Categorias
Uncategorized

Com o rabo entre as pernas, “mito” comemora a chegada de insumos da China para vacina que ontem disse que não prestava

A volta do cão arrependido:

“- Embaixada da China nos informou, pela manhã, que a exportação dos 5400L de insumos para a vacina Coronavac, aprovada e já estão em vias de envio ao Bandeira do Brasil, chegando nos próximos dias – Agradeço a sensibilidade do Governo chinês” (Bolsonaro)

Isso é o que nós brasileiros temos sentado na cadeira da presidência da República.

Aquela vacina chinesa que, para Bolsonaro, não prestava, ficou no passado, agora, ele é chinês desde criancinha e, com certeza, o seu contratado, Augusto Nunes, ainda vai explicar o vigarista.

Bolsonaro, com esse foguetório, acredita que não será responsabilizado pela incompetência, pela irresponsabilidade, descaso e culpa pelos mais de 217 mil mortos. São vidas que ele, diuturnamente, vem banalizando.

Depois de roncar grosso, “da China nós não compraremos. É decisão minha. Eu não acredito que ela transmita segurança suficiente para a população pela sua origem. Esse é o pensamento nosso”

Agora, o mansinho Bolsonaro se diz orgulhoso pelo “feito de seu governo” com a chegada que ainda não se sabe a data dos insumos da China para o Butantan.

*Da redação

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/HP8y7rcSg0Z5XQeXMYWpd8

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Brasil boicotou cúpula em que China ofereceu crédito de US$ 1 bi para vacina

O governo Bolsonaro faltou a um encontro entre chanceleres latino-americanos e a China, em julho do ano passado. Na pauta: o acesso da região às vacinas que seriam produzidas no país asiático e o anúncio de uma linha de crédito de US$ 1 bilhão para permitir que os governos da América Latina pudessem ter acesso aos produtos.

Naquele momento, a ausência do Brasil causou indignação no meio científico nacional. No Instituto Butantan, a opção do país foi alvo de críticas internas. A coluna apurou que, entre diplomatas em Pequim, a decisão do Itamaraty de não aderir à coordenação foi recebida como um sinal de que o governo federal não estava interessado em negociar um maior acesso a vacinas ou insumos.

Do lado latino-americano, a organização ficou sob a responsabilidade do governo mexicano, que confirmou que entregou um convite ao Itamaraty. O México, porém, indicou que a chancelaria brasileira sequer explicou o motivo pelo qual não participaria do encontro. Procurado pela reportagem, o Itamaraty não respondeu.

A coordenação do México ocorria por conta de o país ser o presidente, em 2020, da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac). Poucos meses antes, o Itamaraty havia decidido suspender sua participação no bloco latino-americano, considerado como inadequado aos novos interesses da política externa de Ernesto Araújo.

Ainda assim, os mexicanos decidiram convidar o Brasil para a reunião sobre vacinas com os chineses. O encontro foi liderado pelo secretário de Relações Exteriores do México, Marcelo Ebrard, e pelo chefe da diplomacia chinesa, Wang Yi.

Sem o maior país da América Latina, a reunião contou com os chanceleres da Argentina, Colômbia, Peru, Chile, Uruguai, Barbados, Costa Rica, Cuba, República Dominicana, Equador, Panamá e Trinidad e Tobago.

Governos de direita e esquerda reconheceram papel da OMS

Wang ainda indicou no encontro que a China estava disposta a enviar missões de médicos para ajudar os países da região. Um programa amplo com cinco pontos foi oferecido por Pequim.

O chanceler chinês, na ocasião, informou que o Programa Especial de Créditos entre a América Latina e China seria mobilizado para atender às necessidades da covid-19.

Na região, o governo do Equador foi outro que confirmou que o encontro serviu para que Pequim acenasse com dinheiro para vacinas. “China expressou seu desejo de contribuir de maneira direta com os países da América Latina, para os quais informou que entregará US$ 1 bilhão em créditos que irão ao acesso de vacinas e medicamentos”, explicou o Ministério de Relações Exteriores de Quito.

Ao final do encontro, uma declaração final foi assinada pelas maiores economias latino-americanas, com governos de direita ou de esquerda.

Num comunicado, o governo mexicano indicou que a reunião teve como objetivo “consolidar a cooperação internacional contra a covid-19 e enfrentar de maneira conjunta os desafios derivados da pandemia”. Já Wang agradeceu à América Latina por sua cooperação durante “o período mais difícil da pandemia”. Ele apresentou projetos de cooperação da China com países da América Latina focados no combate à pandemia.

No texto conjunto assinado por todos os governos, os chanceleres reconheceram “a liderança da OMS [Organização Mundial da Saúde] na coordenação da cooperação global contra a covid-19”.

*Jamil Chade/Uol

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/HP8y7rcSg0Z5XQeXMYWpd8

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Brasil paga um preço alto por ações de Bolsonaro contra a Índia e a China, afirmam diplomatas

Para embaixadores aposentados e na ativa, canais para negociar o envio de vacina estão obstruídos por causa de uma política externa equivocada.

Diplomatas na ativa e aposentados avaliam que o Brasil está pagando um preço alto na questão das vacinas contra a Covid 19, por não ter valorizado as relações com a Índia e a China nos dois últimos anos. Fontes ouvidas pelo GLOBO acreditam que a situação vai se resolver, mas os brasileiros terão de esperar por mais tempo que outros parceiros internacionais, devido à má condução da política externa brasileira pelo presidente Jair Bolsonaro e seu chanceler, Ernesto Araújo.

Os canais estão obstruídos, resumiu um embaixador. E não há nem como recorrer ao Brics (bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, criado há cerca de uma década), para que os dois países enviem insumos e imunizantes ao Brasil. Isso porque o governo Bolsonaro comprou briga, de uma forma ou de outra, com todos os integrantes do bloco.

Contrariando uma aliança histórica com a Índia no que diz respeito à produção de medicamentos genéricos, o Brasil trocou de lado e se colocou junto com os EUA contra uma proposta apresentada por indianos e sul-africanos, em outubro do ano passado, na Organização Mundial do Comércio (OMC), que permitia a suspensão de patentes de remédios e vacinas usados no combate à pandemia. Outro fator que irritou indianos e chineses foi o fato de o Brasil ter concordado em abrir mão do status de nação em desenvolvimento na OMC, a pedido dos EUA, o que poderá enfraquecer as negociações com os países desenvolvidos.

Com a China, o que se viu desde antes de Bolsonaro iniciar seu mandato foram hostilidades a Pequim. Em defesa do deputado Eduardo Bolsonaro, filho do presidente da República, o ministro das Relações Exteriores se posicionou de forma dura, publicamente, em duas ocasiões, com o embaixador chinês em Brasília, Yang Wanming. Em reunião com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, Wanming assegurou que a demora na liberação de insumos para a produção de vacinas não se deve a problemas políticos.

Para o diretor da Fundação Álvares Penteado (Faap), Rubens Ricupero, as dificuldades com a Índia foram subestimadas desde o início. As negociações para a compra de dois milhões de doses da vacina da Universidade de Oxford e o laboratório AstraZeneca, foram concluídas, mas não se concretizaram ainda, porque o país é um dos mais afetados pela pandemia e precisa vacinar sua população e atender aos vizinhos.

O Brasil traiu os indianos, quando eles tentaram suspender as patentes em tempos de calamidades, e preferiu defender os laboratórios americanos. Bolsonaro sempre ridicularizou o comércio Sul-Sul (entre nações em desenvolvimento). Agora estamos na rua da amargura — disse Ricupero, que também foi embaixador do Brasil EUA, ministro da Fazenda e secretário-geral da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad).

Para um diplomata que não quis se identificar, o governo brasileiro está “num mato sem cachorro” e, com a substituição de Trump por Joe Biden, o Brasil rompeu as pontes com os EUA, a China, a União Europeia e a América Latina. Esse embaixador destacou que ninguém respeita subservientes, “nem os aliados dos lacaios”.

*Com informações de O Globo

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/HP8y7rcSg0Z5XQeXMYWpd8

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Bolsonaro conseguiu na mesma semana ser retaliado pela China, índia e EUA

É nítida a retaliação que Bolsonaro vem sofrendo do planeta, mas principalmente das três grandes nações, China, Índia e Estados Unidos, com uma vingança equivalente ao mal sofrido, segundo avaliação dos seus chefes de Estado.

Nessa rigorosa reciprocidade, a pena imposta pela Índia, que acusou Bolsonaro de ferir o código de ética para o benefício dos países em desenvolvimento em que a Índia propôs à OMS a quebra da patente de vacinas e insumos, diante da calamidade mundial, Bolsonaro votou não só contra a proposta da Índia, mas também contra o Brasil e brasileiros para atender aos interesses mesquinhos de Trump e das farmacêuticas americanas.

Em resposta, a Índia aboliu o Brasil da lista de países prioritários para receberem a vacina, fazendo Bolsonaro passar vergonha, depois de ter feito promessa em rede nacional de que estava enviando um avião para aquele país para trazer dois milhões de doses da vacina.

No caso da China, em que o Brasil quebrou todos os códigos diplomáticos com ofensas públicas não só do clã Bolsonaro, como do embaixador de Bolsonaro, Ernesto Araújo que, por inúmeras vezes, acusou a China de ter criado o que eles chamam de “vírus chinês” em laboratório, num plano macabro dos globalistas satanistas para dominar o mundo.

O resultado é que, com a saída de Trump e a chegada de Biden, o qual Bolsonaro, em sua torcida apaixonada por Trump, acusou de ter fraudado a eleição americana para obter vitória, somado aos crimes ambientais cometidas pelo Brasil, sob as ordens do próprio Bolsonaro, Biden deixou claro que não tem agenda prevista para qualquer conversa com o incompetente genocida presidente brasileiro.

*Carlos Henrique Machado Freitas

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/HP8y7rcSg0Z5XQeXMYWpd8

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Sem insumos, por culpa exclusiva de Bolsonaro, Fiocruz adia para março a entrega de vacinas da Oxford

Mais um gol de placa de Bolsonaro contra o povo brasileiro.

Sem insumos, Fiocruz adia de fevereiro para março a entrega de vacinas da Oxford.

Mas a tragédia não para aí. Butantã também periga não receber os insumos da China pelos insultos de Bolsonaro e seus filhos ao maior parceiro comercial do país, que é também o fornecedor dos insumos que o Butantan tanto precisa para vacinar e salvar milhões de brasileiros.

‘Se a vacina agora é do Brasil, o nosso presidente tenha a dignidade de defendê-la e de solicitar, inclusive, apoio, pro seu Ministério de Relações Exteriores na conversa com o governo da China. É o que nós esperamos’ (Dimas Covas, diretor do Butantan)

Como se vê na capa desse artigo, o que Dimas Covas exige de Bolsonaro está longe de se tornar realidade. O impasse para essa situação só piora porque o clã dobra a aposta e estica a corda contra a China o que resultará e mais mortes de brasileiros vítimas de uma família de milicianos que tem na morte dos outros uma parceira amiga, o que mostra que hoje, o único remédio para salvar o povo brasileiro do matadouro é o impeachment de Bolsonaro.

O Presidente, o filho e o chanceler são obstáculos à vacinação do povo brasileiro; sucessivas ofensas à China, fonte do imunizante que pode reverter a pandemia aqui, colocam uma escolha à nação: endossar os aloprados e render-se ao vírus; ou repudiar os coveiros da nação e sobreviver? (Saul Leblon – Carta Maior)

Abaixo, o que disse Eduardo Bolsonaro e a resposta da Embaixada da China a ele:

Nenhuma descrição disponível.

*Da redação

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/HP8y7rcSg0Z5XQeXMYWpd8

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Depois da Venezuela, agora é a China, considerada inimiga por Bolsonaro, que acode o Amazonas

Governo da China, em articulação com a OAB, vai fornecer recursos para aliviar o caos da covid no Amazonas.

A falta de oxigênio nos hospitais do Amazonas está no centro das atenções do país.

A explosão dos casos de Covid-19 e a falta de leitos e insumos resultou na declaração do estado de calamidade pública no estado.

Enquanto socorro emergencial é providenciado para transferir doentes a outras cidades, o governos Federal e dos Estados se mobilizam para enviar material hospitalar para o Amazonas.

O sentimento de solidariedade, uma marca do brasileiro, foi despertado. Logo, diferentes pessoas e entidades começaram campanhas para auxiliar e tentar mitigar as dificuldades enfrentadas pelos amazonenses na área da saúde.

Em menos de 24 horas, a Ordem dos Advogados do Brasil, e sua Coordenação Brasil/China, já haviam contatado a Embaixada da China.

O Instituto Sociocultural Brasil-China (IBRACHINA) serviu de interlocutor e começou a construção de um plano de ação com o Comitê de Crise Covid-19, instituído pela Frente Parlamentar Mista do Comércio Internacional e do Investimento no Congresso Nacional, FrenCOMEX.

A rápida resposta do governo chinês foi colocar-se à disposição, oferecendo para auxiliar com doações financeiras imediatas para a compra de oxigênio e material hospitalar.

Algumas empresas também foram contatadas e responderam positivamente.

Essa missão humanitária conjunta para enfrentar a crise em Manaus e região, unindo brasileiros e chineses foi denominada pelo grupo como “AmARzonas”, em alusão às palavras “ar” e “amar”.

A reunião virtual, na tarde desta sexta-feira (15) foi aberta pelo porta-voz da Embaixada da China, ministro conselheiro Qu Yuhui, que também representou o embaixador Yang Wanming.

Depois falaram o deputado federais Evair de Melo e Marcelo Ramos, ambos do comitê de crise; o presidente do Ibrachina, Dr. Thomas Law e a presidente da OAB Amazonas, Dra. Grace Any Benayon, falando em nome do Conselho Federal da entidade. Por fim, o vice-presidente da Coordenação Brasil/China da OAB, Sostenes Marchezine.

Estavam presentes ainda o comendador Reino Barros e Deyvid Pereira.

O grupo vai coordenar o repasse das doações financeiras do governo chinês, bem como de empresas e entidades brasileiras e chinesas, além de oxigênio, equipamentos e insumos diversos. A expectativa é que o material chegue à região amazônica já nos próximos dias.

*Com informações do DCM

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/HP8y7rcSg0Z5XQeXMYWpd8

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Saul Leblon: A pandemia não recriou o mundo, apenas tornou-o mais visível

País supera a média de 1.000 mortos/dia; curva de novos infectados muda o patamar e acelera; desemprego e subutilização da mão de obra atingem 50% da população ativa; vacinação nem começou. E Bolsonaro faz o quê? Corta o auxílio emergencial burocraticamente, joga milhões na miséria.

Pandemia matou quase dois milhões no mundo; infectou 90 milhões; 42 países estão vacinando: 36 são de alta renda; 6 são de renda média.

Bolsonaro acha OK empresas de saúde importarem imunizante e criarem seus próprios planos de vacina para ricos que podem pagar.

Não precisa desenhar.

211 contratos de venda de vacina foram assinados ou estão em curso no mundo: China e Rússia são fornecedores em 76 deles.

A maioria destinados a países pobres e emergentes.

Laboratórios privados suprem o mundo rico.

A pandemia não recriou o mundo, apenas tornou-o mais visível.

*Twitter de Saul Leblon/Carta Maior

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Calote do governo Bolsonaro pode levar o Brasil a perder o poder de voto no BRICS

O Brasil criou um impasse com consequências possivelmente graves ao não fazer o pagamento, nesta semana, da penúltima parcela para o aporte de capital do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), no valor de US$ 292 milhões (cerca de R$ 1,54 bilhão).

A inadimplência junto ao chamado Banco do BRICS, que se dá apesar de inúmeros apelos do presidente da instituição, Marcos Troyjo, ao governo brasileiro, pode acarretar problemas importantes para o banco, como o rebaixamento de sua nota de crédito pelas agências internacionais.

Segundo reportagem desta terça-feira (5) do Estadão, a administração do presidente Jair Bolsonaro deixou de incluir no projeto de lei que foi votado no fim do ano para remanejar despesas do Orçamento de 2020 o valor necessário para pagar essa parcela da dívida ao NDB e outros compromissos com bancos multilaterais, dando prioridade a obras de interesse do governo e emendas da base aliada.

A crise do novo coronavírus, de acordo com o professor de relações internacionais William Daldegan de Freitas, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), tem demandado medidas excepcionais por parte dos governos, assim como um grande fluxo de recursos para a contenção do vírus, em um cenário de forte retração da economia global.

Em entrevista à Sputnik Brasil, o especialista argumenta que é possível que o governo brasileiro culpe a crise desencadeada pela COVID-19 pela inadimplência. Porém, ele acredita que, dificilmente, os demais membros do BRICS, Rússia, Índia, China e África do Sul, receberão bem uma “desculpa como essa”.

“Afinal, todos estão passando pela mesma situação, em maior ou menor grau de dificuldade. E firmaram compromissos, compromissos que os BRICS e o mercado esperam que sejam cumpridos”, afirma.

Segundo o acadêmico, apesar da ligação óbvia entre o BRICS e o NDB, vale destacar que há diferenças consideráveis entre o grupo e a instituição. Enquanto um se trata de um “fenômeno dinâmico e processual”, o outro possui um “tratado constitutivo”, que define regras e normas explícitas.

“Na cúpula de Moscou, deste ano de 2020, o NDB anunciou o início das negociações formais para a adesão de novos membros, algo que já estava estabelecido lá no tratado de 2014, mas que, só agora, foi anunciado pelos chefes de Estado e de governo do BRICS”, pontua. “E, quando eles ressaltam isso — eles ressaltaram isso na declaração —, eles colocaram como uma prerrogativa, digamos, que esses novos membros deveriam contribuir para notas mais altas de crédito e desenvolvimento institucional do BRICS”, explica, destacando que não foi mencionado o nome de nenhum eventual parceiro.

Para o Brasil, pode-se esperar como consequência, de acordo com Daldegan, além dos constrangimentos diretos ligados à dívida junto ao banco, um impacto no poder de voto do país. Isso porque o tratado constitutivo do NDB deixa claro que o voto se dá pelo critério de participação no capital da instituição.

“Eu não acredito que alguma suspensão possa ocorrer. Existem critérios e existe menção clara à possibilidade de suspensão de um membro. Mas creio que uma solução será buscada junto ao conselho de governadores do banco, que é a parte da burocracia responsável por discutir ou tomar qualquer ação desse monte. No conselho de governadores do banco, o Brasil tem um assento. Então, eu acho que não vai chegar a esse ponto, mas pode ter, de imediato, o seu poder de voto afetado.”

A forma mais provável de reverter a atual situação, na opinião do professor da UFPel, seria o Brasil quitar a parcela em atraso junto ao NDB, tomando as medidas burocráticas necessárias para isso.

Diminuição do Brasil é ‘projeto da atual política externa’

Na opinião do também professor de relações internacionais Roberto Uebel, da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) de Porto Alegre, a inadimplência do governo brasileiro junto ao Banco do BRICS seria consequência de uma combinação da “condução desastrosa da política externa brasileira pelo atual Ministério das Relações Exteriores” com a “política orçamentária e fiscal cada vez mais restritiva” conduzida, de forma questionável, pelo Ministério da Economia.

Segundo o analista, desde janeiro de 2019, o Brasil tem visto o seu papel cada vez mais reduzido em fóruns e blocos multilaterais. Porém, o que, em governos anteriores, era uma consequência da conturbada política doméstica, agora, “se prova como uma política planejada”. A diminuição do peso do Brasil nos grandes debates internacionais evidencia, de acordo com ele, um projeto da atual política externa brasileira.

“Como economista e internacionalista, não consigo visualizar um ‘erro de cálculo’ para que isto acontecesse. Pois, se houvesse interesse do governo federal, poderiam remanejar facilmente verbas de outras despesas não obrigatórias para o pagamento dessa e de outras dívidas com outros organismos internacionais, ou até mesmo criar créditos extraordinários. A questão aqui não é técnica, e, sim, política”, avalia, também em declarações à Sputnik.

Apesar das especulações, Uebel diz não visualizar nenhuma consequência significativa capaz de atingir a solidez do Novo Banco de Desenvolvimento por conta desse impasse provocado pelo governo brasileiro. Para ele, outros membros do grupo BRICS, que “têm o banco como um dos pilares de suas políticas externas”, poderiam facilmente arcar com a lacuna deixada pelo Brasil, mas com um preço a ser pago pelo Estado brasileiro: a diminuição da sua participação nas decisões do NDB e, em um cenário mais extremado, até mesmo a impossibilidade de indicar membros e diretores.

“Para os BRICS, é importante salientar que o bloco passa por um processo de enfraquecimento político desde o segundo governo Dilma, quando perdeu o status e o simbolismo de instituição que questionaria os padrões financeiros, políticos e econômicos de organismos internacionais tradicionais como o FMI e o Banco Mundial. Já são praticamente seis anos desde então, e, embora ocorram cúpulas anuais, aquela mínima afinidade e alinhamento que existiam quando o bloco surgiu, no auge do governo Lula, não existem mais. É justamente o NDB que sustenta a sua existência.”

Na visão do especialista da ESPM, não está claro se o governo brasileiro tentará fazer alguma coisa para reverter essa situação, uma vez que, a julgar pelas ações adotadas até o momento, a atual política externa do Brasil parece ter como objetivo “tornar o país um ator passivo e desimportante nas relações internacionais”.

“A questão principal é se o governo brasileiro deseja efetivamente reverter esta situação, algo que não parece estar no horizonte, uma vez que o próprio diretor-presidente do NDB, que é brasileiro, alertou ao governo, ao Ministério da Economia e à Casa Civil e nada foi feito.”

*Com informações do Sputnik

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

O ataque de Bolsonaro à China é para esconder a vitória dos chineses na economia e no combate exemplar à Covid-19

Enquanto o Brasil apresenta um PIB em queda livre, sem que se tenha qualquer previsão do que acontecerá com a economia brasileira, sob o comando de um insano, a China anuncia ao mundo que foi a única economia que cresceu durante a pandemia.

No caso do Brasil, se comparado com os números de vítimas fatais da Covid na China, Bolsonaro foi responsável por 300 vezes mais mortos.

E se a tática do bolsonarismo é chamar o coronavírus de vírus chinês, por ter aparecido primeiro na cidade chinesa de Wuhan, Bolsonaro acaba enchendo de azeitona a empada da China, já que, ao contrário do Brasil, que teve tempo e informações suficientes para enfrentar a pandemia com o mínimo de danos, a China, por sua vez, teoricamente, deveria ser o país com muito mais atingidos, justamente porque ninguém sabia nada sobre a gravidade do vírus.

O que diferenciou o Brasil da China foi a independência chinesa diante dos abutres do mercado, fechando o país completamente e, junto, todo o seu parque industrial, pegando o mundo de calça curta e mostrando como as grandes economias dependem, até o último fio de cabelo, da produção chinesa, pois todos os insumos e aparelhos de combate à pandemia, dependiam da sua produção, nem máscaras o capitalismo ocidental tinha para oferecer para os profissionais da saúde. Tudo dependendo absolutamente da China.

A China não hesitou em priorizar o resguardo de sua gigantesca população, a maior do mundo, em nome de um bem maior, que é a vida, e não do mercado, como foi a escolha do Brasil.

A saída para Bolsonaro foi atacar o maior parceiro comercial do Brasil para justificar a sua incompetência, sua incapacidade e o comportamento apoplético dos estrategistas de seu governo, que não se limita a um único general pateta vendido na praça como “craque da logística”, já que não sabe nada de medicina e sequer tinha ideia do funcionamento do SUS.

Por isso, é injusto jogar todas as trapalhadas dos abestados do governo Bolsonaro e congêneres no chamado por Bolsonaro de “gordo favorito”. Pazuello é apenas um general 3 estrelas que reflete com precisão a incapacidade das Forças Armadas Brasileiras de lidarem com crises ou com guerras dessa monta, o que acende uma gigantesca lanterna vermelha de quanto essa gente é desprovida de qualquer capacidade de defesa do país.

O que parece é que os militares estão sempre muito preocupados em usarem “táticas de guerra” em benefício próprio na busca por mais e mais privilégios que, aliás, conseguiram muitos no governo do capitão que se criou na política usando essa estratégia corporativista para ter adesão total de militares, PMs e afins.

O fato é que esses dois resultados tão díspares escancarados por Brasil e China no enfrentamento da Covid, seja para salvar vidas, seja para salvar a economia, não tem graça comentar.

*Carlos Henrique Machado Freitas

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68 – PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Vendo-se derrotado politicamente na sua guerra contra a CoronaVac do Butantan, Bolsonaro parte para o terrorismo contra a vacinação

Emparedado por sua aposta numa vacina que se confessa ineficiente até para seguir a terceira fase, como ocorreu hoje com o laboratório Astazeneca da vacina Oxford, Bolsonaro se viu completamente sem chão e partiu para o terrorismo contra a CoronaVac, do laboratório Sinovac da China.

Bolsonaro, então, teve uma ideia genial para dizer para o seu público-alvo de imbecis, em outras palavras, que a vacina foi criada pelo Curupira ou coisa do gênero, exigindo o que é absolutamente inconstitucional, que cada um que tomar a vacina, assine um termo se responsabilizando por qualquer efeito colateral que venha a ter.

Ele sabe que isso não vai ser aceito pela justiça? Sabe, pois é inconstitucional.

Se a turma da Abin dá assessoria técnica para os milicianos Flávio Bolsonaro e Queiroz, a mando do presidente, ele, certamente, já foi avisado que é inconstitucional e que seu palavrório será cassado.

Então, o que Bolsonaro pretende com isso? Primeiro, criar pânico na população, agradar o Augusto Nunes, a Ana Paula do Vôlei, o Fiuza e todo o seu gado da Jovem Pan, para o qual ele terceirizou o comando da manada que forma o público do Pingo nos Is e congêneres.

Com isso, Bolsonaro desvia a atenção de mais uma mostra de incapacidade de administrar o país, pois não tem, através do governo federal, nenhum plano B para a lambança que já foi feita ao apostar numa vacina confessadamente ineficiente.

Assim, ele mobiliza os asseclas que ele banca através da Secom, e esses tratam de produzir fumaça suficiente com retóricas abestadas para um bando de abestados que ainda mantêm-se fieis ao animal.

O resultado disso é que o Brasil vai sendo cada vez mais ridicularizado mundo afora, o que compromete sim a economia brasileira e os investimentos estrangeiros, sem falar que cria um trauma coletivo na sociedade, o que produzirá mais mortes para satisfazer o instinto assassino do psicopata do Planalto.

*Carlos Henrique Machado Freitas

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68
Agradecemos imensamente a sua contribuição