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Glauber Braga: Seu Sergio, gora é oficial, juiz ladrão

Não poderia ser diferente. Era um grito atravessado na garganta de milhões de brasileiros que foram muito bem representados pelo deputado do Psol, Glauber Braga quando do depoimento de Sergio Moro na Comissão de Constituição e Justiça em 02 de julho de 2019. Na ocasião, o deputado o chamou de juiz corrupto e ladrão, fato que fez com que o ex-juiz abandonasse a Câmara pela porta dos fundos.

Hoje, num desabafo, Glauber Braga postou um vídeo no seu twitter em comemoração ao resultado do julgamento da suspeição de Sergio Moro que, por 3 votos a 2, foi considerado parcial em sua atuação nos processos contra o ex-presidente Lula:

“Seu Sérgio, agora é oficial: juiz ladrão”, disse Glauber, reiterando declaração que fez ao ex-juiz da Lava Jato.

Relembre o episódio da Câmara:

*Celeste Silveira

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Vídeo: Mídia dá razão a Glauber Braga, Moro foi um juiz ‘corrupto e ladrão’

Por mais que a grande mídia tente, através de uma convulsão conceitual, manter Lula inelegível dizendo que Gabriela Hardt segue imaculada, sem que a podridão comandada por Moro tenha lhe afetado, a pintura heroica de Moro foi borrocada pelos desesperados articulistas que ficaram só o olho no peixe, esquecendo do gato.

Para a mídia, hoje, tanto faz se Moro vai parar na ponta de uma corda no cadafalso ou numa cadeira elétrica como um juiz safado que ainda tem que explicar que dinheiro é aquele da Suíça e EUA que ele e Dallagnol falavam em rachar. Isso, sem falar na fundação que os picaretas de Curitiba queriam montar com R$ 2,5 bilhões da Petrobras, vislumbrando uma olhar no posto mais alto da República. A mídia, hoje, quer distância de Moro, mas não de seus tentáculos.

Mas é importante sublinhar que ela já admite, sem pestanejar, que o juiz herói é um modelo nu e cru de um vigarista na expressão mais crua do termo, um mestre na arte da picaretagem, um juiz “corrupto e ladrão”, como disse Glauber Braga (Psol) ao covarde que saiu imediatamente pela porta dos fundos da Câmara sem balbuciar qualquer reação contra as palavras de Glauber.

Isso faz desse vídeo abaixo um documento histórico em que o bravo deputado espinafra com o vigarista, de forma didática e sem biombos linguísticos e que, agora, a mídia, mesmo não dizendo exatamente com as mesmas palavras, que Glauber está coberto de razão, como é a sua velha prática, sobretudo da Globo, que coloca um sujeito no pedestal, assim como fez com Collor, mas quando cai em desgraça, ela é a primeira a abrir a arena dos leões para que o idiota seja engolido diante da plateia que ela própria criou para o trouxa.

Lógico que, hoje, a mídia se agarra a um fio de cabelo da juíza Gabriela Hardt que o substituiu a partir de um pouco mais da metade do processo do sítio de Atibaia contra Lula que diz que, mesmo Lula estando fora do poder, trocou obras bilionárias na Petrobras por uma meia sola no muro, na cozinha e no quartinho dos fundos do sítio em que frequentava.

Isso, depois que os bravos procuradores descobriram que Lula e sua esposa,  Mariza Letícia, depois que montaram campana em Atibaia, gastaram trilhões de dólares para comprar dois dos mais potentes e modernos pedalinhos com as tecnologias mais avançadas do universo, sem falar no pior, descobriram aquela horta de Dona Mariza mais cara do que toda a indústria do agronegócio mundial junta.

Já a juíza fez a descoberta mais surpreendente, a de que o caseiro Maradona enviou um email para o Instituto Lula avisando que o gambá tinha comido a galinha.

A mídia, que embarcou nessa acusação comédia de ponta cabeça, está tentando fazer disso o último ato dos desesperados depois que viu que a alma de Moro já está encomendada pelo capeta.

Então, que se dane o Moro, porque, para as redações, ele não é mais herói de nada, mão tem mais serventia nem para a lata do lixo. O jeito é tentar se agarrar com toda a força do mundo na história patética do sítio que Moro armou e que a juíza copia e cola, colou.

É isso o que resta hoje da Lava Jato para tentar impedir que Lula volte a comandar o país a partir de 2023.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Glauber Braga testa a covardia de Rodrigo Maia: vai abrir o impeachment?

Deputado do Psol diz que o presidente da Câmara despertou de um sono profundo e afirma que, até agora, ele tem sido cúmplice da Jair Bolsonaro.

“Maia despertou de um sono profundo? Hoje chamou o fascista de covarde e depois disse que ele tem culpa nas 200 mil mortes. É verdade. Só lembro ao deputado que quem tem instrumentos e não age é também covarde e cúmplice do que está ocorrendo. Vai abrir o impeachment @RodrigoMaia?”, postou o deputado Glauber Braga, em seu twitter, comentando o fato de que o presidente da Câmara finalmente sinalizou a possibilidade de apoiar o impeachment de Jair Bolsonaro.

*Com informações do 247

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Vídeo: Glauber Braga diz, ‘Eu não estou nada impressionado com as novas tarefas de Moro’

Moro está trabalhando com uma empresa ligada a Odebrecht.

É um absurdo isso considerando a forma como ele julgou os casos da Lava Jato.

E mostra mais conflitos de interesses além da relação dele próxima aos procuradores da Força-Tarefa.

O deputado Glauber Braga, que o chamou de “juiz ladrão”, escreveu o seguinte no Twitter:

“Todo mundo impressionado com as novas tarefas de Moro? Eu não estou não.”

Assista e relembre o deputado Glauber Braga (Psol) escrachando Moro:

*Com informações do DCM

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Palmério Dória: O mais escandaloso dos escândalos

O caso Banestado, um esquema gigantesco de envio irregular de bilhões de dólares para o exterior, está de novo na berlinda. Pra variar, protagonizado pelo suspeito de sempre: Sérgio Moro. Claro que não foi posto na roda pela mídia, mas pelo intimorato deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) ao perguntar no Twitter:

“A decisão do STF de ontem sobre o caso Banestado traz informações graves sobre algo que não pode ser esquecido. Se Moro atuou em conluio com a acusação, teria ele usado a influência pra blindar autoridades que operaram e enviaram ilegalmente grana pro exterior e lavaram dinheiro?”

Se não é pra esquecer, eis a gente em julho de 2002, quando
a semanal IstoÉ de outros tempos descreve em detalhes tal esquema. Parte do dinheiro saía na porta dos fundos do Brasil pelo Banco Araucária, em Foz do Iguaçu, passava por uma off shore, ou paraíso fiscal, e desembarcava nos Estados Unidos.

A investigação levantaria 137 movimentações suspeitas realizadas por meio de contas CC5, as famosas. O Banco Central emitiu em 1969 a Carta Circular (daí CC5), criando conta voltada a brasileiros fora do país e empresas exportadoras ou financeiras com vínculos no exterior.

Permite, sem necessidade de autorização do BC, depositar reais lá fora, sem limites, e convertê-los em dólares, ou resgatar, aqui e em reais, dólares depositados no exterior. Mas apenas cinco bancos podiam realizar essas operações: Banco do Brasil, Bemgê, Banestado, Real e Araucária,

Logo a ditadura passa a permitir que qualquer pessoa, desde que identificada, possa usar a CC5. Surge o golpe conhecido como “barriga de aluguel”: políticos, autoridades,assessores de segundo escalão e outros altos malandros passam a usar a CC5. Usam laranjas, pessoas em geral humildes.

Sangria desatada: só entre 1992 e 1997, pessoas físicas e jurídicas remetem ilegalmente ao exterior R$ 124 bilhões. A PF identificou quase R$ 12 bilhões em dinheiro sujo, O governo FHC o que fez diante da denúncia? Arquivou o dossiê da PF e afastou o delegado José Castilho Neto, responsável pela investigação, que apontava na direção de tucanos de penas douradas e Jorge Bornhausen, do PFL, associado da governabilidade de FHC,

O Banestado, Banco do Estado do Paraná, quebrou em 1998, Em junho de 2003, procuradores da República entregaram à Receita Federal aproximadamente seis mil documentos sobre mais de 80 mil pessoas que lavaram US$ 30 bilhões nos EUA, a partir da agência do Banestado em Foz do Iguaçu.

Quaquilhões de encabular Tio Patinhas foram para o espaço; Só em 2005, após o escândalo Banestado, o governo — por intermédio da CMN — mudou as regras, “instalou” uma torneira, sob seu controle, no duto da CC5, semelhante àquela vinheta da Globo que ilustrava as matérias do Petrolão que Moro vazava para a emissora, segundo ela o maior escândalo de todos os tempos, assim definiu o Mensalão (no qual o Conje ditava as sentenças de Rosa Weber na condição de assistente). E lá estão as digitais do juiz de quinta blindando, no caso Banestado,os seus amigos na praça,

Mas tudo indica que o caso não foi encerrado. Tem um Glauber Braga nel mezzo del camin.

 

*Palmério Dória

 

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Glauber Braga: Se Moro atuou em conluio com a acusação, teria ele usado a influência para blindar autoridades?

O deputado Glauber Braga, que durante uma sessão na Câmara de Deputados, disse na cara de Moro que ele entraria para a história como um juiz corrupto e ladrão, chama atenção para um fato extremamente grave que envolve Moro no caso Banestado
 
Escreveu Glauber Braga em seu twitter: “A decisão do STF de ontem sobre o caso Banestado traz informações graves sobre algo que não pode ser esquecido. Se Moro atuou em conluio com a acusação, teria ele usado a influência pra blindar autoridades que operaram e enviaram ilegalmente grana pro exterior e lavaram dinheiro?”
 
Outros internautas colocaram mais informações na fala de Glauber
 
@mfurtado25: “Exato. Toda a documentação recolhida pela Comissão de Inquérito foi encaminhada para guarda do Arquivo do Senado após ter sido decretado sigilo sobre ela. É preciso reverter aquela decisão, mas não creio que isto ocorrerá.”
 
Alessandro Keller B: O que fizeram Moro e os procuradores do caso Banestado com a terceira camada de contas fornecida pela promotoria distrital de Nova Iorque e que informa o crime de lavagem de dinheiro da alta burguesia brasileira???
 
Tudo indica que estamos diante de um escândalo de proporções gigantescas envolvendo Sergio Moro.
 
A conferir
*Da redação
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Matéria Política

Vídeo: STF diz que Glauber Braga tem razão, Moro foi um juiz corrupto e ladrão

“Deixa eu ver se entendi… O STF invalidou a delação que Moro usou no período da campanha por considerar que foi um uso político eleitoral? É isso? Então, agora o STF aderiu à tese de que Moro foi juiz ladrão e só usou umas expressões mais rebuscadinhas? Com licença: JUIZ LADRÃO!” (Glauber Braga)

Está dito.

Um juiz vigarista, que destruiu a indústria nacional, gerou milhões de desempregos de chefes de família, condenou e prendeu Lula sem provas por 580 dias, fraudou uma eleição presidencial e foi decisivo para colocar um genocida no poder, que já matou quase 100 mil brasileiros, vítimas da política de morte de Bolsonaro durante a pandemia.

Quando o STF aponta parcialidade de Moro e exclui delação de Palocci de ação contra Lula, ele chama sim, Moro de VIGARISTA!.

Quando o STF diz que ele foi parcial, que usou uma delação às vésperas da eleição, está afirmando que ele cometeu crime de manipulação e ajudou a fraudar as eleições.

Lógico, Moro, todas as vezes em que é pego em pilantragem, faz o de sempre, relativiza seus crimes como fez nesta terça-feira (04) no Jornal Nacional.

O fato principal é que fica cada dia mais provada a inocência de Lula e a indecência de Moro.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Mídia, tentando igualar Lula a Bolsonaro, reforça que Bolsonaro foi eleito por ela

Que a mídia está com um olho no peixe e, outro, no gato, em relação a Moro e Bolsonaro, disso não há dúvida.

O fim da Lava Jato e a saída de Moro do ministério da Justiça e Segurança Pública não rompeu o pacto de sangue entre os barões da comunicação e o ex-juiz de Curitiba. Afinal, Moro cumpriu o prometido, entregou a cabeça de Lula na bandeja, cometendo todos os ilícitos possíveis para não permitir que o PT voltasse ao poder, principalmente tendo Lula novamente como presidente da República.

O projeto neoliberal dos tucanos, derrotado quatro vezes seguidas nas urnas, foi imposto por Temer no golpe contra Dilma e Bolsonaro não fez qualquer gesto que não fosse o de avisar que Paulo Guedes daria continuidade ao que foi reiniciado por Temer.

Assim, Moro que, certamente, já prometeu aos donos do dinheiro grosso que seguirá trilhando pelo mesmo caminho antipovo dos neoliberais nativos, é colocado nesse furdunço do lado oposto de Bolsonaro.

Na verdade, Moro no governo, foi um serviçal obediente a Bolsonaro e usou a PF, do primeiro ao último dia como ministro, com Valeixo com tudo para proteger o clã Bolsonaro. Daí a espinafrada merecida que Moro tomou do deputado do Psol, Glauber Braga que o chamou de juiz corrupto e ladrão e capanga da milícia, justamente por incorporar em seu jogo o controle da Polícia Federal e, a partir disso, como uma polícia pretoriana, usá-la para blindar o clã e seus comparsas, Queiroz, a família do miliciano, empregada no gabinete do Flávio, a prensa no porteiro para mudar a versão e o desinteresse em se aprofundar em qualquer coisa que desaguasse em evidência de crime que envolvesse a família Bolsonaro.

Isso dito, fica claro que a mídia segue mais do que nunca antipetista, tanto que faz um jogo rasteiro e até previsível, para não dizer infantil, querendo pinçar uma frase de Lula dentro de um contexto amplo, mas justamente o que incomoda a mídia, que é a crítica ao neoliberalismo, já que a mídia brasileira se transformou num panfleto dos bancos e tenta associar Bolsonaro a Lula, como se ela não tivesse se estrebuchado para colocar o genocida no poder, como se pudesse colocar uma focinheira no monstro e docilizá-lo.

O que se vê é a mídia passando recibo de principal responsável pela ascensão de Bolsonaro, levando-o à presidência da República e promovendo essa carnificina contra o povo e o ataque às instituições que, hoje, o baronato midiático tanto critica.

Como sempre, falta inspiração para essa mídia de banqueiros, sempre muito preocupada em agradar os patrocinadores, acaba por denegrir quem pensa e age de forma inversa ao sistema financeiro predador e escorrega na própria casca de banana que jogou no chão, mostrando que o gabinete do ódio tem a quem puxar.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Na guerra entre os vermes, Globo mostra os crimes de Bolsonaro e omite os de Moro

Revelar os absurdos de Bolsonaro sem incluir nisso a parceria de Moro, é produzir informação literalmente com meias verdades.

Na guerra entre os vermes, Globo mostra os crimes de Bolsonaro e omite os de Moro. Exatamente como fez na Vaza Jato.

Quanto mais Moro mostra as sujeiras de Bolsonaro, mais mostra como foi sujo quando condenou Lula para esse lixo virar presidente

Os exames de Bolsonaro são mais fake que a mamadeira de piroca. Mas se Moro ainda estivesse no governo, ele, com certeza, avalizaria esses exames como avalizou o depósito de Queiroz na conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Para a farra com cartão corporativo de Bolsonaro, Moro não hesitaria em endossar o chefe se ainda fosse ministro do governo miliciano. Alguma dúvida?

Por trás da pose de delator que a Globo está vendendo de Moro, há um ex-cúmplice misericordiosamente afinado ideologicamente com Bolsonaro.

A Medida Provisória de Bolsonaro que impede a punição de agentes públicos, incluindo ele, que negligenciarem o combate à pandemia é decalcada da excludente de ilicitude de Moro.

Assim, se ainda fosse ministro, Moro passaria o pano para Bolsonaro com salva de palmas.

O fato é que Bolsonaro é um chefe de máfia que está usando a presidência da República para proteger criminosos que, até dias atrás, tinha Moro como principal capanga da milícia, como bem disse o deputado Glauber Braga.

A estratégia de transferência de culpa dos crimes de Moro com Bolsonaro apenas para Bolsonaro, tem sido o grande esforço da Globo.

Moro e Bolsonaro cortaram relações há uma dúzia de dias.

As confissões de Bolsonaro não são os únicos crimes gravados na reunião ministerial que a Globo cobra.

É só liberar vídeos das reuniões anteriores que veremos Moro batendo bumbo com Bolsonaro em outros crimes.

Os vídeos de todas as reuniões deveriam ser liberados e disponibilizados na Netflix. Assim, boa parte da população poderia ver a verdade, sem edição de imagem feita pela Globo para livrar a cara de Moro.

Outro detalhe importante, se o vice-presidente Mourão está no vídeo, deveria ser enquadrado como cúmplice.

Não é sem motivos o apoio no artigo de Mourão a Bolsonaro hoje.

Mourão escancara que não tem qualquer compromisso com a democracia e, ao contrário do que tenta passar, não pode ser alternativa para substituir Bolsonaro.

A verdade é que Moro, vendo que o prazo de validade de Bolsonaro está se esgotando, pulou fora do barco, assim como fazem os ratos, um deles a globo está tentando transformar no novo rei. Mourão sabe disso e está reagindo.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Moro não daria uma cartada tão alta se não tivesse certeza de que Bolsonaro cairia e ele triunfaria

Uma das características mais marcantes de Moro é a frieza que está condicionada à sua ambição. Já no depoimento de Lula a ele, todas as suas palavras eram medidas para parecer que tratava Lula com respeito e, com isso ficava evidente a sua condenação. Moro só cumpria um protocolo, pois já tinha a condenação e a sentença de Lula que já sabia de cor e salteada. O que ele nunca teve e nem poderia ter, porque Lula não cometeu crime algum, é prova.

Moro, sabendo que, para conseguir condenar Lula, ele deveria ser primeiro condenado pelo Jornal Nacional, para tanto, alimentou Bonner durante anos a fio e, assim, construir uma narrativa totalmente desconexa da realidade, na base da massificação, repetindo uma mesma coisa um milhão de vezes para que a força da indústria de massa impusesse uma mentira como verdade.

Assim, Moro, ao contrário do que quis parecer, jamais foi discreto, sempre optou pelo espalhafatoso, pelo pirotécnico, pelos rojões midiáticos, porque se tem alguém com absoluta certeza de que Lula é inocente, esse alguém é Moro. sua parceria com a Globo escancara isso. Se tivesse prova de algum crime contra Lula não precisaria de todo o aparato midiático com que se cercou para suprimir os direitos de Lula e impor a ele uma pena na base do grito, fazendo da justiça brasileira um campo de pelada, aonde quem grita mais forte impõe o conceito da falta.

Isso dito, Moro não entraria nessa guerra com Bolsonaro sem dados objetivos que lhe garantissem duas situações, a de criminalizar e derrubar Bolsonaro e, na mesma medida, apresentar-se como seu substituto na presidência da República.

Moro sempre trabalhou com o produto conjugado entre os meios que utiliza e o momento do ataque. Por isso uma coisa sempre se confunde com a outra, não é um exercício de individualidade. Assim ele se cerca primeiro de uma blindagem midiática monumental, só posa em fotos e participa de eventos ao lado de personalidades da cúpula da classe dominante. Ao contrário de Lula, não há uma foto de Moro ao lado não de pobres, pois é pedir demais para o nazista.

Moro gosta de smoking, assim como sua esposa de brilhos. Os dois parecem sempre caminhar no tapete vermelho de Hollywood. Tudo em torno de sua aura celestial tem que ser anguloso e grandiloquente, do contrário, ele se torna um pinto na chuva, como vimos por algumas vezes quando enfrentou Wadih Damous e, em outras duas ocasiões, Glauber Braga. Vimos toda aquela carapaça do pavão virar um camundongo assustado e fugir pela primeira fresta que encontrou, sem querer sequer ouvir falar no assunto.

É difícil de acreditar que, agora, contra Bolsonaro, o ex-juiz corrupto deu um bico a esmo, isso não faria jamais, não largaria o ministério da Justiça e Segurança Pública e a possibilidade de assumir uma cadeira no STF se não fosse para uma aventura sonhada de se tornar o presidente da República com chances reais de êxito.

Moro vem trabalhando de forma incessante não só a condenação e prisão de Lula, mas simplesmente a sustentação do que mais lhe interessa, uma fórmula que o consagre presidente, perseguindo violentamente Lula para que jamais cruze com ele num debate, mas principalmente numa disputa eleitoral.

Se Moro não colocou todas as cartas na mesa, nem expôs todos os traços fisionômicos de um candidato ao posto máximo da política brasileira, com sua saída do governo cheia de flashes da Globo, cristaliza que por trás de um apelo midiático em suas revelações contra Bolsonaro, há um claro lançamento de sua campanha que pode ser para 2022, mas que também pode ser para agora se a chapa Bolsonaro/Mourão for cassada e a eleição anulada por uso criminoso da indústria de fake news que a CPMI revelou há algum tempo, mas que somente agora a Globo e o próprio STF resolveram descobrir que existe.

Seja como for, Moro sempre apareceu nos momentos decisivos das duas últimas eleições, na primeira, em favor de Aécio, utilizando uma suposta delação de Youssef, sempre ele, contra Lula e Dilma na capa imoral da Veja com a chamada, “eles sabiam de tudo”, reproduzida à exaustão pela Globo às vésperas da votação do segundo turno, delação esta feita pelos seus bonecos de ventríloquos do Ministério Público e, na segunda, mais, a delação de Palocci feita pela Polícia Federal, também marionete de Moro, às vésperas do segundo turno entre Haddad e Bolsonaro para se beneficiar e, com isso, selar sua vaga no ministério da Justiça do governo fascista.

Como escancarou o Intercept na Vaza Jato, Moro é um homem que não usa pancadas para resolver suas pendengas, mas o submundo do aparelho judiciário do Estado brasileiro e, logicamente, a Globo como parceira prioritária para tratar suas vítimas, como foi o caso de Lula, em função daquilo que ele queria fazer parecer e não pelas provas que ele jamais teve contra Lula.

Por isso afirmo, Moro não daria uma cartada tão alta se não tivesse certeza de que Bolsonaro cairia e ele triunfaria.

A pergunta é, quem deu a ele essa garantia?

 

*Carlos Henrique Machado Fretias