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Slogan do governo Lula será ‘União e Reconstrução’; veja o logotipo

O slogan do governo Lula será “União e Reconstrução”. O logotipo da nova administração foi exibida neste domingo (1º), dia da posse presidencial, no Palácio do Planalto.

Veja a logomarca:

Novo governo exibe no Palácio do Planalto a logomarca e o slogan da gestão Lula — Foto: Guilherme Mazui/ g1

 

Prédios públicos por onde Lula vai passar foram preparados para a cerimônia da posse.

A programação do presidente começou por volta de 14h, quando ele entrou em carro oficial na frente da Catedral de Brasília, início da Esplanada dos Ministérios.

Depois Lula se dirigiu ao Congresso, onde toma posse oficialmente. Em seguida, vai para o Palácio do Planalto. Lá dá posse aos ministros de sua equipe, recebe a faixa presidencial e faz um discurso para o público na Praça dos Três Poderes.

As palavras “união e reconstrução” foram constantes nos discursos de Lula na campanha eleitoral e ao longo das semanas da transição, após ele ter sido eleito.

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Governo Lula terá 37 ministérios, confirma Rui Costa

A informação foi dada após reunião com o presidente eleito, Gleisi Hoffmann e Aloizio Mercadante, neste sábado (17/12), em Brasília.

O novo ministro da Casa Civil, Rui Costa, confirmou que o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá 37 ministérios. A informação foi dada neste sábado (17/12), após reunião com o futuro chefe do Executivo, em Brasília.

Segundo Rui Costa, pastas serão desmembradas, mas não haverá a criação de cargos. Com isso, o governo pretende manter o mesmo nível de gastos atual.

Atualmente, no governo Jair Bolsonaro, o Executivo está dividido em 23 pastas.

O futuro chefe da Casa Civil informou que os ministérios da Pesca, Cidades e Esporte voltarão a existir. Haverá ainda pastas específicas para os Povos Originários e Gestão.

Além disso, disse que o atual Ministério da Infraestrutura será dividido em duas pastas: Transportes (rodovias e ferrovias) e Portos e Aeroportos.

“Nós vamos buscar melhorar a representatividade, através dos ministérios, com o simbolismo onde diversos segmentos querem se ver representados no governo, e sem, com isso, implicar em aumento do gasto público” afirmou.

Além de Rui Costa e Lula, a reunião contou com Gleisi Hoffmann e Aloizio Mercandante, e foi feita no hotel onde o petista está hospedado, na capital do país.

Os petistas tiveram diversos encontros para discutir quantos ministérios o terceiro governo Lula teria.

Até o momento, Lula já confirmou seis nomes que vão ocupar a Esplanada dos Ministérios a partir do ano que vem. São eles: Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil), Flávio Dino (Justiça), José Múcio Monteiro (Defesa), Mauro Vieira (Relações Exteriores) e Margareth Menezes (Cultura).

O desenho da Esplanada de Ministérios de Lula será definido por meio de medida provisória a ser editada no começo de 2023.

*Com Metrópoles

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Bolsonaro está aparelhando o futuro governo Lula

Tomando café frio e ainda sonhando com um golpe contra a posse de Lula, Bolsonaro está nomeando amigos para cargos públicos com mandato, aparelhando o futuro governo com aliados que poderão lhe garantir alguma forma de poder, influência e proteção.

Algumas indicações dependem de aprovação do Senado e podem ser bloqueadas ali, e outras podem ser revertidas por Lula mas isso dará trabalho e será desgastante.

Na sexta-feira, 18 de novembro, foram publicadas em edição extraordinária do Diário Oficial as indicações do ministro da Secretaria de Governo, Célio Faria Junior, e do assessor especial da Presidência João Henrique Nascimento de Freitas para a Comissão de Ética Pública da Presidência da República. Eles terão mandatos de três anos, atravessando nos cargos quase todo o governo de Lula.

No dia 11 foram indicados sete diretores de agências reguladoras, cargos que também asseguram mandatos a seus dirigentes. Alexandre Reis Siqueira Freire foi indicado para o conselho diretor da Anatel, na vaga decorrente do término do mandato de Emmanoel Campelo de Sousa Pereira. Albert Furtado de Vasconcelos Neto e Caio César Faria Leôncio foram indicados para a diretoria da Antaq – Agência Nacional de Transportes Aquaviários. Lucas Asfor Rocha Lima e Felipe Fernandes Queirós foram indicados para diretoria da ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres. Ronaldo Jorge da Silva Lima foi reconduzido ao cargo de diretor da ANM – Agência Nacional de Mineração. Miriam Wimmer foi reconduzida ao cargo de Diretora do Conselho Diretor da Autoridade Nacional de Proteção de Dados.

Todas estas indicações dependem de aprovação do Senado. Se não forem aprovadas ainda este ano, Lula poderá retirar as indicações e propor outros nomes. Embora as agências reguladoras sejam teoricamente independentes do governo, seus dirigentes têm poder suficiente para embarreirar políticas públicas do Executivo.

Outro premiado com cargo mandatado foi Gilson Machado, o sanfoneiro que alegra as reuniões no Alvorada. Foi reconduzido à presidência da Embratur para um mandato de quatro anos.

Bolsonaro nomeou também, no dia 8 de novembro, nove integrantes do Conselho Nacional de Educação. Entre eles, Elizabeth Nunes Guedes, irmão do ministro Paulo Guedes e dirigente da associação de faculdades particulares.

Outra indicada é Leila Soares de Souza Perussolo, cunhada do governador reeleito de Roraima, o bolsonarista Antonio Denarium (PP). Ilona Maria Lustosa Becskehazy Ferrão é uma militante da ala ideológica do bolsonarismo. Ela foi para o MEC na gestão de Abraham Weintraub e foi exonerada depois que ele caiu, sendo substituído por Mauro Ribeiro, o amigo dos pastores. Agora vai para o CNE.

Outros indicados são Paulo Fossati, Luciane Bisognin, Henrique Sartori de Ameida Prado, ligado a Michel Temer, Mauro Luiz Rabelo e Marcia Teixeira Sebastiani.

Aguardam pela sabatina na Comissão de Relações Exteriores do Senado 16 indicados para a chefia de embaixadas brasileiras. O futuro governo quer substituir pelo menos cinco destas indicações. Entre estas, a do indicado para a Embaixada brasileira em Buenos Aires, Helio Vitor Ramos Filho.

Como faltam ainda 40 dias para o fim do governo e Bolsonaro está com muito apetite para nomeações, outras ainda virão.

É como Lula disse: se ele tivesse um pingo de espírito republicano, teria cedido um avião da FAB para levar o presidente eleito à COP27 no Egito. E não estaria fazendo nomeações no apagar das luzes de seu governo.

Essa metáfora é ruim: o governo dele não teve luzes. Digamos assim, no dissipar das trevas de seu governo.

*Tereza Cruvinel/247

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Não faz sentido projetar novo governo Lula a partir da turbulência nos mercados

Muito picareta aproveitou o pânico da semana passada com as piores intenções possíveis, inclusive políticas.

Celso Rocha de Barros – Não faz o menor sentido projetar o que será o novo governo Lula a partir da turbulência nos mercados na última quinta-feira (10).

Os números da inflação vieram ruins, isso é um problema para o próximo governo, mas essa culpa é de Bolsonaro.

Já a preocupação com a PEC dos gastos é legítima, mas o projeto ainda está sendo negociado, e Lula tem outros planos para a economia além de gastar dinheiro.

A negociação sobre o aumento de gastos no próximo ano é difícil. Como disse o ex-ministro Nelson Barbosa, a proposta tem que passar no mercado e na política.

Todo mundo sabe que é impossível governar o Brasil com o Orçamento que Paulo Guedes mandou para o Congresso.

O próprio Bolsonaro já havia admitido que, se eleito, tentaria o que o PT está fazendo agora.

O leitor deve se lembrar de quando, nos debates, Lula acusava Bolsonaro de não ter incluído o auxílio de R$ 600 no Orçamento para 2023 e Bolsonaro dizia que isso seria alterado.

O temor do mercado é que essa licença para gastar seja muito alta ou que se torne permanente, para além da necessidade de tapar o rombo deixado por Bolsonaro e garantir a Lula governabilidade no primeiro ano.

Nessa perspectiva, o ideal seria que Lula resolvesse parte do problema com reformas e outras medidas além do gasto adicional.

Aqui há um certo descompasso de cronogramas. A licença para gastar está sendo discutida desde o fim da eleição, pois é necessário mudar a lei do Orçamento.

Como o próprio Guedes descobriu em 2018, é no fim do ano que se discute o Orçamento do ano seguinte.

Por outro lado, outras medidas que o governo Lula pretende adotar, algumas delas mais agradáveis ao mercado, serão mais fáceis de serem discutidas depois da posse.

O caso mais claro é o da reforma tributária: Lula pretende dar início às negociações após uma reunião com os governadores eleitos.

Não é fácil organizar isso antes de Lula poder sentar-se à mesa como presidente. Os governadores eleitos com apoio de Bolsonaro, em especial, poderiam ficar em uma posição difícil.

Nesse meio-tempo, entre a eleição e a posse, há mais certeza sobre aumento de gastos do que sobre o resto do programa do novo governo. Isso não ajuda.

Uma solução seria divulgar o nome do novo ministro da Fazenda. Nem tanto pelo chefe da pasta: tanto os economistas próximos ao mercado quanto os políticos petistas mais cotados para o cargo são gente responsável.

O fundamental seria o anúncio de bons nomes para a equipe econômica que sinalizassem a direção que o governo pretende tomar. Gente com competência comprovada para conduzir a reforma tributária, por exemplo, ou para propor uma nova regra fiscal não-doidona.

Há uma boa chance de gente com esse perfil compor a equipe de qualquer um dos mais cotados para o ministério. É óbvio, entretanto, que só o novo ministro pode convidá-los.

A indicação da nova equipe econômica ajudaria a deixar claro o quanto o governo quer gastar e, sobretudo, o que ele pretende fazer além de gastar.

Não há dúvida de que muito picareta aproveitou o pânico da semana passada com as piores intenções possíveis, inclusive políticas.

Mas não adianta muito reclamar disso. O que o novo governo pode fazer é impor consistência a seu discurso econômico para que os picaretas não possam mais lucrar com as ambiguidades.

*Folha

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Opinião

A pergunta que não quer calar: Como se comportará a mídia num novo governo Lula?

Com tudo o que aconteceu nesses quase quatro de governo Bolsonaro, mudou alguma coisa no grau de consciência da mídia brasileira? Sim, porque todas as desgraças desse país vêm de um modelo econômico subordinado ao regime neoliberal absolutamente autoritário.

E esse autoritarismo começa na massificação daquilo que a mídia acha essencial para o país. E o que ela acha essencial como modelo cívico é integralmente o que mercado acha.

Ou seja, falar da miséria, da pobreza, dos sem teto, da brutal concentração de renda que promove esse tipo de carência a milhões de brasileiros, não é pauta da mídia brasileira, quando muito, ela traz um contexto coletivo muito mais para diluir o efeito nefasto que a concentração de renda produz, mas trata essa concentração gritante e desumana como resultado de uma integração entre o mercado e a sociedade, utilizando as mesmas técnicas de sempre, a massificação.

Se é exceção, o assunto só é falado quando se torna muito constrangedor. O aparelhamento que vem da instrução superior é a de não incluir na conta, fruto desse tipo de pensamento neoliberal, nenhuma dívida social, nenhuma chaga e, assim, a mídia pode escolher como tratar a sociedade e, lógico, fazer com que a cidadania continue sendo mutilada para que os senhores do mercado passeiem livremente e que nenhuma dúvida paire no ar de que o pensamento elitista é a melhor ideia de conjunto que, como nação, podemos expressar.

Dane-se se as mazelas desse conceito mostram que o pensamento neoliberal é absolutamente contraditório. A violência no Brasil, conduzida pelos interesses dos milionários, que, na verdade, é a violência do dinheiro, tem como primeiro objetivo assassinar a ideia de nação e destruir completamente a ideia de conjunto da sociedade.

Esse grave crime é cometido rotineiramente para levar a sociedade a uma submissão, propondo, sobretudo, como fizeram nos anos do PT no governo, a morte da política e, com isso, matar a ideia de valores.

Foi em toda essa atrofia, implementada a ferro e fogo pela mídia, que Bolsonaro reinou, estimulando a escassez, a pobreza, a miséria e a violência.

A mídia brasileira foi de uma perversidade absoluta, sempre se recusando a dar voz à demanda da sociedade, sobretudo às camadas mais pobres da população.

Então, as perguntas a serem feitas, porque não há saída são, como a mídia se comportará num terceiro mandato de Lula? Ela continuará martelando receitas em nome da democracia de mercado?

Sim, porque foi exatamente esse o ponto que fez da mídia o principal condimento para intimidar as instituições no Brasil e impor sua posição e os interesses que defende.

As raízes do bolsonarismo estão dentro das redações e, se a sociedade não tratar disso frontalmente, mesmo que ela tenha se posicionado o tempo todo contra o discurso da mídia, como de fato fez, e a volta de Lula pelo voto direto, com possibilidade  concreta de vencer no primeiro turno, mostraram que esse discurso cientificamente elaborado, usando de emoções baratas, de falso combate à corrupção, não teve o eco que a mídia queria no seio da sociedade. A própria sociedade buscou a verdade, e a expressão dessa busca está na volta de Lula ao poder por suas mãos.

Por outro lado, a instituições se alinharam, principalmente o judiciário, à “verdade” vendida com a interpretação da mídia.

Não é sem motivos que, durante o golpe contra Dilma e na prisão de Lula, ouvimos a indispensável frase para que a mídia continuasse fazendo o discurso golpista “dentro da lei”, multiplicando o ramerrão de que as instituições estavam funcionando.

E o que vimos, agora provado, é que esses dados excluíam a própria sociedade, separando o Brasil oficial do Brasil real.

O que se quer saber é se, com a volta de Lula ao poder, a mídia adotará a mesma estratégia de discriminar a sociedade e reverenciar o mercado, impondo goela abaixo das instituições um alinhamento irrestrito aos interesses dos “senhores da terra”. Porque sim, esse, especificamente, é o ponto mais grave e, por isso mesmo, é preciso proclamar a independência do povo brasileiro, sobretudo no papel intelectual na luta contra as desigualdades, a partir do bom senso e do exercício da cidadania.

Não se pode mais aceitar que a saúde das nossas instituições seja regida pelos interesses ou a gosto da instrução dos que julgam mandar nesse país, voltando a um tipo de prática fascista que pode sim se constituir na criação de um outro monstro do quilate de Bolsonaro.

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Política

“Não nos preocupamos em agradar a Faria Lima”, diz economista de Lula

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda não apontou um nome que dará o tom da política econômica a ser desenvolvida em um eventual governo. O petista, no entanto, já tem um grupo com cerca de 90 pessoas para auxiliar no desenho de uma proposta que ainda deve passar por negociações com partidos da aliança em torno da candidatura do ex-presidente ao Planalto, informa o Metrópoles.

Sob a coordenação de Guilherme Mello, que já comandou a campanha do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad à Presidência da República, em 2018, o grupo conta com a participação de ex-ministros, tanto de Lula como da ex-presidente Dilma Rousseff.

Mello ressaltou o quanto a ideia do teto de gastos é ultrapassada, em sua visão, no sentido de garantir um equilíbrio fiscal e desenvolvimento econômico e social para o país.

Nesse contexto, dificilmente Lula repetirá o movimento de “acalmar o marcado” com uma reedição da Carta ao Povo Brasileiro, editada em 2002, em plena campanha, que o levou ao poder, com apoio da elite financeira do país.

“A nossa preocupação não é agradar ou desagradar o mercado financeiro. Não falo pelo Lula, mas estou pensando no debate dos economistas do partido e ligados à Fundação Perseu Abramo“, disse Mello, referindo-se ao espaço de formulação do PT, que abriga o núcleo.

“Nossa preocupação é construir propostas alternativas que possam ser úteis e importantes para um novo modelo de desenvolvimento e que dialogue com o que há de melhor e mais atual sendo discutido no mundo, que dialoguem com as necessidades do Brasil, com a realidade do país, onde o povo está passando fome. A gente não está preocupado com uma proposta que agrade ou desagrade a Faria Lima”, destacou, com a denominação usualmente destinada às grandes instituições financeiras.

Teto inadequado

Em vigor desde 2017, o teto de gastos foi proposto em 2016 pelo então presidente Michel Temer, quando a área econômica era chefiada por Henrique Meirelles. A mudança na Constituição foi aprovada pelo Congresso e estabelece um limite para gastos públicos com base na inflação.

Segundo Mello, entre os economistas ligados ao PT, já existe um consenso de que o atual arcabouço fiscal brasileiro é inadequado para as necessidades do país.

“A realidade mostra que reduzir o investimento se tornou inadequado, na verdade, você tem que recuperar a capacidade de o país crescer, gerar emprego formalizado para seus trabalhadores, gerar receitas. Aí você consegue, a partir desse movimento, encontrar formas, com investimentos corretos e de boa qualidade, com alto impacto na geração de emprego e renda com efeito multiplicado”, observou.

“Desta forma é que se conseguirá encontrar um equilíbrio fiscal mais adequado que combine estabilização da dívida pública e, até mesmo, redução de dívida pública em relação ao PIB (Produto Interno Bruto), com crescimento econômico, geração de emprego, distribuição de renda. Foi o que aconteceu no período do Lula. Agora, para isso, tem que ativar o circuito de investimento público”, recomendou Mello.

Fazem parte do núcleo de discussão nomes como Aloísio Mercadante, atual presidente da Fundação Perseu Abramo, a dupla que conduziu a política econômica petista nos governos passados, Guido Mantega e Nelson Barbosa, além de Luiz Gonzaga Belluzzo e Marcio Pochmann, que presidiu o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) no governo petista.

“Obviamente, quem poderia responder o que esperar de um futuro governo do Lula é o próprio Lula. Até porque é ele que vai ser o novo presidente e vai comandar um movimento político, uma coalisão política ampla para que tenha sustentação. Agora, o que eu posso dizer é que há também um consenso, um acordo generalizado sobre a necessidade de recuperação do investimento público e do papel do Estado como indutor do crescimento”, apostou.

“Se o mercado financeiro tiver um pouco de memória, vai lembrar o quanto ganhou no governo de Lula”, enfatizou.

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Dez em cada dez brasileiros viram sua vida melhorar no governo Lula; ninguém tem coragem de negar

O sujeito pode ser o mais burro, o mais gado, o mais devoto do genocida, que ele vai repetir o mantra de Olavão e Globo, que Lula roubou, que é corrupto e toda aquela baba de quiabo que espumou na boca de Bonner e, hoje, espuma na boca do astrólogo dos idiotas, o velho senil, Olavo de Carvalho.

Mas cadê que você encontra um único sujeito que diz que a sua vida piorou durante o governo Lula?

Até hoje não encontrei meio sujeito que afirme isso. O máximo que eles fazem é tentar justificar, seja fantasiando sua meritocracia, seja reproduzindo o tatibitate tucano e da mídia de que Lula pegou os melhores ventos da economia mundial da história. Lógico que a crise americana de 2008 que implodiu o mundo passa a léguas desse ramerrão martelado diuturnamente pelos colunistas de economia.

O fato é que nem a mídia, com a sua mandíbula de dobermann, conseguiu balbuciar qualquer coisa contrária ao que a população sentiu no momento em que o brasileiro foi mais feliz, mas cheio de esperança na história do Brasil.

É isso que faz Lula andar de cabeça erguida e com uma fala firme de quem tem a seu lado não só os números, mas a memória afetiva do povo que não esquece os anos de fartura em sua mesa durante o seu governo, ainda mais agora que o brasileiro anda às voltas com o pé de galinha, osso de boi e, no fim de semana, ovo, dando a ele uma única opção, a de escolher se cozido ou frito. O resto é ódio de classe e conversa mole de gado ruminando no pasto.

Fim.

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‘Um governo liderado por Lula não nos assusta’, diz Mark Mobius, megainvestidor

Em entrevista por email à BBC News Brasil, megainvestidor alemão-americano diz que se populismo de ex-presidente “resultar em um surto de crescimento, tanto melhor”

O megainvestidor alemão-americano Mark Mobius foi na contramão de muitos de seus pares ao decretar, em entrevista recente, que um eventual retorno do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência, caso concorra e vença o pleito do ano que vem, não seria “necessariamente ruim para os mercados”.

Agora, falando à BBC News Brasil, ele vai além: “Um governo liderado por Lula não nos assusta e se seu populismo resultar em um surto de crescimento, tanto melhor”.

Na segunda (8/3), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin decidiu anular todas as condenações judiciais de Lula no âmbito da Operação Lava Jato, abrindo caminho para que o petista concorra à Presidência caso não sofra novamente condenações em segunda instância. Em pronunciamento na quarta-feira, Lula disse que a candidatura da esquerda ainda não está definida.

Mobius, que em maio de 2018 lançou sua própria gestora de investimentos, a Mobius Capital Partners LLP, antes trabalhou na Franklin Templeton Investments por mais de 30 anos, mais recentemente como CEO do Templeton Emerging Markets Group.

Durante seu comando, o grupo expandiu os ativos sob gestão de US$ 100 milhões para mais de US$ 50 bilhões.

*Com informações da BBC Brasil

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Vídeo: Lula se emociona ao se despedir do povo de Paraty

“Eu estou na luta para a gente reconquistar o Brasil para o povo brasileiro”, disse o ex-presidente ao se despedir de Paraty, onde descansou e entrou em contato com a cultura popular após 1 ano e 7 meses de prisão;

O ex-presidente Lula se despediu na tarde desta sexta-feira (6) da cidade de Paraty, localizada no sul do estado do Rio de Janeiro, com um emocionado agradecimento. Nos últimos dias, ele ficou hospedado na casa do ex-deputado Paulo Frateschi e visitou Quilombo Campinho da Independência.

“Nestes dias que eu estive na Polícia Federal teve muita gente, pelo Brasil e pelo mundo, muito solidária. Essa casa do Paulo Frateschi serviu de refúgio para eu descansar nos primeiros dias depois que eu saí em liberdade”, disse o ex-presidente. Emocionado ele ainda emendou: “Eu só fui para a Polícia Federal para provar que o Moro é mentiroso e que o Dallagnol é mentiroso”.

Lula reafirmou que a sua liberdade só tem sentido com a luta pelo povo brasileiro. “Eu sei que essa é uma época de fim de ano, que as pessoas estão pensando no Natal, pensando na família, Ano Novo, mas eu quero que vocês saibam o seguinte: só tem um sentido a minha liberdade, é lutar para que o povo brasileiro volte a ter o direito de sorrir nesse país”, declarou.

“Não existe outro sentido na minha vida senão provar a canalhice que eles fizeram contra o governo Lula e contra o governo Dilma e provar que a gente pode viver muito melhor. Esse país tinha muito mais emprego, muito mais salário, muito mais alegria. Eu estou na luta para gente reconquistar o Brasil para o povo brasileiro” , finalizou.

 

 

*Com informações da Forum

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Carne tem o maior preço em 30 anos e some da mesa do Brasileiro que fazia churrasco todo final de semana na era Lula

Se o governo Bolsonaro está sendo marcado como a era do ovo, ao contrário, uma das grandes marcas do governo Lula foi o churrasco na casa das famílias de trabalhadores brasileiros.

O consumo de carne bovina, suína e de frango nunca foi tão grande no Brasil quanto nos oito anos do governo Lula e nos quatro que Dilma pôde governar.

Agora é isso que estamos vendo no governo Bolsonaro.

Do início de setembro para cá, o valor da carne bovina no atacado já subiu quase 50%.

O pico é tão forte que, no gráfico, é representado por uma linha quase reta para cima.

Esse aumento foi repassado quase que integralmente para o varejo.

Segundo pesquisa da BoiSCOT Consultoria, o mercado está agitado com cotações subindo em média 8,9% por semana desde início de novembro.

O levantamento indica que o atual preço da arroba bateu recordes e chega a ser negociado por R$ 230, com aumentos registrados em 29 das 32 praças do Estado de São Paulo pesquisadas pela entidade.

“É a primeira vez, desde novembro de 1991, que a cotação atinge esse patamar (considerando o preço nominal e também o preço deflacionado)”, disse a BoiSCOT quando o preço bateu R$ 200.

 

*Da redação