Impressiona como a mídia brasileira segue sendo gado da Lava Jato. Arrisca-se a dizer que esse colunismo fajuto das revistonas, dos jornalões e cia. quando o assunto são os crimes de Moro, todos se comportam como aquele lixo chamado Revista Oeste dos bolsonaristas mais mercenários do país.
O que não faltou hoje nos comentários da mídia foi a pergunta, se a delação de Cid contra Bolsonaro vem acompanhada de provas, o que nos remete imediatamente à lembrança do linchamento público da mídia com aquela delação ridícula de Leo Pinheiro, a mando de Sergio Moro.
Aquele califado curitibano, que não conseguiu arrumar um troço melhor, acabou por produzir um ornitorrinco jurídico, pois, ao mesmo tempo em que Moro dizia que Lula havia comandado o maior esquema de corrupção das galáxias, apresentou aquele pardieiro de Guarujá como o principal fruto da corrupção da qual acusavam Lula.
A mídia de arena romana vibrou com aquela operação medieval mal-ajambrada que a bandidagem de Curitiba armou.
O que mais impressiona é essa mídia não citar Moro e seu califado e dizer claramente que eles criaram uma rede criminosa de delação armada, sobretudo contra Lula, e até hoje a Lava Jato não apresentou qualquer prova, mesmo depois de ter encarcerado Lula durante 580 dias.
O nome disso é indignação seletiva, moralismo de ocasião em que a mídia trata suas manchetes e compra um lado, não a versão dos fatos com uma análise criteriosa.