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Ricardo Nunes e Luiza Erundina: quem são os vices de Bruno Covas e de Guilherme Boulos

Duas vezes governada por vices dos eleitos pelo PSDB nos últimos anos, São Paulo exige atenção dos eleitores aos candidatos Ricardo Nunes, vice de Covas, e Luiza Erundina, vice de Boulos.

São Paulo – Quando se vota em um candidato ou candidata, mais do que uma pessoa, está se escolhendo um projeto. No caso da prefeitura de São Paulo na eleição deste ano, as propostas de Bruno Covas (PSDB) e Guilherme Boulos (Psol) – e, portanto, os respectivos projetos de cidade – são bem diferentes entre si. Da mesma forma, é preciso avaliar os candidatos a vice nas duas chapas que concorrem ao segundo turno na capital paulista. O vereador Ricardo Nunes (MDB), com Covas, e a deputada federal Luiza Erundina, também do Psol, que compõe a chapa com Boulos.

O atual prefeito Bruno Covas assumiu o posto em abril de 2018, quando João Doria renunciou à administração da cidade para concorrer ao Governo do Estado de São Paulo. Assim, a maior cidade do país não tem um vice-prefeito atualmente. Quando Covas teve de se afastar da prefeitura – o que ocorreu em função de seus problemas de saúde – o presidente da Câmara Municipal assumiu.

Essa situação ilustra a importância de conhecer melhor quem são os vices nas chapas concorrentes. Afinal, eles podem governar a cidade a qualquer momento. Em 2004, José Serra, eleito pelo PSDB, também renunciou para disputar a eleição para governador em abril de 2006. Deixou o cargo de prefeito para seu vice Gilberto Kassab (então filiado ao DEM).

Sobre Ricardo Nunes

Segundo sua página na internet, Ricardo Nunes, 53 anos, é um empreendedor. Aos 18, fundou o jornal de bairro da zona sul de São Paulo, Hora da Ação, mesma época em que se filiou ao então PMDB. Foi eleito vereador pela primeira vez em 2012 e novamente em 2016, tendo cerca de 30 leis de sua autoria aprovadas, “simplificando e tornando a legislação mais aderente à realidade municipal”, como defende.

Preparava-se para concorrer à reeleição para a Câmara quando foi escolhido para entrar na campanha ao lado de Covas – após terem sido cogitados nomes como os da ex-prefeita Marta Suplicy e do apresentador José Luiz Datena. Ambos recusaram.

Ricardo Nunes afirma ter perfil político de “fiscalizador do dinheiro público”. “Oferecer segurança jurídica ao empreendedor, combater a corrupção e incentivar o desenvolvimento também são seus objetivos”, informa. Participou dos atos “verde e amarelo” na Paulista, com camisa da CBF, e se qualifica como defensor da família brasileira. Atua, segundo ele, pela qualificação dos profissionais da educação e pela redução do déficit de vagas nas escolas municipais. Uma CPI da Câmara, a da Sonegação Tributária, foi presidida por Nunes.

O pretendente a vice de Covas declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) patrimônio de R$ 4.836.716. Seus bens incluem terrenos, imóveis, aplicações financeiras. Em 2016, investiu R$ 450 mil na própria campanha para vereador.

Doria e creches

O “apoio” de João Doria, de quem foi vice, e a fragilidade do histórico do atual companheiro de chapa, Ricardo Nunes, são dois incômodos para a campanha de Bruno Covas. O primeiro incômodo vem de 2018, na eleição para governador. Doria perdeu na capital paulista para Márcio França (PSB) por mais de 16 pontos percentuais: foram 58,1% (3,3 milhões de votos dados) para o candidato do PSB contra 41,9% para o tucano Doria (2,4 milhões). A rejeição a Doria ainda é grande: 60% não votariam em um candidato apoiado por ele, de acordo com pesquisa Datafolha de outubro.

Segundo incômodo de Covas: Ricardo Nunes está sendo investigado por suposto superfaturamento no aluguel de creches privadas. Essas creches são conveniadas à prefeitura, de Bruno Covas. Segundo a Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social de São Paulo, Nunes teria sido favorecido por meio de sua relação com a Sociedade Beneficente Equilíbrio de Interlagos. A Sobei, da qual ele informa ser voluntário, recebe mensalmente da prefeitura R$ 329 mil para pagamentos de aluguéis de creches.

Também por meio das creches conveniadas, a empresa Nikkey, fundada por Ricardo Nunes em 1997, teria recebido R$ 50 mil no ano passado para prestação de serviços de dedetização, sem licitação. A Nikkey tem como sócias a mulher do vereador, Regina Carnovale Nunes, e sua filha Mayara Barbosa Reis Nunes. As oito creches dedetizadas são controladas pela Associação Amigos da Criança e do Adolescente (Acria), cuja presidenta é Eliana Targino, ex-funcionária de Nunes. O vice-presidente da Acria é José Cleanto Martins, pai de uma assessora do vice de Covas. O vereador Ricardo Nunes nega o favorecimento. Segundo ele, os valores cobrados estão abaixo dos de mercado e isso seria “uma forma de ajudar as creches”. Ele também nega que a Acria seja dirigida por aliados.

Confiança e violência

O atual prefeito e candidato à reeleição Bruno Covas tem afirmado, em entrevistas, ter “total confiança” em Ricardo Nunes e argumenta não haver nenhum processo judicial contra seu vice.

Pesa ainda contra Ricardo Nunes um boletim de ocorrência registrado pela esposa em 2011, quando mantinham 12 anos de união estável. Regina Carnovale procurou a 6ª Delegacia da Mulher, em Santo Amaro, zona sul de São Paulo, para denunciar violência doméstica. Ele nega a agressão. Segundo Ricardo Nunes, o boletim de ocorrência de violência doméstica foi feito em um período em que Regina estava “abalada” e teria relatado fatos que não aconteceram. Questionado, Covas disse que seu vice precisa responder às acusações e que “é inaceitável violência contra mulher”.

Na sexta-feira (13), antevéspera do primeiro turno, a chapa do então candidato à prefeitura de São Paulo, Márcio França (PSB), pediu a cassação do registro da chapa de Covas e a inelegibilidade do prefeito e de Nunes, com o argumento de abuso de poder.

A coligação de França acusa Covas de usar a “máquina pública em seu favor para conseguir seu intento eleitoral”, o que configuraria “flagrante quebra da imparcialidade entre os postulantes”. Também acusa o atual prefeito de ser “patrocinado pelos maiores players do mercado” imobiliário, citando a lista de maiores doadores da campanha de Covas.

Na mesma ação, foi pedida ainda abertura de investigação sobre as supostas irregularidades das empresas ligadas a Nunes e que possuem contratos com a prefeitura.

França ficou em terceiro lugar no primeiro turno das eleições para a prefeitura de São Paulo. Até a publicação dessa reportagem, a ação ainda não havia sido analisada pela Justiça Eleitoral.

Sobre Luiza Erundina

Em sua página na internet, Luiza Erundina informa que governou a maior cidade da América Latina entre 1989 e 1992. A ex-prefeita de São Paulo, então pelo Partido dos Trabalhadores (PT), que ajudou a fundar, está atualmente no sexto mandato como deputada federal. Foi vereadora (1983/1986), deputada estadual (1987/1988) e ministra da Secretaria da Administração Federal do governo Itamar Franco. O cargo custou seu rompimento com o PT, que se concretizaria em 1997. Erundina passou pelo PSB antes de ingressar no Psol.

Sua atuação, informa, é dedicada à defesa da classe trabalhadora, das minorias e dos excluídos. Seu maior empenho, avisa, é pela justiça social e igualdade de direitos. “Nos mandatos que exerceu, foram apresentados mais de 80 projetos em defesa da Mulher, das Gestantes, das Crianças e Adolescentes, da Cultura e dos Direitos Humanos. Dentre as proposições, nove já viraram leis, além de uma emenda à Constituição”, detalha. A atual legislatura de Erundina inclui a coordenação da Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e o Direito à Comunicação.

O patrimônio declarado pela vice de Boulos ao TSE soma R$ 1.470.815 divididos em um carro, dois apartamentos residenciais e alguns investimentos.

“Erundiva” e “Erundimóvel”

Se uma busca rápida nas redes sociais sob o nome de Ricardo Nunes leva à citação de investigações e violência doméstica, no caso de Erundina permite encontrar menções à força da senhora que, com mais de 80 anos, não abandona a luta à qual se dedicou por toda a vida. Formada em Serviço Social e mestre em Ciências Sociais, Luiza Erundina assumiu seu primeiro cargo público em 1958. Foi secretária de Educação de Campina Grande, na Paraíba, sua terra natal. Perseguida pela ditadura, em 1971 vem para a cidade de São Paulo, que administraria quase 20 anos depois., E o fez ao lado de nomes de peso como Paulo Freire, que foi seu secretário de Educação; Marilena Chauí, na Secretaria de Cultura; e Dalmo Dallari, na pasta de Negócios Jurídicos, para citar alguns.

Octogenária, ex-prefeita, deputada, sincera, feminista e amiga. Essa é a descrição da página Erundiva, no Facebook. O perfil, com 7 mil seguidores, acumula memes e chamados para as causas que defende a Erundina real. Inclusive a campanha deste ano, ao lado de Guilherme Boulos. Integrante do grupo de risco para o contágio pela covid-19, ela foi às ruas no chamado Erundimóvel. A picape, adaptada com placas de acrílico na caçamba, é uma referência ao “papamóvel” criado para o papa João Paulo II nos anos 1980.

No próximo 30 de novembro, a ex-prefeita completa 86 anos. E, apesar da extensa trajetória política, esse tem sido um dos principais questionamentos à vice de Guilherme Boulos: sua idade.

“Velhice não é doença”

Em entrevista à revista Marie Claire, a deputada federal Luiza Erundina foi enfática: “a velhice não impede o sonho”. Questionada sobre os comentários de que passou da hora de se aposentar, Erundina disse que está vivendo seu tempo, sua saúde e sua inteligência. “Estou fazendo mal para alguém? Não estou. E quero que mulheres com a minha idade também se sintam assim, que sejam contagiadas pela minha vivência e vontade de seguir trabalhando. E, para aqueles que se sentem incomodados, desejo que tenham a sorte de chegar aonde cheguei com a energia e convicção que tenho. Sabe, se você perde seu projeto de vida, tudo perde o sentido. E meu projeto de vida não termina no meu tempo. Meu projeto é sonhar com outro futuro”, disse.

A ex-prefeita disse, ainda, que não quer só mudar São Paulo e o Brasil. Quer mudar o mundo. “O meu sonho, de uma sociedade socialista, fraterna e igualitária, infelizmente não vai acontecer no meu tempo. Mas se eu não fizer minha parte, esse modelo de sociedade não vai acontecer nunca. Velhice não é doença, não é defeito, não impede o sonho. Portanto, o sonho que me move, em relação às transformações que a sociedade precisa, não envelheceu.”

 

*Da Rede Brasil Atual

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União das esquerdas: Crescem adesões do campo democrático às candidaturas de Boulos e Manuela

Após apoio de PT e PCdoB, PSB, PDT, Rede e SD estudam apoio a Boulos em São Paulo. Rede declara adesão a Manuela D’Ávila.

Avançam as alianças em torno da candidatura de Guilherme Boulos e Luiza Erundina (PSOL). A chapa disputa a prefeitura de São Paulo contra o atual prefeito, o tucano Bruno Covas. Nesta terça-feira (17), líderes do PDT, PSB e Solidariedade (SD) trataram juntos o provável apoio, que deverá incluir a Rede Sustentabilidade.

O partido de Marina Silva reforçou, também hoje, a candidatura de Manuela D’Ávila (PCdoB), em Porto Alegre. “Nós vamos fazer um evento amanhã de uma frente que está se construindo nesse segundo turno, uma frente em defesa da justiça social, pela democracia e contra a desigualdade na cidade de São Paulo. Tenho conversado com lideranças políticas, com movimentos sociais”, disse Boulos, em compromisso de campanha no M’Boi Mirim, na periferia da zona sul da capital.

Correntes do PSB e do PDT já demonstraram apoio abertamente a Boulos. Entretanto, lideranças dos partidos ainda não decidiram sobre a formalização. Os dois partidos formaram uma aliança de alcance nacional nas eleições deste ano. Em São Paulo, a coligação foi representada pela candidatura de Márcio França, que ficou na terceira colocação no primeiro turno, com 13,64% dos votos válidos.

As legendas se reuniram na tarde desta terça-feira (17) no litoral de São Paulo para definir a posição dos partidos da coligação no segundo turno da eleição à Prefeitura de São Paulo mas não chegaram a um consenso e adiaram a decisão. Participaram também do almoço Aldo Rebelo (Solidariedade), Anderson Pomini, coordenador da campanha de França, e representantes de outros partidos da coligação.

Se não for possível um consenso, cada partido tomará a sua decisão. O PDT defende o apoio a Guilherme Boulos (PSOL).

Frentes

PT e PCdoB declararam apoio a Boulos imediatamente após o resultado do primeiro turno. O Psol também mostrou agilidade em apoiar a candidatura do PCdoB em Porto Alegre, de Manuela D’Ávila, que tem como vice Miguel Rossetto (PT). Agora, a aliança entre os três partidos começa a crescer. A líder maior da Rede Sustentabilidade, ex-ministra Marina Silva, já publicou uma mensagem de apoio à candidatura de Manuela, e pode repetir com Boulos.

Quarto lugar na disputa pela Prefeitura de Porto Alegre, Juliana Brizola, do PDT, vai apoiar Manuela D´Ávila no segundo turno. E com ela irão os trabalhistas. A decisão foi tomada em reunião da executiva da legenda, na noite desta terça-feira (17), segundo anúncio da própria Juliana em seu perfil no Twitter. “O PDT definiu apoio programático à Manuela D´Ávila no segundo turno em Porto Alegre”, postou a neta de Leonel Brizola.

*Com informações da Rede Brasil Atual

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Pesquisa Ipespe: diferença entre Boulos e Bruno Covas é de 16 pontos

Pesquisa do instituto Ipespe apontou que o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB) lidera a corrida eleitoral neste segundo turno, com 48% das intenções de votos, contra 32% do líder de Guilherme Boulos (PSOL). Votos em branco, nulo ou os que disseram não votar em candidato algum somaram 15% e 5% não responderam. Nos votos válidos, o tucano vence o psolista por 60% a 40%.

A diferença, de 16 pontos percentuais, aponta uma diferença menor entre os dois candidatos. Em 9 e 10 de novembro, Covas marcou 55% e Boulos, 24%. As estatísticas foram publicadas pelo jornal Valor Econômico.

De acordo com o levantamento, Covas é o principal herdeiro de votos entregues a Márcio França (PSB), a Celso Russomanno (Republicanos) e a Arthur do Val (Patriota). O tucano fica com 47% dos eleitores que disseram ter votado em França e Boulos alcançou 31%.

No grupo dos que afirmam terem ido de Russomanno, o placar pró-Covas é de 45% a 6%. No eleitorado de Arthur do Val, o placar é de 68% a 5%.

Os valores não somam 100% por causa de indecisões, votos em branco, nulo ou em nenhum.

Boulos herdou mais votos do eleitorado de Jilmar Tatto (PT) – 72% contra 20% do prefeito.

No primeiro turno, Covas e Boulos conquistaram 32,9% e 20,2% dos votos válidos, respectivamente, seguidos por França (13,6%), por Russomanno (10,5%), por Arthur do Val, 9,8%, e Tatto, 8,7%.

 

*Com informações do 247

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Política

Depois de disseminar ódio durante duas décadas contra o PT, Globo fala do fim da era dos extremos

Lógico que esse pombo-correio tem endereço e é direcionado a São Paulo, mais precisamente à disputa no segundo turno, Bruno Covas, que faz parte da do esteio BolsoDória, e Boulos, que terá apoio maciço do PT.

Neste domingo, os tucanos já tinham instruído Bruno Covas a vir com esse slogan funesto para que a mídia, sobretudo a Globo, reproduzisse o bate entope.

Eliane Cantanhêde, a madrinha de bateria do tucanato limpinho e cheiroso, já se arvorou a dar a vitória a Covas, ou seja, aos tucanos e, de forma marota, foi tentando criar a ideia de que os tucanos são golpistas moderados, essa nova modalidade que os neoliberais arrumaram, o que é uma gigantesca piada, já que o governo Bolsonaro carrega debaixo do braço a cópia da política econômica de FHC, tendo Maia como pajem desse casamento.

Em todas as reformas contra o povo, PSDB e Dem votaram uniformemente com Bolsonaro e, agora, querem se vender como moderados, assim como no golpe contra Dilma quando votaram em massa para derrubá-la com a farsa da pedalada fiscal e falam em moderação.

A Globo, central do ódio nesse país, que faz inveja a qualquer gabinete do ódio bolsonarista, é de um cinismo infinito, mas claro, conta inutilmente com a amnésia da população, mesmo sabendo que, ano após ano, sua credibilidade jornalística vale tanto quanto o caráter de Bolsonaro, quem ela, junto com Moro, enfiaram na cadeira da presidência.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo: Esquerda vence, Lula cresce e os Marinho, da Globo, não dormem

A Globo não consegue parar de falar no nome de Lula depois da derrota acachapante de Bolsonaro. Os candidatos que tiveram seu apoio, chafurdaram na lama. A eleição deste domingo foi somente uma prévia do que será a eleição de 2022.

Assista:

Da redação

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Quando uma imagem vale mais que mil palavrórios na Globo

Lógico que Boulos e Manuela têm luz própria, mas são luzes da esquerda que se expressam de forma segura rumo a uma união de forças que já vem sendo construída há um bom tempo entre PT, Psol e PCdoB.

Quem faz parte dessa união compõe o campo da esquerda, isso basta. O encontro de ideias constrói harmonia entre os partidos de esquerda e, assim, forma-se a unidade, a comunhão, tendo a esquerda como origem.

Isso tira de imediato qualquer palavrório direcionado a alfinetar Lula como se o PT saísse derrotado dessa eleição, quando Benedita, segundo boca de urna, fez uma campanha extraordinária, contagiante numa cidade dominada pela milícia bolsonarista e, tudo indica, só não vai para o segundo turno, porque, mesmo que Bolsonaro tenha queimado o filme de Crivella quando declarou seu apoio a ele, uma grande parcela de evangélicos correu para acudir a candidatura daquele que, certamente, é um dos piores prefeitos da história do Rio de Janeiro.

Mas a Globo só pensa em uma coisa, fazer contas para ver se Lula saiu ganhando ou perdendo. Isso é uma tara, uma obsessão, uma doença incurável dos Marinho, principalmente porque Lula veio de onde veio e chegou aonde chegou, colocando de joelhos por quatro vezes o maior império de comunicação da América Latina e um dos maiores do mundo.

Quando se liga a Globonews, vê-se o contorcionismo retórico dos comentaristas que obrigou a Globo a substituir o álcool em gel por gelol, tal o malabarismo que a turma, composta por Merval, Camarotti e cia., faz para esticar os músculos da face para duas coisas, tentar arrumar uma derrota do PT e, consequentemente de Lula e não abrir o bico sobre a existência de uma espécie de mentor espiritual dos Marinho, o eterno presidente de honra do PSDB, FHC, já que, em pleno tucanistão, Bruno Covas, que conseguiu, por ora, manter a hegemonia tucana, só conseguiu esse feito até agora na capital paulista, porque justamente escondeu FHC, Dória e a própria sigla do PSDB no sótão da casa grande.

A Globo não faz a menor questão de lembrar que Bruno Covas é um tucano, com medo de talhar de vez uma candidatura que prometia muito mais que a própria Globo, através da língua de trapo de Merval, tinha anunciado a vitória do tucano já no primeiro turno.

A emissora, comicamente, tenta construir uma suposta derrota de Lula com a ascensão de Manuela e Boulos, mostrando estar apavorada com a união das esquerdas em torno de Lula na eleição de 2022, sobretudo porque ela própria já reconheceu que o grande derrotado dessa eleição é Bolsonaro.

A Globo sabe que a direita não tem como inventar um candidato e, muito menos rebocar algum do departamento de recuperados.

Boulos e Manuela terão todo apoio e vibração dos petistas para que Manuela sustente a sua posição em primeiro, e Boulos ultrapasse Bruno Covas no segundo turno.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Ibope: Boca de urna indica segundo turno entre Covas, com 33%, e Boulos, com 25%

Pesquisa Ibope de boca de urna indica que haverá segundo turno entre o prefeito Bruno Covas (PSDB) e Guilherme Boulos (PSOL). O tucano, segundo o instituto, aparece com 33 % dos voto, enquanto Boulos tem 25% dos votos. Os números foram divulgados logo após o fechamento das urnas. A margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Covas focou a sua campanha nas questões locais e escondeu o governador João Doria (PSDB) de quem herdou a prefeitura em 2017. O tucano começou a sua trajetória de subida nas pesquisas após o início do horário eleitoral no dia 9 de outubro.

Candidato com o maior tempo de propaganda na televisão por causa da aliança com dez partidos, ele chegou a 23% no Datafolha no levantamento realizado nos dias 20 e 21 de outubro. Antes, tinha 21%. Foi a 28% na pesquisa dos dias 3 e 4 de novembro e depois para 32% na dos dias 9 e 10. A trajetória foi semelhante da registrada pelo Ibope. Ele começou a subir no levantamento de 30 de outubro do instituto, quando passou de 22% para 26%.

O tucano abriu a sua campanha no horário eleitoral gratuito tratando do tratamento contra um câncer. Também rebateu ataques dos adversários e prestou contas de sua administração.

Já a campanha de Boulos começou com impulso de sua boa penetração nas redes sociais. Logo após a entrada na corrida, artistas e intelectuais com ligação histórica com o PT, como os cantor Chico Buarque e os cientistas políticos André Singer e Marilena Chauí, passaram a declarar apoio ao candidato do PSOL.

Ao saírem as primeiras pesquisas, Boulos ainda estava distante das primeiras posições que lhe permitiam brigar por uma vaga no segundo turno, mas já liderava o campo da esquerda e tinha um desempenho muito melhor do que candidato do PT, Jilmar Tatto. Na primeira pesquisa do Ibope em 2 de outubro, o candidato do PSOL tinha 8% do total de votos.

Mesmo com pouco tempo de televisão, apenas 17 segundos, Boulos conseguiu manter um crescimento pequeno, muitas vezes apenas dentro da margem de erro, mas constante. Em 9 de novembro, aparecia empatado com Russomanno com 15% dos votos válidos. Na pesquisa de sábado, foi a 16%.

 

*Com informações de O Globo

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Política

Datafolha: Rejeição a Bolsonaro em SP chega a 50%, aprovação cai 6 pontos no Rio

Candidatos do presidente vão mal nas duas principais cidades do país; veja dados de Recife e BH.

A imagem do presidente Jair Bolsonaro piorou nos dois principais centros urbanos do país, São Paulo e Rio de Janeiro, aponta pesquisa do Datafolha.

Os levantamentos foram feitos nos dias 9 e 10, com margem de erro de três pontos para mais ou menos. Eles também ocorreram em Belo Horizonte e Recife, que registraram estabilidade na avaliação do presidente ante a rodada anterior, nos dias 3 e 4 passados.

Em São Paulo, a rejeição a Bolsonaro é de 50%, oscilação positiva sobre os 48% da pesquisa anterior. Já a aprovação oscilou para baixo, de 25% para 23%, com a avaliação regular estável (26% ante 27%).

Bolsonaro é mais bem avaliado (30%) entre os mais velhos, e tem maior rejeição (66%) entre os mais jovens.

Na cidade, seu candidato, o deputado Celso Russomanno (Republicanos), derreteu ao longo da campanha eleitoral. Ele a começou no fim de setembro na frente, com 29%, e marca agora 14%, um terceiro lugar numérico em situação estatística de empate com Guilherme Boulos (PSOL, 16%) e Márcio França (PSB, 12%).

Entre os eleitores de Russomanno, a aprovação de Bolsonaro mais que dobra, chegando a 50%, enquanto 27% o acham ruim ou péssimo. Assim, é possível dizer que a aposta do deputado fidelizou eleitores de nicho, mas o afastou do eleitorado mais amplo.

O líder da pesquisa, o prefeito Bruno Covas (PSDB, com 32% de intenções), vê 21% dos seus apoiadores aprovando Bolsonaro, enquanto 44% o rejeitam. Previsivelmente para eleitores de esquerda, só 1% dos que votam em Boulos acham o presidente ótimo ou bom, enquanto 88% o veem como ruim ou péssimo.

Já França, que acenou ao presidente no começo da campanha mas agora busca distância comedida, tem 44% de seus eleitores rejeitando Bolsonaro. O aprovam 29%.

No Rio de Janeiro, a piora da imagem do presidente se deu no lado da aprovação, que caiu seis pontos desde a semana passada, passando de 34% para 28%. A rejeição seguiu estável (41% para 42%), enquanto o contingente dos que o acham regular subiu de 25% para 29%.

Lá, o candidato do Planalto é o prefeito Marcelo Crivella (Republicanos), que está num distante segundo lugar na pesquisa com 14%. Entre seus eleitores, 66% apoiam Bolsonaro e 9%, o rejeitam.

Crivella está empatado tecnicamente com Martha Rocha (PDT, 11%), de quem 49% dos apoiadores dizem achar o presidente ruim ou péssimo, enquanto 23% o avaliam ótimo ou bom.

No terceiro lugar numérico está Benedita da Silva (PT, 8%), empatada tecnicamente com a pedetista e, no improvável limite da margem da erro, com o prefeito. De forma previsível, seu eleitor rejeita ainda mais o presidente: 70% de ruim/péssimo, ante 6% de aprovação.

No conjunto da população, Bolsonaro é mais bem avaliado por quem tem mais de 60 anos (34% de aprovação) e pior pelos mais ricos (61% de rejeição) e jovens (60%).

Na capital mineira, Belo Horizonte, o quadro é de estabilidade. Bolsonaro, que tinha sofrido uma queda de cinco pontos na pesquisa anterior sobre o resultado do começo de outubro, segue agora com a mesma aprovação (35%) e rejeição (38%) da semana passada.

Ali, ele recebe mais apoio de quem tem entre 45 e 59 anos (42%) e sofre maior rejeição de quem é mais rico (52%).

A corrida eleitoral é dominada pelo prefeito Alexandre Kalil (PSD, 63% de intenções). Entre seus eleitores, o presidente é bem visto por 32% e mal, por 38%. Os segundos colocados têm uma posição antagônica de seus apoiadores, óbvia dadas as suas siglas.

João Vitor Xavier (Cidadania, 8%) tem 51% de ótimo e bom para o presidente no seu eleitorado. Já quem diz que vai votar em Áurea Carolina (PSOL, 6%) rejeita amplamente (82%) Bolsonaro, com apenas 6% de apoiadores que o aprovam.

Em Recife, outra situação análoga à da semana passada. A rejeição (45% ante 44% na rodada anterior) segue maior que a aprovação (27% ante 28%), com 27% (28% antes) achando o presidente regular.

Na cidade há disparidades claras entre o apoio a Bolsonaro e os líderes da pesquisa.

Na frente, João Campos (PSB, 29%) tem 22% de eleitores considerando o presidente ótimo ou bom e 45%, ruim ou péssimo.

Marília Arraes (PT, 22%) vê o previsível 81% de rejeição ao ocupante do Planalto entre seus eleitores, enquanto 5% o aprovam. Já Mendonça Filho (DEM), empatado tecnicamente com ela marcando 18%, tem eleitores mais bolsonaristas: 41% acham o presidente ótimo ou bom, ante 25% que o avaliam ruim ou péssimo.

Empatada tecnicamente com Mendonça, Delegada Patrícia (Podemos, 15%), tem uma base de apoio ainda mais pró-Bolsonaro: 51% de aprovação, 28% de rejeição. No conjunto da população, a imagem presidencial é melhor (32% de ótimo/bom) entre pessoas de 34 a 45 anos e pior (53% de ruim/péssimo) entre quem tem de 25 a 34 anos e os que cursaram ensino superior.

As pequisas foram encomendadas pela Rede Globo e pela Folha. Em São Paulo, seu registro no Tribunal Regional Eleitoral é o SP-05584/2020 e foram ouvidas 1.512 eleitores. No Rio, o número é RJ-02768/2020 e o universo é de 1.148 pessoas.

Em Belo Horizonte, 1.036 pessoas foram ouvidas na pequisa MG-03799/2020, mesmo universo entrevistado em Recife, cujo levantamento é o PE-03799/2020.

 

*Com informações da Folha

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Ibope: Boulos em 2º rumo ao segundo turno

Pesquisa na capital paulista mostra liderança do prefeito Bruno Covas, com 32%; Guilherme Boulos com 13%, em empate técnico com Celso Russomanno (12%) e Márcio França (10%). Jilmar Tatto tem 6% e Arthur do Val – Mamãe Falei, 5%.

Pesquisa Ibope em São Paulo divulgada na noite desta segunda-feira (9) mostra o candidato do PSOL, Guilherme Boulos, em segundo lugar na disputa, com 13%, em empate técnico com Celso Russomanno, do Republicanos, que tem 12%.

No último levantamento, Boulos estava atrás de Russomanno. O prefeito Bruno Covas, do PSDB, continua liderando a corrida à Prefeitura, tendo crescido de 26% para 32% das intenções de voto. Jilmar Tatto, do PT, aparece com 6% e Arthur do Val – Mamãe Falei, com 5%. A pesquisa foi feita entre os dias 7 e 9 de novembro.

Confira a posição de cada candidato e o percentual em comparação com a pesquisa Ibope anterior:

Em relação ao levantamento anterior do Ibope, de 30 de outubro:

  • Covas foi de 26% para 32%;
  • Boulos se manteve com 13%;
  • Russomanno foi de 20% para 12%;
  • França foi de 11% para 10%;
  • Jilmar Tatto se manteve com 6%;
  • Arthur do Val foi de 3% para 5%;
  • Joice Hasselmann se manteve com 2%;
  • Andrea Matarazzo se manteve com 1%;
  • Levy Fidelix se manteve com 1%;
  • Orlando Silva se manteve com 1%;
  • Vera Lúcia se manteve com 0%;
  • Marina Helou se manteve com 0%;
  • Antônio Carlos se manteve com 0%;
  • Os brancos e nulos foram de 10% para 11%;
  • Os indecisos se mantiveram em 5%.

 

*Com informações do 247

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Russomano, candidato de Bolsonaro, despenca ainda mais e está em 2º lugar com Boulos

Russomanno recua mais e empata em 2º com Boulos e França; Covas vai a 28% e se isola em 1º, diz Datafolha.

Candidato do presidente Jair Bolsonaro à Prefeitura de SP cai a 16% e tem rejeição de 47%.

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), se isolou na dianteira da corrida eleitoral na cidade, enquanto o deputado federal Celso Russomanno (Republicanos) agora empata na segunda colocação com Guilherme Boulos (PSOL) e com o ex-governador paulista Márcio França (PSB).

Esses são os achados da nova pesquisa do Datafolha sobre a disputa na maior cidade do país. Ela foi feita em 3 e 4 de novembro, ouvindo 1.260 eleitores. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou menos.

Em relação ao levantamento anterior do instituto, de 20 e 21 de outubro, Covas subiu de 23% para 28%.

Já Russomanno perdeu quatro pontos, de 20% para 16%. Aqui, o que importa é tendência da curva: no início da campanha, em 21 e 22 de setembro, ele tinha 29%, indicando um derretimento análogo ao registrado pelo deputado nas eleições de 2012 e 2016, quando também saiu na frente na disputa.

Com isso, o nome do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na capital paulista agora empata matematicamente no segundo lugar com Boulos, que manteve os 14% da rodada anterior, e França, que oscilou de 10% para 13%.

As notícias para o deputado são ainda piores quando é examinada a rejeição a seu nome. Ela começou no fim de setembro em 21%, subindo nos levantamentos seguintes para 29% (5 e 6 de outubro) e 38% (20 e 21 de outubro). Agora, atinge 47%.

Já o prefeito tucano, que traz o desgaste de estar na cadeira para a disputa, viu o número de pessoas que dizem não votar nele de forma alguma oscilar de 31% para 25% no período. Rejeitam Boulos 22% e França, 14%.

No período, já com o horário eleitoral em plena vigência, Russomanno aprofundou seus laços com Bolsonaro, a despeito de advertências em contrário de seu time de campanha. Como o próprio Datafolha mostrou anteriormente, padrinhos não são bem vistos em São Paulo.

Isso vale, com sinal trocado, para Covas, que tem escondido o governador paulista, João Doria (PSDB), de sua campanha. O tucano no Palácio do Bandeirantes foi eleito prefeito em 2016 com Covas como seu vice, e legou o cargo ao disputar e vencer a eleição em 2018.

Isso mostra um quadro turvo para quem esperava uma clara antecipação do embate entre Bolsonaro e Doria, previsto para 2022 na disputa presidencial, no pleito paulistano. O presidente se expôs e está se dando mal até aqui, mas sem uma disputa direta com o tucano.

As principais mudanças em termos de perfil de apoio ocorreram para Russomanno. Sua intenção de voto entre jovens de 16 a 24 anos despencou de 20% para 9% da pesquisa anterior para cá. Ele é rejeitado por 56% desse grupo, por 60% dos que têm curso superior e por 66% dos mais ricos.

Covas segue com mais apoio entre quem tem mais de 60 anos (38%) e quem ganha mais de 10 salários mínimos (37%). Russomanno, ligado à Igreja Universal, pontua melhor no nicho evangélico (25%) e entre os mais pobres (24%) e menos instruídos (23%).

Boulos tem um pico de apoio igual, de 29%, entre os mais jovens e os que fizeram faculdade. Mantém uma cunha no eleitorado petista, o qual abocanhou parcialmente para si: 15% dos simpatizantes do PT dizem votar nele, ante 23% que preferem o candidato da sigla, Jilmar Tatto.

Já França tem uma base de apoio homogênea. Além de atacar a associação de Covas com Doria, ele tem centrado fogo também em Boulos como concorrente direto.

Tatto segue na rota do pior desempenho de seu partido na capital paulista desde os anos 1980 —em 1988, Luiza Erundina (hoje vice na chapa de Boulos) foi a primeira prefeita petista da cidade, iniciando uma era de alternância de poder primeiro com o malufismo, depois com o PSDB. Ele tem 6%, oscilação de dois pontos ante os 4% da pesquisa anterior, já feita sob o horário eleitoral. Em 2016, na esteira da crise do impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT), o partido foi dizimado nas capitais. O prefeito paulistano, Fernando Haddad, não chegou nem ao segundo turno no pleito vencido por Doria na primeira rodada.

O movimento em relação à sigla nas capitais se repete neste ano, e o PT tem investido mais em cidades maiores no interior, onde recolhe melhores intenções de voto.

Tatto encabeça o grande pelotão dos candidatos na lanterna. Ele é composto por Arthur do Val (o Mamãe Falei, do Patriota, 4%), Andrea Matarazzo (PSD, 3%), Joice Hasselmann (PSL, 3%), Levy Fidélix (PRTB, 1%), Orlando Silva (PC do B, 1%) e a dupla esquerdista Vera Lúcia (PSTU) e Antônio Carlos (PCO), que não pontuaram.

Com a proximidade do pleito, daqui a 10 dias, ganha importância o conhecimento do eleitor do número de seu candidato.

O Datafolha mostra que 45% sabem o número a digitar na urna, enquanto 44% não sabem. Erraram o número de seu candidato 6%, enquanto 5% dizem querer anular ou votar em branco, mas não sabem como.

Tatto, com 71% de conhecimento, é o candidato melhor posicionado no quesito. Depois dele vêm Boulos (64%), Covas (47%) e França (46%). Russomanno fica bem para trás entre seus eleitores, com 21% de ciência de seu número.

Os paulistanos também se dizem decididos sobre o voto, em sua maioria (57%). Aqui a opção é mais firme entre quem vota em Boulos (72%), ante 63% dos que apoiarão Covas, 50%, Russomanno e 45%, França, entre os candidatos mais bem pontuados.

Para 42%, pode haver mudança de intenção de voto. O prefeito Covas é o a mais lembrado como segunda opção, com 20% de citações. Depois vêm França (18%), Russomanno (13%) e Boulos (6%).

Entre aqueles que votam em Covas e podem mudar, a maior fatia iria para França (32%). Dos eleitores do ex-governador, 30% poderiam mudar para Boulos, enquanto quem apoia o candidato do PSOL poderia migrar (25%) para Tatto. Já os eleitores de Russomanno mudariam para Covas (24%).

A pesquisa foi contratada pela Folha e pela Rede Globo, e está registrada no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo sob o número SP-06709/2020.

 

*Com informações da Folha

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