Categorias
Matéria

Plano de grampear Moraes teria começado em setembro e contado com hacker

Tentativa de comprometer o ministro do STF e do TSE teria contado com envolvimento de Carla Zambelli, de Walter Delgatti e do próprio ex-presidente

Em setembro de 2022, três meses antes de Jair Bolsonaro e o ex-deputado Daniel Silveira se reunirem com o senador Marcos do Val (Podemos-ES) para propor um plano de gravar o ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal, como revelou VEJA na edição desta semana, ao que tudo indica, foi plantada a semente da trama de um grampeamento ilegal do magistrado. O objetivo seria flagrar Moraes em qualquer diálogo que pudesse pôr em xeque a sua parcialidade como juiz e presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o objetivo de causar um escândalo e, a partir disso, invalidar as eleições.

Como mostrou VEJA em agosto passado, no dia 10 daquele mês Bolsonaro recebeu no Palácio da Alvorada, fora da agenda oficial, o hacker Walter Delgatti Neto, que ficou famoso com a Vaza-Jato. Em seguida, o rapaz esteve no Ministério da Defesa. A aproximação entre Delgatti e Bolsonaro foi intermediada pela deputada Carla Zambelli (PL-SP), que era então uma das aliadas mais próximas do presidente. Na ocasião, Delgatti, Bolsonaro e Zambelli conversaram no Alvorada sobre supostas fragilidades técnicas das urnas eletrônicas.

Na primeira quinzena de setembro, Delgatti teria sido acionado por Zambelli para uma nova conversa que, como ele descobriria em seguida, seria com o próprio presidente. “Eu encontrei a outra (Zambelli) e ela levou um celular, abriu o celular novo, colocou um chip, aí ela cadastrou o chip e ele (Bolsonaro) telefonou no chip. Foi por chamada normal”, relatou Delgatti.

Nessa conversa, Bolsonaro teria proposto a Delgatti que ele assumisse a autoria de um grampeamento ilegal de Moraes que, mais cedo ou mais tarde, viria a público. “Eles precisam de alguém para apresentar (os grampos) e depois eles garantiram que limpam a barra”, confidenciou. A ideia era clara: usar o hacker para reeditar uma espécie de Vaza-Jato – o célebre vazamento de diálogos da força-tarefa da Lava-Jato que colocou sob suspeita o ex-juiz Sergio Moro e livrou Luiz Inácio Lula da Silva da Justiça –, desta vez em benefício de Bolsonaro. Nos relatos que fez, Delgatti se referia ao então presidente como Zero Um. “Ele (Bolsonaro) falou: ‘A sua missão é assumir isso daqui. Só, porque depois o resto é com nós’. Eu falei beleza. Aí ele falou: ‘E depois disso você tem o céu’”. Confira o vídeo abaixo:

Na suposta conversa com o hacker, Bolsonaro teria dito que já haviam conseguido interceptar mensagens internas trocadas entre Moraes e servidores da Justiça, nas quais o magistrado estaria discorrendo sobre supostas vulnerabilidades das urnas e uma preferência pelo candidato Lula. Esse ponto deveria ser explorado na imprensa para alegar a suspeição do ministro e tirá-lo da condução do processo eleitoral. O hacker topou de imediato a oferta e ficou de prontidão, aguardando novos contatos do núcleo duro do bolsonarismo para tratar do assunto.

À mesma época, enquanto não chegavam a ele novas informações sobre a operação, Delgatti procurou um funcionário da operadora de telefonia TIM e ofereceu a ele dinheiro para que ajudasse no grampeamento ilegal do ministro, fornecendo um chip com o mesmo número do usado por Moraes. A conversa entre o hacker e o funcionário da telefônica foi gravada sem o conhecimento de Delgatti. Nela, o hacker insinuou ao interlocutor que havia mais pessoas por trás dessa operação que resultaria em um crime. O funcionário da TIM não aceitou participar da trama.

Em 26 de setembro, ao tomar conhecimento do plano envolvendo o hacker e o Palácio do Planalto, a reportagem de VEJA registrou no 1º Ofício de Notas e Protesto de Brasília um documento que narrava a suposta articulação para grampear Moraes e fazer o hacker assumir a autoria do crime — embora grave, não havia provas sobre a história para tornar o caso público. Réu na Justiça por roubar mensagens da Lava-Jato, Delgatti é comumente descrito pelos investigadores como um mitômano, exagerando muitas vezes nas histórias e nas suas relações com os poderosos. No entanto, fatos novos ocorridos no último mês dão uma nova dimensão ao caso.

Um deles é o relato do senador Marcos do Val, revelado por VEJA na quinta-feira, 2. Ele contou que participou de uma reunião com Bolsonaro e Daniel Silveira no Palácio da Alvorada, em 9 de dezembro, na qual lhe pediram para agendar uma audiência com Moraes e levar um microfone escondido. O senador detalhou, em entrevistas, que a conversa seria transmitida em tempo real para um veículo que ficaria estacionado perto do STF, onde seria gravada. Em uma das mensagens que Silveira enviou a Do Val para combinar o plano, o ex-deputado garantiu que o senador não seria exposto — possivelmente, um terceiro assumiria a responsabilidade pelo ato criminoso. Após o caso vir a público, Delgatti comentou com interlocutores que viu no relato do senador a continuação do plano iniciado em setembro.

Outro episódio também mostra que o hacker esteve todo o tempo a serviço do bolsonarismo golpista. No início de janeiro deste ano, veículos de imprensa noticiaram que alguém entrou nos sistemas do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e expediu um falso mandado de prisão assinado por Moraes contra ele mesmo. O texto que constava do documento falso deixa claro que ele foi escrito por um típico bolsonarista. “Sem me explicar, porque sou como um deus do olimpo, (…) DETERMINO a imediata remessa (…) de todos os inquéritos de censura e perseguição política, em curso no SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, para o CNJ, a fim de que me punam exemplarmente. Diante de todo o exposto, expeça-se o competente mandado de prisão em desfavor de mim mesmo, Alexandre de Moraes. Publique-se, intime-se e faz o L”, dizia o documento falso, datado de 4 de janeiro.

Falsa quebra de sigilo bancário de Alexandre de Moraes incluída no sistema do CNJ em janeiro

Quando o episódio veio a público, o CNJ o minimizou, informando que encontrou uma “inconsistência” no Banco Nacional de Monitoramento de Prisões “causada pelo uso indevido de credencial de acesso ao sistema, que já foi devidamente bloqueada”. O que não se sabia até agora é que a invasão hacker foi mais extensa e gerou outros dois documentos falsos inseridos no sistema do Judiciário: uma ordem de bloqueio de bens de Moraes (no valor de 22,9 milhões de reais, o mesmo de uma multa imposta pelo TSE ao PL, partido de Bolsonaro) e uma quebra do sigilo bancário do magistrado (no período de outubro de 2018 a outubro de 2022, mês da eleição), com data de requisição em 4 de janeiro e prazo para resposta dos bancos de apenas três dias – um indicativo de que um dos intentos do invasor era obter acesso às contas do ministro, e não apenas pregar uma peça, ainda que a chance de sucesso fosse remota. A invasão, contudo, foi descoberta a tempo e está sendo investigada pelo CNJ e pela Polícia Federal. Delgatti contou a pessoas próximas sobre como efetuou o hackeamento. Sua aliada, Carla Zambelli, também teria mencionado o episódio com seu entorno. Procurado por VEJA, Delgatti disse que não vai comentar o episódio da invasão do CNJ.

Na semana passada, Moraes determinou que a PF investigue os relatos feitos por Marcos do Val sobre a ideia do grampo ilegal com possível envolvimento de Bolsonaro. Diante das novas revelações sobre o suposto plano ilegal, é provável que o hacker da Vaza-Jato também seja chamado a jogar mais luzes sobre a operação aloprada.

Procurados por VEJA para comentar a operação hacker, Bolsonaro não foi localizado e Zambelli não retornou os pedidos de entrevista.

*Com Veja

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação e reflexão de qualidade e independência.

Caixa Econômica Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6
PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Justiça

Vídeo: Com autorização de Gilmar Mendes, PF faz busca e apreensão de armas na casa de Carla Zambelli

Então, quer dizer que a deputada Carla Carabina tinha fuzil dentro de casa? Isso sem falar em mais duas pistolas automáticas.

Saiu caro o gracejo que zombou da justiça quando ela mandou um familiar entregar uma arma à justiça.

Gilmar Mendes determinou mandado de busca e apreensão na casa dessa figura que ameaçou um homem negro com uma de suas armas, confessando que assim o fez porque o homem era negro. Uma clara declaração racista.

Se havia suspeita de que a deputada tinha armamento além do que lhe foi autorizado, a PF encontrou e confirmou que Zambelli, que está sem porte, mantinha tais armas (por fora).

A figuraça gravou um vídeo colocando-se como vítima, como é comum aos delinquentes.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação e reflexão de qualidade e independência.

Caixa Econômica Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6
PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Justiça

Gilmar Mendes suspende porte e manda Carla Zambelli entregar arma e munições em até 48 horas

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes determinou a suspensão do porte de arma da deputada federal bolsonarista Carla Zambelli (PL-SP) e que ela entregue sua pistola e munições à Polícia Federal em até 48 horas. A decisão de Gilmar atendeu a um pedido feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR), segundo O Globo.

“Decorrido o prazo (de 48 horas), sem atendimento voluntário, expeça-se mandado de busca e apreensão nos endereços da investigada”, escreveu.

O pedido foi feito pela Procuradoria-Geral da República na segunda-feira. Na manifestação, a vice-procuradora-geral da República Lindôra Araújo solicitou que sejam feitas tratativas com a parlamentar para que a arma seja entregue voluntariamente por ela ou que a pistola seja apreendida em seus endereços, em conjunto com as munições.

“O tensionamento político atual, a iminente transição pacífica de poder e o porte indevido da arma de fogo para suposto exercício do direito de defesa da honra revelam que a suspensão cautelar do porte e a apreensão da arma de fogo são medidas suficientes para coibir a reiteração do delito investigado e resguardar a ordem pública”, escreveu.

A vice-PGR apontou ainda que o caso pode configurar crime de porte ilegal de arma de fogo, porque a deputada não possuía autorização para transitar na rua ou entrar em um estabelecimento com o armamento.

Por isso, Lindôra escreveu que vai negociar um acordo de não persecução penal (ANPP) com a deputada para permitir o encerramento célere do processo.

Em nota, a deputada negou irregularidades no episódio e disse que a PGR “erra ao dizer que o porte é ilegal”. “A deputada reitera, ainda, que se encontra em missão oficial e não tem condições, ainda que fosse legítimo o pedido, de proceder com a entrega da pistola e munições”, diz a nota.

Categorias
Conflito

Bolsonaro e Carla Zambelli batem boca durante jantar do PL

Zambelli confirmou a discussão com o ocupante do Planalto.

O presidente Jair Bolsonaro discutiu com a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) durante o jantar de confraternização do PL, na terça-feira (29/11), em Brasília.

A discussão, que ocorreu na mesa em que o presidente jantava, foi presenciada por parlamentares do partido. Segundo relatos, Bolsonaro estava exaltado com a deputada.

Em resposta à coluna, Zambelli confirmou a discussão, mas não quis informar o motivo. Ela negou, porém, qualquer relação com o episódio da arma sacada por ela na véspera do segundo turno da eleição.

Como noticiou a coluna, o episódio irritou integrantes do clã Bolsonaro, que o apontam como um dos fatores que contribuíram para a derrota do atual presidente para Lula nas urnas.

*Com Metrópoles

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação e reflexão de qualidade e independência.

Caixa Econômica Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6
PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Opinião

Não há nada mais esperado no Brasil do que a prisão de Bolsonaro

Bolsonaro tinha certeza da vitória na eleição, agora, tem certeza de sua prisão, tal o número de pessoas que repetem na mídia que, para o bem geral da nação, ele tem que pagar por todos os crimes que cometeu.

Sem a segurança e proteção que o poder ainda lhe confere, Bolsonaro se vê cada vez mais próximo de um julgamento integral dos seus crimes. E isso tem que ser pra ontem, e sem restrições.

A justiça tem que chegar ao criminoso sem que haja qualquer barreira imposta pelo poder que tinha antes da eleição. Bolsonaro jurava que venceria pela quantidade de votos que comprou e pela armação que montou com a cúpula da PRF para impedir que o povo do Nordeste tivesse direito a voto.

Os crimes já conhecemos, não todos, é claro, mas o que já sabemos precisam ter os caminhos desvendados que, com certeza, outros crimes derivados serão encontrados.

Sim Bolsonaro não está nisso sozinho e o braço da lei chegará aos braços de um sistema de corrupção montado pelo clã, dentro e fora do governo. E muita, mas muita podridão será revelada.

É imperativo que seja ele, Bolsonaro, o primeiro da lista a fazer companhia a Roberto Jefferson, seguido de Carla Zambelli e outros troços que fazem parte do  cordão de proteção no alto escalão de seu governo. O resto, vem na fieira do peixe graúdo.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação e reflexão de qualidade e independência.

Caixa Econômica Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6
PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Segurança de Carla Zambelli é preso após disparar arma de fogo em perseguição a homem negro

Deputada bolsonarista sacou arma e perseguiu o jornalista Luan Araújo.

Um segurança da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) foi preso pela Polícia Civil na madrugada de hoje. Ele é o autor do disparo de arma de fogo que ocorreu no momento em que Zambelli perseguiu um homem negro até uma lanchonete na região dos Jardins, bairro nobre de São Paulo.

O jornalista Luan Araújo, que foi perseguido por Zambelli, também prestou depoimento à Polícia Civil. Ele estava acompanhado de advogados do grupo Prerrogativas, que confirmaram a prisão do segurança da deputada.

Saímos agora da delegacia com a decretação de prisão do segurança de Carla Zambelli. Agora é lutar até o fim para a prisão da bolsonarista pelos crimes de ameaça,agressão,racismo e disparo de arma de fogo.

Carla Zambelli foi filmada apontando uma arma para Araújo na esquina da rua Joaquim Eugênio de Lima com a alameda Lorena, em São Paulo. No vídeo, ela atravessa a rua e entra em um bar com uma pistola empunhada.

Ela afirma ter sido agredida e empurrada pelo jornalista. “Eles usaram um negro para vir em cima de mim”, disse. Araújo conversou com o UOL e afirmou que a intenção de Zambelli era prendê-lo e matá-lo.

Araújo afirmou que a confusão começou porque ele encontrou com Zambelli em um bar e a mandou “tomar no cu”. Ele relata que as pessoas que acompanhavam Zambelli começaram a filmar a discussão até que o homem disse “te amo, espanhola”. Foi neste momento que Zambelli se desequilibrou, caiu e passou a correr atrás da vítima com a arma.

A ação aconteceu na esquina da rua Joaquim Eugênio de Lima com a alameda Lorena. Pela gravação, é possível ouvir a deputada falando para o jornalista mais de uma vez “deita no chão”. Pessoas que estavam no local tentaram contê-la e uma voz afirma “ela quer me matar, mano”. Testemunhas falaram que a polícia interditou a passagem de veículos na rua para preservar a cena do ocorrido.

Ele diz ter ouvido um disparo, mas que não viu quem o efetuou. Araújo relatou que Zambelli e os homens que a acompanhavam ordenaram que ele deitasse no chão, o que ele não atendeu. Depois da confusão, sempre de acordo com o relato do jornalista, Zambelli pediu que ele gravasse um vídeo pedindo desculpas pela confusão, o que ele também recusou.

De acordo com a polícia, a confusão teria começado na esquina da rua Capitão Pinto Ferreira com Alameda Lorena. Testemunhas falaram que a polícia interditou a passagem de veículos na rua para preservar a cena do ocorrido.

Vídeo obtido pelo UOL confirma parte do relato do jornalista. Nessas imagens, na alameda Lorena com a rua Capitão Pinto Ferreira, um grupo de homens circula ao redor de Zambelli e ela cai, sem ninguém empurrá-la. “Xingou de boiola”, acusou um deles.

Ela levanta e começa a correr atrás de dois dos homens. Uma pessoa saca uma arma e é possível ouvir um som que seria de um disparo, enquanto mais ofensas são trocadas. “Chama a polícia”, grita uma pessoa ao redor. Zambelli continuou correndo atrás de um dos homens, o que entra no bar procurando abrigo.

*Com Uol

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação e reflexão de qualidade e independência.

Caixa Econômica Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6
PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Vídeo: Carla Zambelli saca arma, aponta para um homem no meio da rua e entra em comércio

Caso aconteceu na cidade de São Paulo, na esquina das alamedas Joaquim Eugênio de Lima e Lorena.

A deputada federal reeleita Carla Zambelli (PL-SP) foi vista andando armada na cidade de São Paulo. Ela saca a arma, atravessa a rua e entra em um estabelecimento comercial.

Várias pessoas são vistas ao redor da parlamentar. Zambelli confirmou que sacou a arma e a polícia está reunida no local. O caso ocorreu entre as alamedas Joaquim Eugênio Lima e Lorena no bairro Jardim Paulista, Zona Oeste da capital.

A deputada publicou um vídeo nas redes sociais em que diz ter sido agredida e xingada. “Me empurraram no chão, usaram um negro para vir para cima de mim, mas eram várias pessoas”, conta.

“Eu disse que ia chamar a polícia, que ele tinha que esperar, ele se evadiu, eu saquei a arma e corri atrás dele pedindo pra ele parar, ele com medo parou dentro de um bar. Pedi para ele esperar a policia porque ia dar flagrante”, continuou.

Zambelli afirmou ter gravado um vídeo com o homem pedindo desculpas a ela. No vídeo, a congressista também afirma ter tido o telefone vazado na noite de sexta-feira (28/10) e recebido diversas ameaças desde então.

*Com Metrópoles

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação e reflexão de qualidade e independência.

Caixa Econômica Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6
PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Bolsonaro comete “erro crasso” ao ‘cooptar’ o hacker Delgatti para sua campanha

Digo eu, há que se pensar na razão, aí tem coisa.

Luis Costa Pinto – Delgatti já declarou voto no ex-presidente Lula (PT), mas segundo o jornalista Luís Costa Pinto, o hacker, que denunciou a Lava Jato, foi “cooptado” pelo PL de Bolsonaro.

O “hacker de Araraquara”, Walter Delgatti, responsável por divulgar as conversas de procuradores da Lava Jato com o ex-juiz Sergio Moro em 2019 no Telegram, foi procurado pela equipe de campanha de Jair Bolsonaro (PL) e deve trabalhar na equipe de marketing do fascista.

Delgatti já declarou voto no ex-presidente Lula (PT), mas segundo o jornalista Luís Costa Pinto, o hacker foi “cooptado” pelo PL de Bolsonaro através de Valdemar da Costa Neto e da deputada federal Carla Zambelli.

Nas redes sociais, Pinto diz que “Zambelli e Bolsonaro querem colocar Delgatti na equipe paga pelo PL que fará apuração paralela dos votos, espelhando a apuração do TSE”. O jornalista ainda aponta que Delgatti teria agenda em Brasília com Bolsonaro nesta quarta-feira, 10, para fazer os acertos financeiros.

“Ariovaldo Moreira, advogado de Delgatti que o defendeu até aqui de todos os processos impostos contra ele pelo hackeamento das mensagens da ‘Força Tarefa da Lava Jato’, rompeu com o cliente por discordar da cooptação”, informa ainda o jornalista.

“A jogada de risco de Bolsonaro, só imaginável na cabeça de alguém desqualificado como ele mesmo e Carla Zambelli, e por sua assessoria jurídica e de marketing, legitima todas as ações empreendidas por Walter Delgatti ao expor as mensagens espúrias de Sérgio Moro, Dallagnol e de toda a Lava Jato. Essas ações de hackeamento levaram à desmoralização de Moro, à queda de todas as sentenças dele, à saída de Dallagnol do Ministério Público, à anulação das condenações de Lula e à elegibilidade do ex-presidente. Bolsonaro pôs de seu lado o ‘herói’ que repôs Lula no caminho de volta à Presidência. Pusilânime, frouxo, ignorante e acanalhado, Bolsonaro cometeu erro crasso de campanha. Zambelli o conduziu a esse erro. Será um erro fatal. O marketing dele irá legitimar o hacker, tirando-lhe o discurso de contestar Lula”, afirmou Luis Costa Pinto.

Leia as publicações no Twitter abaixo:

*Com 247

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Vídeo: Zambelli xinga filósofo e diz ‘vou mijar’; ele reage: ‘Ganha 30 pau ao mês’

deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) abandonou uma discussão com o professor de filosofia Paulo Cruz após ter sido questionada sobre seu voto favorável à aprovação da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2022, que aumentou o Fundo Eleitoral de R$ 2 bilhões para R$ 5,7 bilhões, informa o Uol.

“Você é muito burro. Vou mijar, fique falando sozinho”, disse a congressista a Cruz, antes de deixar a conversa. O debate ocorreu durante episódio do Flow Podcast exibido na madrugada de hoje.

Zambelli, que classificou a mudança no valor do Fundão como “inadmissível” no ano passado, no fim das contas votou “sim” para aprovar o texto que previa déficit de R$ 170 bilhões nas contas públicas para 2022.

Na avaliação do professor de filosofia, a parlamentar deveria ter condicionado o voto a favor da matéria à retirada do aumento do Fundão.

“Ela ganha R$ 30 mil por mês para votar algo que vai ferrar a vida do brasileiro, e fala que eu sou burro. Ela acha que eu estou errado porque ela é bolsonarista e está ganhando dinheiro. Estou errado para alguém que está sentada em cima do dinheiro”, declarou Cruz, momentos após a deputada deixar a conversa.

Em julho de 2021, a bolsonarista disse que o voto foi em relação “ao texto principal do projeto”, porque seria “de uma irresponsabilidade incrível” deixar o Brasil sem orçamento, e que precisava aprová-lo por ser governista. À época, Zambelli declarou que foi “a favor do destaque do Novo para retirar do texto o fundão” e que o mesmo havia sido rejeitado após a aprovação do texto principal.

https://twitter.com/philliphonorato/status/1544181165564780545?s=20&t=-PBrvItJ1oX8B7WH7-Yokw

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Vídeo: A denúncia do delegado Saraiva sobre a “máfia da Amazônia” que banca deputados, inclusive Carla Zambelli

Delegado da PF Alexandre Saraiva citou integrantes do que ele chamou de “bancada de marginais, de bandidos”: Carla Zambelli, Telmário Motta, Jorginho Melo e outros.

Durante participação de Saraiva no programa Estudio I, da Globonews, Saraiva foi perguntado se já havia sido ameaçado de morte e afirmou que “a maior parte dos políticos do Norte” trabalharia para o crime organizado: “deputados, senadores e governadores”.

“Vou dizer nomes: Zequinha Marinho, Telmário Mota, Mecias de Jesus, Jorginho Mel (de Santa Catarina!), mandou ofício… Carla Zambelli foi lá também, defender madeireiro junto com Ricardo Salles. Nós temos uma bancada do crime. Na minha opinião, de marginais. São bandidos”, afirmou Alexandre Saraiva.

Em 2021, Alexandre Saraiva foi transferido da Superintendência da PF no Amazonas após comandar a maior apreensão de madeira ilegal da história do Brasil e foi retirado do cargo um dia após apresentar ao STF uma notícia-crime contra Ricardo Salles. Saraiva acusava Salles de dificultar as investigações.

Confira:

https://twitter.com/ProfSergioFS/status/1536782815152447488?s=20&t=1Ap_l6gKemjwSCGMVr2_VA

*Com 247