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Ostentação: Flávio Bolsonaro se hospeda em resort luxuoso com diárias a partir de R$ 3.549

Flávio Bolsonaro, sua esposa e um casal de amigos furaram a quarentena estabelecida no Ceará e se hospedaram em um dos hotéis mais caros do estado.

O colunista Clovis Holanda, em artigo publicado no portal O tempo, informa que estão no Ceará, desde a última quinta-feira, o senador Flávio Bolsonaro, a esposa, dentista Fernanda Bolsonaro, os filhos do casal e amigos empresários. O grupo foi passar o fim de semana e conhecer o Carmel Taíba, hotel de luxo da rede cearense, inaugurado há cerca de um ano.

O jornalista informa que o destino disputado entre famosos e endinheirados do Brasil, o hotel tem diárias a partir de R$ 3.549, 00, valor consultado na manhã deste sábado, para diárias de 17 a 19 de abril, no site do próprio hotel. Valor aumenta a depender da acomodação escolhida.

Holanda diz que Blogueiras, globais e jogadores de futebol costumam publicar fotos nos mais cobiçados, que chegam a custar o dobro do valor inicial, e contam com piscina privativa e serviço exclusivo. A reportagem não conseguiu confirmar o estilo de quarto escolhido pelo parlamentar e família.

O colunista relata também que, localizado na praia da Taíba, no município de São Gonçalo do Amarante, a 75 km de Fortaleza, o Carmel Taíba conta com moderno projeto arquitetônico, assinado por Marcelo Franco, e é dividido entre cinco vilas, com apenas 36 acomodações. A ambientação é de João Armentano, que usou peças de designers premiados mesclada à arte popular nordestina. Paisagismo é do famoso Alex Hanazaki. As suítes são equipadas com camas king size, lençóis com fios importados e outros detalhes luxuosos.

*Com informações do 247

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Investigação de miliciano confirma método de contato com ex-assessores de Flávio Bolsonaro

Familiares de Adriano da Nóbrega, morto na Bahia, tinham celulares exclusivos para conversas durante período de fuga.

A investigação sobre o período de fuga do miliciano Adriano da Nóbrega apontou que seus familiares tinham celulares exclusivos para manter contato com ele.

A informação confirma o método de contato apontado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro entre pessoas ligadas ao senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e o miliciano, quando Adriano já estava foragido, em dezembro de 2019.

A apuração do caso das “rachadinhas” mostrou que Márcia Aguiar, mulher de Fabrício Queiroz e ex-assessora de Flávio, e Luiz Botto Maia, advogado e também ex-assessor do senador, foram até o interior de Minas Gerais se encontrar com Raimunda Veras Magalhães, mãe de Adriano e também ex-funcionária do filho do presidente Jair Bolsonaro.

Trocas de mensagens no celular de Márcia indicam que o objetivo do encontro era estabelecer contato com Adriano, em fuga sob acusação de comandar uma milícia.

As mensagens também sugerem que Júlia Lotuffo, namorada do miliciano, também participou do encontro. Esse foi um dos argumentos para prisão de Queiroz em junho do ano passado, atualmente revogada.

Adriano era amigo e foi companheiro de batalhão de Queiroz, amigo do presidente Jair Bolsonaro e apontado como operador financeiro da “rachadinha” no gabinete de Flávio na Assembleia do Rio.

O miliciano teve a ex-mulher e a mãe lotadas no gabinete de Flávio, ambas denunciadas junto com o senador sob acusação de envolvimento no esquema de desvio de dinheiro público.

Raimunda, Júlia e outros familiares e comparsas do miliciano eram, no mesmo período, alvos de escutas da Operação Gárgula, investigação que mirou a estrutura de lavagem de dinheiro de Adriano, bem como a tentativa de protegê-lo durante a fuga.

Luis Botto Maia (advogado de Flávio Bolsonaro), Raimunda Magalhães (mãe de miliciano Adriano) e Márcia Aguiar (mulher de Queiroz) no interior de Minas Gerais; segundo o MP-RJ, objetivo era contatar miliciano

As interceptações telefônicas desta apuração mostram que Adriano, ex-capitão da Polícia Militar, exigiu que todos adotassem uma técnica chamada ponto-a-ponto, na qual mantinham aparelhos exclusivos para entrar em contato com ele.

O objetivo do método é evitar que o telefone usado para essas conversas fosse identificado em contato com outro membro da quadrilha. Todos também trocavam periodicamente de número de telefone a fim de fugir do monitoramento das autoridades.

Uma das responsáveis por organizar o contato e distribuir celulares era Júlia, atualmente considerada foragida. Ela é apontada pelo MP-RJ como a responsável por gerir os bens com dinheiro sujo do miliciano.

As escutas não flagraram conversas de Raimunda com Adriano ou com pessoas ligadas ao senador. Mas indicam que o método de contato com o miliciano descrito pelo MP-RJ na investigação da “rachadinha” era de fato utilizado por sua família.

Luis Botto Maia (advogado de Flávio Bolsonaro), Raimunda Magalhães (mãe de miliciano Adriano) e Márcia Aguiar (mulher de Queiroz) no interior de Minas Gerais; segundo o MP-RJ, objetivo era contatar miliciano

Este é Flávio Bolsonaro

O encontro de ex-assessores de Flávio com a família de Adriano foi apontado na investigação da suposta “rachadinha” no antigo gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa. Ele ocorreu entre os dias 3 e 4 de dezembro, de acordo com os promotores.

Segundo os investigadores deste caso, Botto Maia e Márcia Aguiar, mulher de Queiroz, se encontraram em 3 de dezembro de 2019 com Raimunda e Julia em Astolfo Dutra (MG), cidade da zona da mata mineira.

A prova apresentada pela Promotoria para apontar como razão do encontro a comunicação com Adriano é uma mensagem apreendida no celular de Márcia em que ela relata a Queiroz que também estaria presente a mulher do miliciano.

“A esposa do amigo vai estar com a mãe dele terça-feira [dia 3/12/19]. Aí ela vai falar com o amigo sobre o recado. Depois que ela falar com o amigo, ela vai entrar em contato comigo”, escreveu Márcia. O amigo, para os investigadores, é o miliciano até então foragido Adriano da Nóbrega.

O miliciano tem um histórico de relacionamento com os Bolsonaro desde 2003, quando recebeu uma homenagem de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa.

Dois anos depois, enquanto estava preso preventivamente pelo homicídio de um guardador de carros, foi condecorado por Flávio com a Medalha Tiradentes, a mais alta honraria da Assembleia Legislativa do Rio.

Adriano também foi defendido por Jair Bolsonaro, então deputado federal, em discurso na Câmara dos Deputados, em 2005, por ocasião da condenação por homicídio. O ex-capitão seria absolvido depois em novo julgamento.

Em 2007, o miliciano indicou a ex-mulher e a mãe para trabalharem no gabinete de Flávio na Assembleia. Queiroz afirmou que foi o responsável pela nomeação. Segundo o MP-RJ, as duas eram funcionárias fantasmas e foram denunciadas junto com o senador.

De acordo com a quebra de sigilo bancário do caso, anulada pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), parte do dinheiro repassado ao ex-assessor de Flávio passava por contas geridas pelo miliciano. A investigação também identificou conversas entre Adriano e sua ex-mulher que indicam que parte do valor recebido por ela beneficiava também o ex-capitão.

A defesa de Queiroz e Márcia não comentou o suposto contato com Adriano. Ela negou o envolvimento do ex-assessor do senador no esquema da “rachadinha”

A defesa de Julia Lotuffo disse, em nota, que nega as acusações contra sua cliente.

“Ela nunca teve qualquer participação em eventuais condutas ilegais que possam ter sido praticadas por seu falecido marido. Ela teme pela sua vida e pela vida de sua filha, razão única pela qual ainda não se entregou”, afirma a nota da defesa da namorada de Adriano.

*Com informações da Folha

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PM morto a tiros no Rio foi homenageado por Flávio Bolsonaro na Alerj e tinha ligação com Adriano da Nóbrega

O 2º sargento Luiz Carlos Felipe Martins foi condenado pela morte de um guardador de carros e foi investigado por fazer parte de uma quadrilha comandada por Shanna Harrouche Garcia, filha do bicheiro Maninho.

A principal linha de investigação da Polícia Civil na morte do 2º sargento da Polícia Militar do Rio de Janeiro Luiz Carlos Felipe Martins, assassinado na porta de casa, na manhã deste sábado (20), em Realengo, na Zona Oeste do Rio, é de execução. Investigações do Ministério Público do Rio ligam o PM ao miliciano Adriano da Nóbrega, morto em fevereiro do ano passado na Bahia.

Assim como Nóbrega, Martins também recebeu a Medalha Tiradentes, conhecida por ser a mais alta honraria da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), das mãos do então deputado estadual Flávio Bolsonaro. A morte do policial ocorre pouco mais de um ano após a morte do amigo, depois de uma série de escutas telefônicas revelarem que ele era o gestor do espólio criminoso do ex-capitão da PM.

m fevereiro do ano passado, seis dias após a morte de Adriano, o policial militar usou o telefone para contar a um interlocutor que “Adriano dizia que se fodia por ser amigo do Presidente da República”, Jair Bolsonaro (sem partido). Na época, o portal The Intercept Brasil obteve o documento com exclusividade e revelou que as escutas foram encerradas após o nome do líder do país ser mencionado.

Adriano da Nóbrega era acusado de liderar o grupo miliciano conhecido como ‘escritório do crime’, que recebia contratos para matar as pessoas.

CARREIRA
Com 22 anos de carreira na Polícia Militar do Rio, o 2º sargento Luiz Carlos Felipe Martins era lotado no 16º BPM (Olaria). Em 2003, ao lado de Adriano da Nobrega, Martins recebeu a Medalha Tiradentes a pedido do então deputado Flávio Bolsonaro, hoje senador da República.

Martins era um dos policiais que fazia parte do Grupamento de Ações Táticas (GAT) liderado por Adriano da Nóbrega. Na ocasião, os policiais ficaram conhecidos como a ‘guarnição do mal’ por aterrorizar as principias comunidades da Zona Norte do Rio.

Ainda em 2003, os policiais que faziam parte da ‘guarnição do mal’ foram acusados do homicídios do guardador de carros Leandro dos Santos da Silva, de 24 anos, morto a tiros na porta de casa um dia depois de denunciar o grupo liderado por Adriano na Corregedoria da PM. Adriano e Martins foram condenados em 1ª instância pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, mas os outros policiais foram absolvidos. Em 2007, Martins foi considerado inocente e o caso foi arquivado dez anos depois.

Em 2011, Luís Carlos Felipe Martins voltou a ser preso em uma operação contra o jogo do bicho. Ele foi investigado por fazer parte de um grupo liderado por Shanna Harrouche Garcia, filha do bicheiro Waldomir Paes Garcia, o “Maninho”, morto em 2004. O bando foi acusado de formação de quadrilha armada e tentativas de homicídio qualificado.

A denúncia do MP diz que Martins e outros policiais, entre PMs e Civis, receberam ordem de Shanna Harrouche, para matar Rogério Mesquita. Eles chegaram a interceptar o carro usado por Mesquita em maio de 2008, mas sem sucesso. Na ocasião, o carro de Rogério foi atingido por mais de 30 tiros. Além dele, outras três pessoas também estavam no carros e sofreram ferimentos leves. Rogério Mesquita foi executado no ano seguinte com um tiro na nuca.

MORTE
O PM Luís Carlos Felipe Martins foi morto na porta de casa, na Rua Corumbé, em Realengo. Segundo testemunhas, homens armados passaram em um veículo branco, modelo HB20, e atiraram na direção dele. Um segundo policial militar e uma mulher que passava pelo local foram atingidos pelos disparos. Os dois foram levados para o Hospital Municipal Albert Schweitzer. Segundo a direção do hospital, o estado de saúde deles é estável.

À policia, a esposa do 2º sargento contou que ele estava em uma motocicleta e seguia para o trabalho.

A Delegacia de Homicídios da Capital investiga o caso.

*Com informações do Dia

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Corregedoria vai apurar omissão de dados de Flávio Bolsonaro em escritura de casa de R$ 6 milhões

Segundo reportagem do Estadão, Cartório de Brazlândia ocultou informações de escritura pública.

A Corregedoria do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) vai analisar a omissão de dados do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e de sua mulher, a dentista Fernanda Antunes Bolsonaro, na escritura pública da compra de uma casa de R$ 6 milhões, em Brasília. Como revelou o Estadão, o cartório do 4.º Ofício de Notas de Brazlândia escondeu as informações. As tarjas encobrindo os números de documentos pessoais e a renda mensal do casal foram colocadas na escritura na sexta-feira, 5.

A censura de 18 trechos do documento não encontra respaldo nas leis que tratam de registros públicos. O argumento do tabelião Allan Guerra Nunes, titular do cartório e também presidente da Associação de Notários e Registradores do Distrito Federal (Anoreg-DF), é que deve haver sigilo sobre dados bancários e fiscais.

A iniciativa, porém, não consta da legislação e representa tratamento diferenciado ao filho do presidente Jair Bolsonaro. Nunes disse que, se assim não procedesse, poderia estar cometendo crime de violação ao sigilo bancário e fiscal, o que foi descartado por especialistas ouvidos pelo Estadão. As informações foram incluídas na escritura pelos próprios compradores.

“A Corregedoria da Justiça do TJDFT informa que tomou conhecimento do fato, via meios de comunicação, e irá analisar o caso a fim de adotar as medidas, porventura, cabíveis”, disse a entidade, nesta segunda-feira, 8, ao Estadão. A reportagem havia solicitado uma posição do tribunal ainda na sexta-feira, 5.

Pelas leis brasileiras, a fiscalização sobre atividade de cartórios e seus titulares é feita por tribunais de Justiça dos Estados ou do Distrito Federal. Caso avalie como necessário, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) também tem poder para iniciar a apuração.

O Estadão questionou o CNJ para saber se o colegiado deve investigar a omissão dos dados de Flávio. “A Corregedoria Nacional esclarece que não pode se pronunciar a respeito dos fatos notificados, por força do disposto no art. 36, inciso III da Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Loman)”, respondeu o órgão.

Nos bastidores, integrantes do CNJ observam que uma eventual ação do conselho deve ser excepcional, apenas quando o tribunal competente não agir.

Ministros de tribunais superiores ouvidos reservadamente pela reportagem também condenaram a atitude do cartório. Para os magistrados, a omissão dos dados em uma escritura pública pode caracterizar improbidade administrativa e ser investigada pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios e pelo CNJ.

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), classificou como “condenável” o ato do cartório. “É tudo muito ruim em termos de avanço cultural. A boa política pagou um preço incrível, abandonando a transparência e a publicidade. Algo condenável a todos os títulos”, afirmou Marco Aurélio ao Estadão, ainda no sábado, 6.

“Vem-nos da Constituição Federal, do artigo 37, que atos administrativos, como no caso o ato do cartório, são públicos, visando ao acompanhamento pelos contribuintes e a busca de fiscalização que deságue na eficiência. É incompreensível a omissão. E por quê? Por que omitir? Há alguma coisa realmente que motiva esse ato, porque nada surge sem uma causa”, disse o ministro do Supremo.

O tabelião, por sua vez, disse ao Estadão que essa foi a primeira vez que tarjou uma escritura. “Foi o primeiro caso”, afirmou Nunes, negando ter havido tratamento privilegiado ao filho de Bolsonaro. “Zero de motivação política, nenhuma. Não tenho nenhum interesse político nesse caso”, declarou.

Em um primeiro contato, o tabelião não soube explicar em qual norma embasou sua decisão. Mais tarde, em nota, Nunes afirmou que as informações são protegidas pela Lei 105/2001, que dispõe sobre o sigilo das operações de instituições financeiras. A regra, porém, não se aplica a cartórios de notas. “Ele (Flávio) não me pediu nada. Quem decidiu colocar a tarja fui eu. Quando fui analisar o conteúdo da escritura, acidentalmente tem essa informação da renda”, disse o dono do cartório.

Nunes explicou a razão de também ter omitido números de documentos de identificação pessoal. “Se hoje me pedirem cópia de escritura com financiamento bancário, eu vou omitir os dados da pessoa”, observou ele. “Não há nenhum tratamento privilegiado, de maneira alguma.”

O ato do cartorário não sofreu críticas da Associação Nacional de Notários e Registradores, que congrega todos os Estados e o Distrito Federal. A entidade disse haver autonomia de administração das unidades pelos titulares da delegação. Da mesma forma, o Conselho Federal do Colégio Notarial do Brasil (CNB) informou que todo tabelião “possui independência jurídica e autonomia para o gerenciamento administrativo e financeiro de sua unidade”.

No caso do titular do 4º Ofício de Notas de Brazlândia, o CNB disse que, ao omitir as informações da escritura pública, Nunes considerou a entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), “que visa a preservar dados sensíveis dos cidadãos, entre eles os sigilos fiscal e bancário, tema que está em estudos e processo de implementação pelos notários e registradores do país”. A lei, no entanto, não foi mencionada pelo próprio tabelião nas duas ocasiões em que conversou com a reportagem na última sexta-feira.

O tabelião Ivanildo Figueiredo, titular do 8º Tabelionato de Notas do Recife e professor de Direito Notarial na Faculdade de Direito, criticou a posição do Colégio Notarial do Brasil. “A autonomia e independência de qualquer tabelião se resume a gerenciamento administrativo e financeiro, e não ao conteúdo ou forma dos atos notariais”, disse Figueiredo ao Estadão. “A posição do órgão de classe (CNB) se revela como corporativista, sem qualquer conteúdo crítico com relação à censura de uma escritura pública”.

Segundo ele, a Lei nº 6.015, de 1973, que trata dos registros públicos, prevê a publicidade de todos os atos, como escrituras. “O tabelião não tem nenhuma função de censura. Se a parte vai ao cartório e faz um ato público, esse ato é público. Qualquer pessoa pode pedir cópia desse documento. Qualquer pessoa pode ter acesso ao conteúdo desses atos. O dever é entregar a certidão como está no livro, não pode censurar”, destacou Figueiredo.

Financiamento. Para comprar o imóvel, o filho “01” de Bolsonaro financiou R$ 3,1 milhões no Banco de Brasília (BRB), com parcelas mensais de R$ 18,7 mil. As prestações representam 70% do salário líquido de Flávio como senador, de R$ 24,7 mil, como mostrou o Estadão. O salário bruto de um senador é de R$ 33.763,00, que, após os descontos, cai para R$ 24,7 mil.

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Coincidência?: Ex-dono da mansão de Flávio namora assessora de juiz do STJ que anulou provas da rachadinha

Juscelino Sarkis, que vendeu a casa de R$6 milhões a Flavio, é namorado da juíza Claudia Silvia de Andrade, que trabalhou com o ministro João Otávio Noronha, responsável por mandar soltar Queiroz e um dos que votaram a favor da anulação da quebra de sigilo do senador.

A mansão em Brasília comprada pelo senador Flávio Bolsonaro por quase R$6 milhões segue causando estranheza e, nesta quarta-feira (3), o Jornal Nacional, da Globo, evidenciou o que pode ser um elo entre a transição milionária e o esquema das rachadinhas em que é investigado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ).

Denunciado por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa, o MP aponta que Flávio se apropriaria de salários de assessores quando era deputado estadual pelo Rio de Janeiro e que as cifras desviadas chegariam a R$6,1 milhão, praticamente o valor da compra do imóvel de luxo em Brasília.

Apesar da “coincidência” de valores, o senador alega que a transação foi lícita. Um detalhe descoberto pelo Jornal Nacional sobre o antigo dono da casa, no entanto, chama a atenção.

O empresário Juscelino Sarkis, que vendeu o imóvel a Flávio, é namorado da juíza Cláudia Silvia de Andrade, que assessorava o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha, ao longo de sua gestão como presidente da Corte.

Noronha, que já foi elogiado por Jair Bolsonaro e é o responsável por ter concedido prisão domiciliar a Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro que também é investigado no esquema das rachadinhas, foi o primeiro a votar favoravelmente ao senador, na última semana, no julgamento que anulou a quebra de sigilo fiscal e bancário do parlamentar. São justamente nesses dados fiscais e bancários que estariam as supostas provas contra o senador na investigação das rachadinhas.

À TV Globo, Juscelino Sarkis informou que não sabia da identidade do comprador e que o negócio foi feito por corretores. O empresário disse ainda que sua namorada, a assessora de Noronha, não teve nenum envolvimento na transação.

Já Noronha afirmou à emissora que não tem conhecimento da compra do imóvel e que a namorada de Sarkis nunca atuou em processos envolvendo Flávio Bolsonaro.

A juíza, por sua vez, não se manifestou.

Assista, abaixo, o trecho da reportagem que trata sobre a compra do imóvel e a relação do antigo dono com o juiz do STJ que votou a favor de Flávio Bolsonaro.

https://twitter.com/SamPancher/status/1367273088275128321?s=20

*Com informações da Forum

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Editor da revista Piauí questiona Moro sobre mansão de Flavio Bolsonaro: “casa de traficante da Netflix”

Jornalista Fernando Barros e Silva provocou o ex-bolsonarista Sérgio Moro, perguntando o que ele achou do “casebre do 01”. “”Não parece casa de traficante da Netflix? Menino Moro, parabéns! É bom ver que sua luta contra a corrupção gerou tantos frutos”, afirmou.

O jornalista Fernando Barros e Silva, editor da revista Piauí, questionou nesta terça-feira (2) o ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro, Sérgio Moro, sobre a mansão que o senador Flávio Bolsonaro comprou em Brasília por cerca de R$ 6 milhões.

Pelo Twitter, Barros e Silva provocou Moro, perguntando se não parecia “casa de traficante da Netflix” a nova morada do senador acusado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro de liderar uma organização criminosa no caso das rachadinhas.

“Com as devidas escusas, @SF_Moro: o sr. que durante tanto tempo foi agregado de luxo da família, o que achou do novo casebre do 01? Não parece casa de traficante da Netflix? Menino Moro (vou chamá-lo assim), parabéns! É bom ver que sua luta contra a corrupção gerou tantos frutos!”, disse o jornalista.

A compra foi confirmada em 2 de fevereiro, no 1º Ofício de Registro de Imóveis do Distrito, de acordo com o Estadão. A mansão de Flávio Bolsonaro, filho do presidente da República, está localizada no setor de Mansões Dom Bosco, no Lago Sul, vendida como “a melhor vista de Brasília da suíte master”.

Flávio Bolsonaro é investigado pelo esquema de desvios de recursos dos salários de seus assessores, as “rachadinhas“, quando era deputado estadual da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Na investigação, o filho do presidente é suspeito de realizar a lavagem de dinheiro por meio da venda e compra de imóveis.

A denúncia do MP relata que 12 funcionários fantasmas lotados no gabinete de Flávio na Alerj teriam desviado R$ 6,1 milhões dos cofres públicos. O caso foi revelado após relatório do Coaf apontar movimentação atípica de R$ 1,2 milhão, durante um ano, na conta de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio e amigo de Jair Bolsonaro.

Flávio Bolsonaro adquiriu a mansão por meio de um financiamento no Banco de Brasília. O senador conseguiu uma taxa de juros de 4,85% ao ano, por 30 anos. O Estadão calcula que o valor mensal das parcelas será de R$ 16.162,50 – sem contar os seguros e as taxas.

*Com informações do 247

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Operação de crédito da mansão de Flávio Bolsonaro pode indicar fraude também no BRB

A compra de uma mansão em Brasília, no valor de R$ 6 milhões, pelo senador Flávio Bolsonaro, investigado pelo crime de lavagem de dinheiro, levantou a suspeita fraude no Banco Regional de Brasília (BRB), responsável pelo financiamento de R$ 3,1 milhões utilizados na aquisição do imóvel.

Em uma série de postagens no Twitter, o jornalista André Shalders destaca que “o simulador imobiliário do BRB *parece* (atenção, parece) mostrar que a instituição ofereceu condições mais vantajosas a Flávio Bolsonaro do que ao público em geral ao comprar a mansão no lago sul”.

“Segundo o simulador do banco, um financiamento no valor daquele obtido pelo senador, com o mesmo prazo de pagamento, exigiria uma renda líquida mínima de R$ 46,8 mil — bem mais q o salário de Flávio no Senado”, diz em outro post. Como senador, Flávio recebe um salário bruto no valor de R$ 33.763,00, que após os descontos é reduzido para R$ 24,9 mil.

O parcelamento obtido por Flávio Bolsonaro junto ao BRB, porém, foi feito em condições mais vantajosas que oferecidas ao cidadão comum. Segundo reportagem do site O Antagonista, o valor de R$ 3,1 milhões foi parcelado em 360 meses, com “taxa de juros nominal reduzida de 3,65% ao ano”, abaixo da inflação do ano passado, que foi da ordem de 4,52%.

O BRB é presidido pelo executivo Paulo Henrique, que tem o nome cotado para assumir a presidência do Banco do Brasil. Ele também ligado ao governador Ibaneis Rocha, aliado do clã Bolsonaro.

Confira as postagens do jornalista André Shalders sobre o assunto.

*Com informações do 247

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O valor da mansão que Flávio Bolsonaro comprou em Brasília, 6 milhões, é o mesmo que o MP disse que ele roubou

Os jornais brasileiros amanheceram com as manchetes, em garrafais, de que Flávio comprou uma mansão de luxo em área nobre de Brasília por R$ 6 milhões.

A coisa ganhou dimensão nas redes como bola de neve, a ponto de diversos aliados de Bolsonaro, inclusive de dentro do Palácio do Planalto, criticarem não o escrachado comportamento criminoso de Flávio, mas o de permitir ser descoberto, tanto que muitos chegaram a dizer até que Flávio não seria maluco de se expor dessa maneira, assim como o próprio pai.

Todos sabem que Flávio Bolsonaro é uma espécie de Pazuello nos negócios do clã em que Bolsonaro manda e ele obedece. Daí a relação para lá de promíscua entre Flávio e o miliciano Queiroz herdada do papai como presente de um debutante no mundo do crime, a partir de uma bem planejada organização criminosa, peculato e lavagem de dinheiro.

Foi assim que o Ministério Público do Rio descreveu com precisão o caso Flávio/Queiroz, afirmando em sua denúncia que Flávio desviou R$ 6 milhões dos cofres públicos via Alerj.

Por coincidência, é o mesmo valor que Flávio pagou por sua mansão em Brasília, fazendo bundalelê na cara dos contribuintes que suam dia e noite para pagar seus impostos e se depararem com esse tipo de notícia de quem fez campanha típica de um picareta, dizendo que acabaria com a corrupção no país.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Flávio compra mansão de R$ 6 milhões em Brasília e mostra que o clã não tem medo da justiça

Não por acaso o Ministério Público acusou Flávio Bolsonaro de desviar R$ 6 milhões dos cofres públicos quando era deputado estadual no Rio de Janeiro.

Parece que é uma provocação tal o ultraje que essa espécie de desacato promove. Lógico que se a ideia for justamente insultar o Ministério Público, essa compra de uma mansão de R$ 6 milhões é uma ofensa ao povo brasileiro.

Mas como sabemos que Flávio só dá satisfação ao papai, certamente, essa compra não foi feita sob sigilo familiar.

A vergonha maior é que, através do presidente do STJ, João Otávio de Noronha, com vínculos extremamente estreitos e pouco republicanos com Bolsonaro, Flávio conseguiu, através de um advogado picareta, chamado Frederick Wassef, que escondeu Queiroz em sua casa em Atibaia, anular a quebra de sigilo bancário e fiscal pelo qual é investigado por enriquecimento ilícito e, uma semana depois, lavrou a escritura da compra de uma mansão, como quem não deve a menor satisfação à sociedade.

Na verdade, parece que Flávio quer um confronto com o Ministério Público, num claro desafio à autoridade da PGR, porque nem o mais boboca dos seres acredita que Flávio tirou R$ 6 milhões de uma fábrica de chocolate ou tenha se enfiado numa dívida imobiliária a partir dos seus rendimentos lícitos.

O imóvel comprado por Flávio tem área total de 2.400 metros quadrados e fica localizado no chamado Setor de Mansões Dom Bosco, no lago Sul, área nobre da capital federal.

De acordo com o documento do cartório, do valor total do imóvel adquirido por Flávio e por sua esposa, Fernanda, R$ 3,1 milhões foram parcelados em 360 meses no Banco Regional de Brasília (BRB).

Vídeo mostra a mansão de Flávio Bolsonaro

https://twitter.com/GeorgMarques/status/1366518764011937792?s=20

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Política

Depois da Lava Jato, STJ anula quebra de sigilo de Flávio Bolsonaro no caso das ‘rachadinhas’ e ninguém se surpreende

Depois que a Lava Jato corrompeu todo o sistema de justiça, nada mais surpreende nesse país.

Qual a diferença da impunidade entre os procuradores da Lava jato e do clã Bolsonaro? Nenhuma. Esse é o Brasil oficial aonde o mocinho é o bandido e o bandido, o mocinho.

Pouco importa em que lugar estão Dallagnol, Moro e Flávio Bolsonaro, o que importa é que todos sabem quem eles são e que ficarão impunes pelos crimes que cometeram, sem falar da influência teocrática no judiciário, no congresso e na presidência desse Brasil colônia do século XXI que imita as instituições da velha Europa aonde, senhorar picaretas para buscar um assento central no poder com toda a grosseria jurídica possível, diante das luzes da mídia envenenada pelo grande capital, é somente uma parte mesquinha da nossa civilização.

Mas não deixa de ser um norte de como a ordem jurídica foi subvertida pela alta roda do judiciário curitibano que acabou por delinear pitorescamente todo o judiciário brasileiro.

Por isso essa decisão do STJ de livrar a cara de Flávio Bolsonaro não produziu um cisco de surpresa para ninguém, pois não é preciso ser sábio para observar o duelo de morte entre juízes e constituição.

Verdade seja dita, Flordelis comporia tranquilamente o escrete da República de Curitiba e pode-se afirmar isso depois de ler os relinchos dos procuradores nos vazamentos da Lava Jato, que são um verdadeiro cartão postal dessa organização criminosa.

Na realidade, o juiz que anulou a quebra de sigilo de Flávio no Coaf, é apenas uma salada de batata a mais que nem servida com elegância é.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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