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Opinião

Por que Lula venceu o debate?

Lula venceu o debate tanto na bola quanto na botinada.

Todos os candidatos presentes no debate tinham a mesma intenção, desidratar Lula para levar o pleito para o segundo turno. Lula teve que lutar com um por um para deixar as coisas às claras. Foi assim com o apagado e medrado Bolsonaro, que não teve coragem de enfrentar Lula no púlpito. Foi assim com o falso padre que Bolsonaro arrumou e que acabou o arrastando para o mesmo inferno.

Ciro flopou. Não estava preparado para enfrentar um contragolpe de Lula, que sempre lhe dispensou palavras gentis, muitas vezes afetuosas. E Lula percebeu que Ciro sentiu o repuxo, tanto que aproveitou o ensejo para dizer a Ciro que ele estava nervoso. Na verdade, Ciro estava com medo de Lula.

Daí em diante, Ciro desapareceu do debate, só apareceu na telinha da Globo para falar frivolidades, completamente diferente daquele Ciro roncador, cheio de bravatas e números inventados. Ficou murcho no restante do debate e com a cabeça pendida para o lado.

Tebet não conseguiu fugir de sua própria limitação, mantendo sua imagem em banho maria. É verdade que atacou mais Bolsonaro que Lula. Quando questionou Lula sobre gastos públicos, o obrigou a recobrar a memória da candidata que, quando prefeita em Mato Grosso do Sul, recebeu grandes benefícios do governo Lula para sua gestão, tanto que ela se calou diante da exposição de investimentos ao seu estado apresentados por Lula.

É fato que, por ter tomado um contragolpe de Lula no debate da Band, Soraya Thronick fez perguntas a Lula de forma lateral, não quis confronto direto, preferiu crescer, o que de fato aconteceu, nas costas da dupla combinada formada por Bolsonaro e o falso padre.

O janota tardio do instituto Millenium, Felipe D’Ávila, que tem como proposta a privatização da própria mãe, tomou um sacode de Lula que o enquadrou como bravateiro que não tem a menor experiência de administração pública e, de lambuja, levou um carimbo na testa como filho da elite mesquinha desse país.

Padre Kelmon achou que poderia cutucar a onça com vara curta, o que fez Lula sair da condição de candidato para assumir uma postura pessoal para desancar o falsário, tanto que o padre charlatão não parava de repetir que Lula o chamou de laranja, querendo jogar a igreja católica contra Lula quando todos já sabiam, que ele sequer foi coroinha e que arrumou um título de padre de uma suposta igreja ortodoxa do Peru como quem apresenta diploma de curso por correspondência.

Lula colocou o impostor abaixo de cachorro e, junto, Bolsonaro plantou no debate um padre vigarista para lhe servir de escudo para não enfrentar Lula no Tête-à-tête. Covardia que está sendo uma das coisas mais comentadas nas redes e na mídia.

Mas uma coisa de extrema importância que ninguém comentou, foram as chamadas pesquisas qualitativas que aconteceram durante o debate em que a sociedade pede que os candidatos mudem o rumo da prosa, porque não aguenta mais o ramerrão sobre corrupção, mostrando que a resposta que Lula sobre o tema quando foi atacado por Ciro, D’Ávila, Bolsonaro e seu padreco, Lula colocou um ponto final no assunto com respostas claras e objetivas, não deixando margem para que ficasse qualquer coisa no ar.

Isso também não deixou de ser um basta que ele deu na mídia e que a sociedade o apoiou.

Sobre as propostas de Lula dentro do limite do tempo, ele soube explorar muito bem a memória afetiva do povo lembrando dos seus feitos e como o Brasil era feliz e respeitado internacionalmente. Ou seja, o oposto do que o Brasil vê e vive hoje.

Certamente, sua vitoriosa participação no debate refletirá a seu favor nas urnas na votação do próximo domingo.

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Debate

Bolsonaro, com medo, põe Padre laranja para atacar Lula e apanhar em seu lugar

Com Kelmon e D’Ávila como estepes, Bolsonaro também deslocou o eixo das pautas de gênero que marcaram debates anteriores.

Como bem disse Lula ao padre, de onde o senhor veio? Não deveria estar aqui. O senhor é um candidato laranja.

Durante o terceiro e último debate presidencial antes do primeiro turno das eleições gerais de 2022, promovido na noite de quinta (29) pela Rede Globo, o candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), adotou como estratégia evitar o ex-presidente Lula (PT), líder nas pesquisas, durante os confrontos diretos. Restou ao principal aliado de Bolsonaro no debate, o Padre Kelmon (PTB), perseguir embates contra o petista.

Com Kelmon e, por vezes, Felipe D’Ávila (Novo) servindo como estepes, Bolsonaro não só conseguiu fugir de Lula em algumas situações, como também deslocou o eixo das pautas de gênero que deram margem ao protagonismo de Soraya Thronick (União Brasil) e Simone Tebet (MDB) nos dois primeiros debates.

A estratégia de Bolsonaro ficou escancarada na oportunidade em que ele deveria apontar um adversário para fazer uma pergunta e, mesmo com Lula à disposição, preferiu fazer tabelinha com D’Ávila, já que Kelmon não poderia ser escolhido.

Internautas anotaram que Bolsonaro “pipocou”, ou seja, fugiu do confronto com Lula. Até mesmo antigos aliados, como o deputado federal Kim Kataguiri, do MBL, registrou a situação:

O embuste padre Kelmon, o escudo de Bolsonaro, decidiu provocar Lula com perguntas hostis relacionadas à corrupção e à suposta proximidade do ex-presidente com governos de esquerda pela América Latina que, segundo ele, promovem perseguição religiosa em seus países.

Candidato laranja

Em um dos pontos altos do debate, o padre – que usa vestes da Igreja Ortodoxa indevidamente – acabou sendo chamado de “impostor” e “candidato laranja” por Lula, que não admitiu ter sua fé e respeito às diversas religiões colocadas em xeque.

“Eu sou cristão, casado na igreja, batizado e frequentador, e não vejo na sua cara um respeitador da igreja, vejo um impostor”, disparou Lula.

Lula ainda disse que o padre sequer deveria ter se apresentado para o debate. “Se presta ao serviço de enganar o povo”, comentou Lula.

Kelmon também teve duelos marcantes com Soraya Thronick, que perguntou se o padre não tem medo de ir para o inferno e se não se arrepende de defender o governo Bolsonaro, responsável por uma gestão desastrosa na pandemia, entre outros maus feitos.

Descontrolado, Kelmon interferiu na resposta dos adversários em diversas oportunidades e recebeu inúmeras advertências do moderador do debate, William Bonner. Soraya chegou a chamar Kelmon de “padre de festa junina” e insinuou que ele não é um padre de verdade. A Igreja Sirian Ortodoxa negou vínculo com Kelmon.

Kelmon também teve duelos marcantes com Soraya Thronick, que perguntou se o padre não tem medo de ir para o inferno e se não se arrepende de defender o governo Bolsonaro, responsável por uma gestão desastrosa na pandemia, entre outros maus feitos.

*Com informações do GGN

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Para debate, campanha busca acalmar Bolsonaro, ‘fora de si’ com Moraes

Jair Bolsonaro está, na descrição de um aliado, “possesso”, “fora de si” e no “grau 10 da escala da raiva” em relação ao presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Alexandre de Moraes, que ele acredita ter sido o responsável pelo vazamento da informação sobre a investigação em torno da origem do pagamento de contas pessoais da primeira-dama, Michelle Bolsonaro. A existência da investigação foi revelada na segunda-feira pelo jornal Folha de S. Paulo.

O QG bolsonarista teme que esse assunto, em especial, possa desestabilizar o ex-capitão no debate da Rede Globo, programado para hoje, às 22h30. O presidente vem sendo orientado pelo marqueteiro Duda Lima e os ministros Fábio Faria e Ciro Nogueira a repetir o comportamento que teve no debate do SBT, sem agressividade ou arroubos de humor.

O segundo assunto potencialmente sensível no debate, na opinião de assessores, diz respeito ao relatório encomendado pelo PL ao Instituto Voto Legal (IVL) que questiona a segurança das urnas eletrônicas. O relatório, divulgado ontem pelo deputado do partido Capitão Augusto, motivou a abertura de um procedimento administrativo no TSE por conter “elementos fraudulentos”. O TSE também quer apurar se o PL e seus dirigentes cometeram crime de desvio de finalidade na utilização de recursos do Fundo Partidário. O relatório encomendado ao IVL custou R$ 225 mil ao partido de Valdemar Costa Neto.

Conselheiros do presidente na campanha não querem que ele aborde o assunto na TV. Consideram que, se insistir no tema das urnas eletrônicas neste momento, Bolsonaro corre o risco de dar “a impressão de que já perdeu e está indo para o tapetão”.

Já assessores como o ex-secretário Fabio Wajngarten e o publicitário Sérgio Lima, especializado em redes sociais, avaliam que tanto o relatório do PL quanto a investigação determinada pelo TSE podem favorecer o presidente ao reforçar a ideia de que o ministro Alexandre de Moraes está empenhado numa “perseguição de ordem pessoal” contra ele.

A campanha também está dividida quanto ao impacto que o debate pode ter sobre os números de Bolsonaro na pesquisas.

Aliados políticos (chamados de “analógicos” por integrantes da campanha) consideram que esse impacto será pequeno, já que o debate começará tarde e “acabada a novela Pantanal, quem tem de trabalhar cedo vai desligar a televisão e dormir”, como diz um deles.

Já assessores familiarizados com a dinâmica das redes sociais têm outra preocupação: o de que qualquer “erro crasso” cometido pelo presidente na TV vire meme nas redes sociais no dia seguinte e, com isso, acabe atingindo quem viu e não viu o debate.

Desde ontem, Lula suspendeu a agenda de campanha para se preparar para o evento da Rede Globo. Está no Rio há dois dias cercado apenas de assessores.

O presidente Jair Bolsonaro segue para o Rio hoje. Seu treinamento se resume a ler uma ou outra informação passada por assessores e a receber frases de efeito sugeridas por Duda Lima. Como sempre faz, ele recusou o “media training” proposto pela campanha e diz que está “com tudo na cabeça”. Quão quente e inflamável ela estará é o que se saberá hoje à noite.

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Debate

Debate no SBT: câmera flagra Ciro cochichando com Bolsonaro

Durante o debate dos presidenciáveis no SBT, Ciro Gomes (PDT) foi flagrado cochichando com o presidente Jair Bolsonaro (PL). O momento foi capturado durante uma das perguntas e respostas entre Ciro e a candidata pelo União Brasil, Soraya Thronicke.

No debate, Ciro Gomes estava no lado direito de Jair Bolsonaro (PL). O candidato do PDT coloca a mão sobre a boca e fala algo enquanto a senadora se defendia de algumas acusações que o presidente fez anteriormente.

Os principais candidatos à Presidência da República participaram neste sábado (24/9), do debate ao vivo. São eles: Jair Bolsonaro (PL), Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB), Soraya Thronicke (União), Felipe d’Ávila (Novo) e Padre Kelmon (PTB). O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avisou que não compareceria devido a um conflito de agenda.

*Com Correio Braziliense

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Opinião

Por que não deu certo para nenhum candidato que participou do debate do SBT?

Como ficou claro, Bolsonaro, o imbrochável, saiu do debate de vara curta.

O troço pegou tão forte nas redes, em nome do macho brasileiro, que os bolsonaristas atacaram até a ex-bolsonarista, Soraya Thronicke.

Bolsonaro mentiu como sempre e não conseguiu explicar sequer por que os militares usam cal para pintar meio-fio e árvores, que fará dar qualquer explicação técnica sobre a máquina do seu governo absolutamente colapsado.

Não há outro figurino possível para Bolsonaro que não seja a de um tapado de pedra.

Ciro Gomes, mais uma vez, provou que é o mais bem preparado para ser Ciro Gomes. Ciro é um Eymael rococó. Somando todos os votos que teve nas três eleições para a presidência que disputou, não daria para ir ao segundo turno.

Por isso, não me peçam pra levar Ciro a sério, ele acha que esqueci que, em 2018, ele foi o primeiro a correr atrás do apoio do Centrão?

Ciro não está à direita, nem à esquerda, está no centro do seu umbigo. O sujeito fala um javanês empolado como um produto de confeitaria que não tem qualquer conteúdo no recheio, só palavrório da rebimboca da parafuseta.

A metamorfose do Cirão para o Olavão, está cômica. Não demora o veremos  teorizar em defesa da cloroquina.

Simone Tebet é aquilo, três fases de efeito e depois passa a andar em círculos.

Soraya Throniche, que emplacou um meme ao chamar Bolsonaro de vara curta, conseguiu alguma visibilidade.

Felipe D’Ávila, no debate chatérrimo, destacou-se como o chato da noite. Esse privatizou até a alma.

Que padre é aquele com quem nem a feminista de ocasião, Simone Tebet se confessaria?

Como disse um amigo, “Provavelmente a equipe do Lula achou “muito estranho” o SBT convidar o tal padre Kelmon pro debate (e não chamar Sofia Manzano (PCB), Vera Lúcia (PSTU), Léo Péricles (UP)….). Tava na cara que o tal padre estava lá a pedido da campanha do Bolsonaro (em acordo com o SBT) para levantar a bola pra ele (de quebra tornar o padre conhecido) e atacar o Lula… Melhor ele não ter ido ao debate mesmo…”

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Por não participar do debate do SBT, Lula foi o grande vencedor

O SBT experimentou fazer um debate sem o craque do jogo em campo. O resultado foi um troço sem sabor em que a produção de nada foi a grande vedete.

O candidato Bolsonaro se destacou pela nulidade de quem não se consegue imaginar que ali estava o atual presidente da República, tal a sua incapacidade de dizer alguma coisa que preste, mesmo que seja em proteção própria.

Para piora a química, aquele refil, padre Kelmon, uma espécie de Malafaia católico, não fez outra coisa senão lamber as botas de Bolsonaro que o levou na viagem ao funeral da rainha e na ONU.

Não há o que comentar sobre aquela figuraça que participou para empobrecer ainda mais um debate onde todos os perdedores saíram perdendo.

Simone Tebet não consegue chegar à página dois. Sua fala rende apenas algumas manchetes. Ou seja, a moça é produto do candidato de rótulo, conteúdo, neca.

Na mesma trilha vai Ciro Gomes e sua rebimboca da parafuseta, com a fala embolada e chata. O candidato, que tomou uma coça de um meme, foi o que sempre foi, um “purificador da política”, o universal de si mesmo. O sujeito, nessa sua cruzada que passa de duas décadas, não consegue apresentar uma embalagem. Sua fala é vela usada.

Soraya Thronicke, muito chata, não consegue sair da pauta do imposto único.

O troféu “paspalho modorrento” foi para o represente do Instituto Millenium, mais conhecido como privatiza tudo, Luiz Felipe D’Ávila.

Ou seja, a grande figura do debate foi Lula, até porque ele não saiu da boca de Ciro Gomes que se referiu mais a Lula do que a si próprio, e depois não quer virar meme.

Trocando em miúdos, Lula saiu no lucro. Bolsonaro tomou uns safanões, encolheu e, inacreditavelmente, saiu menor do que já é.

O resto já virou meme na internet, inclusive a história do vara curta.

Em outras palavras, deu ruim.

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Vídeo: Deputado Douglas Garcia ofende jornalista Vera Magalhães em debate dos candidatos ao governo de SP

A colunista do Globo precisou sair escoltada do debate após ser agredida verbalmente por deputado do Republicanos.

Segundo O Globo, a comentarista da TV Cultura, apresentadora do Roda Viva e colunista do Globo Vera Magalhães foi hostilizada e agredida verbalmente pelo deputado estadual bolsonarista Douglas Garcia (Republicanos) após debate dos candidatos ao governo de São Paulo na noite desta terça-feira.

 

Vera estava sentada em uma área reservada a jornalistas quando foi abordada por Douglas Garcia, que se referiu a ela como “vergonha para o jornalismo brasileiro”. A mesma frase foi utilizada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) para responder a uma pergunta da jornalista no debate presidencial da TV Bandeirantes, no dia 28 de agosto.

O parlamentar, que estava no debate a convite da equipe do candidato bolsonarista Tarcísio de Freitas (Republicanos), se dirigiu em direção à jornalista com um celular na mão, filmando as ofensas e provocações contra a profissional. O mediador do debate, o jornalista Leão Serva, interveio e tirou o celular da mão do deputado, arremessando o aparelho para longe.

Vera precisou sair escoltada do Memorial da América Latina por seguranças do debate. Em sua conta no Twitter, ela afirmou que irá registrar um boletim de ocorrência de ameaça contra o deputado. Depois do episódio, o candidato Tarcísio de Freitas ligou para Vera Magalhães para prestar solidariedade e repudiar a atitude do deputado. Ele publicou uma mensagem em seu perfil no Twitter:

O governador de São Paulo e candidato à reeleição, Rodrigo Garcia, também repudiou o episódio:

O candidato do PT, Fernando Haddad, também foi às redes sociais para condenar o ataque sofrido por Vera Magalhães:

Jornalista narra a agressão

A jornalista recorreu às suas redes sociais para detalhar a agressão sofrida:

“Eu estava sentada na primeira fileira do debate, local destinado aos jornalistas que iriam fazer perguntas aos candidatos, quando esse senhor se ajoelhou na minha frente, começou a me filmar sem que eu percebesse, me xingar (…) e dizendo que eu ganho R$ 500 mil por ano, quando isso não é verdade. Eu ganho R$ 22 mil por mês da TV Cultura, desde o ano de 2020, num contrato que é público, que ele como deputado já requereu e ao qual ele tem acesso, e que eu já publiquei nas minhas redes sociais. Ele veio mentir novamente, me intimidar, achar que com isso vai me calar. Isso não é aceitável. O Brasil é uma democracia. Uma democracia pressupõe imprensa livre”, declarou a jornalista em um vídeo em seu perfil no Instagram.

Vera Magalhães relembrou o ocorrido com Jair Bolsonaro e afirmou que desde o episódio da agressão naquele debate vem sofrendo “ataques violentos e virulentos de uma base bolsonarista autorizada pelo presidente, porque ele me atacou, e essa base se sente autorizada a repetir os ataques”.

Leão Serva, diretor de Jornalismo na TV Cultura, precisou intervir durante a discussão entre o deputado e a jornalista, tomando o celular das mãos do parlamentar e atirando-o no chão. Num vídeo no Twitter, Serva explicou sua atitude:

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Datafolha: Para 51% dos indecisos, Bolsonaro foi o grande perdedor do debate

Dos 64 eleitores ouvidos, 43% dizem que Simone Tebet se saiu melhor. Bolsonaro liderou os três blocos como pior debatedor.

Pesquisa qualitativa realizada pelo DataFolha com 64 indecisos durante o debate presidencial na Band mostra que mais da metade deles – 51% – consideram que Jair Bolsonaro (PL) saiu como grande perdedor. Para 43%, Simone Tebet (MDB), que foi a principal crítica direta do presidente, foi quem se saiu melhor.

O estudo, que não tem caráter representativo da população brasileira, foi feito por meio de votação em um aplicativo do Datafolha.

Ao final do debate, 67% disseram que mudaram de opinião sobre o voto – 80% deles consideraram o debate importante para essa definição.

Bolsonaro registrou o pior desempenho nos três blocos. No primeiro, quando atacou Lula sobre o tema corrupção, 41% acharam que ele foi pior. No segundo bloco, quando fez ataques machistas e misóginos contra a jornalista Vera Magalhães e Tebet, o índice foi para 45% e subiu um ponto no último bloco, quando tentou explicar o ódio contra as mulheres.

Para 21% dos indecisos ouvidos pela Folha, Lula foi quem teve a pior performance e 14% apontaram a senadora Soraya Thronicke (União Brasil).

Ciro Gomes (PDT) teve a segunda melhor avaliação entre os indecisos: 23% consideraram o pedetista melhor no debate. Lula e Bolsonaro vêm na sequência, aclamado como vencedores por 10%.

*Com Forum

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Após perder o debate, Bolsonaro cancela sabatina e reavalia entrevistas

Equipe defende que presidente não compareça mais a nenhum confronto com candidatos no primeiro turno.

O presidente Jair Bolsonaro faltou à sabatina promovida pela Jovem Pan na manhã desta segunda-feira. A equipe do candidato do PL ficou até de madrugada avaliando sua performance no debate promovido pelo pool de veículos encabeçado por Band, TV Cultura, Folha de S.Paulo e UOL e defende que ele não vá a mais nenhum debate no primeiro turno e selecione poucos convites para entrevistas, de preferência em podcasts de grande audiência e pouco confronto.

Antes do debate, o clima era de confiança no QG de Bolsonaro. A ala política avaliava que ele estava seguro e pronto para o enfrentamento duro com o ex-presidente Lula. De fato, Bolsonaro começou com tudo para cima do principal adversário, abordando a corrupção em estatais como a Petrobras.

Não estava no script traçado pela equipe de campanha que misoginia e os ataques de Bolsonaro às mulheres e à imprensa fosse virar o principal tema do debate. Ele também não foi munido de dados sobre a cobertura das vacinas do calendário regular de vacinações, que ficou procurando na pilha de papeis com informações sobre a própria gestão que levou para o púlpito e que lia sem tentar esconder, tanto para perguntar quanto para responder.

O time de Bolsonaro não esperava que as duas mulheres candidatas fossem se unir para defender as mulheres. Ele foi aconselhado a voltar no tema do machismo no terceiro bloco para tentar reverter o estrago detectado em medições telefônicas da campanha junto ao eleitorado feminino.

Poderia escolher Simone Tebet, Soraya Thronicke e Ciro Gomes. Optou pelo candidato do PDT para evitar as duas candidatas que já haviam lhe pespegado o rótulo de misógino, e porque sabia que, se Ciro o atacasse, poderia lançar contra ele as acusações de declarações machistas do passado. Foi nesse momento que Ciro admitiu ser fruto de uma “cultura machista” e estar “sempre aprendendo” a reconhecer quando incorre em declarações e gestos misóginos. E concluiu: “Mas você não aprende nada nunca”.

A campanha fez uma avaliação negativa dos ataques de Bolsonaro à imprensa e às adversárias mulheres e o uso reiterado do termo “mimimi” para se contrapor às acusações de machismo e misoginia. A ala política acha que, além de impedir a busca de votos das mulheres, a agressividade de Bolsonaro pode tirar votos nos estratos mais pobres e também entre os evangélicos, público em que a condução do governo federal da pandemia tinha sido muito mal avaliada, mas que ele vem reconquistando.

*Vera Magalhães/O Globo

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Debate, JN e horário eleitoral: Veja as pesquisas que serão divulgadas esta semana

De segunda a quinta-feira da semana que vem, os principais institutos de pesquisa do país irão divulgar novos levantamentos feitos após as sabatinas do Jornal Nacional, o início do horário eleitoral no rádio e na TV, e o debate deste domingo entre os presidenciáveis na Bandeirantes.

pesquisas anteriores, vinham diminuindo a diferença entre Lula e Bolsonaro e as chances da eleição ser decidida no primeiro turno, a única dúvida que permanece após um ano de pré-campanha, em que não houve alterações de posição nas quatro primeiras colocações.

O impacto maior deverá vir das entrevistas no Jornal Nacional, que foram vistas por uma audiência de 25 milhões a 40 milhões de telespectadores/eleitores e tiveram grande repercussão durante toda a semana nas redes sociais.

Segundo a maioria dos analistas, Lula levou grande vantagem sobre Bolsonaro nas sabatinas da TV Globo, onde ele não dava entrevistas desde 2006. Não fugiu de nenhuma pergunta, manteve-se sereno ao falar de temas delicados e apresentou suas propostas para a retomada da economia nacional, ao contrário do presidente, que confrontou os entrevistadores, não falou de programa de governo e mentiu a maior parte do tempo.

Com a participação de seis candidatos, sendo três deles nanicos, e regras muito rígidas, em que haverá pouco tempo para o confronto direto entre os dois primeiros colocados nas pesquisas, o debate desta noite dificilmente terá grande influência na decisão do voto, já tomada por cerca de 80% dos eleitores, embora Bolsonaro tenha garantido que partirá para o “tudo ou nada”, depois de criar suspense sobre a sua participação.

Vejam as datas das pesquisas durante a semana:

Segunda-feira, 29/8: IPEC/TV Globo Quarta-feira;

31/8: Genial/Quaest; XP/Ipespe e PoderData/Poder 360;

Quinta-feira, 1º/9: Datafolha/TV Globo

A 35 dias da abertura das urnas, o próximo evento que poderá ter forte impacto nas pesquisas é o 7 de setembro programado pela campanha de Bolsonaro, com a participação das Forças Armadas e do agronegócio, no desfile oficial em Brasília, e na praia de Copacabana, no Rio, onde o presidente deverá comandar uma monumental motociata que sairá da Barra da Tijuca.

A campanha de Lula está programando um grande comício para o dia seguinte, na Baixada Fluminense.

*Kotscho/Com Uol

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