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Coincidência?: Ex-dono da mansão de Flávio namora assessora de juiz do STJ que anulou provas da rachadinha

Juscelino Sarkis, que vendeu a casa de R$6 milhões a Flavio, é namorado da juíza Claudia Silvia de Andrade, que trabalhou com o ministro João Otávio Noronha, responsável por mandar soltar Queiroz e um dos que votaram a favor da anulação da quebra de sigilo do senador.

A mansão em Brasília comprada pelo senador Flávio Bolsonaro por quase R$6 milhões segue causando estranheza e, nesta quarta-feira (3), o Jornal Nacional, da Globo, evidenciou o que pode ser um elo entre a transição milionária e o esquema das rachadinhas em que é investigado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ).

Denunciado por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa, o MP aponta que Flávio se apropriaria de salários de assessores quando era deputado estadual pelo Rio de Janeiro e que as cifras desviadas chegariam a R$6,1 milhão, praticamente o valor da compra do imóvel de luxo em Brasília.

Apesar da “coincidência” de valores, o senador alega que a transação foi lícita. Um detalhe descoberto pelo Jornal Nacional sobre o antigo dono da casa, no entanto, chama a atenção.

O empresário Juscelino Sarkis, que vendeu o imóvel a Flávio, é namorado da juíza Cláudia Silvia de Andrade, que assessorava o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha, ao longo de sua gestão como presidente da Corte.

Noronha, que já foi elogiado por Jair Bolsonaro e é o responsável por ter concedido prisão domiciliar a Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro que também é investigado no esquema das rachadinhas, foi o primeiro a votar favoravelmente ao senador, na última semana, no julgamento que anulou a quebra de sigilo fiscal e bancário do parlamentar. São justamente nesses dados fiscais e bancários que estariam as supostas provas contra o senador na investigação das rachadinhas.

À TV Globo, Juscelino Sarkis informou que não sabia da identidade do comprador e que o negócio foi feito por corretores. O empresário disse ainda que sua namorada, a assessora de Noronha, não teve nenum envolvimento na transação.

Já Noronha afirmou à emissora que não tem conhecimento da compra do imóvel e que a namorada de Sarkis nunca atuou em processos envolvendo Flávio Bolsonaro.

A juíza, por sua vez, não se manifestou.

Assista, abaixo, o trecho da reportagem que trata sobre a compra do imóvel e a relação do antigo dono com o juiz do STJ que votou a favor de Flávio Bolsonaro.

*Com informações da Forum

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Editor da revista Piauí questiona Moro sobre mansão de Flavio Bolsonaro: “casa de traficante da Netflix”

Jornalista Fernando Barros e Silva provocou o ex-bolsonarista Sérgio Moro, perguntando o que ele achou do “casebre do 01”. “”Não parece casa de traficante da Netflix? Menino Moro, parabéns! É bom ver que sua luta contra a corrupção gerou tantos frutos”, afirmou.

O jornalista Fernando Barros e Silva, editor da revista Piauí, questionou nesta terça-feira (2) o ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro, Sérgio Moro, sobre a mansão que o senador Flávio Bolsonaro comprou em Brasília por cerca de R$ 6 milhões.

Pelo Twitter, Barros e Silva provocou Moro, perguntando se não parecia “casa de traficante da Netflix” a nova morada do senador acusado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro de liderar uma organização criminosa no caso das rachadinhas.

“Com as devidas escusas, @SF_Moro: o sr. que durante tanto tempo foi agregado de luxo da família, o que achou do novo casebre do 01? Não parece casa de traficante da Netflix? Menino Moro (vou chamá-lo assim), parabéns! É bom ver que sua luta contra a corrupção gerou tantos frutos!”, disse o jornalista.

A compra foi confirmada em 2 de fevereiro, no 1º Ofício de Registro de Imóveis do Distrito, de acordo com o Estadão. A mansão de Flávio Bolsonaro, filho do presidente da República, está localizada no setor de Mansões Dom Bosco, no Lago Sul, vendida como “a melhor vista de Brasília da suíte master”.

Flávio Bolsonaro é investigado pelo esquema de desvios de recursos dos salários de seus assessores, as “rachadinhas“, quando era deputado estadual da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Na investigação, o filho do presidente é suspeito de realizar a lavagem de dinheiro por meio da venda e compra de imóveis.

A denúncia do MP relata que 12 funcionários fantasmas lotados no gabinete de Flávio na Alerj teriam desviado R$ 6,1 milhões dos cofres públicos. O caso foi revelado após relatório do Coaf apontar movimentação atípica de R$ 1,2 milhão, durante um ano, na conta de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio e amigo de Jair Bolsonaro.

Flávio Bolsonaro adquiriu a mansão por meio de um financiamento no Banco de Brasília. O senador conseguiu uma taxa de juros de 4,85% ao ano, por 30 anos. O Estadão calcula que o valor mensal das parcelas será de R$ 16.162,50 – sem contar os seguros e as taxas.

*Com informações do 247

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Operação de crédito da mansão de Flávio Bolsonaro pode indicar fraude também no BRB

A compra de uma mansão em Brasília, no valor de R$ 6 milhões, pelo senador Flávio Bolsonaro, investigado pelo crime de lavagem de dinheiro, levantou a suspeita fraude no Banco Regional de Brasília (BRB), responsável pelo financiamento de R$ 3,1 milhões utilizados na aquisição do imóvel.

Em uma série de postagens no Twitter, o jornalista André Shalders destaca que “o simulador imobiliário do BRB *parece* (atenção, parece) mostrar que a instituição ofereceu condições mais vantajosas a Flávio Bolsonaro do que ao público em geral ao comprar a mansão no lago sul”.

“Segundo o simulador do banco, um financiamento no valor daquele obtido pelo senador, com o mesmo prazo de pagamento, exigiria uma renda líquida mínima de R$ 46,8 mil — bem mais q o salário de Flávio no Senado”, diz em outro post. Como senador, Flávio recebe um salário bruto no valor de R$ 33.763,00, que após os descontos é reduzido para R$ 24,9 mil.

O parcelamento obtido por Flávio Bolsonaro junto ao BRB, porém, foi feito em condições mais vantajosas que oferecidas ao cidadão comum. Segundo reportagem do site O Antagonista, o valor de R$ 3,1 milhões foi parcelado em 360 meses, com “taxa de juros nominal reduzida de 3,65% ao ano”, abaixo da inflação do ano passado, que foi da ordem de 4,52%.

O BRB é presidido pelo executivo Paulo Henrique, que tem o nome cotado para assumir a presidência do Banco do Brasil. Ele também ligado ao governador Ibaneis Rocha, aliado do clã Bolsonaro.

Confira as postagens do jornalista André Shalders sobre o assunto.

*Com informações do 247

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O valor da mansão que Flávio Bolsonaro comprou em Brasília, 6 milhões, é o mesmo que o MP disse que ele roubou

Os jornais brasileiros amanheceram com as manchetes, em garrafais, de que Flávio comprou uma mansão de luxo em área nobre de Brasília por R$ 6 milhões.

A coisa ganhou dimensão nas redes como bola de neve, a ponto de diversos aliados de Bolsonaro, inclusive de dentro do Palácio do Planalto, criticarem não o escrachado comportamento criminoso de Flávio, mas o de permitir ser descoberto, tanto que muitos chegaram a dizer até que Flávio não seria maluco de se expor dessa maneira, assim como o próprio pai.

Todos sabem que Flávio Bolsonaro é uma espécie de Pazuello nos negócios do clã em que Bolsonaro manda e ele obedece. Daí a relação para lá de promíscua entre Flávio e o miliciano Queiroz herdada do papai como presente de um debutante no mundo do crime, a partir de uma bem planejada organização criminosa, peculato e lavagem de dinheiro.

Foi assim que o Ministério Público do Rio descreveu com precisão o caso Flávio/Queiroz, afirmando em sua denúncia que Flávio desviou R$ 6 milhões dos cofres públicos via Alerj.

Por coincidência, é o mesmo valor que Flávio pagou por sua mansão em Brasília, fazendo bundalelê na cara dos contribuintes que suam dia e noite para pagar seus impostos e se depararem com esse tipo de notícia de quem fez campanha típica de um picareta, dizendo que acabaria com a corrupção no país.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Flávio compra mansão de R$ 6 milhões em Brasília e mostra que o clã não tem medo da justiça

Não por acaso o Ministério Público acusou Flávio Bolsonaro de desviar R$ 6 milhões dos cofres públicos quando era deputado estadual no Rio de Janeiro.

Parece que é uma provocação tal o ultraje que essa espécie de desacato promove. Lógico que se a ideia for justamente insultar o Ministério Público, essa compra de uma mansão de R$ 6 milhões é uma ofensa ao povo brasileiro.

Mas como sabemos que Flávio só dá satisfação ao papai, certamente, essa compra não foi feita sob sigilo familiar.

A vergonha maior é que, através do presidente do STJ, João Otávio de Noronha, com vínculos extremamente estreitos e pouco republicanos com Bolsonaro, Flávio conseguiu, através de um advogado picareta, chamado Frederick Wassef, que escondeu Queiroz em sua casa em Atibaia, anular a quebra de sigilo bancário e fiscal pelo qual é investigado por enriquecimento ilícito e, uma semana depois, lavrou a escritura da compra de uma mansão, como quem não deve a menor satisfação à sociedade.

Na verdade, parece que Flávio quer um confronto com o Ministério Público, num claro desafio à autoridade da PGR, porque nem o mais boboca dos seres acredita que Flávio tirou R$ 6 milhões de uma fábrica de chocolate ou tenha se enfiado numa dívida imobiliária a partir dos seus rendimentos lícitos.

O imóvel comprado por Flávio tem área total de 2.400 metros quadrados e fica localizado no chamado Setor de Mansões Dom Bosco, no lago Sul, área nobre da capital federal.

De acordo com o documento do cartório, do valor total do imóvel adquirido por Flávio e por sua esposa, Fernanda, R$ 3,1 milhões foram parcelados em 360 meses no Banco Regional de Brasília (BRB).

Vídeo mostra a mansão de Flávio Bolsonaro

https://twitter.com/GeorgMarques/status/1366518764011937792?s=20

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Depois da Lava Jato, STJ anula quebra de sigilo de Flávio Bolsonaro no caso das ‘rachadinhas’ e ninguém se surpreende

Depois que a Lava Jato corrompeu todo o sistema de justiça, nada mais surpreende nesse país.

Qual a diferença da impunidade entre os procuradores da Lava jato e do clã Bolsonaro? Nenhuma. Esse é o Brasil oficial aonde o mocinho é o bandido e o bandido, o mocinho.

Pouco importa em que lugar estão Dallagnol, Moro e Flávio Bolsonaro, o que importa é que todos sabem quem eles são e que ficarão impunes pelos crimes que cometeram, sem falar da influência teocrática no judiciário, no congresso e na presidência desse Brasil colônia do século XXI que imita as instituições da velha Europa aonde, senhorar picaretas para buscar um assento central no poder com toda a grosseria jurídica possível, diante das luzes da mídia envenenada pelo grande capital, é somente uma parte mesquinha da nossa civilização.

Mas não deixa de ser um norte de como a ordem jurídica foi subvertida pela alta roda do judiciário curitibano que acabou por delinear pitorescamente todo o judiciário brasileiro.

Por isso essa decisão do STJ de livrar a cara de Flávio Bolsonaro não produziu um cisco de surpresa para ninguém, pois não é preciso ser sábio para observar o duelo de morte entre juízes e constituição.

Verdade seja dita, Flordelis comporia tranquilamente o escrete da República de Curitiba e pode-se afirmar isso depois de ler os relinchos dos procuradores nos vazamentos da Lava Jato, que são um verdadeiro cartão postal dessa organização criminosa.

Na realidade, o juiz que anulou a quebra de sigilo de Flávio no Coaf, é apenas uma salada de batata a mais que nem servida com elegância é.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Witzel vira réu por corrupção e lavagem de dinheiro; Flávio Bolsonaro segue impune

As águas que correm no Rio de Witzel, certamente, não correm no rio do seu ex-aliado Flávio Bolsonaro. Witzel virou réu por corrupção e lavagem de dinheiro, além de ter o afastamento do governo prorrogado por mais um ano. E Flávio Bolsonaro?

Isso corre nos quatro cantos do país, pois todos sabem que se acumulam denúncias com provas do enriquecimento ilícito de Flávio Bolsonaro, da relação de Queiroz com o filho do presidente, herdada do próprio pai.

Todos Sabem que Fabrício Queiroz era o homem chave entre o clã Bolsonaro e a milícia.

Queiroz era o homem do depósito, era quem organizava o dinheiro da divisão do clã através dos fantasmas e laranjas ligados a milicianos ou a seus familiares.

Todos sabem que não só o miliciano Adriano da Nóbrega, do escritório do crime, mas também sua família tinham transações alta monta no esquema de Flávio.

Foi o próprio Bolsonaro que confessou que mandou seu filho dar uma medalha da maior honraria do estado do Rio de Janeiro para o assassino, ex-Bope, Adriano da Nóbrega, a quem Bolsonaro classifica como herói.

Todos sabem que Flávio tem mais de 50 imóveis em seu nome, chegou a comprar, com dinheiro vivo, um conjunto de salas comerciais na Barra da Tijuca, justificando que o dinheiro tinha origem na fantástica fábrica de chocolate, através da franquia da Kopenhagen.

Enfim, todos os brasileiros sabem de tudo isso e muito mais sobre Flávio Bolsonaro, mas por uma impunidade absoluta e descarada, só o Ministério Público e o judiciário é que não sabem.

O sujeito segue no Senado sem ser incomodado, pois seu pai, que arrasta o país para um quadro de miséria cada vez mais aguda, de endividamento do Estado, do aniquilamento quase total da economia e do genocídio de bem mais de mil mortos por covid em 24 horas, chegando a quase 10 mil por semana e a quase 240 mil em 11 meses, não faz outra coisa na vida que não seja trabalhar dia e noite sacudindo todas as instituições brasileiras para, através do Palácio do Planalto, erguer uma muralha que impede que qualquer um se aproxime de Flávio, pois isso significaria atingir em cheio a carótida de Bolsonaro.

Detalhe, Bolsonaro conta com o apoio dos militares para essa operação abafa em nome da velha e suculenta boquinha das tetas da República.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Relatórios da Abin para Flávio Bolsonaro orientaram demissões na cúpula da Receita e CGU

A Agência Brasileira de Inteligência (Abin), vinculada ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI), chefiado pelo ministro Augusto Heleno, orientou Flavio Bolsonaro a articular a demissão de servidores da cúpula da Receita Federal e a fazer carga contra o controlador-geral da União, Gilberto Waller, para blindá-lo nas investigações de corrupção. A Abin orientou os advogados da defesa do parlamentar sobre a atuação no caso Fabrício Queiroz, investigado por envolvimento em um esquema de corrupção na Assembleia Legislativa do Rio, onde o congressista cumpria mandato antes de ser eleito para o Senado.

Uma das mensagens dizia: “Neutralização da estrutura de apoio – Três elementos-chave dentro do grupo criminoso da RF devem ser afastados in continenti: o COGER/RFB (Barros Neto), o chefe do ESPEI07 (Cleber Homem) e o chefe do Escor07 (Christiano Paes). Este afastamento se resume a uma canetada do Executivo, pois ocupam cargos DAS (Chtistiano é chefe do Esco07 desde 2006). Sobre estes elementos pesam condutas incompatíveis com os cargos que ocupam, sendo protagonistas de diversas fraudes fartamente documentadas”.

Em outra mensagem, a Abin faz referência à Controladoria-Geral da União (CGU): “O e-sic deve ser evitado pois circula no Sistema da CGU e GILBERTO WALLER integra a rede da RFB”.

As mensagens revelam mais um crime de responsabilidade do governo Jair Bolsonaro, ao tentar interferir na Justiça, para defender o filho. O Judiciário do Rio investiga um esquema de “rachadinha” que acontecia quando Flávio Bolsonaro ocupava um mandato na Alerj. Segundo o antigo Conselho de Atividades Financeiras (Coaf), Queiroz fez movimentações financeiras atípicas. Foram R$ 7 milhões de 2014 a 2017.

Queiroz foi preso em junho do ano passado, em Atibaia (SP), onde estava escondido em um imóvel de Frederick Wassef, então advogado de Flávio – depois ele deixou a defesa do parlamentar.

Íntegra das mensagens enviadas pela Abin ao senador:

`Primeira mensagem – 20 de setembro de 2020

APURAÇÃO ESPECIAL SERPRO x RECEITA FEDERAL – ACOMPANHAMENTO

FINALIDADE: Defender FB no caso ALERJ demonstrando a nulidade processual resultante de acessos imotivados aos dados fiscais de FB

L Aç: Obtenção, via SERPRO, de “Apuração Especial” demonstrando acessos imotivados anteriores (arapongagem)

A Adv está baixada com Covid. A dificuldade de obtenção da Apuração Especial (Tostes) e diretamente no SERPRO é descabida pq a norma citada é interna da RFB da época do responsável pela instalação da atual estrutura criminosa – Everardo Maciel. Existe possibilidade de que os registros sejam ou já estejam sendo adulterados, agora que os envolvidos da RFB já sabem da linha que está sendo seguida. Temos um informe de que Tostes visitou o FB para entregar uma lista que listava nomes de pessoas que tinham motivação para acessar os dados, seria a repetição da “queima” que fizeram do AFTN Marco A Canal em 2019. Por outro lado o Marcos Cintra, que foi mantido, está empenhado em campanha contra JB.

Permanece o entendimento de que a melhor linha de ação para tratar o assunto FB e principalmente o interesse público é substituir os postos conforme relatório anterior (se não achar posso mandar de novo). Se a sugestão de 2019 tivesse sido adotada nada disso estaria acontecendo, todos envolvidos teriam sido trocados com pouca repercussão em processo interno na RFB! Desde 2019, este grupo da RFB vem buscando se aproximar núcleos (STF) além dos que já tem contatos (MPF, MP RJ, CGU..) com o objetivo de se fortalecer. A permanência dos mesmos nos cargos prejudica o Governo

Outra alternativa de prosseguimento:

Emprego do CGU – com base na Representação de FB protocolada na RFB (Tostes), CGU instaura Sindicância para apurar os fatos no âmbito da Corregedoria e Inteligência (Espei 07) da Receita Federal;

Comissão de Sindicãncia REQUISITA a Apuração Especial ao SERPRO para instrução do. trabalhos;

Em caso de recusa do SERPRO (invocando sigilo profissional), CGU requisita judicialização da matéria pela AGU. A própria Ministra do STF CL proclamou que “arapongagem é crime” e o sigilo não pode ser invocado para acobertar crimes. Ademais, a Lei de Acesso à Informação prevalece sobre reles Portaria da RFB, ato infralegal e inferior à diretriz legal;

FB peticiona acesso à CGU aos autos da Apuração Especial, visando instruir Representação ao PGR Aras, ajuizamento de ação penal e defesa no processo que se defende no RJ.

Em resumo, ao invés da Adv ajuizar ação privada, será a União que assim o fará, através da AGU e CGU – ambos órgãos sob comando do Executivo.

Existem fortes razões para crer que o atual CGU (GILBERTO WALLER JR) não executar seu dever de ofício, pois é PARTE do problema e tem laços com o Grupo, em especial os desmandos que deveria escrutinar no âmbito da COGER/RFB (amizade e parceria com BARROS NETO). Neste caso, basta ao 01 comandar a troca de WALLER por outro CGU isento. Por exemplo, um ex-PF, de preferência um ex-corregedor da PF de sua confiança.

Segunda mensagem – 8 de outubro de 2020

A1 – sobre o FB

SITUACAO RECEITA FEDERAL– PROPOSTA l ação

1 – A situação da apuração especial / SERPRO complicou-se devido a 2 equívocos: (1º) Encaminhamento do pedido via Receita, a qual é parte principal do problema e (2º) atraso pelo pedido original não ter incluído todos CPFs e CNPJs correlatos. Isso permitiu ao grupo criminoso instalado na Receita coordenar ampla operação de sabotagem, empregando diversas camadas de auto-proteção do sistema.

2- A esta altura, decorreram 20 dias para o grupo criminoso manobrar.

As providencias q podem ser consideradas consistem em manobra tripla:

(A) Ação diversionária– a advogada Dra. Juliet deve visitar o Tostes, tomar um cafezinho e informar que ajuizará a ação demandando o acesso agora exigido. Provavelmente o pedido protocolado em 26-ago já recebeu um longo parecer jurídico de blindagem ( ele foi assinado anteontem), “demandando” a ação e procrastinando o fornecimento. Essa manobrar irá indicar tibieza

(B) Acao principal – com base na Lei de Acesso à Informação, deve ser peticionado por escrito (evitar o sistema e-sic) ao dirigente do SERPRO o fornecimento da apuração especial. Melhor q ninguém da Receita ou de qq outro órgão deve ter conhecimento dessa manobra. A resposta pode e deve ser fornecida no MESMO DIA, já que será mera copia do que já foi confeccionado e entregue ao Tostes. O e-sic deve ser evitado pois circula no Sistema da CGU e GILBERTO WALLER integra a rede da RFB. Nada impede o trâmite simultâneo da ação (item A) com o pedido via LAI (item B) – o importante é que a RFB desconheça o canal B;

(C) Neutralização do estrutura de apoio- Três elementos-chave dentro do grupo criminoso da RF devem ser afastados in continenti: o COGER/RFB (Barros Neto), o chefe do ESPEI07 (Cleber Homem) e o chefe do Escor07 (Christiano Paes). Este afastamento se resume a uma canetada do Executivo, pois ocupam cargos DAS (Chtistiano é chefe do Esco07 desde 2006). Sobre estes elementos pesam condutas incompatíveis com os cargos que ocupam, sendo protagonistas de diversas fraudes fartamente documentadas.

*Com informações do 247

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Flávio Bolsonaro é flagrado em encontro com Wassef a 3 dias do julgamento das rachadinhas

Filho do presidente Jair Bolsonaro e seu ex-advogado, que escondeu Fabrício Queiroz em sua casa em Atibaia, foram vistos juntos desembarcando no aeroporto Santos Dumont, no Rio.

A TV Globo flagrou, nesta sexta-feira (22), o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e o advogado Frederick Wassef, que o representava, desembarcando juntos no Aeroporto Santos Dumont, no Rio. O encontro foi registrado a três dias do julgamento no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) para definir qual instância da Justiça deve avaliar o caso das “rachadinhas”.

As cenas mostram o filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e Wassef saindo juntos e conversando da área de desembarque. O senador usava máscara, mas o advogado, não. Pessoas pedem para tirar fotos com Flávio e Wassef se afasta.

Depois, o vídeo mostra os dois caminhando pelo corredor do aeroporto e conversando e, em determinado momento, Flávio tira sua máscara. Logo depois, os dois saem juntos do prédio do aeroporto.

Wassef era o advogado de Flávio no caso das “rachadinhas”, que apura se assessores do gabinete do senador quando ele era deputado estadual devolviam parte de seus salários. O ex-PM Fabrício Queiroz é apontado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) como operador do esquema.

Em julho de 2020, a Polícia Federal prendeu Queiroz, que estava foragido, em um imóvel pertencente a Wassef, em Atibaia (SP). Diante da repercussão do caso, Flávio o destituiu de sua defesa. Antes próximo do Planalto, Wassef não vinha sendo visto mais com nenhum integrante da família Bolsonaro desde então.

Na próxima segunda-feira (25), os desembargadores deverão decidir se o processo das “rachadinhas” volta para a primeira instância ou continua no Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio.

Mas a defesa de Flávio pediu nesta sexta-feira (22) ao Supremo Tribunal Federal (STF) a suspensão do julgamento marcado para segunda. Os advogados do filho 01 de Bolsonaro alegaram que o próprio STF ainda precisa analisar duas ações sobre o foro privilegiado do senador.

A defesa de Flávio vem atuando em várias frentes contra o seguimento do julgamento e, com isso, o caso tem sido postergado.

Link para o vídeo na reportagem do G1

*Com informações da Forum

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Vídeo: Bolsonaro precisa explicar sua aparente tentativa de chantagem e intimidação contra o Ministério Público

Nenhum presidente brasileiro, até hoje, fez algo parecido.

No dia 31 de dezembro, em sua última live de 2020, o presidente Jair Bolsonaro reclamou da atenção que a mídia dá ao caso Queiroz. Até aí, tudo normal. É o tipo de coisa que o presidente faz em vez de trabalhar para comprar vacina.

Mas Bolsonaro resolveu dar um passo a mais, e acrescentou, no minuto 34 do vídeo:
“Agora, o MP do Rio, presta bem atenção aqui: imagine se um dos filhos de autoridade do MP do Rio fosse acusado de tráfico internacional de drogas. O que aconteceria, MP do Rio de Janeiro? Vocês aprofundariam a investigação ou mandariam o filho dessa autoridade pra fora do Brasil e procuraria uma maneira de arquivar esse inquérito? Um caso hipotético, falando de um caso hipotético. (…) Caso um filho de uma autoridade do Ministério Público do Rio de Janeiro entrasse no inquérito da Polícia Civil do Rio e ali um delator tivesse falado que ele participava de tráfico internacional de drogas. Fica com a palavra as autoridades do Ministério Público do Rio de Janeiro”.

Parece bem grave. Parece que o presidente da República tentou chantagear e intimidar o Ministério Público do Rio de Janeiro. O Ministério Público do Rio de Janeiro investiga o filho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro.

Se algum bolsonarista ou alguém da turma do “não é tão ruim assim” tiver outra hipótese para explicar o que o presidente da República disse em sua live de 31 de dezembro, por favor, enviem-na para a Folha. Todos queremos ouvi-la. Mesmo eu, que penso as piores coisas de Jair Bolsonaro, tive dificuldade de acreditar no que estava ouvindo. Novamente: se alguém do governo tiver uma outra explicação, será um prazer discuti-la. Ministro da Justiça? Procurador-geral da República? Deputada Janaina Paschoal? Wassef?

Quanto à acusação feita pelo presidente, de duas, uma. Se ela for verdadeira, Bolsonaro vazou dados sigilosos de uma investigação da Polícia Civil que obteve ilegalmente. Se ela for falsa, Bolsonaro caluniou tanto o Ministério Público quanto a Polícia Civil.

A propósito, se Bolsonaro tiver aparelhado a polícia a ponto de vazar a acusação, pode perfeitamente tê-la aparelhado a ponto de forjá-la.

E, presidente, se usar “hipoteticamente” nesses contextos livrasse alguém das consequências jurídicas do que diz, o senhor mal imagina o que seriam minhas colunas sobre seu governo hipotético.

Talvez Bolsonaro tenha dito o que disse justamente para provocar um escândalo e difamar o Ministério Público no meio da confusão resultante. Seria uma conduta típica da máquina de ódio bolsonarista. Se for o caso, talvez esta coluna esteja fazendo o jogo de Bolsonaro ao divulgar suas acusações. É um risco.

Mas se o que o presidente da República fez no dia 31 de dezembro for o que parece ser, trata-se de coisa grave demais para não ser denunciada. Seria crime muito mais pesado do que tráfico de drogas ou, aliás, do que “rachadinha”. Nenhum presidente brasileiro, até hoje, fez algo parecido.

O Ministério Público do Rio continuará com as investigações, sem se intimidar. O episódio não deve influenciar a escolha do novo procurador-geral de Justiça. Mas enquanto o presidente da República for capaz de fazer o que parece ter feito no dia 31 de dezembro de 2020 sem sofrer consequências, ainda estaremos longe da normalidade institucional.

https://youtu.be/Hosh56rj49Q

*Uol/Celso Rocha de Barros – Servidor federal, é doutor em sociologia pela Universidade de Oxford (Inglaterra).

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