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Política

Empresa que elaborou a lista de monitoramento de jornalistas, tem somente um cliente, governo Bolsonaro

A BR+ Comunicação, contratada para elaborar uma lista de jornalistas e formadores de opinião sugerindo que eles sejam monitorados, tem apenas um único cliente: o governo Jair Bolsonaro. Em sua página na internet, a empresa destaca ter como clientes os ministérios do Desenvolvimento Regional (MDR), da Saúde, Cidades, Ciência e Tecnologia, e Turismo. O site também lista a Integração Nacional, mas a pasta foi incorporada pelo MDR. A BR+ Comunicação, do publicitário Edson Campos, se ocupa da comunicação do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) desde 2018 e está disputando uma outra licitação do MDR, no valor de R$ 8,7 milhões.

A utilização da empresa para elaborar uma lista de “detratores’ do ministro da Economia, Paulo Guedes, e consequentemente do governo Jair Bolsonaro, tem como base um contrato assinado em 2018 com o MCT, comandado por Márcio Pontes.

No início de novembro, o MCT assinou um terceiro termo aditivo, de R$ 2,69 milhões, elevando para R$ 10,7 milhões o valor pago à BR+ Comunicação.

A empresa também celebrou contratos temporários com o governo por meio do Ministério do Desenvolvimento Regional, que tem Rogério Marinho à frente da pasta, através de um Termo de Execução Descentralizada (TED).

O mecanismo foi regulamentado pelo Ministério da Economia em setembro deste ano e o expediente foi utilizado pela equipe econômica para contratar a assessoria que elaborou o “Mapa de Influenciadores” que devem ser monitorados.

Veja a lista de parte dos jornalistas e influenciadores monitorados pelo governo:

1) Jessé Souza; 2) José Fernandes Junior; 3) Guga Chacra; 4) Nathália Rodrigues; 5) Eduardo Moreira; 6) Vera Magalhães; 7) Hildegard Angel; 8) Jones Manoel; 9) Cynara Menezes; 10) Silvio Almeida; 11) João de Andrade Neto; 12) Rachel Sheherazade; 13) Claudio Ferraz; 14) Emir Sader; 15) Guilherme Caetano; 16) Palmério Dória; 17) Flávio VM Costa; 18) Márcia Denser; 19) Conrado Hubner; 20) Gustavo Nogy; 21) Guilherme Macalossi; 22) Brunno Melo; 23) Claudio Dantas; 24) Carol Pires; 25) Felipe Neto; 26) Xico Sá; 27) Rodrigo Zeidan ; 28) Luis Augusto Simon; 29) Marco Antonio Villa; 30) Lucas Paulino; 31) Igor Natusch; 32) João Carvalho; 33) Sabrina Fernandes; 34) Pedro Meneses; 35) Joel Pinheiro; 36) Lula Falcão; 37) George Marques; 38) Lucas de Aragão; 39) Matheus Hector; 40) Renan Santos; 41) Alberto Benett; 42) Virginia; 43) João Romero; 44) Laura Carvalho; 45) Flávio Martins; 46) Marcos Botelho; 47) Nildo Ouriques; 48) Tiago Luís Pavinatto; 49) Rubens Valente; 50) Luis Nassif;

 

*Com informações do 247

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Governo Bolsonaro gastou 85% do dinheiro direcionado para o combate à pandemia

Às vésperas do final do ano, o governo gastou 84,9% — R$ 488,5 bilhões — dos R$ 574,9 bilhões destinados ao combate à pandemia de covid-19. Já os valores empenhados, isto é, que estão reservados (mas podem ser “cancelados”) somam 97,6%, ou R$ 561,1 bilhões.

As 38 MPs (Medidas Provisórias) editadas neste período liberaram, ao todo, R$ 604 bilhões em crédito extraordinário. Mas, quando uma MP perde eficácia — já são 24 nesta situação —, esse valor é revisado, por isso o total autorizado (que inclui o dinheiro já gasto, já empenhado ou só liberado) é um pouco menor, de R$ 574,9 bilhões.

Os números são da Consultoria de Orçamento da Câmara dos Deputados, que também revisou a verba destinada à ampliação do Bolsa Família. Isso porque a MP 929, que previa R$ 3 bilhões para incluir 1,2 milhão de famílias no programa, perdeu validade em julho, e não há mais autorização para esse gasto.

Mas isso, ainda segundo a consultoria, não afetou o Bolsa Família, uma vez que os benefícios foram substituídos pelo auxílio emergencial de R$ 600 — agora, R$ 300 —, de maior valor. Por essa razão, os repasses para a ampliação do Bolsa Família foram considerados como “concluídos”.

Agora são 12,4 milhões de famílias no programa.

Balanço das ações

Das ações emergenciais, outras seis estão com repasses concluídos: o socorro aos entes federativos; o apoio às micro, pequenas e médias empresas; o financiamento da folha salarial; a isenção da tarifa de conta de luz; ao apoio ao setor cultural; e o auxílio às instituições para idosos.

O auxílio emergencial, destinado às pessoas em situação de vulnerabilidade, é a principal medida na pandemia. No total, somadas as duas fases, foram autorizados R$ 321,8 bilhões, dos quais R$ 275,6 bilhões (85,6%) já chegaram aos beneficiários.

Comissão mista Esses dados deverão ser analisados pela comissão mista que acompanha a execução orçamentária e financeira das ações relacionadas ao coronavírus. O colegiado foi criado pelo decreto legislativo que reconheceu o estado de calamidade pública no País.

A comissão mista é formada por seis deputados e seis senadores, com igual número de suplentes. O presidente do colegiado é o senador Confúcio Moura (MDB-RO). A relatoria está a cargo do deputado Francisco Jr. (PSD-GO).

 

*Com informações do Uol

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Governo Bolsonaro, como na ditadura, tem relatório sobre 81 jornalistas e influenciadores

Uma empresa de comunicação contratada pelo governo federal orienta como o órgão deveria lidar com um grupo de 81 jornalistas e “outros formadores de opinião” considerados influenciadores em redes sociais. A medida a ser tomada varia: “o monitoramento preventivo das publicações da influenciadora”, o “envio de esclarecimentos para eventuais equívocos que ele publicar” ou mesmo “propor parceria para divulgar ações da Pasta”.

O acompanhamento do que é publicado sobre determinado órgão ou autoridade é, em si, uma prática corriqueira, mas o relatório revela e leva ao governo as impressões sobre esses profissionais. O levantamento intitulado “Mapa de influenciadores”, que analisou postagens do mês de maio de 2020 sobre o Ministério da Economia e o ministro Paulo Guedes, foi produzido pela BR+ Comunicação. Ela tem um contrato com o MCTIC (Ciência e Tecnologia) que é aproveitado pelo ME por meio de um Termo de Execução Descentralizada de junho de 2020, no valor total de R$ 2,7 milhões, que inclui outros serviços de comunicação.

Feito em arquivo Excell, o relatório separou os 81 “influenciadores” em três grupos: os “detratores” do governo Bolsonaro, do ME e/ou do ministro Paulo Guedes (não fica claro quem dos três, no entender do relatório, o profissional estaria “detratando”), os “neutros informativos” e os “favoráveis”.

O primeiro grupo é o mais numeroso, com 51 nomes. Os “favoráveis” da lista são 23. E os “neutros informativos”, oito. A conta fecha em 82, e não 81, porque há um nome repetido em dois campos. Do total, 44 são jornalistas. Cada nome é acompanhado de um comentário sobre o que a pessoa tem escrito nas redes sociais a respeito do governo e em especial de Paulo Guedes. Em oito casos, há o telefone celular do jornalista.

O UOL procurou na sexta-feira (27) tanto o MCTIC quanto a empresa BR+ Comunicação. No sábado (28), o MCTIC respondeu o seguinte: “Os esclarecimentos sobre esse assunto podem ser fornecidos pelo Ministério da Economia”.

Procurado, o ME respondeu que os “produtos de comunicação” são definidos no contrato pela Secom, a secretaria de comunicação da Presidência, “assim como é definido para todos os órgãos da administração direta”.

“Esclarecemos, portanto, que os órgãos não têm coordenação sobre essa entrega (Mapa de Influenciadores) mas, assim como monitoramentos de redes sociais e clipping de imprensa, ela é importante para o envio de releases, convocações para coletivas de imprensa, participações em eventos, fotos e vídeos. Os contatos são feitos por e-mail. Não se faz uso de informações pessoais. O produto também não traz informações de profissionais de governos, apenas jornalistas e influenciadores de redes sociais e/ou formadores de opinião – definidos com base no número de seguidores”, informou o ME.

A BR+ Comunicação não havia se manifestado até o fechamento deste texto.

Os integrantes dos três “grupos”, segundo o relatório em poder da Economia

Entre os supostos “detratores” estão jornalistas com milhares de seguidores, como Vera Magalhães, Guga Chacra, Xico Sá, Hildegard Angel, Cynara Menezes, Carol Pires, Claudio Dantas, Luis Nassif, Brunno Melo, Igor Natusch, George Marques, Palmério Dória, Flávio V. M. Costa (editor do UOL), Márcia Denser, Rachel Sheherazade, Luís Augusto Simon (o Menon, colunista do UOL), além dos professores universitários Silvio Almeida, Laura Carvalho, Jessé Souza, Claudio Ferraz, Sabrina Fernandes, Marco Antonio Villa, Conrado Hubner, Rodrigo Zeidan, entre outros.

O autor desta coluna também aparece no campo do “detratores”, após ter publicado um post no Twitter que questionava uma declaração do ministro Paulo Guedes que citou a pandemia como “uma benção”.

Diz o levantamento:”[Rubens Valente] Utiliza as redes de maneira informativa na maioria das vezes. Já criticou o ministro da economia em mais de uma ocasião. ‘Paulo Guedes sobre a pandemia: O que era uma maldição acabou virando uma bênção’. Porque supostamente as exportações do país aumentaram. Uma bênção. Vinte e nove mil mortos’.”

O estudo recomenda a seguinte ação: “Envio de matérias e projetos do ME”. O autor nunca foi procurado pelo ME sobre isso.

Ainda no campo dos supostos “detratores” aparecem youtubers e influenciadores como Felipe Neto, Nathália Rodrigues e Jones Manoel. Os oito “neutros informativos” citados são Alex Silva, Malu Gaspar, Altair Alves, Cristiana Lôbo, Monica Bergamo, Marcelo Lins, Ricardo Barboza e Octavio Guedes.

Para “favoráveis”, relatório sugere “posts em conjunto” e lives

No grupo dos “favoráveis” estão Roger Rocha Moreira, Milton Neves (colunista do UOL), Rodrigo Constantino, Guilherme Fiuza, Winston Ling, Camila Abdo, Tomé Abduch, entre outros.

No campo dos “favoráveis”, o relatório cita que o apresentador de rádio e TV Milton Neves, que tem 2,1 milhões de seguidores no Twitter, é “simpatizante do governo Bolsonaro, fez elogios ao ministro Paulo Guedes por conseguir injetar R$ 500 bilhões no Tesouro por meio de operação estruturada no câmbio. Em declaração, enfatizou desejo de que o ministro Paulo Guedes ficasse ao menos 15 anos trabalhando para o governo federal por seu conhecimento em economia”. O relatório sugere “envio de matéria e projetos do ME; propor parceria para divulgar ações da Pasta”.

Guilherme Fiuza, que tem 634 mil seguidores no Twitter, é assim descrito: “Jornalista favorável ao governo, fez publicações de defesa ao governo e já se referiu ao ministro Paulo Guedes como ‘economista respeitado mundialmente e líder da agenda de reformas'”. O relatório aconselha várias medidas para aproveitar esse apoio de Fiuza: “Post em conjunto com o ME, live para tratar de temas da pasta (como novos números) e proposta de matérias sobre a pasta”.

O comentarista Rodrigo Constantino é citado nesses termos: “Descreve o ministro Paulo Guedes como ‘economista liberal brilhante e patriota’. Liberal, o jornalista costuma destacar medidas de cunho positivo relacionadas ao ME. Na pandemia, defende que o governo e o ME estão trabalhando para a retomada econômica”. O relatório sugere “post em conjunto; live para tratar de temas atuais como a economia na pandemia e perspectivas posteriores; proposta de matéria sobre a Pasta”.

 

*Rubens Valente/Uol

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Governo Bolsonaro censurou notícias sobre assassinato de João Alberto no Carrefour

Funcionários da estatal receberam ordem por escrito.

A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) ordenou que a Agência Brasil ignorasse o assassinato de Beto Freitas em suas redes sociais.

A ordem foi dada por escrito a funcionários da Agência Brasil em 20 de novembro, dia seguinte à morte de João Alberto no Carrefour de Porto Alegre e Dia da Consciência Negra.

A agência de notícias da estatal tem produção intensa nas redes sociais.

No dia do veto às publicações sobre o assassinato de Freitas, por exemplo, o Twitter do veículo teve uma publicação por hora — quatro sobre futebol, e uma sobre uma agenda positiva do Itamaraty .

Beto Freitas, homem negro de 40 anos, foi brutalmente assassinado em uma unidade do Carrefour em Porto Alegre. Foi espancado e asfixiado até a morte.

Após o assassinato, Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão apressaram-se em declarar que não há racismo no Brasil.

 

*Guilherme Amado/Época

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Política

Não é Segunda onda, é o descaso e a irresponsabilidade do governo Bolsonaro

Os números de ocupação das UTIs e o aumento da média móvel de mortes confirmam. Segunda onda ou não, a pandemia recrudesceu. A lógica, repetida incansavelmente pelos infectologistas, seria retomar o isolamento, fechar estabelecimentos, proibir eventos e se preparar para o pior – como estão fazendo países europeus e cidades americanas. Como na primeira onda, o governo federal mantém-se na irresponsabilidade absoluta e nada faz. Agora, a situação pode ser ainda pior: estados e municípios, que naquele momento tomaram a frente das medidas, caíram na inércia política e eleitoral. Bolsonaro tinha razão?

Grandes festas aglomerando jovens sem máscara no Rio e em São Paulo, clandestinas e autorizadas, provavelmente vão aumentar o número de infectados esta semana. Prefeitos candidatos, como Bruno Covas e Marcelo Crivella, relutam em admitir que a Covid voltou com força total. Seus adversários pisam em ovos, cuidadosos, e não propõem medidas mais drásticas de isolamento por medo de perder apoios. Por incrível que pareça, a segunda onda está chegando num cenário de despreparo e negligência muito semelhante – ou até pior – do que o da primeira. Ninguém aprendeu nada.

VACINAS

Como de onde se espera é que não sai nada mesmo, a inépcia federal não espanta mais ninguém. Mas nunca é demais lembrar: nessa fase final de testes de várias vacinas, o Brasil está preparado para uma grande campanha de imunização? Vai haver seringas para todo mundo, locais de armazenamento, doses disponíveis? Quem vai aplicar a vacina, e onde? Não ouvimos falar quase nada sobre esse assunto. O que ouvimos, com assustadora frequência, é o presidente da República minimizando a necessidade da vacinação. E o Ministério da Saúde obedecendo suas ordens.

Não será surpresa se, no ano que vem, enquanto outros países avançam na imunização de suas populações, ainda estejamos aqui a enterrar nossos mortos.

 

*Helena Chagas/Jornalistas pela Democracia

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Governo Bolsonaro vota contra projeto da OMS que garante saúde aos palestinos

O governo brasileiro votou contra a aprovação de uma resolução na OMS para garantir saúde aos palestinos em territórios ocupados, incluindo em Jerusalém Oriental e Golã. O projeto é interpretado como uma crítica direta ao governo de Israel, um aliado de Jair Bolsonaro.

O projeto foi aprovado por 78 votos a favor e apenas 14 contra, além de 32 abstenções. Além do Brasil, votaram contra a proposta os EUA, alguns países europeus e Austrália, além do próprio governo de Israel.

Essa não é a primeira vez que o Brasil rompe com uma postura tradicional de apoio aos palestinos. Na ONU, debates sobre direitos humanos também revelaram uma mudança na postura no Itamaraty do chanceler Ernesto Araújo.

Na América Latina, países como Uruguai e Costa Rica optaram pela abstenção, enquanto Paraguai, Peru, Argentina, Chile, México, Cuba e Bolívia votaram a favor da proposta.

O governo americano de Donald Trump também tomou a palavra para criticar a resolução. “Os Estados Unidos consideram que o atual projeto de decisão não cumpre o nosso objetivo comum de uma Assembleia Mundial da Saúde centrada puramente na saúde pública, e que se abstém de destacar países numa base política”, disse a delegação americana. “Pelo contrário, o projeto de decisão que temos diante de nós perpetua tal politização”, alertou.

Washington ainda acusou os autores da proposta de se recusar a dialogar para adaptar o projeto.

“Os Estados Unidos não podem deixar passar esta decisão sem objeção. Tal como está, essa decisão é insuficiente na sua tentativa de melhorar a saúde dos palestinianos, e não ajuda a fazer avançar a causa de uma paz duradoura e abrangente entre Israel e os palestinianos”, indicou.

 

*Jamil Chade/Uol

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Véio da Havan faz vídeo usando siglas de partidos de esquerda porque os de direita faliram

Essa figura chamada Véio da Havan, que provoca risos por aversão, usa até a sua imagem esquisita que, por si só já é caricata, para promover as bugigangas chinesas que vende na sua rede de lojas.

O ridículo da propaganda, que ele julga ser divertida, é algo bizarro, pois não pode usar os partidos de direita na promoção bufa para chamar a atenção para suas quinquilharias, porque simplesmente esses não existem mais.

O tal trezoitão de Bolsonaro, de quem o velho espertalhão diz ser amigo, não conseguiu sequer 3% de assinaturas para fundar seu trem fantasma, nem miliciano quis se associar àquilo.

Como não existe mais partido de direita no Brasil, porque o PSDB evaporou, o Véio da Havan teve que apelar para os partidos de esquerda, destacando mais, logicamente, a estrela do PT.

O propósito do vigarista sonegador de impostos é chamar atenção para o seu camelódromo com fachada da Casa Branca e estátua da liberdade para promover o refugo chinês que o idiota vende. E ainda se diz anticomunista.

Por que o vigarista não lança um concurso que premie quem consegue chegar na loja dele e encontrar um produto que não seja chinês pirata?

A gracinha do Véio da Havan não deixa de ser reveladora, na verdade, ele está anunciando a falência total da direita brasileira, mas principalmente do governo Bolsonaro.

Mas como o enrolado é metido a gênio, resolveu fazer essa peça bufa porque não consegue pensar em nada que seja minimamente mais inteligente do que esse troço que, até os pirados que queimam máscaras na rua, devem achar troncho.

Vai ver foi o Carluxo que deu essa ideia pra ele.

https://twitter.com/gleisi/status/1323404711320604672?s=20

*Carlos Henrique Machado Freitas

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O lockdown do governo Bolsonaro

Com uma perda de quase 8% em uma semana, bolsa brasileira mostra que falta tração na economia de um país que entrou em lockdown depois de uma pane generalizada no governo.

Não há surpresa, nem segredo, o Brasil, que está cada dia mais perto do cadafalso, caminhou desde o primeiro dia de governo Bolsonaro nessa direção.

Não há governo, tudo é feito na base do improviso. Com a última tentativa de um presidente incapaz de liderar a nação, foi agradar os abutres do neoliberalismo nativo oferecendo o SUS como carniça, o que foi imediatamente repudiado por quase todos os brasileiros.

Paulo Guedes volta à agenda do dia com a cabeça a prêmio, depois de criticar banqueiros, a Febraban resolve reagir com uma cama de gato no Posto Ipiranga.

O dólar, mesmo com intervenções seguidas do Banco Central, não baixa a temperatura o suficiente para frear a sua disparada, mostrando qua não há sinais vitais nesse governo capazes de tirar o país do buraco em que se enfiou depois do golpe em Dilma em 2016.

De lá para cá, o Brasil desce na banguela rumo à ribanceira, sem que haja qualquer guia para tentar desviar o país da inevitável tragédia econômica.

Paulo Guedes é um aventureiro que tem como “novo modelo de negócios” apenas a patologia privatista para sepultar o Estado e arrastá-lo para a segunda morte depois do golpe, enquanto o desemprego bate novo recorde.

O país morre agarrado ao teto de gastos, mas não abandona os dogmas combinados com o rentismo.

O desembarque do bolsonarismo está claro nessa eleição para prefeito. Nenhum candidato quer projetar a sua imagem a partir de um barco que está afundando. A impaciência com o negacionismo de Bolsonaro que agrada apenas os supostos conservadores brasileiros, já coloca o país na marca do pênalti com o maior parceiro comercial, a China, a partir do seu ataque sistemático e grosseiro à vacina Coronavac.

Não há sinais de gestão em nenhuma pasta do governo Bolsonaro. Todos os ministérios se transformaram em atentado fascista e Bolsonaro caminha cada dia mais isolado contando com o seu curral cada vez mais reduzido para tentar sacudir a poeira.

Soma-se a isso o crescimento dos casos de coronavírus em vários estados, com tendência de crescimento no Brasil como um todo e, com isso, galopa a rejeição a Bolsonaro.

Os militares começam, ainda a boca pequena, a fritar o tenente expurgado das Forças Armadas.

Bolsonaro, não demora, perderá o apoio do latifúndio, na medida em que a China caminha para comprar de outros países produtos como a soja, numa clara retaliação às múltiplas hostilidades que aturou até então do mambembe de Trump no Brasil.

Não há sequer caminho de boi para Bolsonaro e, por isso, todos os dias fabrica um fato, um escândalo, produzindo provocações e, em consequência uma cortina de fumaça para que mais um dia passe, mesmo que não reduza as chagas de um governo que agoniza em estado terminal.

Se Trump perder, como tudo indica, Bolsonaro pode começar a esvaziar as gavetas.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Em ofício, governo Bolsonaro omite ligação entre Abin e ‘espiões’ em evento da ONU

O governo Jair Bolsonaro omitiu do Congresso o elo entre a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e quatro agentes enviados à COP 25 (Cúpula do Clima das Nações Unidas), em Madri, Espanha, como revelou o Estadão.

O governo ocultou, ainda, a participação de servidores da própria Abin e do GSI (Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República) na conferência, realizada em dezembro do ano passado.

O Ministério das Relações Exteriores enviou para deputados um ofício, assinado pelo chanceler Ernesto Araújo, no qual os quatro nomes foram identificados como “assessores” da “presidência da República”. O documento sugere que eles estariam envolvidos na rodada de “negociações” da COP 25. Os nomes aparecem sem qualquer ligação com a Abin ou o GSI.

O ofício do chanceler diverge da relação de nomes obtida pelo Estadão por meio da LAI (Lei de Acesso à Informação). O próprio Itamaraty enviou a lista final de participantes elaborada pelas Nações Unidas.

Nela, os quatro agentes são apontados como “analistas” do GSI. Um quinto participante, o coronel da reserva do Exército Adriano de Souza Azevedo, também consta no ofício como assessor da presidência. Na lista da ONU, ele aparece como “assistente” do GSI. O cargo real de Azevedo é o de assessor de Planejamento e Assuntos Estratégicos da Secretaria Executiva do GSI.

A Abin, dirigida pelo delegado da Polícia Federal Alexandre Ramagem, é subordinada ao GSI, antiga Casa Militar da Presidência. O ministro-chefe do gabinete é Augusto Heleno.

Se uma informação encaminhada por escrito à Câmara ou ao Senado for considerada falsa, o ministro responsável pode vir a responder por crime de responsabilidade.

O Psol acionou a (PGR) Procuradoria-Geral da República por causa da divergência de informações. Na representação, o partido pede ao Ministério Público Federal a apuração de supostos atos de improbidade administrativa e crime de responsabilidade dos ministros Augusto Heleno e Ernesto Araújo.

“O Ministério das Relações Exteriores teve a clara intenção de omitir informações ao Congresso Nacional. É uma tentativa de esconder informações e desviar da tentativa de fiscalização – legítima e legal – por parte do Poder Legislativo”, concluem.

Araújo assinou ofício, no dia 8, atendendo ao requerimento da bancada do PSOL. Na terça-feira passada, o líder da Minoria, José Guimarães (PT-CE), pediu acesso a relatórios de inteligência produzidos pela Abin e questiona detalhes da missão, entre eles quem eram os alvos e se houve alguma orientação aos agentes por parte do Ministério do Meio Ambiente.

“Por se tratar de participação incomum dos agentes da Abin nesse tipo de evento multilateral promovido pelas Nações Unidas, o caso merece melhores explicações por parte do Poder Executivo”, justificou o deputado.

O Secretariado de Mudanças Climáticas das Nações Unidas, afirmou que a responsabilidade pela presença dos agentes na COP é do governo brasileiro.

 

*Com informações do Uol

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A tragédia do governo Bolsonaro deve-se, sobretudo, à absoluta incapacidade dos militares de governarem o país

A Globo acaba de anunciar que a discussão sobre o tal Renda Cidadã ficará para depois da eleição municipal, ou seja, independente do desprezo do que o governo Bolsonaro, que já desabou, tem com as camadas mais pobres da população, mostra que, aquele jantar com Maia e Guedes, teve como sobremesa apenas a certeza anunciada de que ninguém vai furar teto nenhum para acabar com a fome dos pobres para deixar o mercado tranquilo.

Para os pobres, o que sobrou daquele jantar, foi somente mais um arroto, o de que ainda vai ser estudada uma forma de financiar o programa de um governo que não tem a mínima ideia de como sair dos berros e governar de fato o país.

É bom lembrar que esse governo cretino já produziu a morte de quase 150 mil brasileiros, fez a bolsa apresentar os piores resultados do mundo, assim como a moeda brasileira foi a que mais se desvalorizou no planeta e vê o dólar numa crescente galopante e, junto, a inflação dos alimentos nos devolvendo ao mapa da fome, além do recorde do desemprego. Isso não é obra apenas do capitão Bolsonaro, mas daquele amontoado de generais inúteis, nulos e caros ao país que sublinham com caneta piloto duas coisas, que essa conversa mole de patriotismo é uma falácia, tanto que vão entregar de mãos beijadas as refinarias brasileiras, fundamentais para a soberania nacional e a total e absoluta incapacidade de governar o Brasil.

Os militares podem ser bons para tutelar o STF numa espécie de ditadura cordial ou de uma ditadura concreta, como vivemos décadas atrás. Mas uma coisa não há como negar, e os resultados gritam isso, são totalmente incapazes de produzir um ato que seja de capacidade administrativa.

Quando os militares deixaram o poder após a ditadura, entregaram com uma hiperinflação, uma gigantesca dívida com o FMI, um aumento substancial da desigualdade e um favelamento generalizado nas grandes cidades como consequência dos trágicos anos da ditadura.

Essa turma adora “discutir ideologia”, porque não pode colocar números na mesa sobre o passado, mas principalmente sobre o presente, porque se o país ainda não foi para os ares é graça aos quase 400 bilhões de dólares em reservas internacionais que herdou dos governos Lula e Dilma que, aliás, aguçou a cobiça dos golpistas.

Se o país estivesse mesmo quebrado, como fogueteou a direita, jamais essa escumalha formada pela escória da sociedade, ia querer governar o país.

Quem está à frente dessa tragédia humana produzida por esse governo com quase 150 mil brasileiros vítimas fatais da Covid, é um general da ativa, Eduardo Pazuello, que foi para a reserva para ser ministro da Saúde. Antes, porém, ainda na ativa, era o timoneiro da pasta que provocou essa tragédia humanitária comandada por um presidente genocida.

A principal voz no governo Bolsonaro, todos sabemos, é o caquético general Heleno que, inacreditavelmente, vive no twitter respondendo ás pessoas que criticam o governo, como se estivesse numa arquibancada de um clube militar torcendo em um campeonato de peteca.

O chefe da Casa Civil é outro general, Braga Neto, e mais punhado de generais, além e um número incontável de militares que ocupam cargos estratégicos no governo.

Então, que não nos esqueçamos de que Bolsonaro trouxe com ele a incapacidade gerencial dos militares.

Soma-se a isso, anúncio dado agora pela Globonews, de que o governo só discutirá de onde arrancará recursos para o Renda Cidadã anunciado irresponsavelmente sem saber como financiar, só é possível quando há uma comunhão de incompetentes, de pessoas realmente muito incapacitadas para produzir um buraco n’água desse tamanho.

Essa gente foi talhada dentro da visão militar de administração, mostrando como esse governo plagia a tragédia econômica e social que os militares promoveram durante a ditadura por total e absoluta incompetência.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas