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Recorde de mortes por Covid nos EUA, 3.157 em 24hs. O pior está por vir

Número de pessoas hospitalizadas por causa do novo coronavírus passa de 100 mil, quase o dobro do registrado durante o primeiro pico da pandemia.

WASHINGTON — País mais afetado pela pandemia da Covid-19 em números absolutos, com 13,9 milhões de casos e 274 mil mortes, os Estados Unidos registraram seu recorde de óbitos pelo coronavírus em 24 horas na quarta-feira: 3.157, segundo a Universidade Johns Hopkins. Anteriormente, o maior número de óbitos em um dia havia ocorrido em 15 de abril, quando 2.607 pessoas morreram.

No mesmo dia, foi informado que o número de pessoas hospitalizadas com o novo coronavírus no país era de mais de 100 mil, segundo o Projeto de Rastreamento da Covid, do jornal New York Times. Isso é quase o dobro do registrado durante o primeiro pico da pandemia. Segundo especialistas, a situação pode se agravar ainda mais.

— Se você me disser que as hospitalizações aumentaram esta semana, eu direi que daqui a algumas semanas as mortes vão aumentar — disse Jeremy Fayst, médico do Brigham and Women’s Hospital, em Boston.

Em relação a novos casos, foram 200.070 na quarta-feira, com a marca de 200 mil sendo excedida pela segunda vez, segundo a Johns Hopkins.

Robert Redfield, chefe do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), disse que o inverno pode ser devastador, com a possibilidade de, em fevereiro, 450 mil americanos terem perdido a vida.

— Eu realmente acredito que vai ser o período mais difícil na história da saúde pública desta nação — disse Redfield.

Mas mesmo com estimativas ruins, Redfield tem um pouco de esperança. E a fórmula para esse cenário ser suavizado requer medidas simples, como o uso de máscara.

 

*Com informações de O Globo

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Política

Vitória de Lula contra Moro e Bolsonaro; ele terá acesso a acordos da Lava Jato com os EUA

Corte Especial decidiu sobre pedido de acesso a cooperação internacional entre a Lava-Jato e autoridades americanas.

O ex-presidente Lula teve uma vitória na manhã desta quarta-feira em uma disputa entre sua defesa e o Ministério da Justiça.

A Corte Especial do STJ decidiu que quem deve julgar o mandado de segurança de Lula contra a pasta é a Primeira Seção — e não a Terceira, como queria a União.

O ex-presidente quer acesso aos pedidos de cooperação internacional formulados, isolada ou reciprocamente, entre as autoridades brasileiras e americanas, tendo por foco as ações penais da Lava-Jato.

Em agosto, o ministro Sergio Kukina, que é da Primeira Seção, deu uma liminar favorável ao pedido dos advogados de Lula, determinando que o Ministério da Justiça esclarecesse se houve participação do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional nos acordos entre a Lava-Jato e os americanos.

Em setembro essa decisão foi suspensa, mas com o placar de 15 a zero desta quarta-feira, volta a valer.

“Diante do resultado do julgamento realizado hoje pela Corte Especial do STJ, o Ministro da Justiça deve cumprir a liminar anteriormente concedida para informar se houve ou não a participação do Ministério da Justiça (DRCI) nas cooperações entre a ‘Lava Jato’ e autoridades norte-americanas como DOJ, SEC e FBI, na forma prevista em lei, ou se essas cooperações foram realizada fora dos canais oficiais, de forma selvagem, como sempre suspeitamos no curso da defesa técnica do ex-presidente Lula”, disse o advogado Cristiano Zanin após o resultado.

 

*Radar/Veja

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Saúde

Mundo bate recorde de casos e mortes diárias pela covid, diz universidade Johns Hopkins

A nova onda de contaminação pelo coronavírus que atinge principalmente a Europa e os Estados Unidos fez com que o mundo batesse recordes diários de casos e mortes ontem. Segundo dados da Universidade Johns Hopkins, instituição americana que é referência em estatísticas da pandemia, foram registrados nas últimas 24 horas ontem 666.053 novos casos de covid-19 e 12.241 mortes causadas pela doença.

As marcas quebraram recordes anteriores estabelecidos ainda na semana passada. Na sexta-feira (6), o mundo registrou 641.152 novos casos diários. Já na quarta (4), o planeta teve um recorde de mortes, com 11.031 óbitos computados pela universidade americana.

No total, desde o início da pandemia, a instituição já registrou 52.274.070 casos e 1.286.790 mortes em consequência do novo coronavírus. Os números diferem um pouco das estatísticas da OMS (Organização Mundial da Saúde).

De acordo com a OMS, o mundo tem até agora 51.547.733 casos confirmados e 1.275.979 mortes. Também segundo a organização, o último informe diário indica 530.118 novos casos e 10.177 óbitos causados pela covid-19.

A análise dos dados da Universidade Johns Hopkins aponta que a segunda onda da doença tem comportamento diferente no mundo. Os casos diários, que tiveram um pico de cerca de 360 mil no fim de setembro e ficaram próximos dos 300 mil em julho e agosto, agora são mais numerosos.

Por outro lado, a pandemia indica um grau de mortalidade menor, já que nos meses de julho e agosto o mundo já havia registrado picos de óbitos em torno ou até acima de 10 mil mortes diárias.

Lockdowns na Europa e explosão de casos nos EUA

As últimas semanas têm sido de apreensão e de tomadas de medidas mais restritivas por partes de governos europeus por causa da intensificação da pandemia no continente. Inglaterra, Irlanda, Alemanha, Portugal, França e Grécia são exemplos de países que decretaram lockdowns locais para tentar conter a transmissão.

Já nos Estados Unidos o presidente Donald Trump não tem tomado novas medidas em meio a uma explosão de casos, que tem sustentado uma média diária superior a 100 mil novas infecções. Ontem, o estado de Nova York restringiu o funcionamento de bares, restaurantes e academias.

Na África, as autoridades também demonstram preocupação com a piora da pandemia. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças, principal autoridade de saúde pública do continente, afirmou que a região teve um aumento médio de 8% dos novos casos de covid-19 em outubro.

 

*Com informações do Uol

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Vídeo: Bolsonaro declara guerra aos Estados Unidos

Inflamado com uma plateia ávida por seus rompantes psicopatas, Bolsonaro prometeu reagir com pólvora uma possível retaliação dos EUA, promovida pelo presidente eleito, Joe Biden, dizendo que diplomacia não resolve, tem que ser na pólvora (inventada pelos chineses).

Bolsonaro deveria aproveitar que, com a derrota de Trump, ficou com a brocha na mão, e mandar seu exército usá-la para pintar meio-fio ao invés de ficar arrotando idiotices e chamando os brasileiros de maricas, além de virar piada nas redes sociais para defender os interesses do clã.

A declaração de Bolsonaro foi feita uma semana depois que seu “ídolo”, Trump, perdeu a disputa à reeleição nos Estados Unidos para Biden. Trump, no entanto, não aceitou a derrota e alega que houve fraude.

Biden comentou sobre o Brasil em um dos debates presidenciais e disse em entrevista à revista Americas Quarterly que pretende “reunir o mundo” para decidir sobre “consequências econômicas significativas” caso o governo de Bolsonaro não se responsabilize pela proteção da floresta.

A pergunta que não quer calar, por que Bolsonaro ainda não foi interditado?

*Da redação

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Mídia, que participou do golpe da 1ª mulher presidenta do Brasil, celebra a 1ª vice mulher nos EUA

A hipocrisia é mesmo algo sem limites, e  nossa mídia se lambuza dessa dissimulação.

Dentro da ficção democrática vendida pela Globo, por exemplo, o significado da chegada de uma mulher, e negra, à vice-presidência dos EUA, é algo a ser comemorado como vitória da civilização.

Já Dilma, a 1ª mulher que chegou à presidência do Brasil e se reelegeu democraticamente, todo o desprezo, todo o desrespeito, todo o machismo, todo o preconceito e misoginia, para a Globo, ainda é pouco.

Na verdade, essa é a principal característica do DNA dos Marinho, a de apoiar golpe de Estado comemorando a democracia.

Pior, foi claramente partidária a Bolsonaro na disputa com Haddad, sem falar que, junto com Moro, comandou a condenação e prisão de Lula, sem qualquer prova de crime.

Se já é muito cinismo a mídia industrial comemorar a derrota de Trump, o grande guru de Bolsonaro, que teve apoio incondicional das redações industriais no Brasil, comemorar a chegada de uma mulher negra como Kamala Harris à vice-presidência nos EUA, depois de participar ativamente do golpe contra Dilma, primeira mulher a chegar à presidência da República do Brasil, é insultar a inteligência de quem tem um mínimo de lucidez.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Depois do PSDB liderar o golpe contra Dilma e se engajar na campanha de Bolsonaro, FHC comemora vitória da democracia nos EUA

Não há motivo para celebração do PSDB, ao contrário, o que ocorreu nos EUA com a vitória de Biden, nada lembra o golpe liderado pelo PSDB com o chamegão do cínico FHC, de forma solene, para ele agora querer se fazer de democrata.

A velha raposa vigarista omite em sua nota, carregada de despudor, que o Brasil chegou a Bolsonaro, a caricatura tropical de Trump, não por acaso, mas pelo descaso do próprio FHC e de seus tucanos que foram os primeiros a desrespeitarem os resultados das urnas em 2014.

Por isso, a sua nota de comemoração da volta da democracia americana, exaltando a constituição de mais de dois séculos, é uma desfaçatez típica de um descarado que tem o desplante, a cara dura de escrever algo em prol da legalidade depois de trabalhar, de forma sarcástica e arrogante,  para derrubar Dilma por não aceitarem a derrota de Aécio e, em seguida, botar lenha na fogueira da inquisição de Lula, junto com a mídia, para incinerar também os votos que dariam vitória a Lula no primeiro turno.

Para piorar, o PSDB, partido que liderou o golpe contra Dilma, cumprimenta no twitter a democracia norte-americana e deseja sorte a Joe Biden falando em um novo momento para os Estados Unidos.

Se há aí alguma intenção de reconstruir a casa grande tucana a partir do pó de seu desabamento, pode tirar o cavalo da chuva. Se os tucanos não tiveram capacidade de sobreviver depois do golpe que produziram e da própria Lava Jato tucana, os capachos do neoliberalismo estão, hoje, congelados na pré-história do Brasil e, de lá, não saem nem mumificados.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Mundo

Alemanha ataca “show” de Trump; Europa detecta risco de violência nos EUA

O tom desafiador de Donald Trump em sua última declaração à imprensa e as acusações falsas de corrupção e fraude na apuração de votos levam governos estrangeiros a temer pela eclosão da violência nos EUA.

“Os Estados Unidos são mais do que um show de um homem só”, disse o ministro alemão das Relações Exteriores, Heiko Maas, abandonando a tradição de não se envolver em assuntos domésticos eleitorais dos EUA.”

“Aqueles que continuam a acrescentar combustível ao fogo na situação atual estão agindo de forma irresponsável”, denunciou. Para ele, “os perdedores decentes são mais importantes para o funcionamento da democracia do que os vencedores brilhantes”.

Um dia antes, o Ministério da Defesa da Alemanha já havia alertado para o risco de uma “crise constitucional” e uma situação “explosiva”.

Membros do corpo diplomático europeu indicaram ainda que foram alertados por serviços de inteligência sobre o risco de violência. A informação também chegou ao Itamaraty, em Brasília.

O tom incendiário ainda foi promovido pelo ex-conselheiro de Trump, Steve Bannon. O Twitter suspendeu permanentemente sua conta depois que Bannon afirmou que Anthony Fauci deveria ser decapitado. Num vídeo, ele ainda repetiu a narrativa de Trump de que ele venceu a eleição, algo que os números oficiais negam.

Mediadores que estiveram em contato com a família de Trump na Casa Branca nos últimos dias acreditam que o risco de violência é ainda real, ainda que a dimensão possa ser bem menor do que havia sido previsto.

Na esperança de evitar uma crise constitucional e social, negociadores que tradicionalmente foram enviados para buscar acordos de paz com governos estrangeiros estiveram focados em evitar que seu próprio país entrasse em colapso.

Uma missão internacional de observadores também constatou o risco de que o comportamento de Trump ameace o processo. O grupo de mais de 100 especialistas foi enviado pela OSCE para acompanhar o pleito nos EUA e considerou o comportamento do presidente de “abuso de poder”.

“Os ingredientes para a agitação social estão presentes”

Antes mesmo da eleição, entidades já tinham feito alertas de que um cenário de violência poderia ocorrer. O International Crisis Group, por exemplo, indicou que “os ingredientes para a agitação estão presentes”.

“O eleitorado é polarizado, ambos os lados enquadram os riscos como existenciais, os atores violentos podem interromper o processo e é possível uma contestação prolongada. A retórica muitas vezes incendiária do Presidente Donald Trump sugere que ele irá mais provavelmente aumentar do que acalmar as tensões”, indicou o grupo, dias antes da votação.

“Além das implicações para qualquer americano apanhado pela agitação, a eleição será um prenúncio de que suas instituições podem guiar os EUA com segurança através de um período de mudanças sócio-políticas. Caso contrário, o país mais poderoso do mundo poderá enfrentar um período de instabilidade crescente e uma credibilidade cada vez menor no exterior”, alertou.

Para o grupo, a história americana e a situação atual precisam ser levadas em conta. “Os Estados Unidos tem visto escravidão, guerra civil, linchamentos, conflitos trabalhistas e a limpeza étnica dos povos indígenas. As feridas desses legados nunca sararam completamente. O país está inundado de armas de fogo, tem níveis de homicídios por armas inigualáveis por qualquer outro país de alta renda e é o lar de um movimento de supremacia branca que, como discutido abaixo, está crescendo em virulência”, alertou.

“A injustiça racial, a desigualdade econômica e a brutalidade policial são fontes crônicas de tensão, que periodicamente se transformam em manifestações pacíficas em larga escala e, às vezes, em tumultos civis”, disse.

Já o Instituto Brookings apontou que o FBI e as empresas de mídia social estão “todos em alerta, tentando identificar indivíduos potencialmente violentos”.

Segundo a análise, se a violência for limitada, a aplicação da lei pode impedi-la de se transformar numa bola de neve. “A maior incerteza, infelizmente, é o próprio Presidente dos Estados Unidos. Ele tem o poder de aliviar a ameaça ou de exacerbar a polarização”, previa o grupo, dias antes do pleito.

 

*Jamil Chade/Uol

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Virada em Michigan desenha a vitória de Biden em eleição nos EUA

Com a virada na reta final da apuração em Michigan e a liderança em Wisconsin nas eleições nos EUA, o democrata Joe Biden está mais perto de derrotar o presidente republicano Donald Trump e vencer o pleito norte-americano.

Biden também lidera (e as projeções na imprensa americana apontam vitória) no Arizona e Nevada. Mesmo na Geórgia, estado liderado por Trump, a análise aponta que o democrata tem chance de virar, o que decretaria a vitória dele, mesmo perdendo na Pensilvânia, o estado com mais delegados ainda em jogo.

Essa análise do cenário considera tipo de votos que ainda não foram contabilizados nesses estados. Em resumo, a maior parte dos votos ainda não contabilizados são grandes centros urbanos, assim como os votos antecipados enviados por correio, mais favoráveis a Biden.

No sistema eleitoral americano, os 538 votos do Colégio Eleitoral — ou 538 “delegados” — determinam quem será o presidente. Esses 538 votos são distribuídos entre os estados, de forma proporcional, considerando a população de cada um deles. Ganha quem alcançar 270 delegados.

O candidato que ganhar a eleição popular dentro do estado leva todos os votos dele no Colégio Eleitoral — com exceção do Maine e de Nebrasca, que dividem seus votos de acordo com os distritos regionais.

Previsão de vitória democrata

Até as 13h de hoje, Biden tem 238 delegados garantidos no Colégio Eleitoral, segundo o placar de apuração agência de notícias AFP — ele precisa de 270, no total, para ser eleito. Trump tem 213.

Biden está apenas 0,2 ponto percentual à frente em Michigan (16 delegados no Colégio Eleitoral) com 90% da apuração terminada. Mas essa vantagem tende a aumentar, segundo a CNN e outros veículos da imprensa americana, tendo em vista que boa parte desses votos virá do condado de Wayne, na região de Detroit, onde Biden está com 67% contra 31% de Trump.

Wisconsin (10 delegados), por sua vez, já registra 97% dos votos apurados, com uma vantagem de 0,6 ponto percentual para Biden sobre Trump – cerca de 20 mil votos de diferença. A disputa é apertada, mas a tendência, segundo o jornal Washington Post, é que o democrata continue na frente.

Outro estado que ainda pode registrar uma onda a favor de Biden, segundo a imprensa americana, é a Geórgia (16 delegados). Com 92% dos votos apurados, Trump tem 2,2 pontos percentuais de vantagem, mas os votos que restam na região de Atlanta, favorável aos democratas, podem virar o jogo a favor de Biden.

Por último, a Pensilvânia (20 delegados) se mostra mais indefinida. O republicano está dez pontoa à frente com 77% dos votos contabilizados. Mas há uma grande quantidade de votos antecipados enviados por correio- em tese, mais favorável aos democratas – que ainda não foram contabilizados.

Para ser eleito somente com dois desses estados, Biden precisa garantir também o Nevada (6 delegados). Com 86% dos votos apurados, o democrata está na frente por uma margem de 0,6 ponto, mas a CNN alerta que boa parte dos votos restantes virão do condado de Clark, em Las Vegas, uma região consideravelmente democrata.

Outro caminho para a vitória de Biden pode ser na Carolina do Norte (15 delegados), onde Trump está com uma vantagem de 1,4 ponto com 95% dos votos apurados. Novamente, o democrata pode virar, considerando que ainda restam votos a serem apurados nas regiões das cidades de Raleigh e Charlotte, favoráveis a Biden. O resultado, no entanto, ainda é considerado indefinido.

Os Estados Unidos não têm um órgão oficial que divulga, em tempo real, os resultados das urnas, como o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) no Brasil. Por isso, as projeções da imprensa são relevantes na divulgação da conquista dos delegados.

O resultado só poderá ser confirmado quando os estados forem, logicamente, confirmados para cada candidato. E se a margem for apertada, as campanhas podem pedir recontagem, o que alongaria o cenário de indefinição.

 

*Com informações do Uol

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Mundo em compasso de espera para saber se a partir dos EUA o fascismo de Trump seguirá dando as cartas no planeta

A direção que o mundo tomará a partir do resultado das eleições americanas será descortinada hoje.

Bolsonaro, que se inspira em Trump, dá a clara noção do que se fala aqui.

Em vigília, o planeta quer saber o que pode acontecer se Trump perder, como apontam as pesquisas. Mas não fecha os olhos para uma ainda possível vitória dele.

É uma eleição plebiscitária.

Na Carolina do Norte, eleitores negros foram recebidos a pontapés e a gás de pimenta pela polícia, dando o tom do que está por vir se Trump não for apeado do poder pelas urnas. Pior, como isso pode se espalhar pelo mundo.

Quase 100 milhões de americanos apertaram o passo e votaram antecipadamente, mostrando que o cenário dessa eleição é de definição dos destinos do país, mas também de boa parte do mundo.

Aqui no Brasil, por mais que Bolsonaro mande seus assessores dizerem que a derrota de Trump não mudará em nada as relações de seu governo com os EUA, todos sabem que será uma gigantesca derrota de Bolsonaro e do bolsonarismo.

As relações de Biden com o Brasil tendem a ser mais institucionais.

Isso significa que o negacionismo genocida de Bolsonaro com a Covid-19 e as criminosas milícias florestais ligadas ao presidente incendiário terão tratamento de Biden inversamente proporcional ao de Trump.

Isso praticamente mata o projeto de poder do clã miliciano aqui no Brasil.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Mundo

Debaixo de tensão social e ameaças de briga na justiça, EUA decidem hoje, Biden ou Trump

Após quase 100 milhões de votos antecipados, possibilidade de uma ‘miragem vermelha’ levanta apreensões.

Após uma corrida eleitoral histórica, pautada pela pior pandemia em um século, a espera acabou. Os americanos encerram hoje a votação em uma eleição decisiva, que põe frente a frente dois projetos diametralmente distintos para o futuro dos Estados Unidos. Sob tensão social não vista pelo menos desde os anos 1960, a população escolherá entre Joe Biden e Donald Trump em meio a incertezas sobre a apuração — com a possibilidade de ocorrer o que está sendo chamado de “miragem vermelha” — e ameaças de litígio do presidente republicano que arriscam submeter as instituições a um teste de estresse.

Apesar de as pesquisas indicarem que o favoritismo de Biden não se esvaiu na reta final, uma reviravolta que dê a vitória a Trump não pode ser descartada. A média das sondagens nacionais, segundo o site FiveThirtyEight, mostra o ex-vice-presidente de Barack Obama com 51,7% das intenções de voto, contra 43,3% do ocupante da Casa Branca.

A decisão final ficará nas mãos de 13 estados, foco dos esforços de ambas as campanhas nesta reta final. Neles, a diferença é muito pequena para apontar quem será o vencedor. Biden tem uma pequena vantagem em dez, mas a margem de erro não lhe garante a segurança necessária para garantir sua vitória.

 

*Com informações de O Globo

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