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E dos intermúndios do bolsonarismo, surge um ouriço para tentar salvar Bolsonaro

Ouriço-cacheiro é resgatado pelo Controle de Zoonoses dos cafundós do Brasil.

Animal foi medicado com analgésico e anti-inflamatório e permaneceu sob observação na unidade do CCZ, onde recebeu acompanhamento até estar apto para soltura em área de mata adequada.

Depois de solto, ninguém sabe mais de seu paradeiro, o que acaba dando asas a imaginação de muitos.

Seja lá como for, sombrear uma cabeça coroada dentro das quatro linhas da justiça, pode não ser de bom gosto, mas ainda assim, tem suas vantagens de hospede vip.

Se a gente penetrar na história das vcs excelências da justiça nativa, não morreremos de tédio.

Nem tudo no STF, por exemplo, vira um modorrento voto de dimensão bíblica em que se demora 24 horas para o meritíssimo deitar falação.

E tem aqueles que ainda assim, dependendo do momento pedem pra revisar seu próprio vernáculo pra saber se no futuro poderia ocupar uma cadeira na ABL.

Analistas políticos do slogan fascista “Deus, Pátria e Família”, próximos à próxima celebridade mórbida a encarar uma cana dura na Papuda, andam numa gastura de últimos suspiros, na expectativa da 2ª turma do STF tirar um Ouriço Cacheiro da cachola e livrar, se não todo o peso da lei que recai sobre Bolsonaro, ao menos encabujar uma tese qualquer que possa servir pra aliviar a brasa nos calos do expoente da milícia carimbada.

É cedo para afirmar tal ensaboamento juridiquento, mas crescem as expectativas de que Fux pode tirar um ouriço gigante da própria cartola enterrada até seu pescoço para tal empreitada mágica.

A conferir


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Sergio Moro adula Fux após ministro pedir transferência para a Segunda Turma: ‘honrou a toga’

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), mais conhecido como “in Fux we trust”, solicitou transferência da Primeira Turma para a Segunda Turma da Corte. A mudança ocorre em meio à aposentadoria antecipada do ministro Luís Roberto Barroso, que deixa o STF em dezembro de 2025.

A Primeira Turma é responsável por julgar casos sensíveis, como os relacionados aos atos de 8 de janeiro de 2023 e processos envolvendo figuras políticas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro e o senador Sergio Moro (que é réu em uma ação por suposta calúnia contra Alexandre de Moraes).

A decisão de Fux gerou reações polarizadas. De um lado, elogios de aliados da direita, que veem a saída como um ato de independência em relação ao que chamam de “ativismo” da Primeira Turma, liderada por Moraes. Do outro, críticas da esquerda, que interpretam como uma manobra para influenciar julgamentos pendentes, como os embargos de Moro contra a denúncia que o torna réu.

Sergio Moro, o lambe-botas

Sergio Moro (União Brasil-PR), ex-ministro da Justiça e ex-juiz parcial da Lava Jato, foi um dos primeiros a se manifestar publicamente em defesa de Fux. Em postagem no X (antigo Twitter), Moro escreveu:

 “O Ministro Fux honrou a toga e o Direito onde passou. Continuará fazendo o mesmo na Segunda Turma do STF.”

A frase “honrou a toga”,  viralizou rapidamente, acumulando milhares de interações. O post de Moro, publicado às 22h17 (horário de Brasília), foi interpretado como um “abaixo-assinado” implícito de apoio, especialmente considerando que Fux havia pedido vista (suspensão) em um julgamento recente que poderia manter Moro como réu.

Críticas da Esquerda: Usuários e colunistas de veículos como Brasil 247 questionaram a timing da mudança, sugerindo que seria uma estratégia para evitar decisões desfavoráveis em casos da Primeira Turma. O jornalista Marcelo Semer destacou que Fux votou a favor do recebimento da denúncia contra Moro na Turma.

A transferência ainda precisa ser aprovada pelo plenário do STF. Analistas apontam que a Segunda Turma, com ministros como Gilmar Mendes e Kassio Nunes Marques, pode oferecer um ambiente menos confrontacional para Fux, que recentemente chorou ao se despedir de Barroso em sessão do dia 9 de outubro.

Essa declaração reforça a aliança tática entre Moro e Fux, em um momento de tensão no Judiciário brasileiro, marcado por debates sobre imparcialidade e influência política nas decisões do STF.


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Fux quer mudar a coloração partidária na Segunda Turma

É tanta coisa que ando lendo sobre essa rabiada do grandiloquente Fux, que me causa engulhos.

A começar por Sergio Moro: “O Ministro Fux honrou a toga e o Direito por onde passou. Continuará fazendo o mesmo na Segunda Turma do STF.”

Da declaração de quem é, esse elogio acaba virando uma casca de banana para o cabeleira.

Moro é um queima filme inato.

Tem gente que diz que Fux quer repetir o caminho de Moro, do judiciário pra política e fará uma harmonização capilar mais acesa, diria luminosa ao estilo arvore de natal.

Política é isso, segundo o guru de Trump Steve Bannon: quem quer rir tem que fazer rir.

O conjo da conja tá empolgado com a ida de Fux pra 2ª turma, mas está se esquecendo que Gilmar Mendes faz parte dela.

O Batoré de tamanco adicionou sobrecasaca um amarelo patriota no coco oco, pra mudar de estilo e língua jurídica.

Essa é a grande esperança da terra plana para de alguma forma tornar o ignominioso elegível e impune.

A ver.


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A procrastinação do trapaleão contra o STF malvadão

Ainda não está claro o motivo real de Fux se transformar no defensor oficial de Bolsonaro no STF.

Fux pediu “revisão gramatical” do seu voto de dimensões bíblicas que beneficiou o golpista genocida.

É curioso como Fux só se preocupa com o português do seu voto para quem sempre torturou a língua portuguesa em suas labaredas retóricas.
Fux pediu o próprio voto de volta para fazer correções gramaticais no texto?

Pelamordedeus!

Fux, com essa procrastinação malandra, vai atrasar a publicação do acórdão da condenação, que tem prazo máximo de 60 dias.

O ogro poderia ir para a cadeia já agora.

Essa catimba do cabeludo postiço retarda a chegada do golpista Bolsonaro na sua mansão da Papuda


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Fux não tirou a cabeça de Bolsonaro da guilhotina

O entusiasmo dos bolsonaristas com o lero-lero de Fux é só para piorar a própria vida da direita.

Isso adiciona mais lenha na guerra interna entre o Clã e Tarcisio sobre a liderança de Bolsonaro na direita, mesmo preso.

Como o Congresso é formado, em sua maioria, por oportunistas, os congressistas ligados a Bolsonaro devem abandonar o “mito” para abraçar Tarcísio que segue no jogo.

A angustia piora porque ainda teremos os amantes de ETs e Pneus mantendo devoção ao “mito” dos tolos.

O voto de Fux foi inútil para ajudar a dar uma guinada na condenação de Bolsonaro. Ele vai sim para Papuda.

Na vida como ela é, Bolsonaro seguirá rumo ao cemitério político e será enterrado e, consequentemente, ficará fora da vida nacional.

A direita terá que refazer contas e estratégias atrasando um traçado fecundo para a candidatura de Tarcisio.

Foi uma casca de banana jogada no caminhar da campanha do sabujo dos EUA, Tarcisio de Freitas.

Fora desse disse me disse lateral, Fux apenas jogou para o vento. Não melhorou em nada o resultado da condenação de Bolsonaro.


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Estratégia de Fux é abrir caminho para Bolsonaro tentar anulação de julgamento

Bolsonaro está sendo julgado pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) por participação em uma trama golpista relacionada aos eventos de 8 de janeiro de 2023.

O relator, ministro Alexandre de Moraes, assim como o ministro Flavio Dino, votou pela condenação. No terceiro dia, o julgamento ganhou contornos dramáticos com o voto do ministro Luiz Fux, que divergiu e abriu uma brecha para questionamentos futuros.

A Estratégia de Fux: Anulação e Competência da Corte

Em seu voto, proferido em 10 de setembro de 2025, Fux defendeu a anulação de todos os atos decisórios do processo contra Bolsonaro e os outros sete réus. Seus principais argumentos foram:

Falta de competência do STF: Fux sustentou que a Corte não tem foro privilegiado para julgar réus sem prerrogativa de função, como Bolsonaro após deixar a Presidência. Segundo ele, o caso deveria ser remetido à Justiça Federal comum, e a Primeira Turma não seria o foro adequado.

Violação ao devido processo legal

Os réus teriam sido sobrecarregados com um “tsunami de dados” (milhões de páginas de provas), configurando cerceamento de defesa e inépcia na denúncia. Fux enfatizou a necessidade de imparcialidade do juiz, criticando a condução do processo.

Impacto prático

Com essa divergência, o julgamento foi interrompido, dada a duração de 14 do voto de Fux, que cria um precedente para que a defesa de Bolsonaro entre com embargos ou recursos, alegando nulidade total. Isso poderia levar o caso ao plenário do STF ou a um novo julgamento em instância inferior, efetivamente “zerando” o processo.

Essa posição de Fux é vista por analistas como uma “porta aberta” para anulação, especialmente porque ele não votou pela condenação imediata, mas por invalidar o trâmite.

Críticos, como juristas, interpretam isso como uma manobra para beneficiar Bolsonaro, enquanto apoiadores do ex-presidente celebram como “honra à toga”.

Reações nas Redes e na Mídia

Críticos e perfis progressistas, acusam Fux de priorizar formalismos processuais sobre a defesa da democracia, chamando a decisão de “traste preso” (referindo-se a Bolsonaro).

Implicações Políticas

Essa estratégia de Fux pode prolongar o caso por meses ou anos, beneficiando Bolsonaro politicamente – ele recupera direitos como elegibilidade enquanto o processo é reavaliado. No entanto, o STF já rejeitou anistias a crimes contra a democracia em casos semelhantes, como o indulto de Bolsonaro anulado por Fux em decisão anterior. O plenário pode confirmar ou derrubar a nulidade, mas o debate expõe divisões no STF entre garantismo processual e combate ao extremismo criminoso.

A conferir.


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Voto de Fux no julgamento da trama do golpe, além de vergonhoso, gerou memes nas redes sociais

Decisão do ministro absolveu Bolsonaro e outros cinco réus, mas manteve condenação de Braga Netto e Mauro Cid

O julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a tentativa de golpe de Estado ganhou um novo capítulo nesta quarta-feira (10), quando o ministro Luiz Fux apresentou um voto surpreendente que absolveu a maior parte dos réus, com argumentos contraditórios.

Durante mais de 11 horas de exposição, Fux defendeu a condenação apenas do general Walter Souza Braga Netto e do tenente-coronel Mauro Cid, deixando de fora da sentença o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros cinco acusados. A explanação do ministro inspirou memes nas redes sociais.

As montagens ressaltam que o voto de Fux foi favorável a Jair Bolsonaro e reforçou os argumentos que levaram Donald Trump a impor sanções tarifárias ao Brasil e ao ministro Alexandre de Moraes por razões políticas.

Alguns memes também fazem alusão ao logo tempo que o ministro usou para justificar seu voto, como na montagem em que ele aparece de pijama em meio ao julgamento.

O placar atual está em 2 a 1 pela condenação do ex-presidente, e o julgamento será retomado nesta quinta-feira (11) com os votos de Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.

O julgamento histórico deve se estender até sexta-feira (12), quando será definido o desfecho do núcleo 1 da investigação da Procuradoria-Geral da República.

Veja alguns memes sobre o voto de Fux:

Imagem

r/brasil - In Fux we trust!

*ICL

*Foto-arte: Jota


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“Naldo de toga”: Fux condena Cid por golpe, diz que não houve golpe e absolve Bolsonaro

Ajudante de ordens tentou derrubar democracia, mas presidente não teve nada a ver com isso. Voto do ministro é o mais esdrúxulo da história do STF, algo simplesmente surreal

O ministro Luiz Fux resolveu mostrar, de fato, que seu voto na ação penal da sublevação armada que quase derrubou a democracia brasileira entre o fim de 2022 e o começo de 2023 é o mais esdrúxulo da história do Supremo Tribunal Federal. Após falar por intermináveis oito horas, explanando de maneira enfadonha uma visão dos episódios completamente descolada da realidade, atacando a esquerda e discursando com o tom verbal de um advogado de defesa, ele chegou à bizarra conclusão de que o tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, um reles ajudante de ordens do Planalto, articulou uma tentativa de golpe de Estado, o condenando por isso, ao passo que considerou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inocente, inocentando-o.

Sim, você não leu errado. Fux condenou Cid por um golpe de Estado que ele mesmo disse que não ocorreu, para na sequência inocentar Bolsonaro, o presidente da República e comandante em chefe das Forças Armados, o único que poderia ser beneficiado por uma ruptura institucional.

Voto de Fux invoca ‘tias do zap’ e incorpora “e o Lula, e o PT?”
Foto ilustrativa de la nota titulada: Visto e cartão de crédito: Seria esse o preço da democracia no Brasil?

O voto do ministro Luiz Fux no julgamento da tentativa de golpe de Estado liderada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que já soma mais de oito horas, sem previsão de acabar, teve um tom tão surreal que constrangeu praticamente todas as personalidades dos universos político e jurídico nacionais. Ele divergiu de tudo, contrariou suas próprias posições históricas na Corte, atacou colegas e abraçou abertamente o bolsonarismo.

Numa espécie de mistura de conteúdos das ‘tias do zap’ com cortes de comentaristas da Jovem Pan, Fux apelou em sua argumentação para citações que claramente apenas tiveram como propósito tragar a esquerda e o governo Lula (PT) para o centro de uma ação penal que julga exclusivamente personagens da extrema direita brasileira, identificada aberta e oficialmente com Bolsonaro. Ele relembrou as longínquas jornadas de 2013, tentando tornar equivalentes as confusões que aconteceram no país à época e a tentativa golpista do 8 de Janeiro, e ainda seguiu comparando situações completamente descabidas, tudo para citar “a esquerda” e o PT, com menções a “organizações extremistas” supostamente ligadas ao espectro progressista, algo típico de postagens amalucadas e conspiracionistas das redes sociais mais reacionárias.

Fux é o ministro mais punitivista do STF, ou seja, o que menos decide levando em consideração garantias fundamentais da Constituição Federal para beneficiar os réus. Ele é também o integrante que menos concede habeas corpus na atual composição da Corte. Invariavelmente rígido, condena sem dó e foi assim que agiu com os “bagrinhos” do 8 de Janeiro, aqueles bolsonaristas ultrarradicalizados que tentaram o golpe de Estado invadindo as sedes dos Três Poderes, em Brasília, nos primeiros dias deste terceiro mandato do presidente Lula (PT).

Suas decisões sempre foram no sentido de dar uma interpretação rígida à lei quando aplicada a crimes que atentem contra o Estado Democrático de Direito. Quando apresentada a denúncia pela Procuradoria-Geral da República contra os então oito indiciados do chamado “núcleo crucial”, do qual Bolsonaro faz parte, Fux a acolheu por enxergar indícios de autoria e materialidade na acusação, discordando apenas de algumas preliminares, algo perfeitamente normal e corriqueiro.

Mas Fux não apenas divergiu radicalmente, também defendeu a anulação total do processo. Argumentou pela “incompetência absoluta” do STF para julgar o caso, alegando que os réus, sem prerrogativa de foro privilegiado após o fim dos mandatos, deveriam ser processados na primeira instância da Justiça Federal. Além disso, acolheu preliminares de cerceamento de defesa, questionou a validade de delações como a de Mauro Cid por inconsistências e criticou a condução do relator Moraes, acusando-o de atuar como investigador em vez de julgador imparcial. Fux ainda sugeriu que, se o STF insistisse na competência, o caso deveria ir ao plenário com os 11 ministros, e não à Turma de cinco, para evitar “juízo político” disfarçado de justiça. Acha que acabou por aí?

As divergências de Fux vão muito além do mérito: ele rejeitou a tipificação de “organização criminosa armada” por “banalização do conceito”, defendeu penas mais brandas para figuras como os generais Paulo Sérgio Nogueira e Augusto Heleno, e questionou a cumulatividade de crimes como “golpe de Estado” e “abolição violenta do Estado Democrático de Direito”, argumentando absorção para evitar duplicidade punitiva.

Essa posição contrasta com sua própria trajetória: Fux, ex-presidente do STF e autor de decisões emblemáticas contra o ativismo judicial, já condenou executores menores do 8 de Janeiro sem alarde sobre foro, o que juristas veem como seletividade absurda, inaceitável e cínica, diz Henrique Rodrigues, Forum.


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Afinal, de qual Fux estamos falando?

Não dá para levar a sério um mesmo ministro do STF votar contra as sardinhas do dia 8 de Janeiro e livrar a corja golpista de tubarões que tramou aquele ato terrorista na praça dos Três Poderes.

Na hora de detonar os peixes pequenos, o sujeito enfiou o pé na jaca, já para cravar o arpão nos peixes graúdos, Fux foi um festival de platitudes desconexas.

Como bem disse Míriam Leitão
“Fux não vota contra Gonet ou Moraes, vota contra ele mesmo. É Fux versus Fux”

Mas qual é o verdadeiro, o ministro do STF ou o humorista?

Até o insuspeito João Amoedo, descascou o topetudo que enfrenta todos, inclusive a si mesmo.

Amoedo, em post no X, sapecou: “O voto do ministro Fux acaba com a falsa narrativa de que vivemos em uma ditadura. Ao contrário, todos os brasileiros são livres. Podem falar as maiores incongruências e não são calados.”


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Fux, o sabujo dos sabujos

Para Fux, saquear a sede dos três poderes, incluindo sua cadeira no STF, num plano armado por Bolsonaro e seus articulistas de golpe, não foi nada.

Fux, notório lavajatista, transformou-se, de estalão, um garantista fundamentalista.

Que coisa comovente!

Na verdade, ele foi escancaradamente parcial, ponto.

Lenio Luiz Streck:
“Sobre voto de Fux: O STF já tem posição firmada sobre a competência. Não há como rever isso. E, aliás, Fux deveria ter levantado isso no recebimento da denúncia. Ali aceitou. A justificativa de que aceitou a competencia quando do recebimento da denúncia DE QUE O FEZ POR IN DUBIO PRO SOCIETATE não faz sentido neste momento. O próprio judiciário já não adota esse adágio (in dubio a favor da sociedade). Quer dizer: no fundo, Fux foi do in dubio pro societate para o in dubio pro reo. Além disso, por 7×4 o STF já definiu o foro. Fux é vencido na discussão!”


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