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É o fim do Brasil do faz de conta de Bolsonaro

Não dá mais pra fazer de conta que o clã Bolsonaro não tem ligação com os assassinos de Marielle e, muito menos com sua relação direta nos negócios da milícia.

Isso, sem falar da parentada toda que não fazia cabide, mas armário de emprego para a bolsolândia na Alerj.

O mesmo ocorre com o fake da facada a cada dia mais desacreditada. Até hoje ninguém sabe aonde foi parar a perícia, o sangue e a cicatriz daquele teatro bufo em Juiz de Fora.

O Financial Times levantou dúvida sobre dados do PIB e da economia brasileira. Falhas colocam em dúvida a confiabilidade dos números brasileiros, que eram modelo de transparência na era Lula e Dilma.

Agora, a Associação dos lojistas de shopping querem ir à Justiça para contestar a alta de vendas do Natal com números armados para fingir recuperação da economia.

Moro não pode mais fingir que é Ministro da Justiça e Segurança Pública. Queiroz é sua principal desmoralização depois das revelações da Vaza Jato.

Paulo Guedes é a maior fraude do governo Bolsonaro depois do próprio, naturalmente.

Blefador, Guedes não apresentou um mísero resultado positivo de suas cascatas ultraliberais.

A caixa preta do BNDES é outra mentira desses vigaristas, que também foi desmascarada.

O clã tentou esconder sobre o cartel familiar, mas não conseguiu, pois está na boca do povo depois da denúncia do MP-RJ.

O pronunciamento de fim de ano de Bolsonaro provocou zombaria nas redes sociais.

Para piorar, Michelle, que recebeu cheque do Queiroz, aparece ao lado de Bolsonaro em seu pronunciamento quando diz que em seu governo não teve corrupção.

A coisa fica ainda mais feia com o racha da sua base quando ele sanciona a figura do Juiz de Garantias contra a vontade de Moro para tentar salvar a própria pele no escandaloso caso Flavio Bolsonaro-Queiroz.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo – Bolsonaro e o fake da facada, parte 2: “o mandante”

Em vídeo publicado na internet, Bolsonaro diz:

“chegou uma carta às minhas mãos e passei para as autoridades competentes. (…) A carta não foi dele (Adélio Bispo) não, é do vizinho de cela. Ele conta o drama dele primeiro, pô, dá até vontade de chorar. O drama dele, cheio de problema, etc. Se eu tivesse 10% dos problemas que ele tem teria morrido há muito tempo. Mas tudo bem, a carta chegou (…) e falou que o Adélio tem falado algumas coisas lá que – se quiser vazar a carta pode vazar (inaudível) vocês pegaram essa carta. Agora, qual o problema ali? Se se … não pode publicar a carta, pelo trecho, pela letra, alguém pode chegar no vizinho e matar o vizinho. Acho que é bom… não vaza não, pode dar problema pro vizinho – chegou ao meu conhecimento uma correspondência do vizinho de cela contando por alto quem poderia ser o mandante do crime. Eu não quero falar o nome do cara porque podem vir me questionar, vão falar que eu que forjei essa carta para criticar o João da Silva de tal partido. — disse o presidente.”

Depois da facada sem sangue, agora, tem a carta sem carta. Bolsonaro diz que pode vazar, mas não vaza. Parece briga de bêbado. Quem é essa autoridade competente que está investigando a tal carta?

Quem teve essa ideia genial de criar um fake do vizinho de cela de Adélio que mandou uma carta a Bolsonaro dizendo o nome do mandante do crime, certamente é o mesmo da facada sem sangue e sem cicatriz que o Bolsonaro diz ter sido vítima.

O troço é tão ridiculamente muquirana que o próprio Bolsonaro diz que não vai dizer o nome porque “vão falar que a carta é forjada”.

Que isso Bolsonaro!

Quem colocará em dúvida a palavra do rei dos laranjas, dos fantasmas e da milícia, tudo junto e misturado?

Quem seria capaz de duvidar do vizinho do assassino de Marielle que nem imaginava que um miliciano, traficante de armas fosse seu vizinho?

Só porque o clã Bolsonaro passou a vida condecorando, empregando milicianos e parentes de milicianos em seus gabinetes?

Todos sabem que é pura coincidência, assim como é coincidência que todas as vezes em que se descobre alguém ligado ao assassinato de Marielle, (e é também ligado ao clã Bolsonaro) e se chega mais perto do mandante do crime, Bolsonaro vem com a fuleiragem da facada de Adélio.

O fato é que não se pode dizer que “é verdade esse bilhete”, porque nem bilhete tem. A coisa é cem por cento fake.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Para vender seu livro, o fanfarrão Janot fabrica escândalo dizendo que ia matar Gilmar Mendes

Só faltou Janot vestir a roupa de palhaço Malaquia do Veio da Havan na promoção dos produtos de suas lojas.

A excentricidade jeca e cafona do Veio deu a ele lugar privilegiado na lista dos milionários brasileiros. Possivelmente, alguém fez a proposta a Janot de plagiar o louro José para vender seu livro e ele aceitou fazer o papel ridículo de dizer que ia matar Gilmar Mendes e, depois, suicidar.

Essas são as novas formas de escandalizar nesse país, algumas como a de Bolsonaro com o fake da facada, fugiu do lugar comum e moveu mundos e fundos, construindo uma farsa para arrancar lágrimas e votos da população.

Janot saiu da PGR e quer mostrar à indústria do livro que tem talento para vender ficção com um estilo de história mirabolante que encanta um público de classe média cada dia mais imbecilizado pela mídia.

Essa foi a intuição de Janot para sua obra de marketing, construir uma cena de terror cheia de suspense numa conversa mole infantiloide para pescar bobocas e, com isso, vender seu livro.

Nesse mundo capitalista, cada vez mais atrevido na arte de fabricar celebridades para vender bugigangas personalizadas do astro ou estrela, Janot foi para o tudo ou nada, numa espécie de gênero brasileiro da comédia bufa.

 

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

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A moda do hacker comédia, o chupa-cabra digital

O que está na moda hoje no Brasil, é dizer que foi hackeado. Quem lançou foi Moro, numa tentativa tosca de desqualificar o vazamento das conversas comprometedoras dele com Dallagnol e outros procuradores da Força-tarefa, denunciando a grande farsa que é a Lava Jato. Depois, veio a comédia montada pelo Fantástico com Joice Hasselmann, logo ela, considerada a rainha do plágio, ou seja, uma hacker analógica, à moda pra lá de antiga. Agora, é a vez de Paulo Guedes que diz ter o seu celular hackeado.

Imagino que foi nessa que roubaram o PIB brasileiro, que despenca do pé como uma jaca mole.

Ainda bem que a moda é do fake news da existência de um hacker, imagina se fosse o fake da facada sem sangue e sem cicatriz, com certeza faltaria vaga no Albert Einstein, aquele hospital simpático que cobra preços módicos e que abrigou o clã Bolsonaro, incluindo Queiroz que, não demora, vai dizer que também foi hackeado.

Tudo isso é resultado da derrocada, da falência e morte precoce de um governo que foi eleito já moribundo, por absoluta falta de projeto, de transparência e de debate. Um governo impulsionado por fake news, pela prisão de Lula efetuada malandramente pelo político mais vigarista do país, Sergio Moro e pela nave-mãe do fake news desse país, há mais de meio século, a Rede Globo de Televisão.

O Brasil de Bolsonaro é uma piada pronta, um saco de risadas, de racismo, de fascismo e higienismo analógico e digital. Por isso o hacker se transformou no novo ET comunista que os paspalhos, fardados ou não, desse governo se lambuzam para ver se param em pé.

A próxima vítima do hacker, aguardem, será o Carluxo e seu outrossim.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas