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A obsessão doentia pelo poder

Um país que tem uma classe dominante extremamente hipócrita, com sua cordialidade de negócios, é algo que cheira a jabuticaba, que é o privatista estatal.

É uma gente que se orienta pelo mercado, mas tem ojeriza de se ver na competição sangrenta do setor privado. Isso pode ser chamado de, pimenta nos olhos dos outros, é refresco.

Existem diversas formas de se agarrar nas tetas do Estado. Dallagnol e Sergio Moro escolheram a melhor, as tetas de vaca holandesa, fartas, saborosas, carregadas dos melhores nutrientes.

A vida inteira, esses dois se refestelaram nos doces privilégios da elite do Estado, mas se aparecesse um caminho de rato qualquer que lhes garantisse ilegalmente um pouquinho mais de privilégio, os dois não se fariam de rogados e, nesse detalhe, ambos não economizaram, bastaria um pedido aqui, outro ali, pronto, o Estado que pagaria bolsa aluguel, mesmo na cidade em que têm residência própria.

E aqui, cita-se somente uma bobagem. Por isso se viu o que se viu. Por isso pessoas pagaram com a vida a ambição desses dois crápulas, como foi caso do reitor Luiz Carlos Cancellier, com a participação especial da delegada Érika Marena que, depois do malfeito, foi trabalhar com Moro no Ministério da Justiça.

Essa é a típica arrogância de quem está num dos postos mais altos do escalão do Estado e bate no peito dizendo, fiz, faço e farei, e daí?

Moro e Dallagnol, meteram os pés pelas mãos, tiraram a calça pela cabeça e, agora, estão nus em praça pública.

E o que fazem? Imitam Bolsonaro e começam a fazer uma dinastia para montar seu próprio clã regado a muito dinheiro estatal, arrotando eficiência do setor privado.

Não há característica melhor da direita brasileira, nem canalhas originais são, Bolsonaro mesmo fez uma penca de filhos para enfiar na folha de pagamento do Estado.

Resultado, em quatro anos de governo, quatro mansões, uma para cada filho. E ainda vomitam honestidade com os aplausos dos seus súditos verde e amarelo, com talento para serem trouxas de espertos.

Seja como for, Dallagnol não quer largar o osso, muito menos Moro, vão enfiando suas esposas, filhos. Mas Lula, que jamais teve parentes enfiados na política é quem não presta para o bolsonarismo.

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Política

Deltan Dallagnol quer lançar mulher em 2024 e pode se opor a Moro

Deputado cassado articula nome de Fernanda à prefeitura de Curitiba contra candidatos que almejam apoio de ex-juiz e hoje senador.

Desde que teve seu mandato de deputado federal cassado no mês passado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Deltan Dallagnol (Podemos-PR) vem articulando seus novos planos políticos. Entre eles, a candidatura de sua mulher, Fernanda Dallagnol, à prefeitura de Curitiba no ano que vem.

Administradora de formação e sem nunca ter concorrido a um cargo eletivo, ela deve assumir os planos do marido, que tinha pretensão de ocupar o Palácio 29 de Março. Alguns aliados defendem que Dallagnol tente concorrer à prefeitura sob a alegação de que não estaria inelegível e de que o impedimento se restringia ao pleito de 2022.

Especialistas em Direito Eleitoral ouvidos pelo Globo, no entanto, divergem dessa tese: a inelegibilidade de Deltan foi reconhecida em sede de registro — ou seja, a contar da exoneração do Ministério Público em 2021. Assim, ele só poderia concorrer em 2029.

Em maio, os ministros do TSE cassaram por unanimidade Dallagnol com base na Lei da Ficha Limpa. Os magistrados entenderam que ele deixou o MP para evitar uma eventual punição administrativa, que poderia torná-lo inelegível.

Impasse lava-jatista
Diante do impedimento legal, Fernanda vem sendo procurada por caciques regionais para integrar uma possível chapa. A eventual candidatura pode representar o primeiro impasse entre os ex-integrantes da Operação Lava-Jato que migraram para a política. O União Brasil, partido do ex-juiz e hoje senador Sergio Moro (PR), aposta em outros nomes para a disputa em Curitiba e espera ter o apoio do parlamentar.

Um deles é o deputado estadual Ney Leprevost. Em 2016, quando Rafael Greca (PSD) se elegeu para o seu primeiro mandato à frente da prefeitura, Leprevost terminou a disputa em segundo lugar.

— Estamos abertos para composição, mas não há nada certo. O União fez deputados bem votados e espero conseguir somar isso. Moro é um político respeitado, mas não sentamos para conversar ainda — afirma Ney Leprevost.

Também do União Brasil, Flávia Francischini aparece entre as possibilidades para compor a chapa do atual vice-prefeito Eduardo Pimentel (PSD), nome que conta com o apoio de Greca e do governador do estado, Ratinho Júnior (PSD). Apesar de não confirmar Francischini, Pimentel defende a construção de alianças:

— Eu sou uma personalidade do diálogo, tenho vontade de construir uma frente ampla de apoios.

O cabo de guerra entre o União Brasil e Dallagnol ainda é incerto. Nos bastidores, articuladores ressaltam que a relação entre o ex-coordenador da força-tarefa de Curitiba e Moro nunca foi pessoal. Oficialmente, o senador disse que é cedo para comentar o pleito do ano que vem.

Há ainda uma dúvida sobre a candidatura de Fernanda Dallagnol: o partido que a mulher do ex-procurador irá concorrer. Desde que deixou a Câmara, Deltan segue filiado ao Podemos, mas tem negociado com outros partidos. No último domingo, o ex-deputado chegou a comparecer a um evento do partido Novo, ao lado do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, e do senador Eduardo Girão (CE).

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Política

Deltan vazou pedido de prisão de operador da Odebrecht para jornalista do Estadão para tentar pressionar a construtora

Novas mensagens da operação Spoofing, obtidas nesta sexta-feira (7) pelo Brasil 247, mostram que o ex-deputado e ex-procurador da Lava Jato Deltan Dallagnol vazou para um jornalista do O Estado de S. Paulo informações sobre atuação dos Estados Unidos no rastreio de transações financeiras do ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa. Nas mensagens, Deltan também informa ao jornalista Ricardo Brandt que uma operação para prender o brasileiro Bernard Freiburghaus, apontado como operador dos pagamentos da Odebrecht ao diretor da Petrobras.

O diálogo entre Dallagnol e Brandt ocorreu no dia 21 de junho de 2015. “O operador da Odebrecht era o Bernardo, que está na Suíça. Os EUA atuarão a nosso pedido, porque as transações passaram pelos EUA. Já até fizemos um pedido de cooperação pros EUA relacionado aos depósitos recebidos por PRC. Isso é novidade. Vc tem interesse de publicar isso hoje ou amanhã, Ricardo, mantendo meu nome em off? Pode falar fonte no MPF. Na coletiva, o Igor disse que há difusão vermelha para prendê-lo, e há mesmo. Pode ser preso em qualquer lugar do mundo. Agora com os EUA em ação, o que é novidade, vamos ver se conseguimos fazer como caso FIFA com o Bernardo, o que nos inspirou”, disse Dallagnol para o jornalista.

A informação de Dallagnol resultou numa reportagem do Estadão no dia 22 de junho de 2015. A operação de Deltan Dallagnol com o Estadão teve o objetivo de pressionar a Odebrecht e se deu no contexto da 14ª fase da Lava Jato, batizada de Erga Omnes, que prendeu o presidente do grupo Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e o da Andrade Gutierrez, Otávio Marques Azevedo, além de dez executivos das duas companhias.

Apontado como operador de propinas da Odebrecht, o doleiro Bernard Freiburghaus entrou na lista vermelha de procurados da Interpol e é tratado como figura central para as investigações da Lava Jato em parceria com os EUA. Com nacionalidade suíça, Freiburghaus não chegou a ser preso. Ele fechou um acordo com o MP em Berna, cooperou com as investigações e admitiu ter atuado na lavagem de dinheiro. Em troca, recebeu um processo abreviado.

Confira o diálogo entre Deltan Dallagnol e Ricardo Brandt:

21 Jun 15

11:43:49 Deltan – O operador da Odebrecht era o Bernardo, que está na Suíça. Os EUA atuarão a nosso pedido, porque as transações passaram pelos EUA. Já até fizemos um pedido de cooperação pros EUA relacionado aos depósitos recebidos por PRC. Isso é novidade. Vc tem interesse de publicar isso hoje ou amanhã, Ricardo, mantendo meu nome em off? Pode falar fonte no MPF. Na coletiva, o Igor disse que há difusão vermelha para prendê-lo, e há mesmo. Pode ser preso em qualquer lugar do mundo. Agora com os EUA em ação, o que é novidade, vamos ver se conseguimos fazer como caso FIFA com o Bernardo, o que nos inspirou.

11:45:44 Ricardo – Putz sensacional! !!!! Publico hj!!!!!!!

11:46:52 Ricardo Ia dar história no novo agente publico na obra de vitória em que cno e cc firam consorciadas e executivo da cc confirmou esquema… mas essa dá pra segurar. ..

11:47:16 Ricardo Eua já foi ou sera pedido?

11:47:28 Deltan Publique logo, porque houve desencontro e um colega acabou passando pro Jamil tbem rs.

11:47:52 Ricardo Isso posso dizer é um pedido de cooperação? ?

11:48:04 Deltan Já foi pedido para atuar nas operações, e estamos informando agora o nome do Bernardo

11:48:20 Deltan Pode dizer sim

11:48:48 Ricardo Ahh.. mas o jamil é nosso, tranquilo. Só eles demoram um pouco às vezes até peko fuso. . Vou fazer daqui mesmo

11:49:12 Deltan Pensei nisso também, que Vc pode se coordenar com o Jamil

11:49:16 Deltan Vc decide

11:50:16 Ricardo Obrigado. E parabéns pela operação. Agora os tubarões são mais parrudos e vorazes. .. vai ser interessante. Abs

11:57:28 Deltan Vai ser… Agora teremos que mostrar habilidade e resistência em saber apanhar tbem rs A Odevrecht está por trás, segundo fontes diferentes, da maior parte dos ataques a nos, incluindo dossiês e outros

12:04:20 Ricardo Acho que estão certos nisso.. incluiria oas e utc na estrutura de difusão das informações pra efetivar os ataques públicos via imprensa net etc além das ofensivas juridicas coordenadas

12:06:24 Deltan Se MTB não tivesse morrido, poderíamos estar bem pior do que estamos, aliás.

12:07:44 Ricardo Kk tbem acho

12:13:08 Deltan Esse caso é, como já disse, uma conspiração do universo e uma oportunidade. Abs

12:15:12 Ricardo Ultima coisa. Entre as contas do prc tem EUA ou pelas do freiburghaus? Por onde o sr diz que passsa pelos states?

12:15:56 Ricardo As primeiras contas do prc têm eua ?

15:08:48 Deltan Não só Suíça mas compensações são feitas com frequência pelos EUA pq as outras contas em várias partes do mundo. E quando banco nos EUA intercede de qq modo os EUA têm jurisdição

15:09:08 Deltan Tinha Luxemburgo tbem

18:30:16 Ricardo Manchete do Estadão amanhã. Por isso ainda não sibi no blog. Fiz um texto junto com jamil. Obrigado! !

19:50:48 Ricardo So o paralelo com caso fifa que não entendi.

19:56:28 Ricardo E Bernardo na Suíça não pode ser preso né? Jamil encontrou ele no cinema. Kk se eua emitir pedido de prisão aí tudo muda né?

20:31:44 Deltan Estamos estudando se EUA conseguem extradição de nacional suíço.

20:32:28 Deltan No caso FIFA os americanos conseguiram prisões lá de um modo bastante inusitado… Vamos ver se não consegue pra nós

20:33:24 Ricardo Humm isso que queremos escrever. Que a entrada dos eua abre uma possibilidade de conseguir prender freiburg na Suíça mesmo que não seja extraditado

20:33:32 Ricardo Nim tá errado tá?

*247

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Política

Fugiu? Dallagnol vai para os EUA e registra sorridente o seu embarque

Menos de 15 dias depois de a Mesa Diretora da Câmara confirmar a cassação do seu mandato como deputado federal, o ex-procurador-chefe da Lava Jato, Delta Dallagnol (Podemos-PR), fugiu para os Estados Unidos para “novas aventuras”, segundo publicação feita nos stories de seu perfil no Instagram por volta da 1h da madrugada desta segunda-feira (19), segundo o Agenda do Poder.

O advogado Tacla Duran afirmou que Dallagnol não poderia deixar o Brasil em meio a uma investigação contra si. “Fiquei sabendo que ele pegou o passaporte e viajou para Chicago. É bom lembrar que ele está sendo investigado. Ele diz que eu fugi porque ele já estava me investigando – não havia nada aberto contra mim. Mas contra ele, é público e notório que ele está sendo investigado em uma petição dentro do Supremo Tribunal Federal. E ele pegou o passaporte, anunciou e viajou. Quem é o fugitivo?”.

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Justiça

Cassação de Dallagnol e investigação do CNJ: um péssimo mês para as estrelas da Lava Jato

Brasil de Fato – Grupo que chegou a prender Lula soma derrotas na Justiça e na política em meio a denúncias de irregularidades.

Nesta sexta-feira (16), completa-se exatamente um mês desde que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, por unanimidade, cassar o mandato de deputado federal de Deltan Dallagnol (Podemos-PR), ex-coordenador da força tarefa da operação Lava Jato. Desde então, a operação sofreu outros revezes e, hoje, inclusive, é alvo de uma espécie de investigação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Dallagnol foi cassado pois, segundo o TSE, teria pedido demissão do Ministério Público Federal (MPF) para fugir de uma punição administrativa do órgão. Ele era alvo de 15 processos disciplinares, os quais poderiam lhe tornar inelegíveis. Ao sair do MPF, esses procedimentos foram paralisados. Ele, então, se candidatou e acabou eleito.

Dallagnol não concordou com sua cassação e com a visão do TSE sobre o seu caso. Prometeu lutar pelo seu mandato. Até agora, porém, não conseguiu retomá-lo.

O ex-procurador chegou a fugir de notificações da Câmara dos Deputados para ganhar tempo e tentar uma articulação política para que a Casa contrariasse a decisão do tribunal. Ele disse que o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), lhe “fechou as portas”. No último dia 6, a Câmara encerrou procedimentos burocráticos e confirmou a perda do mandato de Dallagnol.

Dois dias antes, no dia 4, o ex-procurador ainda tentou convocar apoiadores para atos em sua defesa em São Paulo e Curitiba. Os atos foram esvaziados e não surtiram efeito.

Correição do CNJ

Enquanto Dallagnol tentava defender seu mandato, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidia realizar uma correição extraordinária na 13ª Vara Criminal de Curitiba e na oitava turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), onde tramitam os processos da Lava Jato.

Uma correição é uma espécie de investigação ou auditoria. Ela foi iniciada no último dia 31, por determinação do corregedor-geral de Justiça, ministro Luís Felipe Salomão, para verificar supostas irregularidades dos serviços jurídicos e auxiliares da vara.

Segundo portaria assinada por Salomão, existem hoje “diversas Reclamações Disciplinares em face dos Juízes e Desembargadores” das instâncias judiciais da Lava Jato.

A correição deve verificar a situação de cerca de R$ 3 bilhões em depósitos judiciais feitos por envolvidos na Lava Jato. Também pediu acesso a conversas entre membros da operação obtidas na operação Spoofing, da Polícia Federal, contra hackers que invadiram o telefone de Dallagnol.

A correição extraordinária acontece após o afastamento cautelar do juiz Eduardo Appio de suas funções na 13ª Vara de Curitiba. Desde fevereiro, quando assumiu os processos da Lava Jato, Appio mostrou-se disposto a ouvir investigados pela Lava Jato que sempre reclamaram estarem sendo vítimas de perseguição ou de abusos da operação. Convocou a prestar depoimento, por exemplo, o advogado Rodrigo Tacla Duran, que diz ter sido extorquido pela operação.

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Justiça

Tony Garcia mostra ofício intimidatório de Dallagnol e pede sua prisão preventiva: “solto, obstruirá a justiça”

O empresário Tony Garcia publicou em seu perfil do Twitter, nesta segunda-feira (12), um ofício assinado pelo ex-procurador Deltan Dallagnol, datado de 26 de setembro de 2018, que prova os métodos de intimidação utilizados contra Garcia quando ele se negava a fazer serviços a mando da Máfia de Curitiba.

O documento mostra a Procuradoria da República no Paraná solicitando ao condomínio do empresário uma cópia da base de dados de acesso à portaria do edifício, buscando ter o controle de quem visitava Garcia. Vale lembrar que, em entrevista à TV 247, o empresário já havia revelado que sofreu este método de intimidação por Dallagnol.

Ao publicar o ofício, Garcia também pediu a prisão preventiva do ex-procurador, afirmando que, se Dallagnol estiver solto, conseguirá obstruir a Justiça: “URGENTE! Conselho Nacional de Justiça e Procuradoria-Geral da República, abaixo a prova documental de métodos intimidatórios de Deltan Dallagnol e sua trupe contra mim por me negar a entregar gravação sem a devida anuência do MPF em meu acordo. Deltan, solto, obstruirá a justiça. Deveria ser preso preventivamente.”

https://twitter.com/TonyGar92293780/status/1668299549494894592?s=20

*247

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Opinião

Vídeo: plagiando Damares, que viu Jesus na goiabeira, Dallagnol pede Pix afirmando que conversou com Deus no avião

Malafaia que se cuide, porque, certamente, Edir Macedo deve estar de orelha em pé para nova sacada do agora do beato Salu de Curitiba, personagem da novela Roque Santeiro.

Dallagnol, neste domingo, relembrou esse personagem, fundindo a imagem de Ernesto Araújo com Damares Alves. Deu no que deu.

O apocalíptico Dallagnol anunciou a todos, como pode ser conferido no vídeo abaixo, teve um diálogo com Deus. O hipócrita, pego em falcatrua, e cassado por 7 x 0 pelo TSE, depois de fracassar na sua tentativa de reverter a cassação, recebeu mais um tijolo na testa, vindo do STJ, obrigando-o a devolver aos cofres da União R$ 3 milhões.

Na verdade, Dallagnol faz um dramalhão patético quando, na realidade, tudo isso saiu barato, porque era para estar, ao lado de Moro, na cadeia depois de terem tentado surrupiar R$ 2,5 bilhões para, segundo o esperto, montar uma fundação privada de combate à corrupção.

Ou seja, as mãos de Dallagnol não poderiam estar mais sujas, por isso, ainda que cassado e tendo que devolver R$ 3 milhões, pode-se dizer que ele não pagou 1% de seus crimes.

A chanchada do beato da Lava Jato tinha um propósito, de acordo com o vídeo, laçar trouxas para fazerem Pix, como fizeram quando teve que indenizar Lula pelo seu patético, mas criminoso power point.

Para quem tiver estômago forte, segue o vídeo abaixo:

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Política

Deltan Dallagnol é aconselhado a deixar o país

Cassado pelo TSE, ex-deputado Deltan Dallagnol teve recurso negado pelo STJ e pode ter que devolver quase R$ 3 milhões aos cofres públicos.

O ex-deputado Deltan Dallagnol foi aconselhado, nesta sexta-feira (9), a deixar o país. Depois de ter o mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ex-procurador da Lava Jato agora pode ter que devolver quase R$ 3 milhões aos cofres públicos, diz o Metrópoles.

“Busque asilo político em um país onde a democracia seja plena. Você tem documentos de sobra para justificar o pedido. Já tomaram seu mandato, irão dilapidar seu patrimônio. Há um processo de vingança em andamento. E logo depois de você, serão outros”, afirmou o deputado.

No vídeo citado por Feliciano, Dallagnol critica decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que, na quarta-feira (7), rejeitou recurso do ex-deputado contra decisão do Tribunal de Contas da União (TCU).

No processo, Dallagnol foi condenado pelo pagamento de diárias, passagens e gratificações à força-tarefa da Lava Jato no Paraná. O prejuízo foi calculado em R$ 2,8 milhões.

Deltan Dallagnol foi cassado após entendimento do TSE de que o ex-procurador deixou o Ministério Público Federal antes da análise de representações contra ele que poderia torná-lo inelegível.

O conselho foi dado pelo deputado Marco Feliciano, depois de assistir a um vídeo de Dallagnol. “Pela manhã, assisti um vídeo do meu irmão em Cristo Deltan Dallagnol. Confesso, fiquei sensibilizado”, disse Feliciano.

No vídeo citado por Feliciano, Dallagnol critica decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que, na quarta-feira (7), rejeitou recurso do ex-deputado contra decisão do Tribunal de Contas da União (TCU).

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Opinião

Por que Dallagnol não ora e faz jejum para se livrar dos R$ 3 milhões que tem que devolver aos cofres públicos?

A principal característica da Lava Jato é a criação de uma realidade paralela. Isso deu certo enquanto a propaganda no Jornal Nacional era a alma do negócio da República de Curitiba.

A publicidade e a parceria entre Globo e lavajatistas forjaram notícias, passando a ser um dos principais programas de entretenimento no país sem que apresentasse qualquer resultado relevante para a melhora de vida dos brasileiros, ao contrário, nessa espécie de Vaza Jato 2 é nítido que o objetivo dessa escória curitibana, através de mensagens, era seguir, de forma irrestrita, as ordens que vinham dos EUA, como foi o caso da Odebrecht.

Nas mensagens, reveladas nos últimos dias pelo Conjur, integrantes do Ministério Público de Curitiba mostravam-se ansiosos para fechar a construtora Odebrecht e desempregar milhares de pais e mães de família. Até que, um personagem já bem conhecido da Lava Jato, Roberson Pozzobom, diz a outros procuradores que aguardariam a posição dos americanos.

Tudo isso foi feito de maneira clandestina, ou seja, um crime porque ocorria de forma escondida, sem que ninguém soubesse, assim como eram ocultas as reuniões dos filhos de Januário, nome dado à operação ilegal, em que tramavam ações ilícitas e outros negócios clandestinos.

Dallagnol que, na véspera do julgamentos do habeas corpus de Lula, foi postar que estava em jejum e oração para que Lula apodrecesse na cadeia, não deixa de ser algo extremamente emblemático.

Poderia ele, pois tinha liberdade para tanto, em nome de uma conduta ilibada, em honra do MPF, usar as redes sociais para tornar públicas as supostas provas de crimes cometidos por Lula, em consequência de uma campana de anos sobre a vida de Lula e de seus familiares.

Assim, acabaria com qualquer dúvida sobre a decisão de Sergio Moro de condenar e prender Lula. E por que não o fez? Porque nunca houve qualquer cisco de prova de crime de Lula.

Pois bem, o nobríssimo, hoje, ex-Lava Jato e ex-deputado federal, Deltan Dallagnol, praticamente confessa que jamais teve qualquer intenção que não fosse um plano para prender Lula sem provas.

O mesmo procurador, contratado clandestinamente pela XP Investimentos para palestrar para banqueiros e a eles garantir que Lula seguiria preso e fora da disputa de 2018, diz que está sendo perseguido pelo sistema, que se transformou na cereja do bolo dos poderosos e outras babas de quiabo nas suas lamentações feitas em vídeos em que diz a justiça brasileira acabou e que está sendo, junto com sua família, perseguido.

Esse mau-caráter, para dizer o mínimo, jamais se preocupou com os 33 milhões de brasileiros, que o governo Bolsonaro devolveu ao mapa da fome, governo este eleito pela Lava Jato, para que Moro desse início à carreira política, estreando como super ministro.

Dallagnol deveria erguer as mãos para o céu e agradecer por ainda estar gozando de liberdade, pois, em qualquer lugar do planeta, o cínico estaria atrás das grades.

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Tony Garcia explica por que implodiu Moro e a máfia de Curitiba

Empresário diz ter sido traído por Deltan Dallagnol, que queria romper seu acordo.

O empresário Tony Garcia publicou um fio no Twitter para explicar por que decidiu denunciar os crimes do ex-juiz suspeito Sergio Moro e da chamada “máfia de Curitiba”. Segundo ele, o procurador Deltan Dallagnol ameaçava romper o acordo de delação que o mantinha em liberdade. “Pergunta recorrente. Por que você trouxe as denúncias somente agora? Vou tentar ser o mais didático possível ao responder. Toda ação, enseja reação, e foi isso que se deu comigo. Tudo começou em 2018 quando a Força Tarefa da Lava Jato queria a todo custo uma gravação de um empresário”, escreveu.

“Esse empresário era presidente de uma empreiteira que foi chantageada pelo chefe de gabinete do então governador Beto Richa, Deonilson Roldo, no gabinete do mesmo ao lado do gabinete do governador no Palácio Iguaçu. Essa gravação foi feita com um celular IPhone 4 de minha propriedade que emprestei ao empresário. Somente eu tinha a gravação onde a higidez da prova era incontestável. Nem mesmo o empresário tinha uma cópia. Em 2013 fui ao MPF onde ficava a Força Tarefa da Lava Jato”, prosseguiu.

“Falei com o Carlos Fernando e Januário Paludo sobre a gravação. Disseram não poderem atuar, visto ser o caso de alçada estadual e não federal. Ao saberem do conteúdo me alertaram que ali teria uma linha muito tênue entre o legal e o ilegal sobre minha atuação no caso concreto. Cinco anos após esse encontro, duas operações da Lava Jato em que estava envolvida a Odebrecht, a gravação passou a ser a cereja do bolo para chegarem ao Beto Richa. Deltan, sabendo o conteúdo bombástico da gravação, delegou ao Diogo Castor a missão de “caça ao Tony.” Eles tinham conhecimento de que eu havia procurado o Gaeco estadual espontaneamente onde fiz uma denúncia. Essa denúncia gerou um acordo, e o Deltan queria porque queria que eu entregasse a gravação ao Gaeco onde teriam prova “emprestada.” Neguei, visto não confiar no Deltan”, acrescentou.

“Irado, Deltan iniciou a retaliação determinando ao condomínio do prédio onde fica meu escritório, a lista de todas as pessoas que acessaram meu andar e imagens de câmaras do mesmo. Ele achou que isso me intimidava, mas como nada tinha a me preocupar, ignorei. Impus uma condição para entregar a gravação ao MPF. Teriam que anuir em meu acordo com o Gaeco. Desesperado para ser protagonista na prisão na prisão do Beto e dos dois maiores empresários do Paraná, Deltan concordou e meu advogado foi ao MPF entregar a gravação mediante anuírem. Foi recebido por Deltan, Carlos Fernando, Januário Paludo e Diogo Castor. Deltan se dirigiu ao meu advogado dizendo que ele poderia “confiscar” o pendrive e não assinar nada. Foi contido pelo Carlos Fernando por se tratar de um incidente grave que poderia anular a prova. Deltan, após prender o Beto, determinou que outro procurador pedisse a quebra de meu acordo já transitado em julgado em 2008 como forma de retaliação por tê-lo enfrentado. A soberba e a vaidade fizeram com que cometesse esse ato de deslealdade me proporcionando a reação”, prosseguiu.

“Se não estivesse tão embriagado pela notoriedade repentina e soberba desmedida, não teria comprometido tanta gente como a Gabriela Hardt, Moro e desembargadores do TRF4 nessa empreitada tresloucada por vingança pessoal. Pode com isso ter prejudicado a carreira de muitos. Espero ter atendido aos pedidos para detalhar minha conduta. Nada fiz senão me defender dos métodos da Guantánamo da República de Curitiba, e da Câmara de gás do TRF4 lavajatista. Agora, em foro isento e apropriado, estou liberto para trazer luz onde só há escuridão. Tic tac tic tac”, finalizou.

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