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Moraes determina que PF faça perícia sobre estado de saúde de Augusto Heleno

Decisão responde a dúvidas sobre o diagnóstico de Alzheimer apresentado pela defesa após prisão do general no âmbito da trama golpista

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Polícia Federal realize uma perícia médica completa para avaliar o estado de saúde do general Augusto Heleno, após o início de um impasse sobre as informações prestadas pela defesa do militar. A determinação ocorre após os advogados afirmarem que Heleno foi diagnosticado com Alzheimer, argumento utilizado em um pedido de prisão domiciliar apresentado logo após sua detenção.

Perícia da PF deverá confirmar diagnóstico de Alzheimer
O despacho do ministro determina que a avaliação seja concluída em até 15 dias, incluindo histórico médico, exames laboratoriais — como função tireoidiana e níveis de vitamina B12 —, além de análises neurológicas e neuropsicológicas. De acordo com Paulo Emílio, 247, também estão autorizados exames de imagem, como ressonância magnética e PET, bem como outros procedimentos que auxiliem na verificação da memória, de funções cognitivas e de eventuais limitações funcionais. A exigência surge após divergências nas informações prestadas pelos advogados do general.

Defesa altera informações e cita demência mista
A defesa afirmou inicialmente que Heleno, de 78 anos, era acompanhado por psiquiatras desde 2018 e havia recebido diagnóstico de Alzheimer. Após questionamentos de Moraes, os advogados corrigiram a versão, esclarecendo que a identificação da doença ocorreu apenas em 2025.

Relatórios anexados ao processo indicam que, desde dezembro de 2024, o quadro passou a ser acompanhado de forma mais rigorosa, resultando no diagnóstico de demência mista, incluindo Alzheimer em estágio inicial. Os documentos mencionam ainda histórico de transtorno depressivo e transtorno de ansiedade. Os advogados alegam que a permanência do general em regime fechado representaria risco à saúde e à vida do condenado.

PGR apoia prisão domiciliar para Augusto Heleno
Na sexta-feira (28), a Procuradoria-Geral da República manifestou-se favoravelmente ao pedido de prisão domiciliar, classificando a medida como excepcional e proporcional diante da idade avançada de Heleno e da gravidade de seu quadro clínico.

Condenação e rotina do general antes da prisão
Augusto Heleno foi condenado a 21 anos de prisão por envolvimento na tentativa de golpe de Estado e está preso desde terça-feira (25), quando o processo transitou em julgado. Ele foi levado ao Comando Militar do Planalto, onde permanece preso. Antes da prisão, o general aguardava o final do processo em liberdade e mantinha atividades físicas regulares.


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Moraes dá 5 dias para defesa de Heleno explicar diagnóstico de Alzheimer

Ao ser preso, Heleno afirmou a uma equipe médica que sofre de doença de Alzheimer desde 2018

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), deu prazo de cinco dias para que a defesa do general da reserva e ex-ministro Augusto Heleno apresente documentos sobre o estado de saúde do militar e seu diagnóstico da doença de Alzheimer.

No despacho deste sábado (29), Moraes determinou a apresentação do exame inicial que teria identificado ou registrado sintomas do diagnóstico em 2018, além de relatórios, exames, avaliações médicas, neuropsicológicas e psiquiátricas produzidos desde aquele ano, inclusive prontuários, laudos evolutivos, prescrições e documentos correlatos que comprovem o alegado.

O ministro ainda solicitou documentos comprobatórios da realização de consultas e os médicos que acompanharam a evolução da doença durante todo esse período. “A Defesa, também, deverá esclarecer se, em virtude do cargo ocupado entre 2019 e 2022, o réu comunicou ao serviço de saúde da Presidência da República, do Ministério ou a algum órgão seu diagnóstico”, acrescentou.

Heleno

PGR se manifestou a favor de domiciliar para Heleno
Heleno, 78, foi condenado a 21 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado, organização criminosa armada, tentativa de abolição do Estado democrático de Direito, dano qualificado ao patrimônio público e deterioração do patrimônio tombado, no contexto da trama golpista liderada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) após a derrota para Lula (PT) em 2022.

General da reserva, ele foi levado para o Comando Militar do Planalto para cumprir a pena. Ao ser preso na última terça (25), o ex-ministro do GSI de Bolsonaro afirmou a uma equipe médica que sofre de doença de Alzheimer desde 2018.

Ele disse aos médicos ser “portador de demência Alzheimer em evolução desde 2018, com perda de memória recente importante, prisão de ventre e hipertensão, em tratamento medicamentoso (polifarmácia)”.

Sua defesa solicitou a concessão de prisão domiciliar para Heleno, citando tanto sua idade avançada —ele tem 78 anos — como seu estado de saúde. A PGR (Procuradoria-Geral da República) disse estar de acordo com a domiciliar.

A doença de Alzheimer não foi trazida à tona pela defesa do militar ao longo da tramitação do processo da trama golpista.

No despacho, Moraes também fez referência ao fato de que Heleno foi ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) no período em que já estava com diagnóstico de Alzheimer.

“Entretanto, não foi juntado aos autos nenhum documento, exame, relatório, notícia ou comprovação da presença dos sintomas contemporâneos aos anos de 2018, 2019, 2020, 2021, 2022, 2023; período, inclusive, em que o réu exerceu o cargo de Ministro de Estado do Gabinete de Segurança Institucional, cuja estrutura englobada a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) — responsável por informações de inteligência sensíveis à Soberania Nacional -, uma vez que, todos os exames que acompanham o laudo médico foram realizados em 2024”, escreveu Moraes.

*ICL


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O alzheimer do general Heleno não o fez esquecer que é um golpista contumaz

Depois da saga do personagem do pai, criado por Eduardo Bolsonaro, em que detona a saúde do velhinho preso, mas segue em tom de desabafo, dizendo que ele não pode cumprir sua pena na cadeia pela fragilidade de sua saúde, ele, na mesma pegada, já engata o apelo de anistia não para Bolsonro se tratar ou mesmo se preservar, mas para se candidatar à Presidência da República em 2026, além de toda uma exaustiva e sobreumana agenda que todo candidato é obrigado a cumprir.

Exatamente isso, o mesmo é um doente terminal com condições  atléticas de vencer o decátlo olímpico, ou seja, dez provas de atletismo, em que bateria recorde em cada uma delas, dos 100 metros rasos aos 3 mil metros; do salto triplo ao salto com vara, assim como os arremessos de peso, disco e dardo, entre outros.

Bolsonaro seria, ao mesmo tempo, um moribundo com a alma encomendada pelo padre Kelmon e o próprio Zeus do Olimpo em condições físicas incomparáveis, mesmo diante dos melhores atletas do planeta.

Agora vem o general Heleno “lembrar” que sofre de alzheimer há 7 anos, desde 2018, e que, em um desabafo contra a sua prisão, dizer que merece a liberdade continuada, numa suposta prisão domiciliar, com apoio direto dos parentes e amigos, abrindo uma ampla discussão na sociedade:

Como pode alguém sofrer de alzheimer há 7 anos e, numa fala quase como uma ressurreição, lembrar que sofre de esquecimento e demência, com a memória tão viva de forma tão malandra?

Esses dois suprassumos das desulpas cretinas, certamente, concluem que a qualidade de suas espertezas é muito mais relevante do que a burrice de uma sociedade inteira.

A essa altura dos fatos, uma coisa fica patente, além do cinismo de Bolsonaro, que deu três versões sobre a tentativa de se livrar da tornozeleira e fugir, o general Heleno nos faz lembrar, de forma incrédula, como um homem com alzheimer com alto nível de gravidade, estava tão ativo em 2022 para propor uma virada de mesa numa reunião miniserial, cobrando urgência para que Bolsonaro comandasse imediatamente um golpe de Estado.

O grande cientista e professor, Miguel Nicolelis, diz e prova que “nem a Inteligência Artificial é inteligente e muito menos artificial”.

Podemos concluir que a burrice de Bolsonaro e Heleno é mais burra e mais cínica do que eles próprios.


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Guerra de golpistas vagabundos

General Heleno, ao ser preso: “A pior Desgraça da minha vida foi acompanhar Bolsonaro, por causa daquele vagabundo, vou passar o resto da vida na cadeia”

Não adianta chorar, e ferro está lá dentro!

Ah, a “guerra de golpistas vagabundos”, que ironia deliciosa, né?

O general Augusto Heleno, aquele que outrora latia contra o STF e as urnas como um cão de guarda fiel de Bolsonaro, agora morde a mão que o alimentou.

Se isso for o começo de uma “guerra” entre ex-aliados, quem sabe?

Mas por enquanto, é mais uma lição de que golpismo não acaba bem: ou cadeia, ou meme ridículo.


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Deu com a língua nos dentes aos 45 do segundo tempo

Em confissão de culpa, defesa de general Heleno pede redução de pena por participação em golpe e, claro, entrega Bolsonaro.

Heleno pedindo redução de pena por participação em golpe, é confissão de culpa dele e de Bolsonaro, além de todos que estão presos pelo mesmo crime.

Heleno está entregando ao STF a cabeça de Bolsonaro na bandeja.

O general velhaco se adiantou e colocou Bolsonaro dentro da Papuda.

Nas alegações finais, apresentadas ao Supremo Tribunal Federal, defesa do ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional também pede absolvição de general

Para piorar o que já está péssimo para Bolsonaro, Alexandre Ramagem diz que deixou governo Bolsonaro antes de ‘recrudescimento’ golpista.

O prazo para a última manifestação dos advogados dos réus do ‘núcleo crucial’ do golpe se encerra ao fim do dia.


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General Heleno já entregou Bolsonaro

Só o fato de Augusto Heleno, naquela reunião fatídica, dizer com todas as letras que estava usando a ABIN para se infiltrar na campanha de Lula, e Bolsonaro mandar ele calar a boca porque aquilo era segredo deles, e só poderia falar isso em sua sala, já estregou a rapadura. Nós vimos!

Ou seja, ali naquela reunião, o general Augusto Heleno, com sua já conhecida língua de trapo, entregou a cabeça de Bolsonaro na bandeja.

É estranha a expectativa de que, no depoimento à PF, ele tenha dado com a língua de trapo para Bolsonaro ganhar uma pulseira da Federal.

Naquela reunião, Bolsonaro quase enfarta quando Heleno, contando vantagem, diz que essa espécie de Mossad nativa, já estava produzindo, em várias frentes, um cabedal de crimes de fazer inveja aos sionistas. Daí a contundência de Bolsonaro no seu, pare de falar general! Ou seja, cale essa boca, imbecil!

Moral da história, aquilo que foi dito pelo general aos presentes na reunião, foi usado como uma arma química que caiu na cabeça de Bolsonaro para todo o Brasil assistir. No entanto, aquilo, que já era venda proibida até mesmo para uma reunião interna dos golpistas, acabou por se transformar no produto mais tóxico que Bolsonaro teve que engolir e que, certamente, será usada contra o genocida tropical.

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Veja momento em que Bolsonaro impede Heleno de revelar espionagem da Abin

“A gente conversa no particular o que a Abin está fazendo”, diz Bolsonaro ao ex-chefe do GSI, preocupado com vazamentos.

Durante reunião ministerial liderada pelo então presidente Jair Bolsonaro em 5 de julho de 2022, o general Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) na ocasião, quase revelou pormenores de um “esquema” para infiltrar agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) nas eleições daquele ano.

Mas Bolsonaro impediu Heleno de revelar os detalhes do desvirtuamento da Abin para fins políticos. “A gente conversa em particular o que porventura a Abin está fazendo”, disse Bolsonaro.

O momento em que Bolsonaro corta a fala de Heleno sobre a espionagem da Abin consta no vídeo da reunião ministerial que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, tornou público nesta sexta (9), um dia após autorizar a fase ostensiva da operação Tempus Veritatis, contra o gabinete que planejava um atentado à democracia.

Perto do final da reunião, depois que Bolsonaro fez inúmeras falas atacando o sistema eleitoral e os ministros do STF, Heleno pede o microfone para pontuar “duas questões.”

“Primeiro, o problema da inteligência. Eu já conversei ontem com o Vitor [Felismino Carneiro], o novo diretor da Abin. Nós vamos montar um esquema para acompanhar o que os dois lados estão fazendo”, disse Heleno.

No relatório em que analisa a gravação, a Polícia Federal assinalou que se tratava de infiltração de agentes nas “campanhas eleitorais”.

“O problema todo disso”, continuou Heleno, “é se vazar qualquer coisa. (…) Eles se conhecem nesse meio. Se houver qualquer acusação de infiltração desse elemento da Abin em qualquer lugar…”

Neste instante, Bolsonaro interrompe bruscamente a fala de Heleno. “Oh, general, eu peço ao senhor que não fale, por favor. Peço que não prossiga mais na tua observação aqui. Peço ao senhor que não prossiga. Se a gente começar a falar de não vazar, esquece, pode vazar. Então a gente conversa em particular na nossa sala sobre esse assunto, o que porventura a Abin está fazendo”, disse Bolsonaro.

*Com GGN

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PF apreende agenda de general Heleno com anotações golpistas escritas de ‘próprio punho’

Segundo os investigadores, as anotações estão alinhadas com outros documentos descobertos no âmbito da operação da quinta-feira, como a minuta de um decreto golpista.

Polícia Federal (PF) apreendeu, na residência do general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo Jair Bolsonaro (PL), uma agenda com anotações de teor golpista escritas de ‘próprio punho’ pelo militar.

A agenda foi apreendida durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão autorizado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes no âmbito da Operação Tempus Veritatis, deflagrada na quinta-feira (8) pela PF com o objetivo de apurar uma trama para uma tentativa de golpe de Estado, que culminou no dia 8 de janeiro do ano passado. Além de Heleno, Bolsonaro e outros integrantes da sua gestão, incluindo assessores, ex-ministros e militares, também foram alvos da ação policial.

De acordo com a coluna da jornalista Bela Megale, de O Globo, fontes ligadas à investigação revelaram que a agenda do ex-ministro continha anotações com teor antidemocrático, alinhando-se com outros documentos golpistas previamente descobertos ao longo das diligências. Entre esses documentos, destaca-se a minuta de um decreto golpista encontrado no escritório de Jair Bolsonaro, na sede do PL, que também foi apreendido pela PF.

As anotações feitas à mão na agenda de Augusto Heleno indicam um possível plano para restringir o poder de atuação do ministro Alexandre de Moraes. O general basearia suas ações em um suposto entendimento jurídico, fundamentado em um parecer da Advocacia-Geral da União (AGU). Além disso, as notas mencionam que ordens de um juiz considerado suspeito seriam ilegais, com a possibilidade de prisão do delegado que as cumprisse

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Impunes, até quando?

Quem nesse país que viu nesta terça-feira, o velho general golpista, herdeiro da ditadura de 1964, mentir sem parar? E, junto, exibir uma fieira de arrogância, típica de quem foi formado no centro da tirania do regime de exceção.

A história desse general não tem como ser pior, no entanto, o que se viu na CPI do 8/1 foi um camarada que confia que sairá de mais um envolvimento em golpe de Estado sem ser efetivamente condenado pela justiça.

General Augusto Heleno, em forma e conteúdo, é a própria encarnação do bolsonarismo. E não adianta ele chamar os presos do dia 8/1 de vândalos, como fez, tratando-os como leprosos, porque ele está nessa história até o talo, como dito na CPI por vários parlamentares durante o seu depoimento.

Sergio Moro, que cometeu inúmeros crimes na Lava Jato, de escuta criminosa e repasse do conteúdo editado para a Globo para atingir a presidência da República, somando carga para a derrubada da primeira presidenta com um golpe de Estado.

A condenação e prisão de Lula sem provas de crime, comandada por Moro, é outro acinte criminoso, assim como a tabelinha que fez às escondidas com Dallagnol para manipular as investigações e condenações, reveladas pela Vaza Jato do Intercept, a partir da entrega do material pelo hacker, Walter Delgatti.

O que se sabe é que a operação spoofing traz revelações bem mais graves dos crimes de Moro que, já já, serão revelados, para espanto da sociedade, assim como o seu envolvimento na trama com Dallagnol para tentar abocanhar R$ 2,5 bilhões da Petrobras.

Moro tem tudo para perder o mandato por trapaças eleitorais em sua candidatura ao Senado, possivelmente, sem o foro privilegiado, será julgado e condenado por inúmeros crimes.

Quem reapareceu nesta última terça-feira na Câmara dos Deputados, foi a Maria Borralheira, Carla Zambelli, dizendo, inclusive, como a grande idiota que é, que seu marido é negro.

Mas a questão aqui é outra, é aquilo que grita na consciência dos brasileiros, por que ela continua livre e com mandato sem sofrer um arranhão com o crime que cometeu, com arma em punho, contra um homem negro às vésperas da eleição, ataque que ela justificou pelo fato de ele ser negro.

Esses três personagens da política confluem numa só palavra, impunidade.

A pergunta da sociedade é, até quando?

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Por que general Heleno não saiu algemado da CPI do 8/1?

Duas coisas foram ditas repetidas vezes no depoimento do general Heleno na CPI do terrorismo bolsonarista, a primeira, dita à exaustão pelos parlamentares, inclusive o presidente da mesa, que se o general mentisse, sairia algemado da CPI. A segunda mentira foi o pr´prio general jurar verdade.

O sujeito, cinicamente, fez bundalelê na cara do povo brasileiro, mentindo descaradamente, o que faz lembrar que o povo, é quem paga o salário dos militares. General Heleno, um mamateiro que nunca trabalhou na vida e que só teve uma função na terra, desde que nasceu, sugar gostosamente as tetas do Estado e arrotar liberalismo, no dos outros, lógico.

Aliás, há uma particularidade no generalato bolsonarista que assumiu o comando do país, ninguém dessa turma pegou pesado na vida, a começar pelo próprio Bolsonaro e a corriola familiar, que já nasce com as tetas do Estado na boca.

Heleno é da mesma cepa e, portanto, o braço direito de Bolsonaro durante o go9vero. O sujeito já tinha a mentira acoplada ao corpo como uma espécie de gandola.

Nesta terça-feira, na CPI, pôs-se a mentir descarada e impunemente. Pego na contradição, muitas vezes com baixaria, mostrou exatamente quem ele é, com um palavreado do seu nível mental e intelectual, mas sobretudo moral, referindo-se fala da senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA).

O general fez uma miscelânea e, em certos momentos, negou até a inocência dos bolsonaristas presos, chamando-os de vândalos, traindo sua própria horda, o que, lógico, não lhe dá direito de mentir e ser desmentido inúmeras vezes sem que de fato sofresse qualquer penalidade por seu ato cínico, criminoso, pois estava sob juramento.

Por que essa figura sem classificação