Categorias
Política

Motta é um fraco, um frouxo perigoso para o Brasil

A coisa só piora no Congresso que opera patrocinado pela elite econômica.

Como sabemos, a visão do mercado é pelo mercado. É uma seita de si mesmo, um endeusamento narcisista e interesseiro, mas sobretudo limitado a seu umbigo.

A grana graúda tem isso. A imortalidade do ser, a arrogância da posse.

A visão de mundo onde este é o próprio bolso, o cofre, o investimento e outras formas afortunadas de ver a vida.

Por que chegamos a isso?

O financiamento de campanhas e o lobby de setores poderosos (agronegócio, bancos, indústria) influenciam fortemente as decisões legislativas. Esse é um fato incontestável.

Dados do TSE mostram que, nas eleições de 2022, candidatos receberam milhões de grandes doadores ligados a esses setores.

Isso cria um sistema onde os interesses econômicos podem prevalecer sobre o bem público, como na aprovação de projetos que favorecem o desmatamento ou isenções fiscais para grandes empresas.

A “coisa piora” porque a reforma política, que poderia reduzir essa influência, avança lentamente.

Cada um que tenha a liberdade de ser idiota ou maluco, como quiser. Mas colocar um país inteiro de joelhos para essa escumalha, porque ela banca seus lobbys a peso de ouro, são outros quinhentos.

Estado é Estado, mercado é mercadoe, juntos numa operação interesseira da papa fina do dinheiro, é zonear a nação. O resultado é aquilo que vimos na Câmara dos Deputados np último dia 8, onde a baderna tomou conta da casa com idiotas totalmente alucinados e fora da realidade constitucional comemoravam, aos gritos, uma vitória ilegal como um gol de placa contra a República e, sobretudo contra a democracia.

Hugo Motta sabia que aquilo era apenas um circo de horrores, mas num flagrante ato de um presidente da Câmara fraco e medroso, tocou o barco porque está pressionado pelo cangaço bolsonarista.

É certamente o mais inexpressivo bunda mole que a casa legislativa já teve.

Categorias
Uncategorized

Bolsonaro amarela e mostra que Moro é quem manda na birosca porque tem na manga os casos Marielle e Queiroz

As pessoas que puseram os olhos nas críticas feitas pela grande mídia ao procurador que denunciou Glenn Greenwald e a atitude destrambelhada de Fux de suspender o juiz de garantias, mostrando que o Brasil se transformou num pardieiro institucional, não viram qualquer citação a Moro como o mentor das duas trapaças, o  que significa que Moro continua sendo a aposta do baronato midiático para a cadeira presidencial em 2022.

Essa mistura de Aécio, Collor e Bolsonaro, encarnada por Sergio Moro, já tem a bênção dos magos da manipulação midiática. Isso, por si só, já mostra que Moro goza de muito mais prestígio na mídia do que Bolsonaro, mesmo este cumprindo a agenda ultraneoliberal que a mídia tanto queria por ordem dos banqueiros, rentistas e grandes empresários.

Com o recuo de Bolsonaro sobre a retirada de poder de Moro, arrancando dele a pasta da Segurança Pública, ficou evidente que Moro sabe muito mais de Bolsonaro do que o contrário. Não que falte matéria prima para Bolsonaro transformar em bomba atômica contra Moro, para tanto basta o GSI dar uma fuçada no escabroso caso do Banestado nas acusações de Tacla Duran e na tentativa frustrada do clã lavajatista de centrifugar R$ 2,5 bilhões da Petrobrás, na mão grande, com a fajuta desculpa de que usariam o dinheiro do roubo para montar uma fundação de combate à corrupção, o que por si só já é uma piada, que saia muita coisa graúda do fundo dessa lama.

O fato é que tudo indica que Bolsonaro tentou pegar Moro no contrapé e acabou sendo pego nessas condições.

Certamente, o caso Marielle, numa soprada leve de Moro, deve ter feito sombra na decisão de Bolsonaro tirar a pasta da Segurança Pública das mãos de Moro, assim como o já enlameado Flávio Bolsonaro e seu enrosco com Queiroz, deve ter dado muita munição para um dossiê detalhado sobre todo o esquema, incluindo aí, como já se viu, a primeira-dama e a alta bandidagem carioca comandada pelas maiores milícias do país.

Com essa decisão, Bolsonaro, se não passa a faixa presidencial para Moro, transfere para ele o título de mito, ficando para Bolsonaro o de murcho, frouxo, deixando estarrecidos muitos bolsonaristas de raiz com a cara dura do cagão de desdizer hoje o que disse ontem.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas