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Castro e governadores de direita buscaram aliança com EUA sem passar por Lula

De acordo com o governador do Rio, é necessário declarar facções como “narcoterroristas”, o que pode abrir espaço até para uma intervenção militar

Há alguns meses, representantes do governo do Rio de Janeiro foram à embaixada dos EUA entregar um documento confidencial apresentando uma lista do que seriam os benefícios da declaração de facções criminosas brasileiras como narcoterroristas. A informação foi divulgada pela jornalista Malu Gaspar, em transmissão da GloboNews, nesta segunda-feira (3).

Segundo a jornalista, Castro chegou a ir a Nova Iorque para se reunir com autoridades dos EUA e tratar da questão. Ele e governadores de direita tentam fazer uma aliança, independente do governo federal, entre estados subnacionais com o governo Trump, levando possivelmente a alianças voltadas, declaradamente, ao combate ao crime organizado, diz Leonardo Sobreira, 247.

De acordo com as informações, um auxiliar do presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou as articulações como uma “irresponsabilidade”.

As articulações entre estados governados pela direita e Washington pode abrir espaço para uma intervenção militar dos EUA no Brasil, além de colocar o país como um todo na mira de sanções econômicas previstas no país norte-americano contra grupos e indivíduos associados considerados terroristas.


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Mundo

The Economist: Brasil mostra por que, na era Trump, autonomia nacional exige mais integração global

Após tarifas de Trump, Brasil intensifica laços com países para garantir autonomia e enfrentar pressões políticas externas

Por The Economist
O palácio presidencial do Brasil foi projetado para transmitir uma imagem de poder sereno. Oscar Niemeyer, o grande arquiteto modernista do País, dotou-o de colunas de mármore que se curvam como os rios do Brasil e parecem flutuar sobre um espelho d’água tranquilo – um emblema equilibrado da soberania nacional. Mas a calma pode ser enganosa.

Em 2023, uma multidão inspirada por Jair Bolsonaro, um ex-presidente de extrema direita, invadiu seus portões. A pressão também pode vir do exterior: em julho, o presidente Donald Trump impôs tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, irritado com o processo judicial contra Bolsonaro.

Embora Trump e o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (conhecido como Lula), tenham trocado palavras calorosas após uma reunião na Malásia na semana passada, o episódio mostra como é fácil para a superpotência interferir na política brasileira. Isso também serve de lição sobre como conduzir a política comercial no mundo de Trump.

Pelo menos externamente, as autoridades brasileiras permaneceram serenas. Elas enviaram aos formuladores de políticas americanos evidências da independência judicial, confiando que os fatos – e a estatura do Brasil – as protegeriam. No entanto, por trás da postura serena, há uma mudança de estratégia.

Os órgãos multilaterais com os quais o Brasil antes contava perderam influência. Assim, o País buscou proteção da única maneira possível: vinculando-se mais estreitamente a outros países. À medida que as proteções globais enfraquecem, os países estão aprendendo que a autonomia agora vem da integração.

Os economistas há muito tratam a globalização como uma troca entre abertura e autonomia nacional. Em 1933, John Maynard Keynes, desiludido com os fracassos do internacionalismo econômico, argumentou em uma palestra intitulada “Autossuficiência Nacional” que a abertura havia ido longe demais.

Todos os países desejavam “ser seus próprios senhores e ser tão livres quanto possível das interferências do mundo exterior”. Essa tensão ainda molda a ordem global. No início dos anos 2000, Dani Rodrik, da Universidade de Harvard, reformulou-a como o “trilema político da economia global”. Os países não podiam ter simultaneamente integração econômica, política democrática e autonomia nacional total.

Quanto mais profundas se tornavam as regras globais, menos liberdade os governos tinham para definir suas próprias políticas. A integração e a soberania puxavam em direções opostas.

No entanto, a abertura também pode proteger. Albert Hirschman, um economista liberal que fugiu da Alemanha nazista, percebeu que as regras podiam proteger e também restringir. Depois de ver o Terceiro Reich usar o comércio para subjugar seus vizinhos na Europa Oriental, ele alertou que o poder de interromper as relações comerciais se torna um poderoso instrumento de pressão política. Sua resposta não foi se fechar, mas distribuir o risco. A verdadeira independência, argumentou ele, vinha da diversificação – um comércio amplo com muitos parceiros, de modo que nenhum deles pudesse sufocar um fluxo vital.
Em um mundo onde uma potência hegemônica está disposta a coagir, a integração é o que preserva a soberania.

Essa ideia está sendo testada novamente. Trump desrespeitou a regra mais básica do sistema comercial – a não discriminação –, usando tarifas como armas políticas. A Índia foi punida por comprar petróleo russo; o Canadá, por seus planos de tributação digital e por recrutar Ronald Reagan para um anúncio crítico na TV; a União Europeia, por seus padrões de segurança alimentar; e o Brasil, por processar Bolsonaro. Para os alvos de Trump, o isolamento agora parece mais perigoso do que o envolvimento.

O Brasil mostra como isso funciona. Quando Trump anunciou sua tarifa de 50%, as autoridades recorreram instintivamente ao regulamento. O gigante sul-americano é um dos membros mais litigiosos da Organização Mundial do Comércio – apresentando o quarto maior número de reclamações, depois dos Estados Unidos, da União Europeia e do Canadá.

Mas, com a OMC enfraquecida, o Brasil busca aprofundar os laços com outros países. Celso Amorim, principal assessor de Lula, chama isso de “uma vacina contra movimentos arbitrários de qualquer potência”. Em um mundo governado por valentões, a melhor defesa contra a infecção por um país é a exposição a muitos.

Lula, que antes era cético em relação ao livre comércio, tornou-se um improvável defensor da abertura. Em seu primeiro mandato, na década de 2000, ele aumentou as tarifas sobre máquinas industriais e têxteis, impôs regras de conteúdo local no setor de petróleo e gás e concedeu créditos subsidiados a campeões nacionais como a Embraer, fabricante de aeronaves.

Agora, ele está buscando vincular o Brasil mais fortemente à economia global. O Brasil concluiu um acordo de livre comércio com a Associação Europeia de Livre Comércio, está finalizando outro com os Emirados Árabes Unidos e está em negociações com o Canadá, a Índia, o Japão e o México. Mais importante ainda, após 25 anos de atraso, o Mercosul, um bloco sul-americano liderado pelo Brasil, está perto de ratificar um pacto com a UE.

Esses acordos fazem mais do que abrir mercados. Eles garantem reformas internas, prometendo maior transparência e regulamentação mais estável. O pacto entre a UE e o Mercosul, por exemplo, abrirá os contratos públicos do Brasil a licitantes estrangeiros, eliminará gradualmente os impostos de exportação sobre bens essenciais e aproximará suas regras ambientais e trabalhistas dos padrões da UE. Comprometer-se com regras previsíveis e parcerias amplas pode parecer uma restrição. Mas também é uma garantia. Quanto mais regras você compartilha, mais difícil fica para qualquer país pressioná-lo.

Consequências indesejadas
Essas medidas podem vir a ser o legado mais duradouro das tarifas impostas por Trump. Os acordos comerciais têm o hábito de impor a liberalização institucional. Quando a Espanha aderiu à antecessora da UE em 1986, foi obrigada a abandonar a proteção de suas indústrias e adotar a legislação europeia em matéria de concorrência, ancorando sua jovem democracia a uma ordem baseada em regras. Para a Polônia pós-comunista, a adesão significou reescrever milhares de leis; seu obscuro sistema de contratos públicos foi transformado em um dos mais transparentes do bloco.

Em todo o mundo, os governos estão chegando à mesma conclusão. Potências médias como Índia, Indonésia e México buscam autonomia por meio da abertura. As tarifas de Trump estão levando outros países a se vincularem de forma mais segura às regras comerciais. A integração econômica já foi considerada uma ameaça à soberania. Hoje, ela se tornou seu escudo.


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Mundo Política

Trump faz da Presidência dos EUA uma birosca de negócios

Não tem nada programado, nada técnico, nada de inteligente e estratégico.

Tudo se concentra no ego inflado de baiacu do sujeito. Seus preços políticos se dão de acordo com a cara do freguês. Não é só impressão.

Trump voltou em 2025 com tudo, soltando mais de 200 ordens executivas em poucos meses, num ritmo insano.

Mas quando se olha de perto, parece mais vingança pessoal do que visão de governo.

O tal Project 2025, aquele calhamaço conservador da Heritage Foundation, ele jura que “não tem nada a ver”, mas adivinha?
Quase dois terços das ações dele batem com o que está lá.

Acabar com programas de diversidade logo no primeiro dia, porque, claro, “diversidade” é o vilão, desmontar agências federais para encher de aliados, e jogar tarifas em tudo o que se mexe. China, México, até o Canadá levando chumbo.

Tem estratégia? Talvez, se aproximar os olhos, verá: isolacionismo “America First” puro, cortando ajuda externa para quem não se curvar, perdoando a galera do 6 de janeiro em massa, e transformando a burocracia num RH pessoal, demite os “traidores” e contrata os puxa-sacos.

Isso cheira a teoria do executivo unitário. Basicamente, “o presidente manda, e dane-se!”.

Críticos dizem que é um atalho pra autocracia. È o ego baiacu tocado?
Isso é o sol desse sistema solar.

Imagina, George Soros mandou a letra: Trump é um “charlatão” com narcisismo anabolizado pelos piores esteroides.

Países, como o Paquistão, estão jogando o jogo direitinho, indicando Trump para o Nobel da Paz e fechando acordos de cripto só para não levar tarifa na cara.

É a política do “quem paga mais, leva”.

Agora, é o pulo do gato tipo Bolsonaro, que conhecemos muito bem.
Apesar da zorra improdutiva, isso funciona muito bem para o público dele.

Mas o circo entrega para o público trumpista que quer ver sangue.

Não é catedral, é barraca de rua: gorduroso, caótico, mas enche a barriga.

Lembra do Bolsonaro comendo pizza na rua, o porcalhão se lambuzando todo?

Se é inteligente e estratégico ou só um show de horrores, só o tempo dirá

O teatro é o mesmo de Bolsonaro, só que em inglês.

Com Lula, Trump afinou e encolheu. Tipo um round de boxe diplomático.

Trump entrou com o soco de 50% de tarifa nas exportações brasileiras pra “vingar” o Bolsonaro, claro, chamando de “caça às bruxas, mas saiu prometendo bons acordos e até desejando feliz aniversário para Lula, que completou 80 anos, vigoroso!

Lula jogou o trunfo da diplomacia sul-americana, falando em ajudar os EUA com a Venezuela, e Trump comprou a ideia.

Resultado? As equipes de comércio dos dois países se reúnem amanhã (28/10), e o Brasil, que tem superávit comercial com os EUA há 17 anos, pode ver essas tarifas derreterem rápido.

Para quem achava que era só um encontro banal, isso mostra o Lula no modo mestre do xadrez.

Quebrou o monopólio bolsonarista na Casa Branca.

Bolsonaro era o queridinho, mas agora Trump está aberto ao diálogo direto com Lula.


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Política

Lula deve falar com Trump sobre ameaças contra Venezuela

Líder brasileiro rechaça tensões no Caribe e cita ‘imenso prazer’ em debater tema durante reunião com Trump; encontro pode acontecer no domingo (26)

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, deu sinal verde nesta sexta-feira (24/10) a um encontro com seu homólogo dos Estados Unidos, Donald Trump, no próximo fim de semana. Segundo o portal norte-americano Bloomberg, o brasileiro indicou a possibilidade de conversar com o republicano sobre os ataques norte-americanos no Caribe e as ameaças contra a Venezuela.

“Se o presidente Trump quiser discutir esse assunto comigo, terei imenso prazer. O mundo não pode continuar nessa lógica do bem contra o mal. Precisamos de diálogo, não de guerra”, declarou em coletiva de imprensa em Jacarta, Indonésia, antes de embarcar para Kuala Lumpur, na Malásia.

O brasileiro criticou as ações militares norte-americanas, afirmando que o suposto combate ao narcotráfico não pode se transformar em licença para execuções extrajudiciais. “Falta compreensão da política internacional. Você não está aí para matar as pessoas, está para prendê-las e julgá-las. É o mínimo que se espera de um chefe de Estado”, disse.

O líder brasileiro reforçou que o enfrentamento ao narcotráfico deve ser feito com cooperação internacional e respeito à soberania dos países, e não com violência unilateral.

“É muito melhor os EUA se disporem a conversar com o Ministério da Justiça de cada país, para fazer uma ação conjunta. Se a moda pega, e cada um acha que pode invadir o território do outro para fazer o que quer, onde vai ficar a respeitabilidade da soberania?”, questionou.

Lula também relatou que o Brasil adota uma estratégia baseada em inteligência, cooperação e operações coordenadas para enfrentar o tráfico de drogas, sem recorrer à violência desmedida. “O que o Brasil está fazendo há muito tempo, com a Polícia Federal e em parceria com os países amazônicos, é combater o narcotráfico dentro da lei”, explicou.

Ainda destacou que o problema das drogas não será resolvido com bombardeios, mas com políticas sociais e de saúde pública. “Toda vez que a gente fala em combater as drogas, possivelmente fosse mais fácil a gente combater os nossos viciados internamente. Os usuários são parte do problema. Há quem vende porque há quem compra”, disse.

O presidente advertiu que ações como as de Trump representam risco à estabilidade internacional e advertiu que “se o mundo virar uma terra sem lei, sem respeitabilidade, vai ser muito difícil viver”. O que precisamos é de cooperação, não de intimidação”, acrescentou.

*Opera Mundi


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O cerco se fecha contra Trump: Rússia aprova parceria com Venezuela e expressa apoio em meio ameaças dos EUA

Acordo que prevê expandir interação entre países nas esferas política e econômica segue para assinatura de Putin; Moscou também rejeitou ‘interferência’ de Washington sobre governo Maduro

O Conselho da Federação Russa aprovou nesta quarta-feira (22/10) a ratificação de um acordo de parceria estratégica com a Venezuela. A medida ocorre no contexto da intensificação das ameaças dos Estados Unidos de Donald Trump sobre o governo de Nicolás Maduro.

“O acordo entre a Federação Russa e a República Bolivariana da Venezuela sobre parceria e cooperação estratégicas, assinado em Moscou em 7 de maio de 2025, será ratificado”, diz a resolução.

De acordo com a agência de notícias estatal TASS, o tratado já aprovado pela Duma, a câmara baixa do Parlamento russo, agora aguarda apenas a assinatura de formalização do presidente Vladimir Putin para entrar em vigor.

Anunciado em 7 de maio, o decreto foi assinado semanas atrás, em 7 de outubro, pelo presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, que confirmou o endosso ao tratado de parceria estratégica com a Rússia. A cooperação tem validade de dez anos, sendo renovável a cada cinco.

O texto prevê expandir a interação entre as duas nações, mencionando uma infraestrutura financeira para facilitar o comércio independente dos sistemas ocidentais, a contemplação de investimentos conjuntos em setores como petróleo, gás e mineração. Além disso, fortalecer a cooperação em segurança global, incluindo a luta contra o terrorismo, o tráfico de drogas, a lavagem de dinheiro e, no âmbito econômico e global, o apoio à aspiração da Venezuela de ingressar no BRICS.

Em meio à campanha de intervenção norte-americana, aprovação das operações da agência central de espionagem CIA e mobilização da Marinha no Caribe, na terça-feira (21/10), o ministro das Relações Exteriores russo, Sergey Lavrov, declarou apoio a Caracas durante uma reunião com o embaixador venezuelano da Rússia, Jesus Rafael Salazar Velázquez.

O chanceler reafirmou “a solidariedade com o governo e o povo da Venezuela diante das crescentes ameaças externas e tentativas de interferência em assuntos internos”, além de expressar o “total apoio aos esforços de Caracas para defender a soberania nacional”.

*Opera Mundi


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Sanções e pressão diplomática: Marco Rubio lidera campanha dos EUA contra Maduro, diz jornal

Segundo Wall Street Journal, secretário de Estado norte-americano encabeça plano de governo Trump para forçar mudança de regime na Venezuela

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, está liderando uma grande escalada na campanha de Washington para remover o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, do poder, informou o The Wall Street Journal nesta terça-feira. (21/10).

O esforço, lançado sob o disfarce de uma operação antinarcóticos, evoluiu para uma estratégia mais ampla que combina sanções, pressão diplomática e uma presença militar crescente no Caribe, detalhou a reportagem.

Rubio, filho de imigrantes cubanos e ex-senador da Flórida, agora atua como conselheiro de segurança nacional e principal diplomata do presidente norte-americano, Donald Trump, o que lhe confere ampla autoridade sobre a política dos EUA para a América Latina. Autoridades disseram ao WSJ que o objetivo é duplo: interromper supostos fluxos de narcóticos para os Estados Unidos e enviar um sinal claro a Maduro de que “ele não pode mais permanecer no poder”.

A ofensiva caribenha de Rubio
Trump teria confiado a Rubio, juntamente com a chefe de gabinete, Susie Wiles, o vice-chefe de gabinete, Stephen Miller, e a procuradora-geral, Pamela Bondi, a supervisão da iniciativa. Bondi recentemente dobrou a recompensa norte-americana por Maduro para U$50 milhões (cerca de R$292,5 milhões) , declarando: “Nicolás Maduro é um narcoterrorista e fugitivo da justiça americana que delegou organizações terroristas para se manter no poder. Seu reinado não durará para sempre.”

O porta-voz do Departamento de Estado, Tommy Pigott, disse ao jornal: “O presidente é quem conduz e determina nossa política externa. É tarefa do gabinete implementá-la. O secretário Rubio tem a honra de fazer parte da equipe do presidente.”

O WSJ afirmou que, nas últimas semanas, os EUA realizaram vários ataques letais contra supostos navios de tráfico de drogas no Caribe, parte de uma escalada mais ampla que inclui o envio de contratorpedeiros da Marinha, forças de operações especiais e bombardeiros B-52 com capacidade nuclear perto da costa venezuelana. O Pentágono afirma que os voos são de rotina, mas autoridades os descreveram ao WSJ como uma “demonstração de força”.

Esta campanha, acrescentaram autoridades, alinha-se com objetivos sobrepostos dentro do círculo íntimo de Trump: conter a migração, interromper as redes de narcóticos e “defender a pátria” do que Rubio chamou de “um câncer no Hemisfério Ocidental”. Analistas especializados na Venezuela, no entanto, argumentam que a estratégia de Washington visa derrubar o governo e recuperar a influência sobre seu setor energético.

Ponto crítico regional
A liderança de Rubio sinaliza uma ruptura com as propostas diplomáticas anteriores. O ex-enviado Ric Grenell havia proposto a reabertura do setor petrolífero da Venezuela para empresas norte-americanas em troca de reformas políticas e libertação de prisioneiros, mas foi afastado em meados do ano. Sob Rubio, Washington reforçou as sanções, realizou trocas de prisioneiros e intensificou a pressão militar.

Maduro, por sua vez, denunciou a campanha como uma nova forma de agressão imperial, alertando que qualquer ataque dos EUA ao seu país desencadearia uma resposta regional. Em discurso em 1º de outubro, em uma cerimônia militar em Caracas, ele prometeu que ” se a Venezuela for atacada, todos nós seremos atacados ” e conclamou a América Latina a se posicionar como “um exército libertador”. Uma semana depois, no Conselho de Segurança das Nações Unidas, a Venezuela acusou os Estados Unidos de violar o direito internacional e cometer “execuções extrajudiciais” em águas caribenhas.

Dirigindo-se diretamente a Trump no mês passado, Maduro disse: “Presidente Donald Trump, você deve ter cuidado porque Marco Rubio quer manchar suas mãos com sangue”.

*Al Mayadeen – Beirute (Líbano) – Opera Mundi


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EUA, Venezuela e Colômbia no Centro das Tensões Regionais

‘Doutrina Monroe 2.0’: Após Venezuela, EUA ameaçam Colômbia e aprofundam tensão com a América Latina. Ela captura o escalonamento de uma crise diplomática e militar que vem se intensificando desde agosto de 2025, sob a administração de Donald Trump, com foco no combate ao narcotráfico como pretexto para ações unilaterais. Vou explicar o que está acontecendo, baseado em fontes jornalísticas e análises recentes, destacando os principais atores, eventos e implicações.

 O Ponto de Partida
Escalada Inicial (Agosto-Setembro 2025): Trump assinou uma diretiva secreta autorizando o uso de forças militares contra cartéis de drogas na América Latina, classificando-os como “combatentes ilegais” e “terroristas”. Isso levou ao envio de navios de guerra, submarinos e aviões espiões (como P-8 e B-52) para o Caribe, próximo à Venezuela e Colômbia. A justificativa oficial é combater o narcotráfico, mas analistas veem nisso uma estratégia para pressionar o regime de Nicolás Maduro, revivendo acusações antigas de que ele lidera o “Cartel de los Soles”.

Ataques Militares: Desde setembro, os EUA realizaram pelo menos quatro ataques aéreos contra barcos no Caribe, alegadamente ligados a traficantes venezuelanos, matando pelo menos 21 pessoas. Um incidente em 17 de outubro envolveu um barco ligado à guerrilha colombiana ELN (Exército de Libertação Nacional), suspeito de transportar drogas. Maduro declarou estado de emergência, ativou milícias civis e denunciou os ataques como “assassinatos” e violações ao direito internacional, invocando a “Zona de Paz” da Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos).

Reações Regionais: O presidente colombiano Gustavo Petro alertou que uma invasão à Venezuela poderia arrastar a Colômbia para um “cenário como a Síria”, com riscos de instabilidade em toda a região. Líderes como Lula (Brasil) e Claudia Sheinbaum (México) condenaram as ações, com Lula criticando “intervenções estrangeiras” que causam “maior dano do que o pretendido”. A ONU pediu moderação, alertando para riscos à paz regional.

A Ameaça Direta à Colômbia: De Aliada a Alvo
Declarações de Trump (Outubro 2025): Em 19 de outubro, após Petro acusar os EUA de “assassinato” em um dos ataques (que teria matado um pescador colombiano), Trump retaliou chamando o presidente colombiano de “traficante de drogas ilegal” e anunciando o corte imediato de ajuda financeira (cerca de US$ 500 milhões anuais) e novas tarifas sobre exportações colombianas.

Trump também insinuou operações da CIA em território colombiano para “esmagar cartéis”, revivendo temores de intervenções como as da era da “Guerra às Drogas” nos anos 1980.

Resposta Colombiana: Petro convocou o embaixador em Washington para consultas e acusou conselheiros de Trump de “manipulá-lo”. O ministro do Interior, Armando Benedetti, falou em “ameaça real de invasão ou ação militar terrestre”, incluindo possível uso de glifosato para pulverização de plantações de coca, o que violaria a soberania colombiana.

Incidentes Envolvendo Colombianos: Pelo menos um dos barcos bombardeados pelos EUA tinha cidadãos colombianos a bordo, segundo Petro e relatórios da CNN. Isso ampliou a percepção de que as ações americanas são “contra toda a América Latina”, não só contra Maduro.

Implicações para a América Latina: Uma “Doutrina Monroe 2.0?

A reportagem do *O Globo* compara as ações de Trump à Doutrina Monroe (1823), que justificava intervenções dos EUA na América Latina para “proteger” a região de influências externas. Hoje, analistas como os do Stimson Center veem uma “versão 2.0”: foco em narcotráfico, migração e contenção da China/Rússia, mas com risco de spillover caótico.

Um colapso na Venezuela poderia gerar 7,7 milhões de refugiados adicionais (já são 7,7 milhões desde 2014, segundo a ACNUR), sobrecarregando Brasil e Colômbia.

Riscos Econômicos e Geopolíticos: Cortes de ajuda e tarifas podem desestabilizar economias frágeis. Há temores de que Trump expanda para México ou Brasil, usando migração como alavanca. A China, que expandiu influência na região (investimentos em infraestrutura), ganha com o desgaste dos EUA. Estudos do Wola (Escritório de Washington para a América Latina) questionam a eficácia: apenas 7% da cocaína passa pela Venezuela, e intervenções unilateriais reacendem antiamericanismo.

Cenários Possíveis
1. Escalada Militar: Trump cogita ataques terrestres na Venezuela; Maduro mobiliza 15 mil tropas na fronteira. Colômbia reforça 25 mil soldados na divisa.

2. Diplomacia: Brasil e Colômbia buscam coalizão regional; ONU pode mediar. Eleições em 2026 (Chile, Colômbia) podem alterar o tabuleiro.

3. Desescalada: Pressão interna nos EUA (eleições de meio de mandato em 2026) ou sanções da OEA.

Essa crise reflete uma América Latina polarizada, onde o “MAGA” de Trump colide com soberanias nacionais.


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O bufão de latão está perdido

A única coisa que Trump está conseguindo mostrar, com esse projeto neofascista numa série de lambanças, é o tamanho da suruba capitalista que os EUA está mergulhado.

O sujeito não acertou nada. Deu tudo errado.

Parece aquele samba “Vacilão” que o Zeca gravou:
“Deu lavagem ao macaco
Banana pro porco, osso pro gato
Sardinha ao cachorro, cachaça pro pato
Entrou no chuveiro de terno e sapato
Não queria papo
Foi lá no porão, pegou “tresoitão”
Deu tiro na mão do próprio irmão
Que quis te segurar”

Aquele mundo de gente nas ruas neste domingo, nos EUA, contra Trump, fato não relatado pela nossa grande mídia brasileira, é um termômetro das trapalhadas do farofeiro.

O garganta, língua de trapo, conseguiu contrariar todo mundo civilizado, dentro e fora do país pelas asneira que comete todo santo dia.

Tudo isso só mostra a estreiteza da pinguela que o capitalismo globalizado está tentando passar, trombando com inimigos e aliados.


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Aliados de Bolsonaro veem Lula ganhando força com aproximação dos EUA

Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) avaliam que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem colhido ganhos políticos com o avanço das negociações entre o governo brasileiro e o dos Estados Unidos. Eles acreditam que o diálogo pode resultar na redução de tarifas sobre produtos brasileiros, especialmente do setor cafeeiro. Com informações da Folha de S.Paulo.

Mesmo sem resultados imediatos, integrantes do governo veem a reunião entre o chanceler Mauro Vieira e o secretário de Estado americano Marco Rubio, na quinta-feira (16), como o início de uma negociação concreta para rever sobretaxas comerciais. Foi o primeiro encontro diplomático desde que Lula e o presidente Trump retomaram contatos, no mês passado.

O fortalecimento das relações com os EUA ocorre em um momento favorável ao governo petista, que acumula boas notícias e melhora nas pesquisas. Até mesmo na oposição há expectativa de avanços até o fim do ano.

Enquanto isso, cresce a pressão no campo bolsonarista e entre empresários para que a direita defina um sucessor político de Bolsonaro, condenado pelo STF a 27 anos e 3 meses de prisão e em prisão domiciliar desde 4 de agosto. De acordo com o DCM, para empresários próximos ao ex-presidente, Tarcísio de Freitas (Republicanos) é o nome mais certeiro, embora negue interesse em disputar o Planalto até o momento.


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Lula alertará Trump sobre riscos de ação precipitada na Venezuela

De acordo com fontes do governo brasileiro, o presidente Lula planeja alertar o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre os riscos de uma ação precipitada contra a Venezuela durante um possível encontro bilateral. A preocupação principal é que qualquer intervenção militar ou operação agressiva dos EUA possa desestabilizar toda a América Latina, fortalecendo o crime organizado, o narcotráfico e gerando uma crise humanitária na região.

O encontro entre Lula e Trump ainda não tem data confirmada, mas pode ocorrer na cúpula da Asean, na Malásia, ou em outro fórum internacional. Auxiliares de Lula enfatizam que o Brasil busca preservar a estabilidade regional e evitar uma nova onda migratória para sua fronteira norte, que faz mais de 2 mil km com a Venezuela.

Preocupações Brasileiras com riscos regionais

Uma ação dos EUA poderia violar o direito internacional, agravar instabilidades políticas e humanitárias, e beneficiar cartéis de drogas que enfrentam restrições em outros países.

Crise Humanitária

Lula pretende destacar o potencial para uma catástrofe humanitária, especialmente considerando a cultura armamentista na Venezuela e a proximidade com rotas de migração.

Trump autorizou operações secretas da CIA na Venezuela, sob o pretexto de combater o “narcoterrorismo”, e aumentou a recompensa por Nicolás Maduro para US$ 50 milhões. Há movimentações militares americanas no Caribe, incluindo navios de guerra próximos à costa venezuelana.

Posição do Governo Lula e Reações

O Itamaraty monitora de perto essas ações e defende a não interferência em assuntos internos de outros países, alinhado à tradição diplomática brasileira. Lula já defendeu publicamente a Venezuela, afirmando que “presidente de fora não vai interferir”, sem citar diretamente Trump ou Maduro. O Partido dos Trabalhadores (PT) classificou as operações americanas como “inaceitáveis e deploráveis”, embora o Planalto mantenha cautela para não azedar a relação recente com os EUA.

Essa abordagem reflete o equilíbrio delicado do Brasil: preservar laços com Trump (incluindo interesses em terras raras e comércio) enquanto protege a soberania regional.

Implicações para a Relação Brasil-EUA

A tensão pode testar a reaproximação entre Lula e Trump, iniciada por telefonemas recentes. Analistas veem risco de que sanções ou intervenções dos EUA afetem a estabilidade sul-americana, mas o Brasil prioriza o diálogo diplomático.


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