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Mais grave que a denúncia de Toffoli sobre a Lava Jato, é não acontecer nada com Moro e cia.

Quem vai, além de Dallagnol, os filhos de Januário e Moro contra o que disse Toffoli sobre a Lava Jato?

Na verdade, até os peixinhos do fundo do mar sabem que a Lava Jato detonou as grandes empreiteiras brasileiras. Afinal, a empreiteira chinesa ganhou a concorrência para construir a ponte na Bahia, simplesmente porque concorreu sozinha, porque no Brasil, não existe mais empreiteiras de grande porte para concorrer com a chinesa.

Somente os sabujos de Curitiba que garantiram essa quebradeira, obedecendo a instruções superiores do Departamento Norte-americano de justiça é que acham que não.

Ora, não são os mesmos Moro, Dallagnol e os filhos do Januário, com Januário com tudo, que queriam dar um balão, para ser mais objetivo, que tentaram cometer um assalto na Petrobras, de bilhões de dólares e só não cometeram porque foram impedidos por Alexandre de Moraes, do STF?

Lógico que fariam isso em nome das boas causas. Uma fortuna pública que soma toda a história da corrupção brasileira, desviada para uma fundação privada, controlada pelos membros da Lava Jato. Que coisa mais mimosa e, sobretudo altruísta.

Imagino que a justiça brasileira também entendeu dessa forma, como um roubo descarado, confessado e impresso no extrato bancário de Dallagnol, o mesmo que chegou a sondar no banco quanto o montante renderia de juros.

Então, pergunta-se: quem foi punido por essa tentativa do maior assalto aos cofres públicos brasileiros? Ninguém. Na realidade, sequer saiu no Jornal Nacional, o mesmo JN que ficou meses martelando o gasto do cartão corporativo de Orlando Silva (PCdoB) com uma tapioca no valor de R$ 8,30.

Pois então, foi o mesmo Grupo Globo que estampou em garrafais no jornalão da família Marinho que Dirceu havia comprado, com dinheiro roubado, uma TV de led, dessas que qualquer pessoa com menos condição financeira compra a perder de vista nas Casas Bahia. E o Globo dando a notícia como se fosse a prova de um grande crime de corrupção e enriquecimento ilícito.

É isso. O que adiantou Toffoli dizer o que todo mundo diz na esquina, que a Lava Jato produziu mais de 8 milhões de desempregados, enquanto Lula, preso sem uma única prova contra ele, pela mesma Lava Jato, gerou mais de 20 milhões de empregos com carteira assinada.

Mas pode-se também escolher uma outra interpretação. Dallagnol e Moro vivem repetindo  que Lula comandou o maior roubo da história mundial da Petrobras sem que provassem que ele se beneficiou de um centavo da estatal. Por outro lado, o Brasil inteiro viu o extrato de Dallagnol com os bilhões da Petrobras que ele, junto com os outros comparsas, tentou engabelar.

E o que aconteceu com esses camaradas? Nada. Provavelmente, ficará por isso mesmo, porque o corporativismo do aparelho judiciário brasileiro é tão forte quanto o dos militares que fuzilaram uma família inteira com mais de 80 tiros e culparam um morador de rua, que também foi morto, por ajudar a família, acusado de ser ele um criminoso.

Em plena revolução digital, os brasileiros assistem a tudo isso, enquanto a mídia, sobretudo a Globo, cria um país paralelo feito a modo e gosto para agradar aos Marinho e a outros barões da mídia.

Assim, a tentativa de roubo dos procuradores da Lava Jato na Petrobras, não existiu porque não foi notícia no Jornal Nacional, que fará a denúncia de Toffoli de que a Lava Jato promoveu terra arrasada nas empresas brasileiras, já que a operação é um produto genuinamente criado e patenteado pela redação da Rede Globo de Televisão.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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O Lixo do Lixo

As celebridades no Brasil nos ensinaram que existe uma maneira subjetiva de ganhar um destaquezinho e galgar uns degraus na disputa por um holofote, Para isso, basta que se diga o que a nata da grande mídia quer.

A papa fina do baronato midiático não gasta carvão com carne dura, quem se propuser a ser uma mistura eclética de caça-flashes, tem que ter noção de que a mídia brasileira não gosta de fumacinha e sim, de fumaceira.

A Lava Jato nasce daí, é esse o seu espírito, extraída da brejeirice judicial inaugurada na farsa do mensalão, quando a Globo e o STF lançaram o “Domingão do Barbosão”.

Ali começou a chacrinha jurídica deste país. E Moro, sentindo o cheiro de enxofre com o que está habituado, emburacou nessa fábrica de embustes, usando a toga para fazer carreira política na base da extorsão.

Hoje, o Intercept diz algo que não é nenhuma novidade, Palocci, trajando o figurino de ganso e assinando uma delação como queria Moro para ceifar a candidatura de Haddad e dar, como deu, a vitória a Bolsonaro e, naturalmente, o cargo de Ministro da Justiça a Moro.

Barbosão, na maciez, tentou fazer uma viagem dessa, mas o verdugo que seria candidato à presidência da República, por um motivo que ainda não sabemos, desistiu de concorrer ao pleito.

No Brasil, os tentáculos do poder são imediatistas, instantâneos. Joaquim Barbosa foi transformado em herói nacional com um único objetivo, o de condenar e prender Dirceu e Genuíno e dar suporte à Globo para a malhação do PT.

O caso de Moro foi diferente. O que hoje é chamado de lixo pelos procuradores da Lava Jato, foi usado pelos mesmos, logo na saída do bangue-bangue curitibano, através de um depoimento de Youssef, vazado por Moro para a Veja em parceria com a Globo para, nas vésperas do segundo turno entre Dilma e Aécio, como uma apoteose, eletrizar a disputa em prol de Aécio Neves.

A matéria era podre, um lixo como a delação de Palocci. Ou seja, não há qualquer brio por parte dos procuradores que chamaram de lixo a tal delação.

Essa visão crítica dos procuradores está na percepção de que Moro fazia qualquer negócio para atacar o PT e criar uma plateia em seu benefício político.

O fato é que essa delação foi feita pela Polícia Federal, o que mexeu com os interesses da indústria de delação montada pelos procuradores.

Estamos agora falando de uma papa de lixo, de um monumento de chorume, do que existe de mais baixo e vil numa sociedade, ou seja, esse esboço crítico dos procuradores, é pura farsa, são tão lixo quanto Moro e os sócios dele, Youssef e Palocci, tendo a Globo como a nave-mãe de toda essa sujeira, porque ninguém é de ferro, né.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas