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Dino diz que já acionou Defesa, GDF e policiais para enfrentar bolsonaristas em Brasília

Dino disse que já comunicou o ministro da Defesa, o governador do Distrito Federal e os diretores-gerais da PF e PRF.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), escreveu em suas redes sociais, na manhã deste sábado (7/1), que novas movimentações no centro de Brasília, de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), não vão promover “guerra”.

O ex-governador do Maranhão ainda afirmou que já entrou em contato com o ministro da Defesa, José Múcio, e o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB). Além dos diretores-gerais da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues e, da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Antônio Fernando Oliveira.

“Sobre uma suposta ‘guerra’ que impatriotas dizem querer fazer em Brasília, já transmiti as orientações cabíveis à PF e PRF. E conversei com o governador Ibaneis e o ministro Múcio”, disse Dino.

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O Metrópoles questionou o ministro da Defesa, o governador Ibaneis Rocha e o diretor da Polícia Federal sobre eventuais planos de contingenciamento, caso ocorra uma nova ocupação da área militar, mas até a última atualização desta matéria não obteve retorno. O espaço segue aberto.

Nova movimentação

Após bolsonaristas que não aceitam a vitória do presidente já empossado Luiz Inácio Lula da Silva (PT) planejarem uma nova manifestação neste final de semana, o Metrópoles flagrou a chegada de caravanas ao QG de Brasília, na manhã deste sábado (6/1). Até às 12h30, ao menos 11 ônibus haviam chegado ao local.

Por conta do Exército ter fechado diversas vias do Setor Militar Urbano (SMU) para o trânsito de veículos, ao menos cinco ônibus foram obrigados a desembarcar os manifestantes no Eixo Monumental.

A maioria dos veículos são oriundos de Mato Grosso e Espírito Santo.

Confira o momento do desembarque:

Medo de novo episódio

Após diplomação do presidente Lula, no dia 12 de dezembro, um grupos de bolsonaristas incendiaram diversos veículos e depredaram uma série de locais da capital federal, principalmente, no Setor Hoteleiro Norte. Alguns dos autores, segundo investigações estavam acampados na Base Administrativa do Quartel-General do Exército.

Alguns dias depois, antes da posse do petista, um homem também foi preso com meia dúzia de explosivos e um arsenal de armas de fogo. O homem armou uma bomba próximo ao Aeroporto de Brasília e tinha a intenção de detoná-la junto a um caminhão de querosene.

Ele ainda confessou que estava planejando um atentado para o dia da posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Posteriormente o suspeito foi detido pela 10ª DP (Lago Sul).

*Com Metrópoles

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Bolsonarismo

Terrorismo bolsonarista em Brasília: Lula permanecerá na capital; “segurança garantida”, diz Dino

Segurança no hotel de Lula foi reforçada diante da violência de bolsonaristas, que atearam fogo na capital federal e tentaram invadir prédio da PF.

O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou na noite desta segunda-feira (12) que a “segurança de Lula está garantida”. O anúncio foi feito devido ao ato terrorista promovido por bolsonaristas em Brasília.

Os apoiadores de Jair Bolsonaro, que não aceitam o resultado das urnas, tentaram invadir o prédio da Polícia Federal após a prisão de um indígena acusado de articular atos antidemocráticos e transformaram a capital federal em uma verdadeira zona de guerra, ateando fogo em carros, ônibus e promovendo inúmeros atos de vandalismo.

Agentes das polícias Federal e Militar reagiram, na tentativa de dispersar os golpistas, com balas de borracha, spray de pimenta e bombas de efeito moral.

Diante da violência dos bolsonaristas, que estariam articulando invadir o hotel onde Lula está hospedado, a segurança no local foi reforçada.

“Temos dialogado com o GDF, a quem compete a garantia da ordem pública em Brasília, atingida por arruaças políticas. A segurança do presidente Lula está garantida. As medidas de responsabilização jurídica prosseguirão, nos termos da lei”, anunciou Flávio Dino através das redes sociais.

https://twitter.com/FlavioDino/status/1602469966737211392?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1602469966737211392%7Ctwgr%5E954597545ef8a27554b2e8739d54157bd1e8e8c3%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.apostagem.com.br%2Fwp-admin%2Fpost.php%3Fpost%3D90956action%3Dedit

“Inaceitáveis a depredação e a tentativa de invasão do prédio da Polícia Federal em Brasília. Ordens judiciais devem ser cumpridas pela Polícia Federal. Os que se considerarem prejudicados devem oferecer os recursos cabíveis, jamais praticar violência política”, afirmou ainda o futuro ministro da Justiça.

A princípio, circularam notícias de que Lula estaria sendo retirado do hotel em um helicóptero. A informação, entretanto, foi negada à Fórum pela assessoria do presidente eleito, que garantiu a permanência do petista em Brasília.

https://twitter.com/eixopolitico/status/1602466524090011648?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1602466524090011648%7Ctwgr%5E04fee88187e696e50edb4d0cf715fdde503a039f%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.apostagem.com.br%2Fwp-admin%2Fpost.php%3Fpost%3D90956action%3Dedit

Confira nota da secretaria de Segurança Pública do DF sobre a situação na capital

“Nota Secretaria de Segurança Pública do DF – 12/12 – 22h30

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF) informa que as forças de segurança reforçaram a atuação, em toda área central do capital, para controle de distúrbios civis, do trânsito e de eventuais incêndios. As ações começaram em frente ao edifício-sede da Polícia Federal (PF), em decorrência do cumprimento de mandado de prisão, e se estenderam para outros locais da região central.

Como medida preventiva, o trânsito de veículos na Esplanada dos Ministérios, na Praça dos Três Poderes e outras vias da região central está restrito até nova mudança de cenário, após avaliação de equipe técnica. A recomendação dos órgãos de trânsito é a de que os motoristas evitem o centro da cidade.

Destacamos, por fim, que as imediações do hotel em que o presidente da república eleito está hospedado tem vigilância reforçada por equipes táticas e pela tropa de choque da Polícia Militar do Distrito Federal”.

*Com Forum

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Política

Uma franca carta de Natal aos partidos de oposição: uma carta aos líderes da oposição no Brasil!

De Roberto Requião para Lula, Ciro, Dino, Marina, Boulos

(e a quem mais possa, menos Huck, Dória, Mandetta, Maia, Moro, Marinhos, Frias, Mesquitas, os da direita e meia direita, do centro e centrões et alia).

Senhoras e Senhores.

A generosidade do Mino abre-me espaço para que escreva esta carta. Às vésperas dos 80 anos, ele me concede privilégio de criança: uma carta de Natal. Mais que pedir, faço perguntas:

Todos os gatos são pardos?

Parece que a conversa de alguns de nós está mudando de andar. Sobe às coberturas e não se fala mais em reunir os deserdados, os trabalhadores, os assalariados e profissionais das classes médias, os pequenos e médios empresários, o capital produtivo nacional, os interesses desvinculados do império e do capital financeiro. Agora, todos cabem no mesmo saco, é isso? As cores dissolvem-se, não se distinguem e a frente, antes nacional, democrática e popular, passa a acolher toda sorte de arrivistas? Quer dizer que a direita e as suas vertentes centristas também cabem em uma frente democrática? Mas, desde quando a direita se converteu à supremacia dos interesses nacionais, populares e democráticos?

Os carros devem se adiantar aos bois?

Por que até agora não nos reunimos para que cada um expusesse o que pensa, fizéssemos a análise concreta da situação concreta, examinássemos o que nos une e o que nos distancia para, então, intentar um programa mínimo comum, oferecendo aos brasileiros uma saída desse atoleiro político, econômico, moral e sanitário? Por que a insistência em botar os carros na estrada sem antes convocar quem os puxe? Ou fazemos isso de caso pensado, por que sem um programa mínimo comum fica mais fácil dissimular intenções e esconder aliados? (Ou antes alguns precisam consultar o Biden e a sua vice, a honorável senhora Kamala?)

Candidato próprio ou direito ao erro próprio?

De duas, uma: ou somos incorrigivelmente irresponsáveis ou essa conversa de frente das oposições ou de esquerda, seja o que for, não passa de um divertimento para enganar os trouxas de sempre, os brasileiros.

Primeiro caso: é isso mesmo, faz parte de nosso evangelho: onde estiverem dois ou três reunidos, aí estarei eu no meio deles para dividi-los. A solidariedade, a irmandade, a união são para os fracos; na verdade, apreciamos uma boa pancadaria, um frege arretado, uma daquelas arruaças em que se permite até botar a mãe no meio.

Segundo caso: é isso mesmo, agitamos a bandeira da unidade não para firmá-la, e sim para livrar a nossa cara e garantir o direito ao próprio erro (ou candidatura).

O amor e a fraternidade perderam a validade?

Há 30 anos ouvia-se: vamos acabar com os partidos comunistas porque o mundo em que eles foram criados acabou. Hoje, dizem: vamos acabar com o PT porque o mundo em que ele foi criado está indo embora. Se, lá atrás o PCB errou e, agora, errou o PT, quem tinha e quem tem compromissos com os erros deles? Na verdade, assim como queriam cancelar a utopia de uma terra sem amos, pretendem agora extinguir não um partido e sim o propósito de se extirpar uma sociedade empestada pela desigualdade, pela pobreza, pela fome, pela injustiça, pela violência classista, pelo racismo, pela crueldade e insensatez de uma das mais infames, iletradas e estúpidas das elites terrenas, a brasileira.

Envelhecemos e apenas os safos não têm idade?

Diz-se (até mesmo entre nós) que tudo caduca, defasa-se: empresas públicas, direitos trabalhistas, previdência social, três refeições diárias, luta de classes, imperialismo, Estado de Bem-Estar Social, soberania nacional. E que os teimosos, os sectários, os intransigentes que defendem essas velharias também mofaram e devem sair de cena. Teria razão Nelson Rodrigues e seu conselho aos jovens espertos

Por que tudo tem que ser a curto prazo? Pensar dói?

Temos a mania do curto prazo, da duração limitada, do voo de galinha. Macroeconomia de curto prazo, política de curto prazo, jurisprudência de curto prazo, compromissos de curto prazo, caráter com validade estampada no fundo da lata. Pensar, planejar, descortinar o país a médio e a longo prazos, fixar objetivos e metas são exercícios excessivos, doem? Ou os apresentadores e os assistentes de palco não precisam pensar, que tudo já foi mastigado e basta que leiam o teleprompter? E por que se omitem diante das únicas coisas a fazer a curto e imediato prazo, como a revogação dos tetos de gastos, a restituição dos direitos trabalhistas e previdenciários, o cancelamento das privatizações e das medidas de alienação da soberania nacional? Ou isso é passado e que passou, passou e não se fala mais nisso?

Qual a de maior devoção: a vela a Deus ou ao diabo?

De novo, a minha idade e a minha ortodoxia veem-se em choque: quer dizer que agora pode-se acender velas a Deus e ao seu antípoda, simultaneamente? E qual delas deve ser maior e acesa com mais devoção? O culto ao Banco Central independente e a conta remunerada dos bancos, v.g. (vejam como sou tão antigo), são compatíveis com o ideal da prevalência do capital produtivo sobre a especulação financeira? Por que, pressurosos, os nossos candidatos buscam sempre o nihil obstat do mercado? E, depois, se apostatam, suspiramos, oh!….

Pergunta em linha reta:

Há gente neste mundo ou são todos semideuses?

PS

Para terminar, assinarei: do sempre, sempre vosso, Roberto Requião.

 

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