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Bonat, o fantoche de Dallagnol, como combinado, torna Lula réu em mais uma ação da Lava Jato

Parece piada, mas não é. Bonat, o juiz que vestiu a camisa do time, como queriam os procuradores da Lava Jato, fato revelado em gravação de voz própria do chefe da Força-tarefa, Dallagnol, acaba de confirmar o conteúdo da gravação revelada pelo Intercept, aceitando uma denúncia dos procuradores que exigiram do juiz submissão total e, mais uma vez e sem qualquer prova, transforma Lula em réu.

A mesma história funesta de que Lula comandou a maior quadrilha da história do universo, que contava com curupiras, sacis, mãe d’água e por aí vai.

A essa altura do campeonato, em que as instituições do Brasil evaporaram pelo calor dos interesses da elite brasileira, essa notícia soa como piada cansativa e remodelada e, certamente, não causa qualquer impacto na sociedade que já vê a Lava Jato como de fato é, uma operação policial formada por um bando de cretinos do Ministério Público e Polícia Federal, comandada por um juiz corrupto e ladrão, como muito bem definiu o deputado Glauber Braga (Psol-RJ) na sabatina de Moro na Câmara dos Deputados, de onde este saiu mudo, acovardado e com o rabo entre as pernas, porque não tem autoridade moral para desmentir o grande deputado.

O caminho foi somente um, fugir pela porta dos fundos. O resto é isso aí, mais uma tentativa da gangue de Curitiba de ressuscitar do seu túmulo depois de uma vexatória desmoralização pública.

Bonat tem uma gravação de Lula orquestrando ganhos para empreiteiros como o Intercept tem de Dallagnol orquestrando a manipulação do substituto de Moro?

Obs. Até eu que sou um dos mais bobocas seres da terra, sei que é uma tentativa de Moro ainda utilizar a Lava Jato como plataforma política para 2022.

Nota da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva diante da aceitação pela 13º Vara Federal de Curitiba de mais uma acusação sem base contra o ex-presidente:

“A decisão proferida hoje pela “Lava Jato de Curitiba” é mais um ato de perseguição contra o ex-presidente Lula porque aceitou processar mais uma ação penal descabida, que tenta transformar doações lícitas e contabilizadas para o Instituto Lula – que não se confunde com a pessoa do ex-presidente – em atos ilícitos, durante o período eleitoral, em evidente prática de “lawfare”. A mesma decisão desconsidera que Lula já foi definitivamente absolvido pela Justiça Federal de Brasília da absurda acusação de integrar de uma organização criminosa, assim como desconsidera decisão do Supremo Tribunal Federal que retirou da Justiça Federal de Curitiba a competência para analisar o assunto. Por tais motivos, dentre outros, a decisão será impugnada pelos meios legalmente cabíveis”

Cristiano Zanin Martins

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo: Vaccari, um homem digno que pagou um custo alto por ter princípios, coisa que Moro não tem

Uma das maiores vítimas do trabalho sujo da Lava Jato foi, sem dúvida, João Vaccari Neto. Sequestrado pela gangue de Curitiba, em momento algum ele, ao contrário de Palocci, assinou delação escrita pelos próprios procuradores para criminalizar petistas, sobretudo Lula.

Esse sempre foi o plano de Moro, sequestrar o ex-tesoureiro do PT e, no cativeiro, forçá-lo a delatar, sob tortura psicológica, quem Moro apontasse o dedo. No caso de Vaccari, o juiz quis explorá-lo ao máximo, mas sem sucesso. Vaccari pagou uma pena de 4 anos e 4 meses por ter cumprido um papel digno sem jamais rabiscar a sua biografia, definindo, com isso, seu próprio calvário, mesmo certo de sua inocência, o que Moro também sabia.

Há certos homens públicos que desaparecem da história por conta de um perfil dúbio, principalmente na ordem moral, este definitivamente, não é o caso de Vaccari que jamais se dobrou à covardia que lhe foi imposta nos porões da Lava Jato.

Palmas e vivas para esse grande brasileiro que, sem dizer uma palavra, tornou-se um dos maiores símbolos de dignidade da história política do Brasil.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo – Glenn Greenwald no Roda Viva: um jornalista brilhante sendo entrevistado por jornalistas medíocres

Assistir, no Roda Viva, aos súditos de Sergio Moro, perfilados, numa mal disfarçada defesa dos crimes praticados pelos procuradores e juiz da Lava Jato e comparar com a ótima entrevista que Glenn deu para Juca Kfouri na TVT, seria covardia, já que os que estiveram hoje no Roda Viva que, certamente, achavam Moro indestrutível, vieram com todos os clichês condensados na ponta da língua para tentar, numa modorrenta ladainha, culpar o jornalismo, a fonte ou qualquer coisa que tirasse das costas de Moro, Dallagnol e a gangue de Curitiba a responsabilidade pelos crimes que cometeram.

Resultado, a entrevista foi estática por força da mediocridade dos jornalistas que entrevistaram Greenwald, gente que nunca se preocupou com fonte na hora de estampar com garrafais acusações sem provas, vazadas pela Lava Jato, tentando atacar a reputação do Intercept porque ele usou vazamentos de um suposto hacker que teria cometido o crime de roubar essas informações.

Lógico, Glenn, um jornalista para lá de experiente, reconhecido no mundo todo, só não bocejou diante de tanta infantilidade das perguntas, porque foi muito educado. Mas não teve como impedir o tédio que a entrevista acabou provocando, quando todos esperávamos que a entrevista iluminasse ainda mais esse assunto pela qualidade do entrevistado, mas, ao contrário, os jornalistas projetaram em Glenn a própria imagem, possivelmente a mando dos chefes. O resultado foi um espetáculo de mesmice, perdendo uma grande oportunidade de fazer do programa um momento histórico.

Ainda assim, valeu assistir a Glenn dar umas saraivadas educadas nos que tentaram induzi-lo a alguma escorregadela que pudesse servir de bengala para um tipo de jornalismo brasileiro que se interessa mais por pegadinhas do que pelo aprofundamento dos fatos.

Assista à entrevista

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas