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Farsa desmascarada: Financial Times coloca em dúvida dados econômicos apresentados pelo governo Bolsonaro

Segundo o Financial Times, os dados econômicos do Brasil já não são confiáveis como eram antigamente.

Imagina se o jornal comparar como fazemos todos os dias os preços nos supermercados e a inflação anunciada pelo governo Bolsonaro.

Seria muita ingenuidade os analistas internacionais acreditarem num governo formado por vigaristas e milicianos.

Qual a dúvida que o Financial Times teria em relação a economia brasileira? Olha o preço da carne, olha o preço da cesta básica, olha o preço da gasolina, olha o preso do dólar , tem alguma dúvida que o Brasil está indo para o abismo e Paulo Guedes especulador vigarista mentindo?

A controvérsia foi criada pela revisão contínua dos dados de exportação pelo ministério da Economia apresentados hoje (3) pelo IBGE. Segundo Jonathan Wheatley, para o Financial Times, a dúvida sobre a confiabilidade dos dados econômicos oficiais do Brasil ocorreu por desconfiança de ‘maquiagem’ dos números ou incompetência.

A queda das exportações do Brasil acumulada entre janeiro e outubro e a desvalorização do real perante o dólar projetavam um cenário muito mais grave do que foi apresentado ao mundo.

O primeiro estranhamento foi referente as exportações brasileiras de novembro, apresentado na semana passada, que foi de US$ 9,7 bilhões. Porém, esse dado foi revisado na quinta-feira (28) para US$ 13,5 bilhões. Isso impactou nas bolsas de valores ao redor do mundo, fazendo com que o real tivesse valorização em relação ao dólar.

Segundo o ministério da Economia brasileiro, os dados do terceiro trimestre inteiro foram subnotificados por falhas no registro de declarações, e serão corrigidos para cima. Porém, se compararmos o estoque altíssimo de produtos nas empresas, uma informação também disponível, há uma incongruência.

As opiniões acerca do porquê do fato levantaram suspeitas de maquiagem de números ou mesmo incompetência e negligência. Curiosamente uma das referências do neoliberalismo econômico deixa no ar ao final da nota a possibilidade dos erros serem frutos das medidas de austeridade aplicadas por Guedes.

 

*Com informações do Reconta Aí

*Foto: DCM

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Jamil Chade: Amadora, diplomacia brasileira é duramente golpeada por Trump

Numa mensagem em seu twitter nesta manhã de segunda-feira, Donald Trump escreveu o que praticamente todos sabem: na Casa Branca, “America First” significa exatamente o que o slogan diz. Primeiro, defendemos os nossos interesses e qualquer aliança tem de estar disposta a entender que serve aos nossos objetivos.

Só o governo brasileiro e a nova chancelaria brasileira pareciam não querer acreditar. Ou entender, o que é mais grave.

Numa resposta à desvalorização do real, que torna as exportações agrícolas mais competitivas e podem afetar os produtores dos EUA, o governo americano anunciou a imposição de tarifas sobre a siderurgia brasileira.

Uma retaliação ilegal e que repete com o Brasil o mesmo comportamento que Washington vem mantendo com a China.

Mas a decisão vai muito além dos metais. Ela golpeia o centro da política externa de Bolsonaro, que fez questão de anunciar sua admiração pelo presidente americano e, ao longo dos meses, repetiu como estava sendo tratado como um aliado especial pelo chefe do Salão Oval.

Um primeiro sinal claro do “desencanto” ocorreu quando o governo americano mandou uma carta oficial para OCDE para apontar quais países teriam preferências para aderir à instituição, sem citar o nome do Brasil.

O governo Bolsonaro, nos bastidores, pediu explicações. Mas, oficialmente, os dois “parceiros” reiteraram que aquela carta não era importante e que o que interessava era o compromisso público de Trump com a adesão do país, o que jamais se transformou em realidade.

Um segundo desencanto veio quando o governo brasileiro não conseguiu obter as autorizações para voltar a exportar carne bovina ao mercado americano.

Agora, quase um ano depois de assumir a diplomacia brasileira, a realidade é que a nova decisão de Trump deixa o chanceler Ernesto Araújo numa enorme saia-justa.

Em fóruns internacionais, a aliança entre o Brasil e os EUA já afastou o país do bloco das economias em desenvolvimento.

Na OMC, o Brasil sequer conseguiu eleger um de seus quadros mais qualificados para presidir uma negociação. Motivo: a instrumentalização feita pela Índia da existência da relação carnal entre Bolsonaro e Trump.

Também na OMC, o Brasil indicou que abandonaria certos privilégios que tinha como país em desenvolvimento, além de abrir seu mercado para o trigo americano.

Em política externa, não existem amigos. Apenas interesses. Tampouco há espaço para declarações de amor – muito menos num segundo encontro.

Em 2017, Ernesto Araújo publicou nos Cadernos de Política Exterior do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais (IPRI), uma defesa das políticas de Donald Trump e seu papel em “salvar” o Ocidente.

“Só quem ainda leva a sério a história do Ocidente, só quem continua sendo ator e não mero espectador, são os norte?americanos, ou pelo menos alguns norte?americanos.

Hoje, é muito mais fácil encontrar um ocidentalista convicto no Kansas ou em Idaho do que em Paris ou Berlim”, escreveu.

Um ano depois de comandar o Itamaraty, ou ele entende que Trump apenas tem o interesse de salvar seu mandato, ou está na hora de buscar uma função em algum think-tank financiado pelos ultra-conservadores americanos.

Quanto ao presidente Bolsonaro, um admirador convicto da Ditadura Militar, ele poderia passar mais seu tempo estudando o fato de que nem seus generais de cabeceira se entregaram aos EUA e, ouso dizer, não bateram continência à bandeira americana.

 

 

*Jamil Chade/Uol

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Trump acusa o lacaio Bolsonaro de desvalorizar câmbio e vai restaurar tarifas sobre o aço

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que as tarifas do aço e do alumínio exportados pelo Brasil e pela Argentina serão restauradas ‘com efeito imediato’.

Trump acusou os dois países de desvalorizarem suas moedas frente ao dólar, o que, segundo ele, prejudica os produtores rurais americanos.

Segundo Trump, em sua retaliação ao lacaio Bolsonaro, “é porque o Brasil e Argentina têm feito uma maciça desvalorização de suas moedas, o que não é bom para os produtores rurais dos EUA. Assim, com efeito imediato, restaurarei as tarifas aço e alumínio importados pelos EUA desses países, disse Trump.”

E seguiu: “o Federal Reserve também deve agir para que países, e são muitos, não se aproveitem mais do nosso dólar forte, desvalorizando ainda mais suas moedas. Isso torna difícil para nossos produtores industriais e rurais exportarem seus produtos de maneira justa.”

Isso é péssima notícia para o PIB brasileiro que já é pífio.

Os EUA são os maiores compradores do aço produzido no Brasil.

O mercado movimentava, no ano passado, US$ 2,6 bilhões (ou mais de R$ 10 BI).

Bolsonaro aumentou a cota de importação de etanol dos EUA, para agradar Trump mas também não conseguiu derrubar a barreira à venda de carne in natura para os americanos.

O pleito pra entrar na OCDE prometido por Trump e alardeado por Bolsonaro também foi pro espaço .

Agora Bolsonaro vê Trump anunciar tarifas contra o país alegando a desvalorização do real frente ao dólar.

Todo castigo pra lacaio dos EUA que bate continência para a bandeira americana é pouco.

 

*Da redação