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Ciro a Lula: Pelo amor de Deus, seja generoso, me deixa ganhar

O inacreditável Ciro pede pra Lula ser generoso e não disputar a eleição de 2022. Ciro anda mesmo com a autoestima no calcanhar, deve ter deixado lá em Paris.

Essa sua humilhante proposta a Lula que já aparece em primeiro lugar nas pesquisas e Ciro no rodapé da disputa, é das coisas mais esdrúxulas de que se tem notícia na história da política brasileira.

Um candidato com cada vez menos chance de disputar ao menos o segundo turno, pedir para quem está isolado na frente, abrir mão de sua candidatura para que ele, Ciro, a partir de um cálculo que ninguém sabe qual é, possa ter alguma chance no pleito de 2022.

O pior é que, sabendo que sua proposta passa e muito do ridículo, Ciro justifica a mirabolante ideia dizendo que é pra Lula não ficar parecido com Nicolas Maduro e Evo Morales.

Ciro deveria citar também Angela Merkel e Netanyahu que, com inúmeras  reeleições, têm mais tempo de poder do que urubu de voo.

Então, Ciro, além da patacoada, mostra o quanto tem preconceito com a esquerda quando explica sua teoria de que pode vencer qualquer um, mas se ninguém disputar.

Dá para imaginar o mal-estar que isso causa nos seus apoiadores? Porque, sejamos honestos, uma proposta pornográfica como essa em que o candidato já se confessa derrotado, é um banho de água fria em quem está na labuta de sua campanha.

Pelo jeito, Ciro não quer ter que suar a camisa, quer que Lula seja generoso, tipo, “dá licença, seja generoso, deixa eu ganhar?”.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Manifesto dos seis pode abrir caminho para fuga da Terra dos Mortos para a terra dos semimortos

O que Lula deixou claro na entrevista a Reinaldo Azevedo nesta quinta-feira, quando desafiou o tal mercado para um debate, é que o mercado sobre o qual a mídia tanto fala, é puro terraplanismo econômico.

Lula foi ao ponto ao dizer que a tal frente de “centro direita” Ciro Gomes (PDT), Eduardo Leite (PSDB), João Amoêdo (Novo), João Doria (PSDB), Luiz Henrique Mandetta (DEM) e Luciano Huck (sem partido), tirando Ciro que, covardemente, foi para Paris logo depois do primeiro turno em 2018, todos apoiaram a candidatura de Bolsonaro, mostrando que a direita neoliberal é uma maçaroca só.

Não só isso. O fundamentalismo neoliberal jogou o Brasil nesse inferno, e não há diferença entre Bolsonaro e a tal frente de centro-direita.

Essa frente neoliberal “democrática” é uma cepa do bolsonarismo. Ciro quis privatizar a água, Dória, o Butantã, Mandetta, o SUS, e Amoedo, tudo.

O artigo de hoje de Reinaldo Azevedo, na Folha, “Manifesto dos seis pode abrir caminho para fuga da Terra dos Mortos” não é um equivoco, mas uma tentativa que a direita pode fazer para derrubar Bolsonaro e manter o poder nas mãos do fundamentalismo neoliberal.

Por isso, Lula fez muito bem quando desancou o terrorismo econômico da mídia que usa essa figura mística e etérea do mercado e, junto, colocou Paulo Guedes abaixo de cachorro com sua privataria sem propósito algum, além de destruir o patrimônio nacional.

E como vemos, Lula, como ninguém, sabe passar essa mensagem ao povo. Tanto que a imprensa não derrotou Lula, o que ela fez foi destruir todo o aparelho judiciário do Estado para condenar e prender Lula, pois sabia muito bem que somente isso tiraria a vitória de Lula em 2018, como tirou.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vivaldo Barbosa: O PDT e Ciro já estão do outro lado

Candidatos já se apresentaram como tais e assinaram manifesto. Manifesto para defender a democracia ameaçada, dizem.

Esta ênfase na defesa da democracia nos desperta questões, pois invocaram a campanha das Diretas Já, quando nenhum deles participou das diretas. Mandetta e Ciro estavam no PDS (novo nome da ARENA, de apoio ao regime militar) na época das diretas, e o PDS não veio pra rua, claro; o banqueiro Amoedo certamente era de apoio aos militares; Huck não estava em lugar nenhum; Dória e Leite, não se sabe onde estavam, mas nas ruas nunca vieram.

A campanha das diretas está a merecer análise mais particularizada, mas já é possível observar que foi uma pena ter ficado meio na superfície, a eleição do Presidente, e não ter aproveitado aquela extraordinária mobilização para exigir transformações mais profundas. Como uma ação política grandiosa como aquela nunca é em vão, a Constituinte, 3 a 4 anos mais tarde, recuperou as questões já postas no Brasil pelo trabalhismo: reestruturação do Estado Nacional em sua capacidade de intervir na economia, direitos trabalhistas e Previdência social, direitos à saúde e à educação como deveres do Estado. A tal ponto que para implantar o neoliberalismo, FHC teve que mutilar a Constituição de 88 em aspectos fundamentais. E as diretas só vieram com a Constituinte para 1989. Brizola queria evitar esta demora e chegou a propor diretas em 1986 com prorrogação do mandato de Figueiredo, para evitar as manobras que adiaram. Foi dura e injustamente criticado.

Agora, os candidatos dizem que há ameaça à democracia que dizem defender.

Muitos atribuem esta troca de Ministério de Bolsonaro como tentativa de golpe. É claro que Bolsonaro sempre procura farejar esta possibilidade. Mas sua incompetência política e incapacidade não permitem qualquer resultado. Todo governo acuado e desprestigiado como este procura fazer alterações no Ministério para distrair e desviar atenções. Mas Bolsonaro saiu menor ainda: criou uma situação no mínimo áspera e incômoda com os generais. Isto se estende e inibe apoios.

Esta insistência na situação de golpe parece ter propósito definido: criar uma situação de tensão em que tanto Bolsonaro fica como ameaça permanente, quanto Lula e sua candidatura se tornam igualmente ameaça pelo fortalecimento de Bolsonaro como polo único para enfrentar Lula. Esta situação de ameaças ajuda na construção de alternativa de conteúdo neoliberal para evitar rupturas, mas de continuidade das políticas desde Temer e Guedes/Bolsonaro. O manifesto serve para isto.

Fiquemos fora disto.

Outra questão é que os defensores da democracia, todos, participaram do golpe contra Dilma e Lula e da eleição de Bolsonaro. Mandeta é o exemplo mais nítido: seu voto no impeachment da Dilma, sua participação na campanha do Bolsonaro e ter sido Ministro do Bolsonaro. Exceto o Ciro. Mas o Ciro, com seus ataques a Lula e Dilma e ao PT, repete os argumentos dos que procuram se justificar pelo golpe.

Neste ambiente, e com a pandemia se agravando, dá para perceber que querem rifar o Bolsonaro e colocar o Mourão. O governo Bolsonaro/Guedes já não mais existe, a pandemia batendo 4.000 mortes por dia, o caos instalado nos hospitais país afora, seria preciso vir o Mourão para dar conta do recado; reunir mais forças para enfrentar o vírus; fazer as recomendações mais corretas de isolamento, máscaras, álcool, etc, tentar obter algum êxito até o ano que vem. Mais importante: colocaria alguém para realizar a mesma política do Guedes sem ele e reuniria as forças políticas do PSDB/FHC até à Rede Globo e todo o conservadorismo. Com o Império junto, claro. Para enfrentar Lula em ambiente de mais normalidade, purificado do bolsonarismo, todos jurando arrependimento. Mas se não der para colocar Mourão, já terão isolado Bolsonaro e construído outra candidatura.

Diante de nós, a tarefa de exercitar a sabedoria política. Eles certamente juntarão inúmeros grupos políticos, numa enorme frente, com muitos recursos, dos grupos econômicos ao Império. Mas não levarão o povo brasileiro com eles. Porque a nossa será uma frente de conteúdo e visão transformadora, de recuperação e avanço nos direitos da nossa gente. Eles serão o que são e que sempre foram: portadores da pesada herança do colonialismo e da escravidão. Nós, seremos o que somos e que sempre fomos: sempre ao lado das lutas do nosso povo. E como nossas referências que nos tornam inconfundíveis: Getúlio, Jango, Brizola e Lula. Todos vítimas dos que hoje dizem defender a democracia.

O PDT e Ciro já estão do outro lado. Não são mais trabalhistas e brizolistas. Me faz lembrar um verso de Drummond: apenas um quadro na parede, e como dói.

*Vivaldo Barbosa – Foi Deputado Federal, Constituinte, Secretario de Justiça de Brizola.

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Em sua volta, Lula detona Bolsonaro e coloca a dita centro-direita no bolso

Só uma direita nesse nível de baixaria, responsável por dois golpes, poderia colocar na cadeira da presidência da República duas desgraças, uma sobre a outra, Temer e Bolsonaro.

Pior, dois comprovadíssimos corruptos que chegaram lá em nome do combate à corrupção. Lógico que os dois se propuseram a fazer o serviço mais imundo contra o povo brasileiro, principalmente contra os trabalhadores e os pobres para satisfazer a ganância de meia dúzia de rentistas que operam como abutres do capitalismo brasileiro.

Bolsonaro, como tem um perfil mais psicopata, assim como em muitos casos de figuras como ele, tem seguidores apaixonados, mas o maníaco do parque também tem.

Já Temer, aquela figura vampírica, nem isso tem. No entanto, os dois, com uma trajetória pífia na política, caíram como luva para serem usados como marionetes do mercado e operaram como lacaios contra o país e a favor, sobretudo, de interesses internacionais.

Detalhe fundamental, os dois tiveram todo o apoio de militares que têm força estratégica dentro das Forças Armadas, tanto da ativa quanto da reserva. E ainda tem gente que diz por aí que os militares nunca quiseram misturar a sua imagem com a de Bolsonaro, imagina se quisessem.

Todos veem que os militares que arrotam moral totalmente mudos diante do escândalo da mansão de R$ 6 milhões em Brasília, de Queiroz e da organização criminosa de lavagem de dinheiro e peculato montada pelo clã Bolsonaro.

O fato é que, além da força que tem a memória afetiva do povo com Lula pelos feitos do seu governo, que foram revolucionários a favor dos brasileiros, principalmente os pobres, a direita foi com muita sede ao pote para agradar os patrões que jogaram o país no inferno, seja na questão sanitária, tendo um governo que mais mata pessoas por covid no mundo, o que provoca repulsa mundial à figura do genocida tropical, mas também à imagem do país e de suas instituições, como bem sublinhou o jornal New York Times, que mostrou que tudo isso ocorreu a partir do juiz corrupto, Sergio Moro, que destruiu o país.

Por isso, Lula, em 1 hora, além de desancar Bolsonaro, acabar com as pretensões políticas de Moro, fez um strike na chamada centro-direita, explodindo, num único arremesso, Dória, Huck, Moro, Ciro e Mandetta.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Ciro quer provar para os bolsonaristas que é mais imbecil que Bolsonaro

O fracasso subiu de vez à cabeça de Ciro depois da última pesquisa em que o mostra numa situação de rapa de tacho, enquanto Lula brilha como nunca. Mas como Ciro nunca quis galgar degraus, mas demovê-los da disputa para que vença a eleição na base do WO, ele ronca grosso com quem, para ele, é inalcançável. Pior, acaba que numa entrevista como a com Kennedy Alencar, em pleno dia internacional da mulher, dizendo que Dilma é um aborto, fazendo um autorretrato quando fala de Bolsonaro.

E sapeca sua frase: “temos que nos preparar para o pior, o bolsonarismo revitalizado”.

Na verdade, é assim que Ciro se apresentou em seus ataques baixos ao que ele chama de lulopetismo, tentando provar para os bolsonaristas com sua cólera dos desesperados que pode ser mais imbecil do que Bolsonaro

Ridículo, Ciro foi engolido pelo personagem que criou.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Ciro tem que fundar o PWO, partido que só vence se não tiver adversário

No futebol, time de cabeça de bagre é que escolhe adversário.

Este é o caso de Ciro Gomes.

Atribuir uma vitória política de sua candidatura à presidência por WO, que quer dizer, vitória sem adversário por impossibilidade do adversário disputar o pleito.

O nome disso é covardia e confissão de incapacidade de propor um projeto vitorioso diante de seus adversários e não tirá-los da disputa justamente porque Ciro não tem projeto para o país.

Traduzindo para o bom português, Ciro quer uma vitória fácil, sem disputa, sem debates de ideias, melhor ainda, sem adversários.

Quer vencer no tapetão porque em campo não tem bola pra isso.

Vive chutando pra onde o nariz aponta como qualquer beque de fazenda da oligarquia, aonde nasceu e foi criado na política.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vivaldo Barbosa: Ciro e o PDT não são trabalhistas, Brizolistas

Ciro Gomes voltou a destilar seu ódio contra o PT e as demais forças populares em entrevista à Folha e revelou seu jogo político e ideológico.

Ciro revelou o seu papel, o que disse ser sua tarefa: tirar Lula e o PT do segundo turno e todas demais forças populares para ficar somente ele, o DEM e o PSD-Kassab contra Bolsonaro no segundo turno. É lógico: todos da ARENA antiga, apoiadores do regime militar. ACM, Kassab, Ciro e Bolsonaro eram da ARENA, que depois passou a se chamar PDS, depois PFL e PP, depois DEM, PP, PSD, tudo chocado no mesmo ninho. Ciro surge no ambiente politico das oligarquias e de gente endinheirada no Ceará, comandadas por Tasso Gereissati. Agora, por traição à história e a Brizola, jogam o PDT no colo da direita, do conservadorismo.

Além disso, como Ministro da Fazenda de Itamar, implantou políticas neoliberais: Ciro baixou as tarifas de importação de diversos produtos, acelerando a desindustrialização do país, que deixou industrialistas estarrecidos. Lembro do que dizia Arthur João Donato, presidente da FIRJAN. Em debate na época, disse que era preciso conter a Petrobras, no que recebeu severa reprimenda da Maria da Conceição Tavares.

Brizola apoiou Ciro em 2002, é fato. Mas se desencantou no final, saiu da campanha, abandonou, inclusive, a campanha própria de Senador. Nunca mais se viram, nem se falaram. A não ser no dia em que Lula anunciou seu Ministério: os dois se cumprimentaram. Lula havia chamado Brizola para troca final de ideias sobre o Ministério.

Não soa uma frase, um pensamento que lembre o trabalhismo e o pensamento fértil de Brizola. No PDT, idem: não há mais nada de Brizola. Nenhuma ideia do trabalhismo e de Brizola é lembrada. Seus dirigentes se sustentam através de manipulação de fundo partidário para amigos e aliados e comissões provisórias nomeadas para estados e municípios, sem convenções, sem participação de militância. O presidente se preocupa com nomeações dos filhos, genros, esposa, irmã no Partido e nos cargos das bancadas na Câmara, Senado e Assembleias. Contrata empresas de amigos. Virou um partido fisiológico, no caminho que seguiu o PTB.

Ciro falar que trabalha união de centro-esquerda com ACM Neto/DEM e Kassab soa tão estranho quanto suas falas em economia. Como é possível qualificar de centro-esquerda essa gente neoliberal e fisiológica?

Sobre papel do Estado, mercado e desenvolvimento continua a mesma falta de definição e frases evasivas. Nenhuma palavra sobre os direitos do povo brasileiro. Nem sobre o domínio das nossas riquezas ou sobre nossa soberania. Tudo o que marcou a trajetória do trabalhismo. Ciro parece fugir do trabalhismo como o outro foge da cruz.

Ciro repete sempre lulo-petismo como xingamento. Refere-se a Lula como “loucura e caudilhismo”. Repete os ataques da direita, do conservadorismo, como se fazia antigamente com os comunistas. E o faz às vésperas da possibilidade de devolver os direitos políticos de Lula, fazendo-se justiça com sua absolvição. Uma luta que está envolvendo até gente no exterior. Isto não é à toa, não é inocente. Há método nessa loucura, como dizia o Shakespeare.

*Vivaldo Barbosa – Foi deputado federal constitucionalista

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Uma franca carta de Natal aos partidos de oposição: uma carta aos líderes da oposição no Brasil!

De Roberto Requião para Lula, Ciro, Dino, Marina, Boulos

(e a quem mais possa, menos Huck, Dória, Mandetta, Maia, Moro, Marinhos, Frias, Mesquitas, os da direita e meia direita, do centro e centrões et alia).

Senhoras e Senhores.

A generosidade do Mino abre-me espaço para que escreva esta carta. Às vésperas dos 80 anos, ele me concede privilégio de criança: uma carta de Natal. Mais que pedir, faço perguntas:

Todos os gatos são pardos?

Parece que a conversa de alguns de nós está mudando de andar. Sobe às coberturas e não se fala mais em reunir os deserdados, os trabalhadores, os assalariados e profissionais das classes médias, os pequenos e médios empresários, o capital produtivo nacional, os interesses desvinculados do império e do capital financeiro. Agora, todos cabem no mesmo saco, é isso? As cores dissolvem-se, não se distinguem e a frente, antes nacional, democrática e popular, passa a acolher toda sorte de arrivistas? Quer dizer que a direita e as suas vertentes centristas também cabem em uma frente democrática? Mas, desde quando a direita se converteu à supremacia dos interesses nacionais, populares e democráticos?

Os carros devem se adiantar aos bois?

Por que até agora não nos reunimos para que cada um expusesse o que pensa, fizéssemos a análise concreta da situação concreta, examinássemos o que nos une e o que nos distancia para, então, intentar um programa mínimo comum, oferecendo aos brasileiros uma saída desse atoleiro político, econômico, moral e sanitário? Por que a insistência em botar os carros na estrada sem antes convocar quem os puxe? Ou fazemos isso de caso pensado, por que sem um programa mínimo comum fica mais fácil dissimular intenções e esconder aliados? (Ou antes alguns precisam consultar o Biden e a sua vice, a honorável senhora Kamala?)

Candidato próprio ou direito ao erro próprio?

De duas, uma: ou somos incorrigivelmente irresponsáveis ou essa conversa de frente das oposições ou de esquerda, seja o que for, não passa de um divertimento para enganar os trouxas de sempre, os brasileiros.

Primeiro caso: é isso mesmo, faz parte de nosso evangelho: onde estiverem dois ou três reunidos, aí estarei eu no meio deles para dividi-los. A solidariedade, a irmandade, a união são para os fracos; na verdade, apreciamos uma boa pancadaria, um frege arretado, uma daquelas arruaças em que se permite até botar a mãe no meio.

Segundo caso: é isso mesmo, agitamos a bandeira da unidade não para firmá-la, e sim para livrar a nossa cara e garantir o direito ao próprio erro (ou candidatura).

O amor e a fraternidade perderam a validade?

Há 30 anos ouvia-se: vamos acabar com os partidos comunistas porque o mundo em que eles foram criados acabou. Hoje, dizem: vamos acabar com o PT porque o mundo em que ele foi criado está indo embora. Se, lá atrás o PCB errou e, agora, errou o PT, quem tinha e quem tem compromissos com os erros deles? Na verdade, assim como queriam cancelar a utopia de uma terra sem amos, pretendem agora extinguir não um partido e sim o propósito de se extirpar uma sociedade empestada pela desigualdade, pela pobreza, pela fome, pela injustiça, pela violência classista, pelo racismo, pela crueldade e insensatez de uma das mais infames, iletradas e estúpidas das elites terrenas, a brasileira.

Envelhecemos e apenas os safos não têm idade?

Diz-se (até mesmo entre nós) que tudo caduca, defasa-se: empresas públicas, direitos trabalhistas, previdência social, três refeições diárias, luta de classes, imperialismo, Estado de Bem-Estar Social, soberania nacional. E que os teimosos, os sectários, os intransigentes que defendem essas velharias também mofaram e devem sair de cena. Teria razão Nelson Rodrigues e seu conselho aos jovens espertos

Por que tudo tem que ser a curto prazo? Pensar dói?

Temos a mania do curto prazo, da duração limitada, do voo de galinha. Macroeconomia de curto prazo, política de curto prazo, jurisprudência de curto prazo, compromissos de curto prazo, caráter com validade estampada no fundo da lata. Pensar, planejar, descortinar o país a médio e a longo prazos, fixar objetivos e metas são exercícios excessivos, doem? Ou os apresentadores e os assistentes de palco não precisam pensar, que tudo já foi mastigado e basta que leiam o teleprompter? E por que se omitem diante das únicas coisas a fazer a curto e imediato prazo, como a revogação dos tetos de gastos, a restituição dos direitos trabalhistas e previdenciários, o cancelamento das privatizações e das medidas de alienação da soberania nacional? Ou isso é passado e que passou, passou e não se fala mais nisso?

Qual a de maior devoção: a vela a Deus ou ao diabo?

De novo, a minha idade e a minha ortodoxia veem-se em choque: quer dizer que agora pode-se acender velas a Deus e ao seu antípoda, simultaneamente? E qual delas deve ser maior e acesa com mais devoção? O culto ao Banco Central independente e a conta remunerada dos bancos, v.g. (vejam como sou tão antigo), são compatíveis com o ideal da prevalência do capital produtivo sobre a especulação financeira? Por que, pressurosos, os nossos candidatos buscam sempre o nihil obstat do mercado? E, depois, se apostatam, suspiramos, oh!….

Pergunta em linha reta:

Há gente neste mundo ou são todos semideuses?

PS

Para terminar, assinarei: do sempre, sempre vosso, Roberto Requião.

 

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Vídeo: Precisamos falar do gabinete do ódio de Ciro Gomes

Ciro saiu da Arena, mas a Arena não saiu dele. O cara se transformou num coquetel que mistura Bolsonaro, Aécio, Moro, Allan dos Santos, Carluxo e Olavão. Ciro não tem limites e desempenha o papel de dividir a esquerda da qual ele não é parte.

Assista:

 

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Pesquisa da Veja mostra que Lula vem aí e o bicho vai pegar!

A reportagem de capa da Veja mostra uma pesquisa que, se a eleição fosse hoje, Lula venceria Moro, Huck, Ciro e Bolsonaro.

Lógico que a Veja, uma das mais virulentas revistas do fascismo nativo, com DNA tucano, tratou a coisa a seu modo e gosto.

Toda a velha xaropada tucana tatuada na alma da revistona, mantém-se intacta, mesmo com a chinelada que o PSDB tomou nas urnas, os saudosos do fracassado governo FHC são de uma fidelidade irretocável.

O fato é que Lula continua sendo Lula, e isso deixa a velha mídia em polvorosa.

A Veja fala na volta de Lula ao jogo político como se ele não fosse a grande liderança popular viva no Brasil e que sua prisão política ainda fortaleceu mais a sua imagem, mesmo a pesquisa da própria Veja desmascarando o engodo da mesma.

O que tem pesado ainda na avaliação da direita nativa, não confessada pela Veja, é que, segundo a Carta Maior: nove dias das eleições argentinas, pesquisa do dia 17 mostra uma robusta vantagem de 22 pontos da chapa peronista ‘Fernández – Cristina’, com 54% das intenções de voto, contra 31,5% de Macri. Na Bolívia, Morales tb lidera o pleito deste domingo, dia 20, mas pode haver 2º turno.

A derrota acachapante do neoliberalismo de Macri só reforça ainda mais uma candidatura Lula porque escancara a tendência de que uma nova onda progressista varre a América Latina e Lula é, sem dúvida, a maior liderança política da esquerda.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas