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Saúde

Covid-19: Saúde do Rio de Janeiro à beira de um colapso

Ocupação de leitos de UTI para pacientes com Covid-19 atinge 94% na rede SUS e mais de 90% nos hospitais privados.

O Sistema Único de Saúde (SUS) do Rio de Janeiro atingiu, na manhã desta sexta-feira (27), mais de 94% de ocupação de leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) com pacientes infectados pela Covid-19. A rede engloba unidades municipais, estaduais e federais.

No setor privado, mais de 90% das vagas já estão ocupadas.

A fila por um leito de Covid-19 no estado do Rio de Janeiro tinha, até a manhã desta sexta-feira (27), 276 pessoas infectadas com o novo coronavírus ou com suspeita da doença. Entre elas, 123 apresentavam estado de saúde grave e precisavam de uma vaga na UTI.

De acordo com a secretaria Estadual de Saúde, desde o início da pandemia do novo coronavírus no estado, no começo do ano, a maior taxa de ocupação de leitos tinha sido no dia 4 de maio, quando chegou a 98%.

Nesta quinta-feira (26) foram registradas 138 mortes e 1.644 novos casos da Covid-19, o que representou um aumento de 88% de acordo com a média móvel (que é a média de casos ou mortes dos últimos 7 dias).

Mesmo com o aumento de casos e óbitos, parte dos leitos continuava desativada. Em maio, o estado tinha 2.564 leitos e, em novembro, o número é de 1.253.

Ao Bom Dia Rio, o presidente da Associação de Hospitais, Graccho Alvim, lembrou que cirurgias e exames eletivos em alguns hospitais foram suspensos para a abertura de vagas para pacientes com coronavírus.

“Alguns hospitais já suspenderam as cirurgias eletivas e os exames eletivos, porque são ocupações de leitos que a gente pode determinar e orientar para o atendimento de Covid. Esse crescimento se torna preocupante, principalmente porque a gente está com a capacidade quase que máxima, a gente não pode deixar de atender essas outras doenças. A gente está atendendo urgência, emergência e Covid”, disse o presidente.

Ele informou que há uma tentativa de negociação com cidades vizinhas que têm pressão menor nas Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs).

“A gente está chegando num ponto de estresse grande e aí a rede começa a ficar bastante crítica, essas situações de atendimento. O que a gente tem hoje são medidas de prevenção, que é utilização de máscara, distanciamento social e evitar aglomeração”, afirmou o presidente.

 

*Com informações do G1

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Política

Urgente: Boulos testa positivo para Covid-19

Nesta sexta-feira, 27, o candidato a prefeito de São Paulo pelo PSOL, Guilherme Boulos, testou positivo para Covid-19. O psolista não apresentou sintomas, mas se submeteu ao teste após a deputada Samia Bonfim ter sido contaminada pela doença.

Leia o comunicado da assessoria na íntegra.

Comunicamos que o candidato Guilherme Boulos testou positivo para Covid-19 na tarde desta sexta-feira, mesmo sem apresentar qualquer sintoma da doença.

Na segunda-feira, a campanha foi informada de que a deputada Sâmia Bonfim, do PSOL, que esteve em uma agenda pública da campanha na sexta-feira passada, havia testado positivo. No encontro, Boulos e Sâmia seguiram todas as medidas sanitárias recomendadas, como uso de máscaras e álcool em gel.
Seguindo as orientações do Ministério da Saúde, Guilherme Boulos suspendeu as atividades de rua, dedicou-se a agendas em locais reservados e com público restrito, sempre resguardando as recomendações sanitárias, e fez o teste RT-PCR.

Diante do resultado positivo, Guilherme Boulos irá cumprir o protocolo de quarentena pelo período necessário. Toda a equipe que trabalha na campanha e que tem contato próximo com o candidato será testado a partir de agora.

O candidato reforça a preocupação que tem afirmado nos últimos dias sobre os indícios de uma segunda onda da pandemia, até aqui negligenciada pelos governos estadual e municipal, responsáveis pela aplicação das medidas.

A campanha seguirá atuante nesta reta final para apresentar o projeto de mudança que São Paulo precisa e fazer a esperança que a gente vê nas ruas desaguar numa vitória no próximo domingo.

 

*Com informações do Cafezinho

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Política

governo Bolsonaro não usa verba da pandemia com profissionais da saúde, hospitais e alimentos

Alguns ministérios não usaram nada da verba liberada para combate à Covid-19, apesar da urgência da crise.

Em pouco mais de oito meses de pandemia do novo coronavírus, o governo Jair Bolsonaro deixou de gastar dinheiro reservado para contratar médicos, reestruturar hospitais, comprar testes de Covid-19 para presídios e fomentar agricultura familiar para doação de alimentos. As informações constam de relatórios da Câmara.

A consultoria de Orçamento da casa lista pelo menos dez ações da gestão Bolsonaro que não avançaram, apesar da abertura imediata de créditos extraordinários. A verba foi liberada por meio de MPs (medidas provisórias).

Os relatórios com a execução orçamentária dos gastos previstos para o combate à Covid-19 trataram, além das ações nas regiões fortemente afetadas pela pandemia, de infraestrutura de hospitais universitários, com finalidade de criação de novos leitos, e hospitais de campanha em presídios.

Os créditos foram gerados dentro do chamado orçamento de guerra. Com ele, há flexibilização das regras fiscais até 31 de dezembro, prazo do estado de calamidade pública decretado em razão da pandemia do novo coronavírus.

No orçamento de guerra, a pandemia conta com gastos específicos, sem as amarras habituais para a criação de uma despesa. Assim, MPs foram editadas para garantir créditos a diferentes ministérios e órgãos do governo.

O gasto mais expressivo e conhecido do período é o auxílio emergencial, que já soma R$ 275,4 bilhões. Porém, em outras frentes, o governo não conseguiu gastar o dinheiro destinado para mitigar os efeitos da crise de saúde.

Uma MP em maio destinou dinheiro para o Ministério da Saúde contratar 5.000 profissionais por tempo determinado. Eles deveriam atuar em áreas mais impactadas pela pandemia.

O relatório mais recente da Câmara dos Deputados, com dados até o dia 20 de novembro, mostra que apenas 4,6% do dinheiro foi efetivamente gasto.

A pasta ficou autorizada a gastar R$ 338,2 milhões com a medida. Os pagamentos feitos não chegaram a R$ 16 milhões.

Na justificativa da MP, o ministro Paulo Guedes (Economia) afirmou que os gastos se restringiriam ao período de calamidade pública. O texto deixou de ser apreciado pelo Congresso e perdeu a eficácia em setembro.

Em nota, o Ministério da Saúde disse que as contratações de profissionais foram feitas a partir de demandas de estados e municípios, sem especificar quantas e o valor gasto.

Esses pedidos devem atender a critérios como a existência de novos leitos para Covid-19 e uma ocupação de UTIs superior a 70%. “É necessário que a localidade justifique não ter a possibilidade de contratação por meios próprios”, afirma.

Já a EBSERH (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares) tem garantidos, desde abril, R$ 70 milhões. O dinheiro foi destinado para reestruturar os prédios dos hospitais universitários para a abertura de novos leitos na pandemia.

A verba também deveria ser usada para a compra de equipamentos médicos. Até agora, foram gastos R$ 17,1 milhões.

Segundo a estatal, a execução orçamentária ocorre de acordo com a demanda dos hospitais. “Para a liberação e o empenho dos recursos, é avaliado previamente se a destinação dos itens a serem adquiridos será efetivamente para o combate à pandemia. Processos de compras tramitam na EBSERH”, afirmou a empresa, em nota.

Para os presídios brasileiros, onde a Covid-19 já matou 121 detentos e 89 agentes penitenciários, segundos dados do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), foram autorizados R$ 17,2 milhões para a compra de testes rápidos, a estruturação de hospitais de campanha, a aquisição de aparelhos de saúde e os serviços de telemedicina.

Os relatórios da Câmara mostram que o dinheiro é oriundo de uma MP de maio. No entanto, apenas R$ 2.400 foram efetivamente pagos, via Funpen (Fundo Penitenciário Nacional).

O Depen (Departamento Penitenciário Nacional) disse, em nota, que uma primeira MP, no valor de R$ 49 milhões, permitiu a compra de EPIs (equipamentos de proteção individual) e testes para os presídios.

Já a segunda MP, que terminou com gastos ínfimos pelo órgão do Ministério da Justiça, “foi baseada em planejamento inicial abrangente, considerando o cenário não conhecido sobre o avanço da doença no sistema prisional”.

O Ministério da Cidadania ainda não conseguiu gastar nada dos R$ 86,3 milhões autorizados, em setembro, para construir cisternas no Norte, Nordeste e Centro-Oeste. As estruturas visam ampliar o acesso a água potável.

Segundo a pasta, diferentemente do que consta da justificativa do texto, o dinheiro se destina a escolas do Norte. A Cidadania disse também que faltam ainda projetos, convênios e licitações, “que necessitam de estudo e prazos”.

O ministério ainda patina na destinação de recursos a 85,2 mil agricultores familiares. Uma linha de financiamento permitiria a doação de comida a milhões de famílias em insegurança alimentar.

Estão empenhados —com a autorização do gasto já formalizada— R$ 497,3 milhões. O valor efetivamente pago soma R$ 172,2 milhões, ou um terço do total.

A responsabilidade pela execução dos gastos é de estados e municípios, segundo o Ministério da Cidadania. “O ritmo de pagamento depende de cada ente executor”, afirmou a pasta.

O Itamaraty, com crédito extraordinário de R$ 50 milhões para custear serviços de assistência a brasileiros no exterior durante a pandemia, não respondeu por que gastou apenas R$ 11,5 milhões.

O Ministério do Turismo, com R$ 5 bilhões para financiar o setor, tampouco usou o dinheiro para mitigar os efeitos econômicos da emergência.

Alegou, em nota, ter usado apenas metade dos recursos para instituições financeiras credenciadas e que, para o dinheiro chegar aos empreendedores, “é necessária operacionalização por parte dos agentes financeiros”. Relatórios da Câmara mostram pagamentos efetivos de apenas 25% do valor (R$ 1,2 bilhão)

No caso do desenvolvimento da vacina, a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), vinculada ao Ministério da Saúde, já tem autorizados R$ 641,3 milhões para o processamento final e a absorção de tecnologia da vacina. Até agora, foram pagos R$ 5,7 milhões.

O gasto principal já feito foi com a encomenda do imunizante: R$ 1,28 bilhão.

A Fiocruz assinou contrato com a farmacêutica AstraZeneca para a produção de 100 milhões de doses da vacina desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford, na Inglaterra. Os testes estão na fase 3, com resultados preliminares apontando para uma eficácia de até 90%.​

 

*Com informações da Folha

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Mundo

Alerta estarrecedor da OMS: “a cada 17 segundos morre uma pessoa de covid na Europa”

Diretor regional da entidade apresentou informe indicando que o Velho Continente registrou mais de 29 mil mortes somente na segunda semana de novembro.

Cada novo número sobre a segunda onda da pandemia de coronavírus causa mais alarme na Europa. Por exemplo, nesta quinta-feira (19), a OMS (Organização Mundial da Saúde) apresentou um informe mostrando que o continente teve mais de 29 mil mortes por covid-19 (infecção causada pelo coronavírus SARS-CoV-2) apenas na segunda semana de novembro.

Segundo o infectologista belga Hans Kluge, o número é alarmante, e revela uma situação que já é similar ao vivido no primeiro semestre, e que poderia ficar ainda pior. “A cada 17 segundos morre uma pessoa de covid na Europa”, afirmou o especialista.

Com a chegada do outono no hemisfério norte, Europa e Estados Unidos voltaram a ser o epicentro da pandemia de covid-19 no planeta, panorama que tende a se agravar com o início do inverno, em pouco mais de mês.

“Nesta semana que terminou no dia 14 de novembro, a Europa teve 28% dos casos de covid-19 em todo o mundo, e também 26% das mortes pela doença no mesmo período”, indicou Kluge, baseado no informe da OMS, que aponta um crescimento de 18% no índice de mortalidade da infecção no continente.

Kluge também pediu aos governos de países que apresentam situação mais grave – não citou exemplos, mas o informe mostra que França, Reino Unido e Itália são os que tiveram maior aumento de contágios e de mortes na última semana – que reforcem suas medidas para conter a propagação do vírus.

“A obrigatoriedade do uso de máscaras é importante, mas deve ser combinada com outras medidas que garantam o distanciamento social”, comentou Kluge.

 

*Com informações da Forum

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Uncategorized

Bruno Covas imita Bolsonaro e nega gravidade do aumento da Covid em São Paulo

Dizendo não crer que São Paulo vive uma segunda onda da Covid-19, Bruno Covas se nega a tomar qualquer medida restritiva na cidade de São que tem a maior quantidade de vítimas fatais da doença.

Impressiona é ele dizer que a cidade vive uma estabilidade de casos quando os boletins oficiais mostram que foi registrado um aumento de 29,5% nos novos casos de covid-19 na comparação entre os primeiros 17 dias de novembro com o mesmo intervalo de tempo de outubro. Segundo o site da Fundação Seade, usado pelo governo do Estado para acompanhamento da pandemia, foram 15.794 novos diagnósticos em novembro.

Então, de onde Bruno Covas está tirando essa estabilidade? Pior, diz que fala em nome da ciência, o que é ainda mais grave, porque é um negacionismo que mente em dobro, sobre a gravidade e ao falar em nome da ciência.

Tudo isso para não prejudicar os negócios da burguesia paulistana tão irresponsável quanto ele. É bom que eleitores examinem isso na hora de votar.

Enquanto isso, dia após dia, o mundo registra novos recordes de mortes por Covid-19.

*Da redação

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Saúde

Brasil chega 5,8 milhões de infectados por Covid-10 e se aproxima de 165 mil mortes

País registrou 523 óbitos e 29.052 casos da doença, mostra consórcio da imprensa.

Brasil registrou 523 mortes pela Covid-19 e 29.052 casos da doença, nesta sexta-feira (13). Com isso, o país chegou a 164.855 óbitos e a 5.811.699 pessoas infectadas pelo novo coronavírus desde o início da pandemia.

São Paulo, mais uma vez, não disponibilizou dados sobre a doença. O estado afirma estar enfrentando problemas no sistema de registro do Ministério da Saúde. O Paraná também não divulgou dados pelo mesmo motivo.

Além dos dados diários do consórcio, a Folha também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.

De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 403, o que representa um cenário de estabilidade em relação à média de 14 dias atrás. Nas últimas semanas, o país variou entre situações de queda da média e estabilidade. A média, porém, também foi afetada pelo recente apagão de dados de alguns estados.

Os dados são fruto de colaboração inédita entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.​​​​​​​​

 

*Com informações da Folha

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Saúde

Uma onda sobre a outra: Casos de infecção pelo coronavírus avançam em nove capitais do país e dispara a ocupação de UTIs

Pandemia provocou colapso do sistema de saúde dos municípios no primeiro semestre; especialistas alertam que pessoas já contaminadas podem sofrer novo contágio.

Nove capitais brasileiras testemunham um avanço de infecções por coronavírus, segundo levantamento do sistema InfoGripe, assinado pela Fiocruz com base em registros do Ministério da Saúde.

Seu último boletim, referente a dados coletados até o último dia 31, mostrou que oito dos municípios mais ameaçados são das regiões Norte e Nordeste, as primeiras em que o sistema de saúde entrou em colapso diante da Covid-19, entre abril e maio. A exceção é Florianópolis. O aumento, segundo especialistas, pode levar à chegada de uma segunda onda da pandemia no país.

De acordo com o levantamento, uma forte tendência (superior a 95%) de avanço da pandemia foi detectada na capital catarinense, em João Pessoa e Maceió. Houve uma probabilidade moderada de crescimento (maior que 75%) da Covid-19 em Belém, Fortaleza, Macapá, Natal, Salvador e São Luís.

— São cidades em que há um avanço sustentado, e que vem sentido mantido, nos casos de coronavírus — alerta Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe. — Não temos certeza sobre a existência de uma segunda onda, mas é uma possibilidade que deve servir de alerta para que as autoridades locais repensem ou revertam políticas de flexibilização.

 

*Com informações de O Globo

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Saúde

Mundo bate recorde de casos e mortes diárias pela covid, diz universidade Johns Hopkins

A nova onda de contaminação pelo coronavírus que atinge principalmente a Europa e os Estados Unidos fez com que o mundo batesse recordes diários de casos e mortes ontem. Segundo dados da Universidade Johns Hopkins, instituição americana que é referência em estatísticas da pandemia, foram registrados nas últimas 24 horas ontem 666.053 novos casos de covid-19 e 12.241 mortes causadas pela doença.

As marcas quebraram recordes anteriores estabelecidos ainda na semana passada. Na sexta-feira (6), o mundo registrou 641.152 novos casos diários. Já na quarta (4), o planeta teve um recorde de mortes, com 11.031 óbitos computados pela universidade americana.

No total, desde o início da pandemia, a instituição já registrou 52.274.070 casos e 1.286.790 mortes em consequência do novo coronavírus. Os números diferem um pouco das estatísticas da OMS (Organização Mundial da Saúde).

De acordo com a OMS, o mundo tem até agora 51.547.733 casos confirmados e 1.275.979 mortes. Também segundo a organização, o último informe diário indica 530.118 novos casos e 10.177 óbitos causados pela covid-19.

A análise dos dados da Universidade Johns Hopkins aponta que a segunda onda da doença tem comportamento diferente no mundo. Os casos diários, que tiveram um pico de cerca de 360 mil no fim de setembro e ficaram próximos dos 300 mil em julho e agosto, agora são mais numerosos.

Por outro lado, a pandemia indica um grau de mortalidade menor, já que nos meses de julho e agosto o mundo já havia registrado picos de óbitos em torno ou até acima de 10 mil mortes diárias.

Lockdowns na Europa e explosão de casos nos EUA

As últimas semanas têm sido de apreensão e de tomadas de medidas mais restritivas por partes de governos europeus por causa da intensificação da pandemia no continente. Inglaterra, Irlanda, Alemanha, Portugal, França e Grécia são exemplos de países que decretaram lockdowns locais para tentar conter a transmissão.

Já nos Estados Unidos o presidente Donald Trump não tem tomado novas medidas em meio a uma explosão de casos, que tem sustentado uma média diária superior a 100 mil novas infecções. Ontem, o estado de Nova York restringiu o funcionamento de bares, restaurantes e academias.

Na África, as autoridades também demonstram preocupação com a piora da pandemia. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças, principal autoridade de saúde pública do continente, afirmou que a região teve um aumento médio de 8% dos novos casos de covid-19 em outubro.

 

*Com informações do Uol

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Comitê que investiga OMS vai examinar se Brasil usou ciência contra a covid

O painel independente criado para investigar a resposta da OMS (Organização Mundial da Saúde) à pandemia de covid-19 anuncia que também irá avaliar governos nacionais. O Brasil, segundo a coluna apurou, será um dos casos principais a serem considerados, por conta do número elevado de óbitos e de contaminações.

De acordo com uma das lideranças do processo, a ex-primeira-ministra da Nova Zelândia, Helen Clark, uma das perguntas a ser colocada aos governos é direta: “como as evidências científicas foram usadas”.

Segundo negociadores ouvidos pela coluna, a iniciativa promete causar constrangimentos entre certos governos, entre eles o do Brasil.

Oficialmente, não há nada que obrigue um país a colaborar com os investigadores. Mas, para a credibilidade do Brasil, uma recusa em cooperar com o comitê que ele mesmo pressionou para que fosse criado poderia ser um golpe forte para um país cuja imagem já convive com o descrédito no exterior.

A decisão de investigar a OMS havia sido incentivada pelo governo de Donald Trump, que acusou a agência de não dar uma resposta à altura da pandemia.

O Brasil foi um dos países que, rapidamente, se somou à proposta americana e pressionou por uma investigação. Jair Bolsonaro ainda tentou incluir no novo órgão criado para realizar o trabalho o ex-ministro da Saúde, Nelson Teich, mas a candidatura foi rejeitada.

A relação OMS-China

Entre os membros do comitê, a percepção é de que um esforço significativo será destinado a entender como foi a relação entre a China e a OMS, principalmente diante das acusações de que a agência teria poupado Pequim de críticas. Emails internos, comunicações e documentos serão avaliados.

“Alguns países lidaram bem com o vírus e deveríamos perguntar o que podemos aprender com eles”, disse Ellen Johnson-Sirleaf, ex-presidente da Libéria e copresidente do painel de investigação.

“Adotaram a máscara universal nos cuidados de saúde e em contextos comunitários, investiram na descoberta de casos, testes, rastreio e capacidades dos sistemas de saúde pública baseados na comunidade, e prepararam os seus sistemas de saúde para lidar com o surto nos casos covid-19”, completou.

Entre as perguntas que serão feitas aos países, a ex-premiê Clark aponta para três delas:

– Como foram definidas estratégias nacionais e subnacionais, e como é que as estratégias para limitar o surto evoluem com o tempo?

– Como têm sido utilizadas as provas científicas ao longo deste processo?

– Como evoluíram as estratégias à medida que se tornaram disponíveis novas provas?

Relembrando o presidente na pandemia

– Ao longo de semanas, Bolsonaro fez questão de minimizar a gravidade da crise. No dia 9 de março, ele declarou que o alerta geral estava “superdimensionado”. Dois dias depois, ele apontou que “outras gripes mataram mais”.

– No dia 17 de março, ele chamou a situação de “histeria” e, três dias depois, a qualificou de “gripezinha”. Durante aquele mês, Bolsonaro ainda acusaria governadores e a imprensa de estarem “enganando” o povo e alertou que “tudo mundo vai morrer um dia”.

– No dia 12 de abril, ele anunciou ainda que o vírus estava “indo embora”. E, no final daquele mês, ainda disse que “não era coveiro” e completou com uma frase, dias depois, ao ser questionado sobre o número elevado de mortes: “e daí?”.

Comitê vai solicitar reuniões com representantes dos países

Mas não serão apenas suas frases que serão avaliadas. O que o comitê quer saber é se as decisões do Ministério da Saúde e do governo levaram em conta as recomendações da ciência e da OMS, ou se as considerações foram outras.

Isso incluirá o exame se houve incentivo para evitar aglomerações, se houve uma comunicação com a população sobre os reais riscos e se líderes políticos deram exemplo.

Para avaliar o Brasil e outros países, o comitê solicitará reuniões com os representantes de cada um dos países, além de documentos e estratégias nacionais.

 

*Jamil Chade/Uol

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Saúde

Hospitais particulares de SP registram novo salto de internações por Covid-19

O Hospital Sírio-Libanês voltou a ter 120 internações por conta da doença, mesmo número registrado em abril. Do total, 50 estão em UTI.

Hospitais particulares da cidade de São Paulo, como o Sírio-Libanês e HCor, voltaram a registrar aumento no número de internações por Covid-19. Novas internações mostram avanço da doença entre a classe média e alta, que voltaram a frequentar comércios, restaurantes e eventos.

O Sírio-Libanês voltou a registrar 120 internações em novembro, mesmo número registrado em abril. O número havia caído para 80 em outubro. Do total de doentes, 50 estão em UTI.

Já no HCor, o número havia caído para 18, mas agora voltou a subir, com cerca de 30 pacientes internados. No começo da pandemia, no entanto, esse número chegou a mais de 100.

Apesar do aumento em dois dos maiores hospitais particulares da capital paulista, há outros que não tiveram alterações no número de internações, como é o caso do Albert Einstein.

Para Paulo Chapchap, diretor-geral do Sírio-Libanês, novo aumento mostra que as pessoas estão “relaxando”, mesmo com o número de infecções ainda alto no país.

“Depois do pico, passamos a atender muitas pessoas que vinham de outros estados. Agora, aumentou o número de pacientes de São Paulo. As pessoas estão relaxando”, alerta, em entrevista à coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo.

Nesta segunda-feira (9), o balanço da Covid-19 entregue diariamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e pelo Ministério da Saúde mostrou que o Brasil registrou 23.976 novos casos da doença. Ao todo, 5.590.025 pessoas já se infectaram no país.

Além disso, mais 610 pessoas morreram por conta do coronavírus, totalizando 161.106 óbitos desde o início da pandemia.

 

*Com informações da Forum

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