (35%) e rejeição (38%) da semana passada.

Ali, ele recebe mais apoio de quem tem entre 45 e 59 anos (42%) e sofre maior rejeição de quem é mais rico (52%).

A corrida eleitoral é dominada pelo prefeito Alexandre Kalil (PSD, 63% de intenções). Entre seus eleitores, o presidente é bem visto por 32% e mal, por 38%. Os segundos colocados têm uma posição antagônica de seus apoiadores, óbvia dadas as suas siglas.

João Vitor Xavier (Cidadania, 8%) tem 51% de ótimo e bom para o presidente no seu eleitorado. Já quem diz que vai votar em Áurea Carolina (PSOL, 6%) rejeita amplamente (82%) Bolsonaro, com apenas 6% de apoiadores que o aprovam.

Em Recife, outra situação análoga à da semana passada. A rejeição (45% ante 44% na rodada anterior) segue maior que a aprovação (27% ante 28%), com 27% (28% antes) achando o presidente regular.

Na cidade há disparidades claras entre o apoio a Bolsonaro e os líderes da pesquisa.

Na frente, João Campos (PSB, 29%) tem 22% de eleitores considerando o presidente ótimo ou bom e 45%, ruim ou péssimo.

Marília Arraes (PT, 22%) vê o previsível 81% de rejeição ao ocupante do Planalto entre seus eleitores, enquanto 5% o aprovam. Já Mendonça Filho (DEM), empatado tecnicamente com ela marcando 18%, tem eleitores mais bolsonaristas: 41% acham o presidente ótimo ou bom, ante 25% que o avaliam ruim ou péssimo.

Empatada tecnicamente com Mendonça, Delegada Patrícia (Podemos, 15%), tem uma base de apoio ainda mais pró-Bolsonaro: 51% de aprovação, 28% de rejeição. No conjunto da população, a imagem presidencial é melhor (32% de ótimo/bom) entre pessoas de 34 a 45 anos e pior (53% de ruim/péssimo) entre quem tem de 25 a 34 anos e os que cursaram ensino superior.

As pequisas foram encomendadas pela Rede Globo e pela Folha. Em São Paulo, seu registro no Tribunal Regional Eleitoral é o SP-05584/2020 e foram ouvidas 1.512 eleitores. No Rio, o número é RJ-02768/2020 e o universo é de 1.148 pessoas.

Em Belo Horizonte, 1.036 pessoas foram ouvidas na pequisa MG-03799/2020, mesmo universo entrevistado em Recife, cujo levantamento é o PE-03799/2020.

 

*Com informações da Folha

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Política

Ibope: Boulos em 2º rumo ao segundo turno

Pesquisa na capital paulista mostra liderança do prefeito Bruno Covas, com 32%; Guilherme Boulos com 13%, em empate técnico com Celso Russomanno (12%) e Márcio França (10%). Jilmar Tatto tem 6% e Arthur do Val – Mamãe Falei, 5%.

Pesquisa Ibope em São Paulo divulgada na noite desta segunda-feira (9) mostra o candidato do PSOL, Guilherme Boulos, em segundo lugar na disputa, com 13%, em empate técnico com Celso Russomanno, do Republicanos, que tem 12%.

No último levantamento, Boulos estava atrás de Russomanno. O prefeito Bruno Covas, do PSDB, continua liderando a corrida à Prefeitura, tendo crescido de 26% para 32% das intenções de voto. Jilmar Tatto, do PT, aparece com 6% e Arthur do Val – Mamãe Falei, com 5%. A pesquisa foi feita entre os dias 7 e 9 de novembro.

Confira a posição de cada candidato e o percentual em comparação com a pesquisa Ibope anterior:

Em relação ao levantamento anterior do Ibope, de 30 de outubro:

  • Covas foi de 26% para 32%;
  • Boulos se manteve com 13%;
  • Russomanno foi de 20% para 12%;
  • França foi de 11% para 10%;
  • Jilmar Tatto se manteve com 6%;
  • Arthur do Val foi de 3% para 5%;
  • Joice Hasselmann se manteve com 2%;
  • Andrea Matarazzo se manteve com 1%;
  • Levy Fidelix se manteve com 1%;
  • Orlando Silva se manteve com 1%;
  • Vera Lúcia se manteve com 0%;
  • Marina Helou se manteve com 0%;
  • Antônio Carlos se manteve com 0%;
  • Os brancos e nulos foram de 10% para 11%;
  • Os indecisos se mantiveram em 5%.

 

*Com informações do 247

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Russomano, candidato de Bolsonaro, despenca ainda mais e está em 2º lugar com Boulos

Russomanno recua mais e empata em 2º com Boulos e França; Covas vai a 28% e se isola em 1º, diz Datafolha.

Candidato do presidente Jair Bolsonaro à Prefeitura de SP cai a 16% e tem rejeição de 47%.

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), se isolou na dianteira da corrida eleitoral na cidade, enquanto o deputado federal Celso Russomanno (Republicanos) agora empata na segunda colocação com Guilherme Boulos (PSOL) e com o ex-governador paulista Márcio França (PSB).

Esses são os achados da nova pesquisa do Datafolha sobre a disputa na maior cidade do país. Ela foi feita em 3 e 4 de novembro, ouvindo 1.260 eleitores. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou menos.

Em relação ao levantamento anterior do instituto, de 20 e 21 de outubro, Covas subiu de 23% para 28%.

Já Russomanno perdeu quatro pontos, de 20% para 16%. Aqui, o que importa é tendência da curva: no início da campanha, em 21 e 22 de setembro, ele tinha 29%, indicando um derretimento análogo ao registrado pelo deputado nas eleições de 2012 e 2016, quando também saiu na frente na disputa.

Com isso, o nome do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na capital paulista agora empata matematicamente no segundo lugar com Boulos, que manteve os 14% da rodada anterior, e França, que oscilou de 10% para 13%.

As notícias para o deputado são ainda piores quando é examinada a rejeição a seu nome. Ela começou no fim de setembro em 21%, subindo nos levantamentos seguintes para 29% (5 e 6 de outubro) e 38% (20 e 21 de outubro). Agora, atinge 47%.

Já o prefeito tucano, que traz o desgaste de estar na cadeira para a disputa, viu o número de pessoas que dizem não votar nele de forma alguma oscilar de 31% para 25% no período. Rejeitam Boulos 22% e França, 14%.

No período, já com o horário eleitoral em plena vigência, Russomanno aprofundou seus laços com Bolsonaro, a despeito de advertências em contrário de seu time de campanha. Como o próprio Datafolha mostrou anteriormente, padrinhos não são bem vistos em São Paulo.

Isso vale, com sinal trocado, para Covas, que tem escondido o governador paulista, João Doria (PSDB), de sua campanha. O tucano no Palácio do Bandeirantes foi eleito prefeito em 2016 com Covas como seu vice, e legou o cargo ao disputar e vencer a eleição em 2018.

Isso mostra um quadro turvo para quem esperava uma clara antecipação do embate entre Bolsonaro e Doria, previsto para 2022 na disputa presidencial, no pleito paulistano. O presidente se expôs e está se dando mal até aqui, mas sem uma disputa direta com o tucano.

As principais mudanças em termos de perfil de apoio ocorreram para Russomanno. Sua intenção de voto entre jovens de 16 a 24 anos despencou de 20% para 9% da pesquisa anterior para cá. Ele é rejeitado por 56% desse grupo, por 60% dos que têm curso superior e por 66% dos mais ricos.

Covas segue com mais apoio entre quem tem mais de 60 anos (38%) e quem ganha mais de 10 salários mínimos (37%). Russomanno, ligado à Igreja Universal, pontua melhor no nicho evangélico (25%) e entre os mais pobres (24%) e menos instruídos (23%).

Boulos tem um pico de apoio igual, de 29%, entre os mais jovens e os que fizeram faculdade. Mantém uma cunha no eleitorado petista, o qual abocanhou parcialmente para si: 15% dos simpatizantes do PT dizem votar nele, ante 23% que preferem o candidato da sigla, Jilmar Tatto.

Já França tem uma base de apoio homogênea. Além de atacar a associação de Covas com Doria, ele tem centrado fogo também em Boulos como concorrente direto.

Tatto segue na rota do pior desempenho de seu partido na capital paulista desde os anos 1980 —em 1988, Luiza Erundina (hoje vice na chapa de Boulos) foi a primeira prefeita petista da cidade, iniciando uma era de alternância de poder primeiro com o malufismo, depois com o PSDB. Ele tem 6%, oscilação de dois pontos ante os 4% da pesquisa anterior, já feita sob o horário eleitoral. Em 2016, na esteira da crise do impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT), o partido foi dizimado nas capitais. O prefeito paulistano, Fernando Haddad, não chegou nem ao segundo turno no pleito vencido por Doria na primeira rodada.

O movimento em relação à sigla nas capitais se repete neste ano, e o PT tem investido mais em cidades maiores no interior, onde recolhe melhores intenções de voto.

Tatto encabeça o grande pelotão dos candidatos na lanterna. Ele é composto por Arthur do Val (o Mamãe Falei, do Patriota, 4%), Andrea Matarazzo (PSD, 3%), Joice Hasselmann (PSL, 3%), Levy Fidélix (PRTB, 1%), Orlando Silva (PC do B, 1%) e a dupla esquerdista Vera Lúcia (PSTU) e Antônio Carlos (PCO), que não pontuaram.

Com a proximidade do pleito, daqui a 10 dias, ganha importância o conhecimento do eleitor do número de seu candidato.

O Datafolha mostra que 45% sabem o número a digitar na urna, enquanto 44% não sabem. Erraram o número de seu candidato 6%, enquanto 5% dizem querer anular ou votar em branco, mas não sabem como.

Tatto, com 71% de conhecimento, é o candidato melhor posicionado no quesito. Depois dele vêm Boulos (64%), Covas (47%) e França (46%). Russomanno fica bem para trás entre seus eleitores, com 21% de ciência de seu número.

Os paulistanos também se dizem decididos sobre o voto, em sua maioria (57%). Aqui a opção é mais firme entre quem vota em Boulos (72%), ante 63% dos que apoiarão Covas, 50%, Russomanno e 45%, França, entre os candidatos mais bem pontuados.

Para 42%, pode haver mudança de intenção de voto. O prefeito Covas é o a mais lembrado como segunda opção, com 20% de citações. Depois vêm França (18%), Russomanno (13%) e Boulos (6%).

Entre aqueles que votam em Covas e podem mudar, a maior fatia iria para França (32%). Dos eleitores do ex-governador, 30% poderiam mudar para Boulos, enquanto quem apoia o candidato do PSOL poderia migrar (25%) para Tatto. Já os eleitores de Russomanno mudariam para Covas (24%).

A pesquisa foi contratada pela Folha e pela Rede Globo, e está registrada no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo sob o número SP-06709/2020.

 

*Com informações da Folha

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XP-Ipesp: Boulos cresce, empata com Russomanno e pode ir para o segundo turno

Segundo pesquisa XP-Ipesp, o candidato Celso Russmanno (Republicanos) despencou cinco pontos percentuais em uma semana e conta agora com 22% das intenções de voto, em empate técnico com Guilherme Boulos (PSOL), que saltou de 12% para 16%. A margem de erro é de 3,5 pontos para mais ou para menos. Assim, Russomano pode ter entre 18,5 e 25,5, e Boulos, entre 12,5% e 19,5%. Tal empate técnico se dá, com se vê, nos extremos da margem de erro. É difícil, mas possível.

Bruno Covas (PSDB) lidera com 27% (entre 23,5% e 30,5%). Nos extremos da margem de erro, também poderia estar empatado com Russomanno, mas é improvável.

Márcio França, do PSB, marcou 8% (entre 4,5% e 11,5%), e Jilmar Tatto, do PT, 5% (entre 1,5 e 8,5) — em empate técnico com o peessebista.

Entre os demais candidatos que pontuaram estão Arthur Duval (Patriotas), com 4%; Andrea Matarazzo, com 3%; Joice Hasselman, com 2%; Orlando Silva (PCdoB), com 1%, e Marina Helou (Rede), com 1%. Nos extremos da margem de erro, todos estão tecnicamente empatados com o petista, embora seja improvável.

XP-Ipesp/Reprodução

O Ipesp ouviu 800 pessoas, e a margem de confiança é de 95,45%.

 

*Com informações do Uol

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Boulos visita caixa de supermercado humilhada por Russomanno

Boulos visitou nesta sexta-feira (23) a operadora de caixa de supermercado Cleide, que foi humilhada por Russomanno em 2005, e divulgou o trabalho de artesão do seu companheiro.

O candidato à prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) visitou nesta sexta-feira (23) a operadora de caixa de supermercado Cleide, que foi humilhada pelo também candidato Russomanno em 2005.

“Visitei ontem a Cleide, operadora de caixa que foi humilhada por Celso Russomanno no famoso vídeo da compra do papel higiênico. Uma mulher simples, guerreira, que vive com o Oman, artesão que me presenteou com essa bela camiseta. Força, Cleide! Que seu caso seja exemplo contra todas as formas de humilhação e agressão às mulheres!”, disse Boulos em postagem nas redes.

A operadora de caixa Cleide Cruz, que foi humilhada pelo deputado Celso Russomanno (Republicanos) em 2005, durante o programa de TV dele sobre direitos do consumidor, gravou um vídeo em protesto à candidatura dele para a prefeitura de São Paulo. Na gravação, Cleide recita um poema que escreveu em repúdio ao deputado.

https://twitter.com/caronilda/status/1319453922067701760?s=20

 

*Com informações do 247

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Datafolha SP: Boulos cresce e tem empate técnico com Russomano

Pesquisa Datafolha em São Paulo: Covas, 23%; Russomanno, 20%; Boulos, 14%; França, 10%; Arthur do Val e Jilmar Tatto têm 4% cada um. Joice Hasselmann tem 3% e Andrea Matarazzo, 2%. Demais candidatos tiveram 1% das intenções de voto ou não pontuaram. Levantamento foi feito nos dias 20 e 21 de outubro.

Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (22) aponta os seguintes percentuais de intenção de voto para a Prefeitura de São Paulo nas Eleições 2020:

Bruno Covas (PSDB): 23%
Celso Russomanno (Republicanos): 20%
Guilherme Boulos (PSOL): 14%
Márcio França (PSB): 10%
Arthur do Val – Mamãe Falei (Patriota): 4%
Jilmar Tatto (PT): 4%
Joice Hasselmann (PSL): 3%
Andrea Matarazzo (PSD): 2%
Levy Fidelix (PRTB): 1%
Marina Helou (Rede): 1%
Orlando Silva (PCdoB): 1%
Vera Lúcia (PSTU): 1%
Nenhum/branco/nulo: 13%
Não sabe: 3%

Antonio Carlos Silva (PCO) e Filipe Sabará (Novo) tiveram menos de 1%.

Em relação ao levantamento anterior do Datafolha, de 8 de outubro:

Covas foi de 21% para 23%
Russomanno foi de 27% para 20%
Boulos foi de 12% para 14%
França foi de 8% para 10%
Arthur do Val foi de 3% para 4%
Jilmar Tatto foi de 1% para 4%
Joice Hasselmann foi de 1% para 3%
Matarazzo se manteve com 2%
Levy Fidelix foi de 2% para 1%
Marina Helou se manteve com 1%
Orlando Silva se manteve com 1%
Vera se manteve com 1%
Antônio Carlos foi de 1% para 0%
Sabará foi de 1% para 0%
Os indecisos foram de 4% para 3% e os brancos ou nulos foram de 12% para13%

 

*Com informações do G1

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Vídeo: Cantanhêde, linha auxiliar do bolsonarismo, pergunta a Boulos o que quer e ouve o que não quer

Para além da natureza estupenda que formigava a língua de Eliane Cantanhêde num plágio do mais sabujo jornalismo do bolsonarismo de aluguel, Augusto Nunes, Cantanhêde decidiu transplantar para o Estadão o bananal de patuscadas que a Jovem Pan ostenta, hoje chamada também de Jovem Pano.

A Jovem Pan, como todos sabem, é paga pela Secom para justificar todas as lambanças de Bolsonaro, usando o PT como isca de gado para seus ouvintes mais devotos.

Como bem disse Boulos, ele está bem grandinho para cair nessa armadilha que é o único argumento que a direita psicótica do antipetismo carrega na alma e no colete da casaca.

Boulos deu uma senhora desancada na medíocre e, por tabela, a comparou com gente do nível de Ana Paula do Vôlei, Augusto Nunes, Guillherme Fiuza, Rodrigo Constantino e outros ratos e baratas do jornalismo Uber.

O mais intrigante nessa história é o tom de censura na hora de Eliane mencionar, de maneira suplicante, em pergunta sobre o que está por trás ou por que razão Boulos, nascido e criado na classe média, meteu-se com os movimento sociais.

O pastiche amodorrante da moça, vestido de dogmas medianos é, sem dúvida, uma marca da podridão que foi criada nesse país a partir de uma ideia de que o cidadão médio é hospedeiro de uma babilônia.

E é aí que está o nosso grande desastre, porque, na verdade, a classe média está sozinha nesse não lugar, nessa aposta vazia que não lhe dá identidade alguma nem do seu passado, nem do presente ou no suposto futuro em que ela sonha ser parte do jet set.

Mas o vício é tanto que a pessoa nem percebe o erro da pergunta, como se as aptidões dependessem de concepções sociológicas de determinada classe social, no caso, a dos pobres.

Por isso, para Cantanhêde, o método oficial e producente que tem que brindar o cidadão médio é o da frieza, do descompromisso, da perversidade e da campanha de ódio contra os pobres.

Mas não sou eu que vou desenhar isso para esse campo político de plástico do qual Cantanhêde é parte. Essa gente, de tão sintética e impermeável, não enxerga a própria nulidade quando se mete a dar opinião divergente em nome de uma espécie de tesouro paulista representado pela classe média bandeirante.

Assista:

*Carlos Henrique Machado Freitas

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