Até hoje os barões da mídia estatutária que tem como lei a alimentação artificial de crises e de valor histórico nenhum para dar conta de sumir com suas ardilosas teias em busca de neutralizar qualquer avanço da sociedade brasileira.
A mídia brasileira já era antinacional antes desse termo virar modinha na classe média bolsonarista, assim como Bolsonaro, vassalo apaixonado pela bandeira americana.
Assim, o golpe em Dilma, não é assunto de interesse das redações até porque, se fizer uma pesquisa entre os pelegos da mídia de banco, cada um vai mandar um caô qualquer para “explicar” o golpe do impeachment.
Mas essa frase de Dilma ficará para sempre na história do Brasil, até porque o sentimento belicoso de seus detratores como Aécio, Temer, Cunha e agora Bolsonaro levou todos à ruina daquelas que não fica mesmo pedra sobre pedra.
Dilma falou muito sobre o golpe que sofreu sem uma única lagrima nos olhos, ao contrário desse camundongo assustado e chorão que se vendia valentão e que tinha como paixão o torturador assassino da ditadura, Brilhante Ustra.
Por isso, quando vi que esse desclassificado estava com uma tornozeleira como aperitivo para sua condenação e prisão, seu discurso no dia de seu voto pelo golpe em Dilma, lembrei da frase dessa mulher de caráter e coragem gigante chamada Dilma Roussef.
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O plano foi enterrado em 2016, mas voltou a se tornar realidade nove anos depois.
O ano era 2015. A presidenta do Brasil era Dilma Rousseff. Em um encontro, a chefe de governo se encontrou com o então primeiro-ministro chinês Li Keqiang e 30 acordos foram firmados.
Entre eles, um investimento de US$ 50 bilhões para a construção de uma ferrovia bioceânica que conectaria o Atlântico ao Pacífico, saindo do nordeste brasileiro em direção ao Peru.
O projeto avançava, mas a presidenta brasileira foi derrubada em um processo de impeachment. O golpe de Estado contra Dilma foi a pá de cal no ambicioso investimento que revolucionaria a infraestrutura logística do país. Em outubro de 2016, um mês após assumir a presidência, Michel Temer assinou um decreto barrando a medida.
O golpe contra Dilma, que teve apoio dos EUA — que, naquela época, já tinha como inimigo geopolítico número um a China —, acabou se tornando benéfico para destituir o Brasil de um investimento estratégico que poderia ter mudado a economia e a infraestrutura do nosso país.
Nove anos depois, em 2025, China e Brasil voltaram a fechar um acordo para reiniciar o projeto.Serão destinados aproximadamente R$ 28,7 bilhões para cerca de 2,7 mil quilômetros de ferrovia entre Bahia, Goiás e Mato Grosso, com participação de financiamento chinês e inclusão no Novo PAC brasileiro.
A linha de trem conectará cargas de Ilhéus, no sul da Bahia, até Chancay, no Peru.
Estudos do IPEA, do Ministério do Planejamento e relatórios da EPL (Empresa de Planejamento e Logística) indicam que o novo corredor pode reduzir o percurso total em 35% a 40%, o que representa de 7 mil a 8 mil quilômetros a menos, dependendo do destino final — como Xangai (China), Tóquio (Japão) ou Busan (Coreia do Sul).
Os principais estados de embarque devem ser Mato Grosso, Goiás, Rondônia, Acre e Bahia, grandes produtores de grãos, minérios e carnes destinados ao mercado asiático.
O trânsito de mercadorias trará remessas e mais investimentos para o Brasil, reduzindo a dependência de caminhões e combustíveis fósseis, além de fortalecer o Brasil para integração com países como Peru e Bolívia.
Com escoamento de mercadorias para os mercados asiáticos facilitado, sem obrigação de passar pelo Canal de Suez ou pelo estreito de Taiwan, por exemplo, toda a economia brasileira se beneficiará com uma conexão ainda maior com seu maior parceiro comercial atual, a China.
Veja o vídeo sobre a rota:
*Yuri Ferreira/Forum
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A Comissão de Anistia da Ditadura Militar aprovou de forma unânime nesta quinta-feira (22) o reconhecimento da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) como anistiada política. O pedido havia sido rejeitado em 2022, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).
A declaração de anistia é um instrumento de reparação e preservação da memória. Com ele, o Estado pede perdão às vítimas dos crimes cometidos durante o regime militar (1964-1985).
Também haverá uma reparação econômica de caráter indenizatório à ex-presidente.
O relator do caso, conselheiro Rodrigo Lentz, definiu que isso se dará em uma única parcela, considerando o período de 1969 a 1988, atingindo o teto legal de R$ 100 mil.
Em seu voto, Lentz disse que a ex-presidente foi “atingida por graves atos de exceção por motivação exclusivamente política”.
Ele também leu trechos de depoimento de Dilma sobre as sessões de tortura a que ela foi submetida.
A presidente do colegiado, Ana Maria Lima de Oliveira, agradeceu Dilma pela sua “incansável luta pela democracia brasileira e pelo povo brasileiro”.
“Excelentíssima senhora presidente Dilma Vana Rousseff. Esta comissão, pelos poderes que lhe são conferidos, lhe declara anistiada política brasileira. E em nome do Estado brasileiro lhe pede desculpas por todas as atrocidades que lhe causou o Estado ditatorial. Que causou à senhora, à sua família e ao seus companheiros de luta e, ao fim e a o cabo, a toda à sociedade brasileira. Também queremos agradecer por sua incansável luta pela democracia brasileira, pelo povo brasileiro. Muito obrigada pela senhora existir e ser essa mulher que todos lhe chamam de ‘Dilma, coração valente’. Muito obrigada”, disse Ana Maria.
Após a decisão do colegiado, os conselheiros aplaudiram e houve gritos de “Dilma, presente”.
Anistia para Dilma foi barrada por Damares O advogado Danilo Fernandes Machado, que estava representando a ex-presidente na sessão, afirmou que ela não pode comparecer por ter compromissos fora do país, mas afirmou que ela acompanhava a reunião virtualmente.
Desde 2023, Dilma preside o Novo Banco de Desenvolvimento, conhecido como “Banco dos Brics”, morando na China.
Protocolado em 2002, o pedido de indenização de Dilma foi suspenso, por pedido da própria, quando ela assumiu o cargo de ministra de Estado e seguiu paralisado enquanto ela foi presidente da República. Depois do impeachment, em 2016, ela recorreu para que o pedido de indenização voltasse a tramitar.
Em abril de 2022, a ministra Damares Alves negou o pedido de indenização a Dilma. A defesa da ex-presidente, então, recorreu da decisão.
Dilma foi presa e torturada durante a ditadura. Em sua gestão na Presidência da República, defendeu resgatar a memória acerca da ditadura militar e do reconhecimento de crimes cometidos pelo Estado.
Desde 2023, Dilma comanda o Novo Banco de Desenvolvimento, conhecido como “Banco dos Brics”, e mora na China.
A comissão é um órgão de assessoramento direto do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania e é responsável por analisar os pedidos de reparação de perseguidos pela ditadura.
Além do pedido da ex-presidente, a pauta da sessão desta quinta-feira (22) tinha outros 95 requerimentos em análise. Acompanharam a sessão deputadas como Jandira Feghali (PC do B-RJ), Erika Kokay (PT-DF) e Maria do Rosário (PT-RS).
Ex-presidente teve pressão alta, tontura e vômito na sexta-feira (21).
A ex-presidente Dilma Rousseff foi internada em Xangai, na China, depois de passar mal na sexta-feira (21). Ela tem 77 anos e apresentou sintomas de pressão alta, vômito e tonturas.
O Shangai East International Medical Center confirmou que Dilma está internada no hospital.
Ela comanda o Novo Banco de Desenvolvimento, também conhecido como Banco do Brics, com sede na China, desde 2023. A instituição é responsável por apoiar projetos de desenvolvimento sustentável e infraestrutura dos integrantes do bloco.
Dilma participaria de reunião com membros do conselho do banco dos BRICS nos próximos dias em Cape Town, na África do Sul. Ela cancelou sua ida. A reunião teria ministros da fazenda e presidentes de bancos centrais.
Dilma preside o Banco dos BRICS O Brasil assumiu a presidência do Brics em 1º de janeiro.
Dilma (2011-2016) assumiu a presidência do Novo Banco de Desenvolvimento, o banco dos Brics, em abril de 2023. O mandato do Brasil na presidência do banco, que funciona em esquema de rotação de países, terminaria em julho de 2025.
O governo brasileiro negociou uma exceção para as regras do banco para que ela continue à frente da instituição por mais cinco anos.
O acordo foi negociado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, no fim do ano passado. A partir de julho, Dilma se reportará a Putin.
O BRICS é um grupo composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, além dos novos membros – Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã. Com ICL.
Condecoração da presidenta do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) do BRICS, Dilma Rousseff, por Xi Jinping aumenta prestígio da instituição e do Brasil, avalia analista. Saiba quais os avanços e desafios do banco e se o Brasil se beneficia de fato do mandato de Dilma. A presidenta do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), também conhecido como Banco do BRICS, Dilma Rousseff, foi condecorada pelo presidente chinês Xi Jinping com a Medalha da Amizade, neste domingo (28). A honraria atesta o bom desempenho da brasileira à frente do banco, confirmado por especialistas ouvidos pela Sputnik Brasil.
“Nos últimos 75 anos, houve muitos velhos e bons amigos no mundo que compartilham as mesmas aspirações e permanecem juntos com o povo chinês nos bons e maus momentos; a sra. Dilma Rousseff […] é uma representante notável entre eles”, disse Xi Jinping durante a cerimônia.
O presidente Xi ainda disse que “o povo chinês nunca esquecerá aqueles amigos internacionais que fizeram contribuições extraordinárias para o desenvolvimento da China e a amizade entre o povo chinês e o povo de outros países”, reportou o jornal Brasil de Fato.
“É uma grande honra receber a Medalha da Amizade da China, um país com uma rica história milenar e que hoje se destaca como uma potência econômica global”, declarou Dilma Rousseff durante o seu discurso. “O compromisso assumido pela China com a reforma e abertura não apenas permitiu a retirada de centenas de milhões de pessoas da pobreza, como contribuiu, de forma significativa, para o crescimento econômico e a estabilidade globais.” A ex-presidenta do Brasil assumiu o banco em 2023, substituindo o também brasileiro Marcos Troyjo. O mandato de Rousseff, marcado sobretudo pelo esforço por reduzir o papel do dólar no comércio entre os países-membros, deve terminar em julho de 2025. “A condecoração de Dilma é uma sinalização política de que a China tem interesse no aumento do prestígio do banco, em reforçar a posição dele como alternativa ao FMI [Fundo Monetário Internacional]”, disse o professor de finanças e controle gerencial do COPPEAD/UFRJ, Rodrigo Leite, à Sputnik Brasil. “Também é um sinal positivo de Pequim em relação ao atual governo brasileiro. É uma forma de apontar para os seus aliados quais são as suas prioridades.”
A liderança de Dilma Rousseff no NBD retirou o banco de certo marasmo institucional, no qual poucos avanços eram realizados, acredita a professora da PUC-Rio e pesquisadora do BRICS Policy Center, Maria Elena Rodriguez.
“Acho que o banco tem melhorado bastante, porque até poucos anos atrás ele estava acanhado, com desempenho aquém do planejado”, disse Rodriguez à Sputnik Brasil. “Havia um exercício e número de empréstimos muito pequeno, e o banco crescia pouco.” A entrada de novos membros, como Egito, Emirados Árabes Unidos,
Uruguai e Argélia, aliada à expansão nos investimentos e empréstimos do banco, deu nova tração à instituição. Fortalecido, o NBD tem maior capacidade para avançar na agenda voltada para o Sul Global, com ênfase em investimentos verdes.
A ex-presidente Dilma Rousseff, hoje presidente do banco dos BRICS, foi nomeada no último sábado (9) a Mulher Economista de 2023 pelo sistema Cofecon/Corecons, que congrega os conselhos federal e regional de economistas.
Atualmente, Rousseff ocupa a presidência do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), com sede em Xangai, China, desde março deste ano. A ex-presidente foi indicada para liderar o NDB em março deste ano, com um mandato que se estende até 2025. Sua nomeação como Mulher Economista de 2023 pelo sistema Cofecon/Corecons destaca sua trajetória e contribuições no campo da economia.
A votação do prêmio foi secreta e ocorreu durante uma plenária da Cofecon, realizada em formato híbrido. A honraria será entregue em 2024, durante a posse da nova diretoria do conselho, em data a ser confirmada.
“A premiação marca não apenas a celebração do mérito da economista, mas também destaca a importância de reconhecer e valorizar as mulheres que desempenham papéis relevantes na promoção do desenvolvimento com responsabilidade social”, disse o Cofecon, em nota.
Segundo o conselho, a escolha da ex-presidente reflete sua expertise no campo econômico e seu papel fundamental na implementação de políticas que moldaram a trajetória econômica do Brasil.
“O Sistema Cofecon/Corecons reafirma seu compromisso com a promoção da igualdade de gênero e o reconhecimento do talento feminino em todas as esferas profissionais”, disse.
Dilma Rousseff foi ministra nos dois primeiros governos do presidente Lula. Ela comandou Minas e Energia e a Casa Civil. Lula chegou chamar Dilma de “mãe do PAC”, o Programa de Aceleração do Crescimento.
Em 2010, Rousseff foi eleita a primeira mulher presidente do Brasil.
Às vezes fico imaginando esses momentos de catarses midiáticas como são as reuniões nas redações da grande mídia para se discutir a pauta do dia, digo aquela pauta político-partidária até o último fio de cabelo.
Imediatamente vem-me a frase do grande Tom Jobim, “o Brasil não é para amadores”.
Tom Jobim, um dos nossos grandes gênios da música, era também um poeta, dos grandes. Lógico, com seu carisma, fez com que essa frase ganhasse conotação relativamente suave, mas não contemporizadora, muito menos derrotista.
Aliás, Tom foi um dos grandes frasistas brasileiros. Outra frase lapidar, que cabe bem neste assunto é “No Brasil, sucesso é ofensa pessoal” e define melhor a relação invejosa da classe dominante com o sucesso nacional e internacional dos governos Lula.
Somente isso justifica tanto ódio dessa parcela privilegiada da sociedade a Lula.
Lula, quando governou o Brasil em dois mandatos, mostrou que não só os pobres poderiam viver uma outra realidade, como transformaria essa outra realidade na mola mestra do desenvolvimento e soberania do país.
Fazer o quê? A classe dominante brasileira é medíocre, pusilânime, intelectualmente chulé, mas sobretudo cativa de um pensamento civilizatório herdado da escravidão.
Por isso, atacar Lula não satisfaz por completo os “donos da terra”, é preciso, em quantidade e ferocidade, atacar seu entorno, seus aliados, seus parceiros e, sobretudo, sua sucessora.
No caso de Dilma Roussef, para se criar uma onda, mais do que isso, a pior, a mais sórdida campanha contra uma mulher da história do Brasil, a mídia não economizou munição, o que tivesse nas mãos, de pedra a bomba atômica, teria que ser jogado nela, principalmente depois que ela baixou os juros a patamares nunca vistos no Brasil.
Ou seja, Dilma era tudo de pior para essa mídia que atende aos interesses dos banqueiros e rentistas. E Dilma estava bulindo na sua galinha de ovos de ouro.
Então, era preciso execrar, matar, enterrar e salgar seu túmulo político, o que, lógico, deu errado. Hoje Dilma brilha, uma estrela técnica irretocável no comando do Banco dos BRICS, o mais importante do planeta.
Já as Miriams, os Sardenbergs e outras figuras de igual monta no colunismo econômico da mídia, seguem marcando os mesmos passos, utilizando os mesmos chavões neoliberais que mantêm o emprego dos pobres diabos.
Agora, o TRF-1 confirma, não houve pedaladas, as tais pedaladas que deram a Eduardo Cunha, imagina isso, em parceira com Aécio e Temer, a possibilidade de, em irmandade com a mídia, construir e decretar o golpe de Estado contra a primeira mulher presidente do Brasil. Foi uma fraude, um crime contra a constituição e, logicamente, contra a própria democracia, no momento em que um juiz de 1ª instância condenou Walter Delgatti por ter hackeado e divulgado o jogo de manipulação jurídica comandado por Sergio Moro e Dallagnol, o mesmo Moro, que segue impune, apesar de tet hackeado criminosamente o telefone da presidência da República ocupada por Dilma e ainda divulgar na Globo em horário nobre.
As poucas famílias que controlam o sistema financeiro no Brasil, a grande mídia e o entorno desse mundo de poucos, deixam claro que a frase de Tom Jobim é uma tradição “o Brasil não é para amadores”, que evidencia uma civilização rude e bárbara, medieval e, acima de tudo, patriarcal.
Sim, a mídia, no período do golpe contra Dilma, tratava Sergio Moro e Eduardo Cunha na mesma medida em sua régua. E qual era a medida? Os dois, juntos, potencializariam a derrubada golpista da primeira mulher presidenta do Brasil.
E aqui abro um parêntese para dizer que esses dois, que se transformaram em cachorros mortos, guardam uma distância infinita diante de Dilma e do posto que ela ocupa no Banco dos BRICS e, consequentemente na geopolítica global.
Também por isso, de tempos em tempos, somos obrigados a lembrar do discurso histórico de Dilma Rousseff, quando deixou o governo, em que ela, da primeira à última palavra, disse o que aconteceria com o Brasil, sem errar suas previsões. Toda a tragédia que o Brasil viveria, com Temer e, depois, com Bolsonaro, foi prevista por ela, sem tirar nem pôr.
Mas em duas frases, ditas em momentos diferentes, Dilma sentenciou o futuro da direita, “não ficará pedra sobre pedra”. Mais assertiva, impossível. Já a segunda frase explica o título, quando, durante o golpe, disse que “o Brasil vivia uma enorme crise cultural”.
E Dilma acertou ainda mais, porque se assim não fosse, Moro não seria considerado herói nacional pela mídia industrial. Só mesmo uma crise ética e moral seria capaz de produzir uma crise cultural tão avassaladora em toda a mídia brasileira.
Agora, a mídia não sabe como explicar por que Moro e seu ajudante de ordem, Deltan Dallagnol, que são protagonistas de uma grotesca farsa jurídica chamada Lava Jato, foram elevados a figuras máximas da nação dentro de cada redação, de cada jornalão e para cada barão da comunicação.
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BRICS e Arábia Saudita em negociações que podem abalar o domínio dos EUA, aponta o Financial Times.
Segundo informações divulgadas pelo jornal Financial Times e pela agência Sputnik, a Arábia Saudita está atualmente em negociações para ingressar no Novo Banco do BRICS. Essa notícia tem despertado grande interesse e gerado especulações sobre o possível enfraquecimento do domínio dos Estados Unidos. O Novo Banco de Desenvolvimento, presidido pela ex-presidente Dilma Rousseff, já iniciou um diálogo com os sauditas e considera o país de grande importância devido à sua posição como o segundo maior produtor de petróleo do mundo.
A inclusão da Arábia Saudita fortaleceria as opções de financiamento para o país e também aumentaria a capacidade de enfrentar as sanções ocidentais. Além disso, estreitaria os laços entre os países do bloco BRICS e o banco, que foi estabelecido pelas maiores economias em desenvolvimento do mundo como uma alternativa às instituições lideradas pelo Ocidente, como as de Bretton Woods.
Nova ordem mundial – O Financial Times também ressalta que a crescente influência dos BRICS sinaliza o possível fim da era de domínio dos Estados Unidos e do grupo conhecido como G7, que reúne as sete principais economias do mundo. Essa mudança de paradigma já vem sendo observada há algum tempo, e o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov, afirmou anteriormente que os países do BRICS estão acelerando a transição para acordos comerciais em suas moedas nacionais.
A potencial entrada da Arábia Saudita no Novo Banco do BRICS representa um avanço significativo na consolidação do bloco e pode sinalizar um novo equilíbrio de poder no sistema financeiro global. Vale ressaltar que o banco é presidido por Dilma Rousseff, ex-presidente do Brasil. A busca por alternativas ao domínio econômico dos Estados Unidos tem sido uma tendência entre as nações emergentes, e o fortalecimento dos BRICS pode abrir caminho para uma nova ordem mundial mais diversificada e multipolar.
*Com 247
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31 de agosto de 2016. O Senado brasileiro escreve a mais vergonhosa página de sua história. Por 61 a 20, aprova o impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT) pelo infundado crime de responsabilidade baseado nas chamadas “pedaladas fiscais”.
20 de setembro de 2022. Após 6 anos e 20 dias, a ex-presidenta Dilma e equipe tomam ciência de que a 5ª Câmara de Coordenação e Revisão de Combate à Corrupção Ministério Público Federal (MPF) arquivou o inquérito que investigava as supostas pedaladas fiscais.
Essa decisão, unânime, foi aprovada em 7 de fevereiro pelo MPF, que não a publicizou na época.
“A verdade veio à tona”, disse Dilma Rousseff em nota oficial, publicada no seu blog.“Demorou, mas a Justiça está sendo feita”.
Na verdade, a decisão do MPF tem dois efeitos práticos:
1. Sepulta de vez qualquer denúncia contra a ex-presidenta Dilma. É fim de caso, mesmo!
2. Confirma o que já sabíamos desde 2016: Dilma foi vítima de um golpe, travestido de impeachment.
Mais precisamente de um golpe político, parlamentar, jurídico e, claro, midiático.
O golpe que derrubou Dilma não teria se concretizado sem o apoio maciço e as estratégias de manipulação da grande mídia, em especial da Rede Globo.
“Em 2016, foram inúmeras noites mal dormidas. Assistimos em agonia a democracia brasileira desmoronar”, relembram os jornalistas brasileiros Victor Fraga e Valnei Nunes, que há anos residem em Londres, no Reino Unido.
Era apenas o começo da tragédia que vivemos hoje em dia.
“Em seguida, vieram a campanha de lawfare e a prisão política de Lula e ascensão da extrema direita encarnada por Jair Bolsonaro, declaradamente defensor da ditadura militar e da tortura de presos políticos”, prosseguem.
“A grande mídia e as fake news tiveram um papel fundamental nesse processo”, salientam.
“Aí, decidimos realizar o documentário A Fantástica Fábrica de Golpes”, revelam Fraga e Nunes, que são os diretores.
Os jornalistas Victor Fraga e Valnei Nunes são os diretores do documentário A Fantástica Fábrica de Golpes
O filme é uma produção anglo-brasileira.
Estreou em Cuba, no Festival de Havana, em dezembro de 2021.
Percorreu diversos festivais europeus, entre os quais o prestigoso BFI, no Reino Unido, onde foi lançado em 29 de maio de 2022.
Atualmente, está em cartaz em nove cinemas de capitais brasileiras.
No entanto, devido ao crucial momento do Brasil, Fraga e Nunes decidiram, às vésperas das eleições, disponibilizar gratuitamente o filme a um pool de mídias alternativas, entre os quais o Viomundo.
Assista-o já! Está ao final.
A temporada é curtíssima.
Vai até amanhã, segunda-feira, 26-09.
O filme levanta questões urgentes.
O objetivo é fazer com que as pessoas reflitam sobre a situação do País e questionem a informação que recebem via grande mídia e redes sociais.
Ao longo dos últimos três anos, Fraga e Nunes viajaram por 11 cidades brasileiras e cinco países na Europa e América do Sul para coletar imagens exclusivas e entrevistar várias pessoas famosas, entre as quais: a ex-presidenta Dilma Rousseff, o Prêmio Nobel da Paz Adolfo Perez Esquivel, o cantor e compositor Chico Buarque, o advogado britânico de direitos humanos Geoffrey Robertson, o jornalista Glenn Greenwald e o ativista Jean Wyllys.
“Nosso filme é um registro histórico e uma ferramenta de denúncia. Precisamos aprender com os erros cometidos nos últimos anos para que Brasil se livre de sua longa tradição de golpes de estado”, concluem Victor Fraga e Valnei Nunes
https://youtu.be/M6ja8zpeluY
*Com Viomundo
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