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Vídeo – Criatura ataca o criador: “Corrupção para valer é com a família Marinho”, escreve Bolsonaro

Para ter a agenda econômica de destruição nacional, como sonhava a Globo, Bolsonaro teve total apoio dos Marinho.

A retomada neoliberal que a Globo queria está lhe custando um preço maior que esperava, mas assim mesmo ela segue sua veneração por Paulo Guedes, assim como venerou a agenda de desmonte de Temer depois do golpe em Dilma que ela liderou.

A catástrofe nacional que a própria Globo mostra em seus programas, vale a pena se a política de arrocho e desmonte de Guedes não for pequena. E não é.

O importante é que o sistema bancário parasitário do rentismo siga ganhando, mesmo que, para isso, Bolsonaro esculache a Globo, como fez em seu twitter.

O neoliberalismo do governo Bolsonaro diz a que veio. E é isso que interessa à Globo.

E se Bolsonaro compartilha no seu twitter uma matéria da Record acusando a Globo de corrupta, e o próprio faz a chamada dizendo:
“Corrupção para valer é com a família Marinho.”

Isso para a Globo sai pela urina.

O importante para Globo é a retomada da cartilha de FHC contra o país, já que nada cola nela dentro do judiciário.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Matéria Opinião

O Instituto Innovare, da Globo, foi fundado pelos Marinho em 2004 para controlar o judiciário durante o governo Lula

O que é e para que serve isso?

Segundo os Marinho, “o INSTITUTO INNOVARE é uma associação sem fins lucrativos que tem como objetivos principais e permanentes a identificação, premiação e divulgação de práticas do Poder Judiciário, do Ministério Público, da Defensoria Pública e de advogados que estejam contribuindo para a modernização, a democratização do acesso, a efetividade e a racionalização do Sistema Judicial Brasileiro. Para atendimento de seus objetivos, o Instituto Innovare realiza anualmente o Prêmio Innovare, promove palestras e eventos gratuitos, publica livros e artigos, produz documentários e realiza pesquisas sobre temas da Justiça.”

Para ser curto e grosso: um ano após a criação desse instituto de fachada, da Globo, foi criada a farsa do mensalão, uma espécie de programa de auditório misturado com um BBB jurídico.

Na verdade, foi uma introdução da farsa maior criada pela Globo, chamada Lava Jato, que já dura seis anos. O que era uma operação policial, transformou-se, pela manipulação dos Marinho não só uma instituição, mas na maior instituição de justiça do país que ninguém em instância alguma se atreveria a discordar ou seria linchado no JN por Bonner.

Ou seja, o Instituto criado pela Globo em pleno governo Lula para manipular o sistema de justiça, tem Ayres Britto, que foi um dos presidentes do STF durante a farsa do mensalão, como presidente do conselho desse embuste criado pelos Marinho para ser usado na manipulação do aparelho judiciário do Estado brasileiro, e conta também com Dias Toffoli, atual presidente do STF, como conselheiro, junto com Roberto Irineu Marinho, presidente do Grupo Globo.

O absurdo não para aí.

Na comissão julgadora do tal Prêmio Innovare, estão figuras da papa-fina do judiciário como Luiz Fux, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes, Roberto Barroso, João Otavio de Noronha, presidente do STJ, Ives Granda Filho, Tribunal do Trabalho, André Mendonça, atual Ministro da Justiça e Segurança Pública de Bolsonaro, Augusto Aras – PGR, entre outros medalhões.

Afinal, por que o grupo de mídia mais poderoso do país quer “melhorar a Justiça brasileira.”?

Isso basta para dizer que a Globo criou esse Instituto embuste para controlar todos os passos do sistema judiciário do Estado Brasileiro.

Isso é uma aberração! Não existe nada parecido na história da república. Esse arranjo deixa claro porque chegamos a este estado de coisas com um golpe de Estado em Dilma, a condenação e prisão de Lula para os Marinho colocarem na presidência da República um fascista genocida, que já matou mais de 110 mil brasileiros por Covid-19.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Matéria Política

Agora, a Família Marinho exige provas do doleiro que delatou.

Para a Globo, delação sem provas no dos outros é refresco.

Bastou Dario Messer, o doleiro dos doleiros, delatar os Marinho que a Globo, que soltou rojão no Jornal Nacional quando Moro condenou Lula por delação sem provas, para Bonner enfatizar que a delação de Messer não veio acompanhada de provas.

Segundo a revista Veja a operação entre doleiro e família dona da Rede Globo teria sido iniciada nos anos 90.

No acordo homologado pela Justiça Federal do Rio, o “doleiro dos doleiros” disse que sua equipe entregava de 2 a 3 vezes por mês valores oscilavam de US$ 50 mil a US$ 300 mil.

O doleiro, no entanto, teria dito que nunca se encontrou com integrantes da família Marinho e não teria apresentado provas dos fatos.

“A respeito de notícias divulgadas sobre a delação de Dario Messer, esclarecemos que Roberto Irineu Marinho e João Roberto Marinho não têm e nunca tiveram contas não declaradas às autoridades brasileiras no exterior. Da mesma forma, nunca realizaram operações não declaradas às autoridades brasileiras”, diz a nota da família Marinho, lida ao vivo por William Bonner.

Agora, a Globo descobriu que para uma delação ser válida, o delator deve indicar provas, não basta a palavra do delator.

Desde quando os donos da Globo exigiram provas de delação contra Lula? Nunca!

Eles davam como verdade absoluta e, se a Globo disse ser verdade, muitos incautos caíram no conto de Moro e sua Lava Jato, parceira da Globo.

 

*Da redação

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Matéria Opinião

A Globo já sabe que, ou é Lula inocente, ou falência, em 2022.

LULA, A GLOBO E O MEDO DA FALÊNCIA

Um mês depois de publicar artigo sugerindo aos leitores de O Globo que o PT deveria ser perdoado por seus erros, o mesmo articulista, Ascânio Seleme, volta a surpreender.

Em artigo publicado hoje (08/08) em O Globo, com o título “Lula Inocente”, ele anuncia a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2022.

O artigo de Seleme, porta-voz da família Marinho, saiu, pelo menos até o final desta manhã, apenas na edição impressa de O Globo. Fato que, para quem entende um pouco de mídia, indica que se trata de balão de ensaio ou talvez de um recado para determinados setores.

Infelizmente, a autodenominada “grande mídia” brasileira há muito age assim.

Recados à parte, o que está por trás desta aparente guinada editorial do Grupo Globo?

Amor a Lula e ao PT certamente que não.

Ter descoberto, apenas agora, que Lula é inocente nos processos, sem provas, pelo quais foi condenado pelo ex-juiz Sérgio Moro, também não.

Pelo visto, a família Marinho constata, um tanto apavorada, o que a gente sempre soube.

RISCO REAL

A disputa política no Brasil em 2022 não se dará entre a extrema-direita de Bolsonaro e a direita de Sérgio Moro, mas entre Bolsonaro e a esquerda, representada pelo PT.

E dentro do PT, Lula, além de inocente, é o candidato capaz de derrotar Bolsonaro.

Some-se a isso que a família Marinho já entendeu que quando Bolsonaro diz que pode cassar a concessão da TV Globo, não está brincando.

O risco é real.
A TV Globo é o principal e até pouco tempo atrás, o mais lucrativo veículo do Grupo Globo.

Desde que Bolsonaro tomou posse, as verbas publicitárias oficiais passaram a ser distribuídas ao sabor dos interesses políticos e pessoais do ocupante do Palácio do Planalto e não mais por intermédio da chamada mídia técnica.

Vale dizer: o valor da publicidade é proporcional à audiência.

Há registros feitos pela CPI das Fake News de que essas verbas estão sendo usadas para irrigar sites conhecidos por disseminar mentiras contra o STF e o Congresso Nacional e contra adversários do presidente da República.

Sem as verbas do governo, o Grupo Globo, que sempre defendeu a redução do Estado e a iniciativa privada, está encolhendo a olhos vistos.

E, dentro dele, a TV Globo é a que apresenta mais problemas.

Mesmo preferindo chamar esse encolhimento de “reestruturação”, a realidade é que a TV Globo começa a perder a batalha junto à concorrência.

Foi obrigada a demitir, reduzir salários de jornalistas e artistas, cancelar parte de sua produção e a não renovar uma série de contratos envolvendo a cobertura de campeonatos esportivos no Brasil e no exterior.

É importante lembrar que Bolsonaro também tirou da TV Globo a exclusividade na transmissão de jogos de futebol no país.

Agora, o time mandante de campo pode decidir como quer que a partida seja transmitida. O Flamengo, por exemplo, já transmitiu com sucesso, pela internet, uma de suas importantes partidas.

Se a moda pegar, a Globo está lascada, pois ela tem no futebol uma de suas maiores fontes de recursos.

O FEITIÇO CONTRA O FEITICEIRO

Mas os problemas da TV Globo estão longe de ser apenas esses.

As TVs Record e SBT estão avançando sobre o seu público, valendo-se das verbas que antes iam para a Vênus Platinada e do apoio ao atual governo.

Além desses dois concorrentes diretos, a TV Globo está sentindo de perto também a pressão da CNN Brasil.

A emissora estadunidense iniciou o funcionamento no país há poucos meses, mas já disputa em pé de igualdade a audiência com a Globonews.

Ao contrário do Grupo Globo, a CNN está capitalizada e tem por trás de si fortes setores empresariais nacionais e a própria matriz estadunidense.

Não deixa de ser irônico constatar que algo parecido com o feitiço utilizado pelo patriarca Roberto Marinho para alavancar a TV Globo quando do seu início, em 1965, pode se repetir.

O ilegal acordo com o grupo estadunidense Time-Life — que garantiu naquela época a arrancada da Globo sobre os concorrentes –, pode ser substituído agora, sem intermediários e de forma legal, pela CNN. Ela poderia vir a ocupar, num horizonte próximo, o espaço que tem sido da Globo.

Certamente os três herdeiros de Roberto Marinho estão atentos para isso.

Não por acaso, a família Marinho sabe que só o Estado brasileiro pode impedir que, um jogo brutal, ao sabor de interesses internacionais, ponha fim à sua história.

Óbvio que o Grupo Globo não fecharia as portas de uma hora para a outra. Mas teria destino semelhante ao do poderoso Diários Associados, do primeiro magnata da mídia brasileira, Assis Chateaubriand.

Chateaubriand, que chegou a possuir três dezenas de jornais, emissoras de rádio e de TV nas principais capitais brasileira, além de uma revista semanal, apoiou o golpe militar de 1964 e acabou tendo suas empresas engolidas por ele.

Os militares preferiram apostar em um empresário com menos poder e mais maleável e o escolhido foi Roberto Marinho.

Os Diários Associados se limitam na atualidade a uma fraca presença em Brasília e em Minas Gerais e enfrentam dificuldades até para pagar funcionários em dia.

Por trás do artigo de Seleme está também a constatação de que o candidato dos sonhos do grupo Globo, o ex-juiz Moro, não tem chances nas eleições de 2022.

Além da suspeição que deve atingi-lo por seus julgamentos marcados por lawfare contra Lula, Moro ainda corre o risco de ficar impedido de se candidatar por oito anos.

QUARENTENA

Já existe articulação no Congresso Nacional nesse sentido. Ela não envolve apenas Moro, mas o atingiria.

O Brasil é dos raros países em que juízes e integrantes do Poder Judiciário podem deixar seus cargos e candidatarem-se em seguida, sem serem obrigados a um período de quarentena.

No momento, estuda-se que a quarentena para juízes possa ser de oito anos.

O argumento é que o poder dos integrantes do Judiciário permite que alguns acabem se pautando por interesses pessoais como no caso de Moro, que virou ministro, sonhava com uma vaga no STF e agora se posiciona como candidato a candidato em 2022, até agora com o apoio da Globo.

Pragmática como é, a família Marinho não terá – como parece que não está tendo – nenhuma dor de consciência em jogar Moro ao mar.

Da mesma forma que não teve nenhum problema em divulgar as recentes operações da Lava Jato contra seus antigos amigos, os tucanos graúdos José Serra, Geraldo Alckmim e Aécio Neves, acusados, com provas, de pesada corrupção, quando eles não lhes são mais úteis.

Em recente entrevista, o ex-ministro Aloizio Mercadante disse com todas as letras que a Globo corre risco de ser destruída num segundo governo Bolsonaro.

O próprio Lula, também em entrevista, ao comentar sobre as decisões do STF que indicaram a suspeição de Moro, anunciou que está pronto para voltar à presidência da República, lembrando que depende apenas do próprio STF e da vontade do povo brasileiro.

O PEDIDO QUE FALTA

Na mesma entrevista, ao ser questionado sobre a campanha que a Globo fez contra ele e o PT, levando-o injustamente à prisão, o ex-presidente mostrou ter enorme consciência sobre tudo isso.

Deixou claro que seu governo sempre tratou o Grupo Globo e a mídia brasileira de forma republicana, reconhecendo que não é mais possível que parte dessa mídia continue a agir sem qualquer parâmetro ou compromisso com a verdade.

Ele lembrou que o Código Brasileiro de Telecomunicações é antigo, de 1962, e que precisa mudar para dar conta de tudo de novo que aconteceu em matéria de comunicação nessas seis décadas.

Lembrou que seu governo deixou pronto para Dilma Rousseff um anteprojeto de legislação democrática para a mídia brasileira, mas que ela preferiu não dar sequência ao assunto.

O recado de Lula não poderia ser mais explícito.

O artigo de Seleme veio na sequência do que disse Lula.

A leitura do artigo, no entanto, permite mais de uma interpretação.

Ao acenar com a vitória de Lula, o “porta-voz” da família Marinho pode estar lançando um alerta do que isso representa para Bolsonaro e estendendo novamente os braços para o ex-capitão.

Caberá à Globo, a partir de agora, explicitar o que realmente pretende.

Vai continuar mordendo e assoprando Bolsonaro e ir para o buraco, como está acontecendo, ou vai dar visíveis provas de que aposta na democracia e que está disposta a aprender a viver dentro das regras democráticas?

Ótimos exemplos não lhe faltam. Em todos os países democráticos, a regulação da mídia é uma realidade e nem por isso as empresas de mídia comercial deixam de ter o seu lugar e lucrarem. Só não podem manipular e nem trair a confiança do público.

Cabe agora não mais ao “porta-voz” da família Marinho, mas aos três filhos do “doutor Roberto” assinarem um editorial, na capa do jornal O Globo, com ampla repercussão nos demais veículos do grupo, com um pedindo de desculpas a Lula, ao PT e, sobretudo, ao povo brasileiro.

Para início de conversa, eles precisam reconhecer a culpa que têm em tudo de ruim que causaram ao Brasil e ao povo brasileiro nesses quatro anos de golpe.

 

*Ângela Carrato/Viomundo

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Mais grave que a denúncia de Toffoli sobre a Lava Jato, é não acontecer nada com Moro e cia.

Quem vai, além de Dallagnol, os filhos de Januário e Moro contra o que disse Toffoli sobre a Lava Jato?

Na verdade, até os peixinhos do fundo do mar sabem que a Lava Jato detonou as grandes empreiteiras brasileiras. Afinal, a empreiteira chinesa ganhou a concorrência para construir a ponte na Bahia, simplesmente porque concorreu sozinha, porque no Brasil, não existe mais empreiteiras de grande porte para concorrer com a chinesa.

Somente os sabujos de Curitiba que garantiram essa quebradeira, obedecendo a instruções superiores do Departamento Norte-americano de justiça é que acham que não.

Ora, não são os mesmos Moro, Dallagnol e os filhos do Januário, com Januário com tudo, que queriam dar um balão, para ser mais objetivo, que tentaram cometer um assalto na Petrobras, de bilhões de dólares e só não cometeram porque foram impedidos por Alexandre de Moraes, do STF?

Lógico que fariam isso em nome das boas causas. Uma fortuna pública que soma toda a história da corrupção brasileira, desviada para uma fundação privada, controlada pelos membros da Lava Jato. Que coisa mais mimosa e, sobretudo altruísta.

Imagino que a justiça brasileira também entendeu dessa forma, como um roubo descarado, confessado e impresso no extrato bancário de Dallagnol, o mesmo que chegou a sondar no banco quanto o montante renderia de juros.

Então, pergunta-se: quem foi punido por essa tentativa do maior assalto aos cofres públicos brasileiros? Ninguém. Na realidade, sequer saiu no Jornal Nacional, o mesmo JN que ficou meses martelando o gasto do cartão corporativo de Orlando Silva (PCdoB) com uma tapioca no valor de R$ 8,30.

Pois então, foi o mesmo Grupo Globo que estampou em garrafais no jornalão da família Marinho que Dirceu havia comprado, com dinheiro roubado, uma TV de led, dessas que qualquer pessoa com menos condição financeira compra a perder de vista nas Casas Bahia. E o Globo dando a notícia como se fosse a prova de um grande crime de corrupção e enriquecimento ilícito.

É isso. O que adiantou Toffoli dizer o que todo mundo diz na esquina, que a Lava Jato produziu mais de 8 milhões de desempregados, enquanto Lula, preso sem uma única prova contra ele, pela mesma Lava Jato, gerou mais de 20 milhões de empregos com carteira assinada.

Mas pode-se também escolher uma outra interpretação. Dallagnol e Moro vivem repetindo  que Lula comandou o maior roubo da história mundial da Petrobras sem que provassem que ele se beneficiou de um centavo da estatal. Por outro lado, o Brasil inteiro viu o extrato de Dallagnol com os bilhões da Petrobras que ele, junto com os outros comparsas, tentou engabelar.

E o que aconteceu com esses camaradas? Nada. Provavelmente, ficará por isso mesmo, porque o corporativismo do aparelho judiciário brasileiro é tão forte quanto o dos militares que fuzilaram uma família inteira com mais de 80 tiros e culparam um morador de rua, que também foi morto, por ajudar a família, acusado de ser ele um criminoso.

Em plena revolução digital, os brasileiros assistem a tudo isso, enquanto a mídia, sobretudo a Globo, cria um país paralelo feito a modo e gosto para agradar aos Marinho e a outros barões da mídia.

Assim, a tentativa de roubo dos procuradores da Lava Jato na Petrobras, não existiu porque não foi notícia no Jornal Nacional, que fará a denúncia de Toffoli de que a Lava Jato promoveu terra arrasada nas empresas brasileiras, já que a operação é um produto genuinamente criado e patenteado pela redação da Rede Globo de Televisão.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Merval Pereira, o lustra ferraduras de Bolsonaro, toma um coice do jumento

Com os olhos do mundo voltados para o Brasil, aguardando quais medidas efetivas o governo está tomando para conter os incêndios e a devastação na Amazônia, Jair Bolsonaro resolveu “denunciar” porta-voz da família Marinho no Twitter.

Jair Bolsonaro deu de ombros e publicou, neste sábado (24) em sua conta no Twitter, que o jornalista Merval Pereira, colunista do jornal O Globo, teria recebido R$ 375 mil por uma palestra no Senac/RJ.

“Você contrataria um palestrante para sua empresa pagando R$375.000? Se contratar o dinheiro é seu e ninguém tem nada a ver com isso, tá ok? Mas, Merval Pereira, colunista do O Globo, em 24/03/16, pela empresa MPF Produções e Eventos,recebeu do SENAC/RJ, R$375.000 por uma palestra”, ironizou Bolsonaro.

Principal porta-voz da família Marinho, Merval Pereira, junto com Ali Kamel, é quem dá as diretrizes para cobertura política dos veículos das organizações Globo.

 

*Com informações da Forum

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“Globo é sócia, agente e aliada de Moro na Lava Jato”, diz Glenn Greenwald

“Não esperem nada além de propaganda”, postou Greenwald em seu twitter, ao responder ao jornalista escocês Andrew Downie que publicou:

“mais tempo para Deltan Dallagnol, Sergio Moro e as associações dos juízes e procuradores para negar as acusações contra eles do que focar nas gravíssimas acusações em si”

Em sua conta no Twitter, na manhã desta terça-feira (11), o jornalista Gleen Greenwald, do site The Intercept, revelou a ligação entre a Rede Globo e o ministro da Justiça, Sergio Moro, ao comentar a cobertura do grupo de comunicação sobre as conversas espúrias do ex-juiz com procuradores da Lava Jato.

“A Globo é sócia, agente e aliada de Moro e Lava Jato – seus porta-vozes – e não jornalistas que reportem sobre eles com alguma independência. É exatamente assim que Moro, Deltan e a força-tarefa veem a Globo. Então não esperem nada além de propaganda”.

Greenwald recebeu as conversas através de denúncia anônima, está analisando o material antes de divulgar novas conversas. Ele usou como exemplo a manchete do jornal O Globo, da família Marinho.

“A estratégia da Globo é a mesma que os governos usam contra aqueles que revelam seus crimes: focar em como as infos foram obtidas e ignorar as revelações. Eles mal mencionaram as impropriedades de Moro”.

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Na disputa pelo poder, Globo usa jornalismo como moeda de troca

As manifestações contra o corte de recursos das universidades públicas levaram mais de um milhão de pessoas às ruas de todo o Brasil na última quarta-feira.

Comparáveis às manifestações em defesa das eleições diretas-já para presidente da República, nos idos de 1984 e 1985, elas têm, desde agora, lugar assegurado na história como 15M, o dia em que a população disse um basta ao governo do ultraliberal Jair Bolsonaro.

Nesta mesma quarta-feira, por volta das 13h30, um ruidoso grupo de estudantes que se dirigia, em passeata, à praça Raul Soares, em Belo Horizonte, onde haveria o encerramento formal da manifestação, acabou parando, por alguns minutos, na porta de um bar.

Os jovens foram atraídos pela cobertura que o Jornal Hoje, da TV Globo, fazia, ao vivo, das manifestações.

Quando apareceram no vídeo imagens do ato na capital mineira, com as informações de que o centro da cidade estava tomado por jovens com cartazes e bandeiras críticas a Bolsonaro, explodiram aplausos, gritos e palavras de ordem.

Houve até quem garantisse que, a partir daquele momento, o governo não tinha mais o apoio da família Marinho.

Os estudantes estão certos ao perceberem que a TV Globo acabava de dar uma guinada na postura que vinha mantendo em relação a Bolsonaro.

Mas ainda é cedo para dizer que a família Marinho desembarcou do projeto que ele representa.

A TV Globo, como se sabe, foi fundamental para que Bolsonaro chegasse ao poder, mesmo o capitão estando longe de ser o candidato dos seus sonhos.

O que a Globo queria e, nesse quesito, obteve muito sucesso, era impedir o retorno do PT ao poder e a retomada de um dos projetos de inclusão social mais bem-sucedidos no mundo.

Como temos procurado mostrar nesta pesquisa sobre o Jornal Nacional, que estamos realizando há mais de um ano, trabalhar com um objeto multifacetado como a televisão se constitui em permanente desafio.

Para se ter ideia da complexidade desse tipo de pesquisa, basta lembrar os ensinamentos do filósofo italiano Antônio Gramsci (1893-1937) sobre a atuação dos jornais como partidos políticos.

Referindo-se à imprensa italiana do início do século XX, foi ele quem primeiro chamou a atenção para esse fato.

Nos dias atuais, já é praticamente consenso entre estudiosos da mídia e da ciência política que a mídia vem, historicamente, substituindo os partidos políticos em algumas de suas funções tradicionais, como a construção da agenda pública (agenda setting), geração e transmissão de informações políticas e fiscalização das ações do governo.

Segundo Gramsci, os jornais exercem na sociedade papel semelhante ao dos partidos políticos na medida em que têm interesses e lutam por eles, ao mesmo tempo em que procuram convencer o público de que essa luta é importante para o conjunto da sociedade.

O filósofo italiano lembra igualmente que os meios de comunicação procuram intervir nos planos ideológico-cultural e político com o intuito de disseminar informações e ideias que concorrem para a formação e a sedimentação do consenso em torno de determinadas concepções de mundo.

No caso do JN, o consenso pretendido diz respeito primeiro aos interesses da própria família Marinho de continuar dando as cartas na comunicação no Brasil, passando pela conservação de privilégios históricos para uma parcela mínima da sociedade.

O que Gramsci aponta torna-se mais grave ainda no Brasil, porque aqui prevalece a mídia corporativa, e não há regulação que coíba abusos no setor.

A vontade e os interesses da família Marinho, a “primeira família brasileira”, têm sido quase leis há várias décadas.

Diante disso, cabem muitas indagações:

*quais razões levaram a emissora da família Marinho a mudar de postura em relação ao governo Bolsonaro?

*A mudança envolve a pessoa de Bolsonaro ou se estende ao projeto político e econômico, o ultraliberalismo conservador, que ele representa?

* Trata-se de uma mudança circunstancial ou algo de maior profundidade?

No Brasil, o pessimismo começa a ser “sacudido” pela voz indignada das ruas.

Será que partirá daqui uma reação também contra o uso do jornalismo como moeda de troca?

Ou podemos aguardar novas e poderosas pautas de negociação envolvendo impeachment, Flávio Bolsonaro e milícias?

Façam suas apostas e aguardem, muito atentos, as cenas dos próximos capítulos…

 

 

 

 

*Do Viomundo

*Ângela Carrato é jornalista e professora do Departamento de Comunicação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

*Eliara Santana é jornalista, doutoranda em Estudos Linguísticos pela PUC Minas/Capes.