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Os EUA são a principal lavanderia do narcotráfico global

Embora pressionem governos de países como China, Brasil e Venezuela, dados mostram que de 20% a 30% dos fluxos ilícitos globais são lavados nos EUA

Os Estados Unidos são o epicentro das atividades de lavagem de dinheiro do narcotráfico, como demonstram diversos documentos oficiais de governos, inclusive o norte-americano.

Em primeiro lugar, os relatórios intitulados “Avaliação Nacional do Risco de Lavagem de Dinheiro de 2024”, “Avaliação Nacional do Risco de Financiamento do Terrorismo de 2024” e “Avaliação Nacional do Risco de Financiamento da Proliferação de 2024”, divulgados pelo Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, admitem vulnerabilidades na prevenção da lavagem de dinheiro vinculada ao narcotráfico no país.

Em segundo lugar, o “Relatório Anual 2023-2024 da Fintrac (Financial Transactions and Reports Analysis Centre of Canada)”, vinculado ao governo canadense, aborda elementos centrais sobre as atividades de lavagem e legitimação de capitais do crime e do terrorismo, descrevendo métodos e estratégias dessas práticas nos Estados Unidos.

Em terceiro lugar, o documento “Avaliação Nacional da Ameaça das Drogas 2025”, publicado pela Administração para o Controle de Drogas (DEA, na sigla em inglês), vinculada ao governo norte-americano, descreve em detalhes a existência de um ecossistema financeiro ilegal que se sobrepõe ao sistema financeiro formal do país, facilitando a legitimação de capitais provenientes do tráfico de drogas.

Por fim, o “Relatório Mundial sobre Drogas de 2024”, publicado pela Organização das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (ONUDC), complementa esse panorama — com dados adicionais retirados do relatório correspondente ao ano de 2011.

Dados sobre o volume anual das atividades de lavagem de dinheiro
A lavagem de capitais derivados do narcotráfico é um dos pilares da economia dos Estados Unidos. Segundo estimativas da ONUDC, o comércio global de drogas ilícitas gera entre 426 e 652 bilhões de dólares por ano em lucros ilícitos.

Cerca de 20% a 30% dos fluxos ilícitos globais são lavados nos Estados Unidos e estão diretamente associados ao narcotráfico. Esse dado indica que o país é o principal beneficiário mundial da lavagem de dinheiro oriundo do tráfico de drogas.

O Departamento do Tesouro estima que aproximadamente 300 bilhões de dólares sejam lavados anualmente — incluindo todas as atividades criminosas —, com o narcotráfico contribuindo de forma desproporcional para esse total.

O aumento da lavagem de dinheiro nos Estados Unidos está ligado ao boom do fentanil, droga vendida no varejo por meio de complexas redes de distribuição dentro do próprio território americano.

Esses fundos não apenas perpetuam a violência e a corrupção, mas também financiam outras atividades criminosas, como o tráfico de pessoas e o terrorismo. O montante de dinheiro lavado equivale a cerca de 2,7% do PIB dos EUA, valor correspondente a metade do orçamento nacional destinado à educação.

De acordo com a ONUDC, cerca de 100 bilhões de dólares provenientes da cocaína são lavados anualmente nos Estados Unidos. A agência também estima que 60 bilhões de dólares ao ano sejam legitimados através da rede de lucros gerada apenas pelo fentanil e outras drogas sintéticas e opioides.

O mercado de maconha legal e ilegal no país movimenta mais de 40 bilhões de dólares por ano. Parte significativa dos capitais gerados pela maconha ilegal se infiltra no sistema financeiro da mesma forma que o produto ilícito se mistura com o legal. Assim, cerca de 15 bilhões de dólares gerados pela maconha ilegal podem circular legitimamente na economia americana.

Dados sobre o volume anual das atividades de lavagem de dinheiro
A lavagem de capitais derivados do narcotráfico é um dos pilares da economia dos Estados Unidos. Segundo estimativas da ONUDC, o comércio global de drogas ilícitas gera entre 426 e 652 bilhões de dólares por ano em lucros ilícitos.

Cerca de 20% a 30% dos fluxos ilícitos globais são lavados nos Estados Unidos e estão diretamente associados ao narcotráfico. Esse dado indica que o país é o principal beneficiário mundial da lavagem de dinheiro oriundo do tráfico de drogas.

O Departamento do Tesouro estima que aproximadamente 300 bilhões de dólares sejam lavados anualmente — incluindo todas as atividades criminosas —, com o narcotráfico contribuindo de forma desproporcional para esse total.

Leia também – Projeto de lei pró-Trump sobre terrorismo usa PCC e CV para facilitar intervenção dos EUA
O aumento da lavagem de dinheiro nos Estados Unidos está ligado ao boom do fentanil, droga vendida no varejo por meio de complexas redes de distribuição dentro do próprio território americano.

Esses fundos não apenas perpetuam a violência e a corrupção, mas também financiam outras atividades criminosas, como o tráfico de pessoas e o terrorismo. O montante de dinheiro lavado equivale a cerca de 2,7% do PIB dos EUA, valor correspondente a metade do orçamento nacional destinado à educação.

De acordo com a ONUDC, cerca de 100 bilhões de dólares provenientes da cocaína são lavados anualmente nos Estados Unidos. A agência também estima que 60 bilhões de dólares ao ano sejam legitimados através da rede de lucros gerada apenas pelo fentanil e outras drogas sintéticas e opioides.

O mercado de maconha legal e ilegal no país movimenta mais de 40 bilhões de dólares por ano. Parte significativa dos capitais gerados pela maconha ilegal se infiltra no sistema financeiro da mesma forma que o produto ilícito se mistura com o legal. Assim, cerca de 15 bilhões de dólares gerados pela maconha ilegal podem circular legitimamente na economia americana.

*Opera Mundi


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Brasil Mundo

Os patetas, Eduardo e Figueiredo evaporaram

O que vem por aí?

Reunião Rubio-Vieira, marcada para sexta (17/10) em Washington.
Isso pode selar o fim das tarifas.

Se rolar, Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo viram os super Patetas de vez.

Ou pior, alvos de extradição se a PGR apertar.

Resumindo, a aproximação de Trump e Lula esfriou o fogo deles, porque Trump preferiu os negócios à vingança pessoal.

É como se o “lobby dos evaporados” tivesse apostado no cavalo errado.

Uma atitude única na história entre Brasil e EUA.

Dois sabujos idiotas acreditando executar Lula com suas estratégias de tiro no pé.

Agora, os dois sumiram do curral virtual deixando os bolsonaristas procurando ETs.

Até Ciro Nogueira, ex-ministro de Bolsonaro, admitiu que as ações de Eduardo nos EUA foram trágicas para a direita brasileira.


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Mundo

A reação da China contra a nova tarifa dos EUA: ‘Não temos medo de guerra comercial’

Governo chinês afirma que poderá tomar medidas firmes caso Trump não recue de nova ameaça

Neste domingo (12), o Ministério do Comércio da China se manifestou pela primeira vez em relação à nova taxação dos Estados Unidos. O governo afirmou que poderá tomar atitudes firmes para proteger seus “direitos e interesses legítimos” frente a medida anunciada pelo presidente Donald Trump que impõe tarifa de 100% sobre todos os produtos chineses.

Além de exigir a revogação da tarifa, a China apelou para a proteção dos consensos estabelecidos entre os dois chefes de Estado “através de diálogos e com base no respeito mútuo e consultas em pé de igualdade, a fim de garantir o desenvolvimento estável, saudável e sustentável da relação econômica e comercial China-EUA”.

A posição do governo classificou as ações dos Estados Unidos como “hipócritas” e prejudiciais para a atmosfera das conversas bilaterais. Também afirmou que é contra a guerra comercial, mas não tem medo da briga.

“Ameaças arbitrárias de tarifas elevadas não são a maneira correta de se relacionar com a China. A posição da China sobre a guerra comercial é consistente: nós não a queremos, mas não temos medo dela”, afirmou o porta-voz do ministério.

Também neste domingo (12), após a manifestação chinesa, o republicano Donald Trump passou a adotar um tom mais conciliador, dizendo que os Estados Unidos querem “ajudar a China, não prejudicá-la”.

“Não se preocupem com a China, tudo ficará bem! O respeitado presidente Xi acabou de passar por um momento difícil. Ele não quer uma depressão para seu país, e eu também não”, declarou Trump na plataforma Truth Social.

Terras raras
Na semana passada, a China endureceu o controle sobre a exportação de terras raras. O porta-voz do ministério defendeu que a política é uma ação legítima do governo, que atende as leis e regulamentações chinesas a fim de melhor salvaguardar a “segurança e estabilidade das cadeias industriais e de suprimentos globais”.

A medida, no entanto, entrou em rota de colisão com os interesses do presidente Donald Trump que criticou a iniciativa e, em resposta, anunciou que também passará a impor controle de exportações sobre todos os softwares essenciais produzidos nos Estados Unidos.

Em entrevista concedida a jornalistas, o porta-voz do governo chinês afirmou que as medidas contra a economia do país são desproporcionais. Enquanto 900 produtos norte-americanos estão inseridos na lista de controle de exportação na China, a barreira é imposta a mais de 3 mil itens chineses em território estadunidense.

“Por um longo tempo, os Estados Unidos têm estendido excessivamente o conceito de segurança nacional, abusando do controle de exportação, tomando ações discriminatórias contra a China e impondo medidas de jurisdição extraterritorial unilateral em vários produtos, incluindo equipamentos e chips de semicondutores”, disse o representante do governo chinês.

Um encontro entre os dois presidentes, previsto para o final deste mês durante a Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec) na Coreia do Sul, continua incerto. Segundo Trump, “não há mais motivos” para a reunião com Xi Jinping.

A aplicação da tarifa de 100% sobre todos os produtos importados da China deve entrar em vigor em 1º de novembro “ou antes disso”, afirmou Trump na rede social Truth Social na última sexta-feira (10).

*BdF


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Mundo Política

Se a democracia da Venezuela é uma farsa, o que dizer do Prêmio Nobel para Maria Corina, uma golpita da “paz”?

O mais interessante dessa história toda é ver que, no Brasil, os mesmos que apoiam a premiação de Maria Corina, uma manjada golpista venezuelana, apoiam o genocídio de crianças e mulheres em Gaza.

Outro detalhe revelador dessa farsa descomunal, que é o Nobel da Paz pra Corina, é o apoio em peso do bonde de deputados da PEC da Bandidagem e da anistia para o boquirroto golpista aqui no Brasil.

Isso, sem falar que são os mesmos deputados que, no Congresso, operam em defesa e blindagem tributária das Bets, bancos, Fintechs e PCC.

O fato é que a venezuelana, Maria Corina é um Jair Bolsonaro de saia.

O Petróleo é o fator Central nesse farsesco Prêmio Nobel da Paz de Maria Corina, a golpista venezuelana amada pelos EUA,

O Interesse dos EUA na Venezuela é simples. A Venezuela possui as maiores reservas comprovadas de petróleo do mundo, estimadas em 303 bilhões de barris (maior que Arábia Saudita, com 267 bilhões).

Esse recurso é crucial para a economia global, e os EUA, como maior consumidor de energia, têm interesse histórico em acessar petróleo estável e barato. Por isso os EUA quer a cabeça de Maduro e Corina opera internamente na Venezuela para isso.

O petróleo amplifica o interesse global na Venezuela, incluindo a atenção ao Nobel de Maria Corina. Sem ele, ela não seria ninguém na fila do pão e não estaria tão em evidência. Sua luta contra um “regime autoritário” é uma gigantesca piada golpista.

Simples assim.


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Brasil Mundo

Lula sendo Lula

Trump disse, “Tive uma ótima conversa com o presidente Lula do Brasil. Gostei da conversa e EUA e Brasil se darão bem juntos. Vamos nos encontrar em breve!”

Esse post foi compartilhado por volta do meio-dia (horário de Washington) e destaca o tom positivo da ligação de cerca de 30 minutos.

Trump enfatizou a “boa química” entre os dois líderes, ecoando comentários que ele já havia feito após o encontro breve na ONU em setembro.

Reconciliação diplomática
Lula conseguiu estabelecer um canal direto com Trump, algo que ele havia descartado publicamente em agosto de 2025, quando disse que “não ligaria para Trump” porque “ele não quer conversar”.

A troca de números de telefone e o tom “amigável” da ligação mostram uma reaproximação após meses de tensões devido às tarifas de 40% e 50% impostas pelos EUA e às sanções contra autoridades brasileiras (como Alexandre de Moraes).

O fato de Trump ter postado no Truth Social que “gostou da conversa” e que “EUA e Brasil se darão bem juntos” reforça a percepção de que Lula conseguiu suavizar as relações, algo que parecia improvável semanas atrás.

Avanço em pautas sensíveis
Lula pediu a remoção das tarifas comerciais impostas pelos EUA em retaliação à perseguição judicial contra Jair Bolsonaro. Embora não haja confirmação imediata de que Trump cedeu, o tom positivo da conversa e o compromisso de uma reunião presencial (possivelmente na cúpula da ASEAN na Malásia) sugerem que negociações estão em curso.

Isso pode ser visto como um passo diplomático importante para Lula, que enfrenta pressão doméstica para proteger a economia brasileira.

A discussão sobre sanções contra figuras como Moraes também coloca Lula em uma posição de mediador, o que pode fortalecer sua imagem como líder global capaz de dialogar até com adversários ideológicos.

O telefonema pode ser considerado uma vitória política para Lula, especialmente por estabelecer diálogo direto com Trump, suavizar tensões e abrir caminho para negociações sobre tarifas e sanções.

A percepção pública no Brasil e a narrativa do governo reforçam essa visão, com o Planalto destacando a ligação como “construtiva”.


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Mundo

Nos EUA, os ventos mudaram a favor da Palestina

Segundo o NYT, pesquisas nos EUA revelam erosão rápida do apoio dos norte-americanos a Israel no genocídio em Gaza.

Várias pesquisas de 2025 destacam essa transformação, com a desaprovação das ações de Israel agora superando a aprovação por grandes margens.

O apoio despencou entre democratas, independentes, jovens e até alguns republicanos, refletindo frustração com as baixas civis, a ajuda financiada pelos EUA e a percepção de excesso por parte de Israel.
Essas tendências não são isoladas.

Uma análise da Brookings observa uma “mudança paradigmática” entre jovens americanos (especialmente democratas e independentes), que veem o “horror” de Gaza como reflexo do caráter de Israel.

Até democratas mais velhos estão se tornando críticos, isolando republicanos mais velhos como a base principal de apoio a Israel nos EUA.

O Papel das Mídias Sociais
Imagens Cruas vs. Narrativas ControladasAs redes sociais democratizaram a narrativa de Gaza, inundando os feeds americanos com vídeos não filtrados de ataques aéreos, crianças famintas procurando comida e famílias vasculhando escombros — conteúdos muitas vezes ausentes dos meios de comunicação tradicionais.

Plataformas como TikTok, Instagram e X (antigo Twitter) são populares entre os menores de 35 anos, onde a oposição a Israel é mais alta (por exemplo, 76% dos jovens americanos nas pesquisas da Pew veem Israel desfavoravelmente).

Amplificando Vozes Palestinianas
Jornalistas e influenciadores de Gaza, como Motaz Azaiza (mais de 10 milhões de seguidores no Instagram), compartilharam imagens em primeira mão, humanizando a crise e acumulando bilhões de visualizações.

Hashtags como #FreePalestine e #GazaUnderAttack têm sido tendência global, fomentando solidariedade e ativismo.

Um relatório do CSIS destaca como essa “guerra de representação” influenciou jovens americanos, com as redes sociais permitindo compartilhamento em tempo real que contorna os vieses da mídia tradicional (por exemplo, meios ocidentais mencionam visões israelenses 3 vezes mais que palestinas).

Esforços de Contrapropaganda de Israel: Israel também usou as redes sociais como “ferramenta” para influenciar a opinião dos EUA, admitindo em 2025 o uso de influenciadores pagos, conteúdo gerado por IA e bots.

O governo de Netanyahu financiou campanhas secretas visando democratas, mas estas tiveram efeito contrário em meio a acusações de desinformação.

Apesar de restrições a postagens palestinas (por exemplo, limitações do Meta em contas de Gaza), o volume de conteúdo bruto de Gaza superou as narrativas pró-Israel.

Essa batalha digital acelerou a mudança de opinião.

Pesquisas pós-7 de outubro mostravam 47% de simpatia dos EUA por israelenses contra 20% por palestinos; em meados de 2025, isso se inverteu.

Especialistas como Shibley Telhami (Universidade de Maryland) argumentam que as redes sociais “consolidaram um paradigma geracional”, tornando a política dos EUA — que ainda fornece mais de US$ 3,8 bilhões em ajuda anual — politicamente insustentável a longo prazo.

Implicações Mais Amplas: Política, Política Interna e um Acerto GeracionalO backlash ameaça fraturar a política dos EUA.

Democratas estão cada vez mais vocais: quase metade do caucus apoiou a suspensão de envios de armas no verão de 2025, e figuras como a deputada Summer Lee exigem um cessar-fogo.

À direita, isolacionistas do MAGA (por exemplo, Tucker Carlson, Matt Gaetz) condenam a hipocrisia do “America First”, enquanto até republicanos pró-Israel como Lindsey Graham alertam sobre a erosão do apoio.

Evangélicos, antes aliados firmes, veem defecção entre jovens
Globalmente, isso reflete tendências.

Reino Unido e França avançaram para reconhecer a Palestina, e 78% dos americanos (incluindo 75% dos republicanos) agora querem um cessar-fogo imediato.

Para Israel, a perda do “amor incondicional” dos EUA pode significar redução de ajuda e isolamento; para os palestinos, sinaliza uma possível alavanca para a criação de um Estado.

No entanto, como observa a Al Jazeera, a política de Washington está atrasada em relação à vontade pública — o apoio inabalável persiste apesar das pesquisas.

Em resumo, a lente crua das redes sociais expôs a devastação de Gaza, catalisando um despertar nos EUA. Isso não é passageiro: à medida que eleitores mais jovens ganham influência, o velho consenso desmorona, forçando uma reavaliação do papel dos EUA em um conflito há muito definido por assimetria e impunidade.


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Mundo

Mais de mil imigrantes desaparecem de centro de detenção na Flórida, EUA

Mais de mil imigrantes detidos no centro de detenção conhecido como “Alcatraz dos Jacarés” (ou “Alligator Alcatraz”), localizado nos Everglades, na Flórida, desapareceram dos registros oficiais do Serviço de Imigração e Alfândega dos EUA (ICE).

De acordo com investigações jornalísticas, cerca de dois terços dos aproximadamente 1.800 detidos que passaram pelo local em julho de 2025 não aparecem mais no banco de dados online do ICE, deixando famílias e advogados sem informações sobre seu paradeiro. Cerca de 800 foram completamente removidos do sistema, enquanto outros 450 aparecem apenas com a instrução “Ligue para o ICE para detalhes”, o que indica possível processamento, transferência ou deportação iminente, mas sem transparência.

O centro, construído às pressas em uma pista de pouso militar desativada em uma área pantanosa infestada de jacarés, cobras e crocodilos, foi inaugurado em julho de 2025 pelo governo do presidente Donald Trump e do governador Ron DeSantis, como parte de uma política de deportações em massa.

Projetado para abrigar até 5 mil pessoas, o local foi criticado por violações de direitos humanos, condições precárias (como jaulas em tendas expostas ao clima, falta de higiene e pressão para deportações voluntárias) e falta de acesso a advogados.

Organizações como a ACLU (União Americana pelas Liberdades Civis) o descreveram como um “buraco negro” no sistema de imigração, operando como um “local extrajudicial” fora das normas federais, já que é gerido pelo estado da Flórida e não atualiza os registros do ICE adequadamente.

Em agosto de 2025, uma juíza federal ordenou o desmantelamento do centro por violações ambientais e falta de avaliação de impacto, suspendendo novas internações e exigindo a transferência dos detidos.

No entanto, um tribunal de apelações suspendeu temporariamente a ordem, e o governo estadual anunciou a abertura de um segundo centro, apelidado de “Depósito de Deportação”, em uma antiga prisão estadual. Autoridades federais e estaduais afirmam que os detidos foram transferidos para outros centros do ICE ou deportados, e que o número flutua devido a esses processos, garantindo acesso a advogados e familiares.

Críticos, incluindo a Anistia Internacional e a Coalizão de Imigrantes da Flórida, denunciam “desaparecimentos administrativos” e abusos, como negligência médica e violações de direitos constitucionais, agravados pela opacidade do sistema estadual.

Advogados relatam casos de deportações acidentais ou forçadas, e famílias enfrentam pânico ao não localizar entes queridos, com o ICE frequentemente se recusando a fornecer detalhes atualizados. Protestos e vigílias continuam, com chamadas para investigações independentes sobre o destino dos desaparecidos e o fechamento definitivo de tais instalações. O Departamento de Segurança Interna (DHS) nega irregularidades, mas não responde a questionamentos específicos sobre os casos.


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Rússia sai em defesa da Venezuela e Lavrov chama pressão estrangeira sobre Caracas de “inaceitável”

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, durante uma reunião na ONU com seu homólogo venezuelano Yván Gil, disse que a pressão sobre estados soberanos é inaceitável.

Lavrov se encontrou anteriormente com Gil à margem da Semana de Alto Nível da 80ª sessão da Assembleia Geral da ONU. A reunião com o chanceler venezuelano foi a 13ª durante um dia com uma série de conversas bilaterais mantidas por Lavrov.

“Lavrov declarou a categoricamente inadmissível o uso da pressão de poder contra Estados soberanos como ferramenta de política externa. Ele expressou solidariedade à liderança venezuelana diante das crescentes ameaças externas e tentativas de interferência em seus assuntos internos, e reafirmou seu total apoio aos esforços de Caracas para proteger a soberania nacional”, afirmou o Ministério das Relações Exteriores da Rússia em um comunicado após a reunião.

Os ministros também destacaram o desenvolvimento dinâmico da parceria estratégica entre Moscou e Caracas e concordaram em continuar a promover seu fortalecimento, com ênfase no aprofundamento do diálogo político, na expansão dos laços comerciais, econômicos, de investimento, científicos e técnicos, e na expansão dos intercâmbios culturais, humanitários e educacionais.

A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, disse há cerca de um mês que o presidente dos EUA, Donald Trump, estava pronto para usar “todos os elementos do poder americano” para combater o narcotráfico, sem descartar a possibilidade de uma operação militar na Venezuela.

A declaração foi feita após relatos de que Washington estava enviando mais de 4.000 fuzileiros navais e marinheiros para as águas da América Latina e do Caribe para supostamente combater cartéis de drogas.

*Sputnik


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Mundo

Secretário de Guerra dos EUA convoca reunião urgente de generais e almirantes, diz jornal

Centenas de oficiais de alta patente, mesmo os que estão em missões fora dos EUA, foram chamados

O Secretário de Guerra, Pete Hegseth, teria convocado centenas de generais e almirantes das Forças Armadas dos EUA se reunissem na próxima semana em uma base do Corpo de Fuzileiros Navais na Virgínia. A ordem, emitida com pouco aviso prévio e sem explicação, foi considerada incomum. As informações são do jornal Washington Post.

A convocação, enviada no início desta semana, exige que os principais comandantes com patente de general de brigada ou superior, ou equivalente na Marinha compareçam à reunião na Base do Corpo de Fuzileiros Navais de Quântico na próxima terça-feira (30). Até mesmo comandantes em zonas de conflito e aqueles alocados na Europa, Oriente Médio e região da Ásia-Pacífico devem comparecer.

O porta-voz do Pentágono confirmou que Hegseth “se dirigirá aos seus principais líderes militares no início da próxima semana”, mas se recusou a fornecer mais detalhes.

“As pessoas estão muito preocupadas”, disse uma fonte ao Washington Post. “Elas não têm ideia do que isso significa.”

A convocação para que generais e oficiais de alto escalão (GOFOs) se reúnam é tão inédita quanto alarmante, disse outra fonte. “Você não convoca GOFOs que lideram seu povo e a força global para um auditório fora de Washington sem lhes dizer o porquê.”

EUA

Gestão de Hegseth na defesa dos EUA irrita republicanos e democratas
Uma nova estratégia de defesa nacional também está em andamento, com a expectativa de priorizar a defesa nacional em detrimento da competição com a China — e algumas autoridades acreditam que essa mudança pode ser o foco da reunião a portas fechadas da próxima semana, de acordo com o Post.

“Estamos retirando todos os generais e oficiais de alto escalão do Pacífico agora?”, disse uma autoridade americana ao Post. “Tudo isso é estranho.”

“Não se pode chamar oficiais de operações especiais para um auditório fora de Washington, D.C., sem dizer por que/qual é o tópico ou a agenda”, acrescentou essa fonte. “Estamos tirando todos os generais e oficiais da bandeira do Pacífico agora?”, disse uma autoridade americana. “Tudo isso é estranho.”

No Capitólio, onde a gestão um pouco ortodoxa de Hegseth no Departamento de Guerra irritou membros de ambos os partidos políticos, os legisladores também pareceram pegos de surpresa. Líderes republicanos e democratas dos comitês de Serviços Armados do Senado e da Câmara não comentaram imediatamente sobre o ocorrido.

De acordo com o ICL, a convocação de reunião coincide com o pedido do presidente Donald Trump, que instou a OTAN a assumir um papel mais assertivo na defesa da Ucrânia, usando armas para repelir os avanços russos diretamente nas linhas de frente. Essa mudança marca um afastamento de sua postura anterior de intervenção direta limitada e reflete uma recalibração mais ampla do envolvimento dos EUA na guerra.


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Política

Vera Magalhães, seu antilulismo doentio e as sabujices da moça com os EUA.

A expressão “aceno de rodapé”, usada por Vera Magalhães no contexto do discurso de Donald Trump na Assembleia Geral da ONU, em 23 de setembro de 2025, refere-se a uma menção breve e aparentemente secundária feita por Trump a Lula.

O New York Times viu outro jogo e sapecou na capa “Trump adota um tom mais suave em relação ao Brasil, após um discurso mordaz de Lula.”

Se deu no jornalão norte americano que Trump afinou para Lula, não serei eu a dizer que não é verdade.

Mas Vera Magalhães, aquela deslumbrada com o “enxadrista Moro” já havia sentenciado que Lula não era player para uma entrevista no Roda Viva, programa que comanda, então nada a se espantar.

A vítima desse tipo de patacoada é quem dá cisco de crédito jornalístico a essa figuraça que, na boca de urna em 2018, disse que a disputa entre Bolsonaro e Haddad era uma “escolha difícil”.


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